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Engenharia Civil – Centro de Tecnologia UFC Disciplina: Materiais de Construção Civil II Alunos: Alexandre Conrado Maia Vidal – 384934 Brenda Arielly Mendonça Rodrigues – 389056 Professor: Ricardo Marinho ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Prática 07: Caracterização de Ligantes Asfálticos Relatório referente à aula prática realizada no dia 24/11/2017 a fim de verificar as principais características dos ligantes asfálticos. O asfalto é o principal material de construção utilizado na pavimentação de rodovias, de modo que 95% das estradas brasileiras são revestidas com cobertura asfáltica. Este elemento consiste em uma mistura de hidrocarbonetos e substâncias pesadas (longas cadeias carbônicas) provenientes da destilação do petróleo, sendo a fração que não é vaporizada no processo de destilação fracionada. A boa aplicabilidade do asfalto deve-se ao fato deste ser impermeável, apresentar boa durabilidade, ser resistente ao ataque de substâncias químicas, suportar bem os esforços solicitantes e ter boa trabalhabilidade ao ser aquecido. Esta aula prática ocorreu nas dependências do LMP (Laboratório de Mecânica dos Pavimentos), onde são desenvolvidas pesquisas acerca da qualidade dos pavimentos cearenses, além do desenvolvimento de novos materiais e técnicas de dosagem. Uma vez lá a turma foi apresentada a uma série de equipamentos que permitem avaliar desde a composição química do asfalto até o comportamento do material simulando seu envelhecimento em diferentes idades em estufas. Em seguida, foram apresentados os ensaios de caracterização que seriam executados naquela aula: penetração e ponto de amolecimento. O ensaio de penetração mede a profundidade que uma agulha entra numa amostra padronizada de acordo com a NBR 6576:1998. A amostra deve ser mantida a 25ºC, então a agulha de 100 gramas é solta e penetra no ligante durante 5 segundos. Após isso, a penetração é medida em milímetros e o ensaio deve ser feito 3 vezes para uma amostra. A média dos valores é calculada e, desde que a diferença entre os valores individuais não supere o limite estabelecido na norma, o resultado define a classe de penetração para aquele ligante. Quando o ensaio foi feito, foram obtidos resultados de 50 mm, 52mm e 63mm, de forma que deveria ser feita mais uma medição para substituir o terceiro valor. O ensaio seguinte foi o de ponto de amolecimento, também conhecido como ensaio do anel e bola, regularizado pela NBR 6560:2000. Nele, duas amostras são preparadas dentro de anéis metálicos e duas esferas também metálicas são colocadas sobre as amostras. Logo após as amostras são mergulhadas em água, de modo que esta é aquecida a uma taxa de 5ºC/min, até que o ligante amoleça e o peso das esferas faça com que elas afundem. Assim, é anotada a temperatura em que o afundamento ocorreu, tendo em vista que as duas amostras não podem afundar com temperaturas que diferem em mais de 2ºC. As amostras ensaiadas afundaram em 58ºC. Estes dois ensaios são aplicáveis devido ao seu baixo custo e por proporcionarem uma boa informação acerca da consistência e da temperatura ideal de manipulação do ligante, pois indicam como será o comportamento do asfalto (mais rígido ou flexível) após sua aplicação e também a que temperaturas começa-se a ter uma redução da viscosidade e aumento da fluência do material a ser aplicado.
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