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Microbiologia - Resumo III - Aplicações práticas da imunologia

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Aplicações práticas da imunologia
Resumo III - Microbiologia
Tortora
Vacinas
Edward Jenner desenvolveu a prática moderna da vacinação, ao inocular em pessoas vivas o vírus da varíola bovina para protegê-las contra a varíola humana.
 
 Princípios e efeitos da vacinação
Imunidade de rebanho é obtida quando a maioria da população se torna imune a uma determinada doença.
 Tipos de vacina e suas características
A vacinas com agente completo atenuado consistem de microrganismos atenuados (enfraquecidos); vacinas com vírus atenuados geralmente proporcionam imunidade vitalícia.
As vacinas com agente completo inativo são constituídas por bactérias ou vírus mortos.
Os toxoides são toxinas inativadas.
As vacinas de sub-unidades são constituídas por fragmentos antigênicos de um microrganismo, que incluem as vacinas recombinantes e as acelulares.
As vacinas conjugadas combinam o antígeno desejado com uma proteína que estimula a resposta imunológica.
Estão sendo desenvolvidas vacinas de ácidos nucleicos ou de DNA. Essas desencadeiam, no organismo receptor, a síntese da proteína antigênica associada com MHC de classe 1.
 O desenvolvimento das novas vacinas
Os vírus para vacinas podem ser produzidos em animais, por cultivo celular ou em embriões de galinha.
As vacinas recombinantes e as vacinas de DNA não necessitam de animais ou células para serem produzidas.
Plantas modificadas geneticamente podem um dia produzir vacinas comestíveis.
Os adjuvantes aumentam a eficácia de alguns antígenos.
A segurança das vacinas
As vacinas são o meio mais seguro e mais eficiente de controlar doenças infecciosas.
Imuno-diagnóstico
Muitos testes baseados na interação entre anticorpos e antígenos têm sido desenvolvidos para detectar a presença de anticorpos ou antígenos nos pacientes.
 Reações de precipitação
A interação dos antígenos solúveis com anticorpos IgG ou IgM leva ás reações de precipitação.
As reações de precipitação dependem da formação de treliças e ocorrem melhor na presença de proporções ótimas de antígeno e anticorpo. Um excesso de qualquer um dos componentes reduz a formação da treliça e a precipitação subsequente.
O teste do anel de precipitina é realizado em um tubo pequeno.
Os processos de imuno-difusão são reações de precipitação realizados em um meio formado por gel de agar.
A imuno-eletroforese combina a eletroforese e a imunodifusão na análise proteínas séricas.
 Reações de aglutinação
A interação de antígenos particulados (células carregando antígenos) com anticorpos produz reações de aglutinação.
A combinação do soro de um paciente com um determinado antígeno pode diagnosticar doenças.
O aumento no título ou soro-conversão (da ausência até a presença de anticorpos) pode diagnosticar doenças.
As reações de aglutinação direta podem ser usadas para determinar o título de um anticorpo.
Os anticorpos causam aglutinação visível de antígenos solúveis imobilizados em esferas de látex nos testes de aglutinação indireta ou passiva.
As reações de hemaglutinação envolvem o uso de eritrócitos. Essas reações são usadas na tipagem sanguínea, no diagnóstico de determinadas doenças e na identificação de vírus.
 Reações de neutralização
Nas reações de neutralização, um anticorpo específico elimina os efeitos nocivos de uma exo-toxina bacteriana ou de um vírus.
Uma anti-toxina é um anticorpo produzido em resposta a uma exo-toxina bacteriana a um toxoide e que neutraliza a exo-toxina.
Em um teste de neutralização viral, a presença de anticorpos contra um vírus pode ser detectada pela capacidade do anticorpo de impedir os efeitos citopáticos do vírus nos cultivos celulares.
Os anticorpos contra determinados vírus podem ser detectados em função de sua capacidade de interferir na hemaglutinação viral em testes de inibição da hemaglutinação viral.
 Reações de fixação de complemento
As reações de fixação de complemento são testes sorológicos baseados na depleção de uma quantidade fixa de complemento na presença de uma reação antígeno-anticorpo.
 Técnicas de anticorpos fluorescentes
As técnicas de anticorpos fluorescentes usam anticorpos marcados com corantes fluorescentes.
Os testes de anticorpos fluorescentes diretos são usados para identificar microrganismos específicos.
Os testes de anticorpos fluorescentes indiretos são usados na detecção da presença de anticorpos no soro.
Um classificador de células ativado por fluorescência (FACS) é usado na detecção e contagem de células marcadas com anticorpos fluorescentes.
 Teste ELISA (Ensaio Imuno-sorvente Ligado á Enzima)
As técnicas de ELISA usam anticorpos ligados a enzimas como peroxidase de raiz forte ou fosfatase alcalina.
Reações antígeno-anticorpo são detectadas por atividade enzimática. Se o indicador enzimático aparecer na placa, significa que ocorreu uma ligação antígeno-anticorpo.
O ELISA direto é usado para detectar antígenos contra um anticorpo específico ligado á placa.
O ELISA indireto é usado para detectar anticorpos contra um antígeno ligado á placa de teste.
 O futuro do imuno-diagnóstico
O uso de anticorpos mono-clonais tornará possível a realização de novos testes diagnósticos.

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