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História Antiga Ocidental RESUMÃO DAS 10 AULAS

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História Antiga Ocidental
Linha do Tempo Tradicional
Idade Antiga – Invasões bárbaras
Idade Média – Tomada de Constantinopla
Idade Moderna – Revolução Francesa
Idade Contemporânea
O trabalho do historiador
Fontes primárias (documento, objeto, imagem produzidos no período que está sendo estudado) 
Fontes secundárias (documentos, objetos, imagens que citam ou referenciam as fontes originais)
Dificuldades do historiador da Antiguidade
Escassez de fontes primárias;
 Natureza da documentação (obras literárias, vestígios arqueológicos ...);
Impossibilidade de trabalhar a História oral;
Estado de conservação das fontes;
Ausência de qualquer tipo de fonte.
OCIDENTE x ORIENTE
(Áreas do mundo grego x Resto do mundo)
OCIDENTE x ORIENTE 
(Áreas do império romano x Resto do mundo)
OCIDENTE versus ORIENTE
(Áreas cristãs versus Áreas islâmicas)
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O que era a Grécia na Antiguidade?
A Grécia na Antiguidade nunca formou uma unidade política. Era formada por POLEIS (cidades-estado). 
Os gregos se identificavam e criavam uma alteridade com os que não possuíam as mesmas características. Esses eram os BÁRBAROS. 
Divisão da História Grega
Pré-Homérico
(2200 – 1200 a.C)
Período Homérico 
(1200 – 800 a.C)
Período Arcaico
(800 – 500 a.C)
Período Clássico
(500 – 400 a.C)
Divisão do território grego
Grécia Continental ou (Ática)
Grécia Peninsular ou (Peloponeso)
Grécia Insular
Ocupação do território grego
Período Pré – Homérico
Civilização Minoica: (XX a.C – XV a.C) – Baseada na Ilha de Creta. Seu nome deve-se ao rei mítico, Minos que teria governado o local. Temos poucas informações sobre esse período. Começou a ser conhecida a partir das escavações do britânico Sir Arthur Evans.
Período Micênico
Civilização Micênica (XV a.C – XII a.C) – Adotaram diversos aspectos da cultura minoica. 
Nome dado pelo pesquisador Heinrich Schliemann com base nas pesquisas do sítio de Micenas, na região do Peloponeso.
Nesse período teria ocorrido a Guerra de Troia. 
Homero existiu?
Ilíada e Odisseia – epopeias (séculos IX-VIII a.C)
Homero ou Homeros ?
Aedo – Rapsodo (intervalo entre a forma falada e escrita das epopeias)
Presença de interpolações e elementos alheios ao período retratado. 
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A Pólis
Unidade política básica da Grécia; traduzida como cidade-estado. 
As poleis gregas eram independentes umas das outras, rivalizando-se, inclusive. Eram culturalmente “aparentadas”.
Período Arcaico (VIII – VI a.C)
Modelo político predominante nas poleis: a MONARQUIA. 
O monarca era conhecido como BASILEU. 
Foi criado um conselho chamado AREÓPAGO onde os aristocratas se reuniam.
ARISTOCRACIA (governo dos belos e bem nascidos)
No século VII a.C, o BASILEU torna-se um dentre os funcionários nomeados anualmente, os nove ARKHONTES.
Insatisfações internas levaram as POLEIS gregas à fundação de colônias, as APOIKIAS.
Áreas ocupadas: 
Jônia, costa da Ásia Menor e do Mar Negro (século VIII e VII a.C.);
áreas do Mediterrâneo (século VII – VI a.C.): a ilha da Sicília, o sul da Itália, o sul da França e da Espanha e o norte da África
Colonização Grega
Legisladores Atenienses
Drácon (621 - 620 a.C.): Código Draconiano regularizou os procedimentos que tratam do assassinato e, em certa medida, limitou os poderes da família de um morto, no que dizia respeito ao seu direito de vingança.
Sólon (594 - 593 a.C.): aliviou a pressão das dívidas que levavam à escravidão (SEISÁKHTEIA);
Definiu quatro classes com base na riqueza agrícola (pentacossiomedinos, zeugitas, tetes e hippeis); Instituição de um Conselho popular (BOULÉ). 
Tirania – O governo de um só homem
561 - 560 a.C./ 555 – 528 a.C.: Pisístrato - herói militar, ganhou o apoio popular e tomou o poder em Atenas.
Os aristocratas atenienses solicitam ajuda de Esparta para derrubar o tirano. O vitorioso dessa contenda foi Clístenes, que empreendeu uma série de reformas.
Legisladores Atenienses – A volta da aristocracia
Clístenes 
ISONOMIA: todos os cidadãos passaram a ser considerados iguais perante a lei.
Implantou ainda a participação direta do povo, a partir do comparecimento na Assembleia - ECCLÉSIA, que votava nas leis preparadas pela BULÉ ou Conselho dos 500. 
Clístenes: a justiça era distribuída pela Heliae.
OSTRACISMO: exílio forçado dos maus cidadãos. Para isso, o nome do indivíduo era escrito em um pedaço de argila chamado ostrakon. Costume  prevaleceu até o final do século V a.C..
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Religiosidade no Mundo Grego
Baseada na MITOLOGIA 
Os gregos eram POLITEÍSTAS.
Deuses eram seres humanos superlativados.
Eram ATHANATOI.
Os gregos acreditavam também em semideuses. 
O templo era a morada dos deuses. 
Literatura e Teatro
O ápice do Teatro grego foi no Período Clássico (século V a.C). Possuía múltiplas funções:
Entretenimento.
Festa religiosa (homenagem ao deus Dioniso)
Ensinamento de condutas aos cidadãos.
Interação social. 
Trágicos: Ésquilo, Sófocles e Eurípides.
Comediógrafos foram: Aristófanes e Menandro.
Matemática
PITÁGORAS: sugeriu que o número está no centro da realidade. 
Criador de um Teorema: a soma do quadrado dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.
TALES DE MILETO: Matemático e filósofo. Considerava a água a substância primordial. 
Seu teorema teria sido usado para a medição das pirâmides.
Medicina
HIPÓCRATES: defensor de uma medicina mais racional. Fundou uma “escola” de medicina e escreveu alguns tratados como SOBRE A DOENÇA SAGRADA.  Para ele, as doenças eram resolvidas a partir do equilíbrio entre os elementos que compunham o corpo, os chamados humores. 
História
História (significa pesquisa, indagação). 
Heródoto: descreveu os fatos das Guerras Médicas. Foi considerado o Pai da História. Os indícios devem ser, na medida do possível, verificados por indagações e pesquisas.  
Tucídides: narrou a História da Guerra do Peloponeso. Priorizou os aspectos militares e políticos da guerra. 
Filosofia (Amor à sabedoria)
Teria surgido no século VI, na ESCOLA DE MILETO. Destacaram-se nomes como Anaximandro, Anaxímenes, Tales de Mileto e Pitágoras. 
No século V surgiram os SOFISTAS. Consideravam o homem e não mundo físico como centro do debate intelectual. Um dos principais nomes era Protágoras. “O homem é a medida de todas as coisas”. Ciência e Filosofia passaram a seguir caminhos distintos. Surge a chamada ESCOLA SOCRÁTICA. 
SÓCRATES: Não deixou seu pensamento sob forma escrita. Foi condenado a tomar cicuta em 399 a.C, acusado de corromper a juventude. Desenvolveu uma técnica chamada de Maiêutica (parto)
PLATÃO: Discípulo de Sócrates. Fundou a ACADEMIA. Fazia sérias críticas à democracia e afirmava existir um mundo perfeito, o mundo de ideias.
ARISTÓTELES: Defendia o escravismo. Em 343, tornou-se preceptor de  Alexandre, o Grande. De volta a Atenas, em 335, Aristóteles fundou sua escola, O LICEU ou ESCOLA PERIPATÉTICA. 
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Esparta
Comunidade localizada na região da Lacônia.
A partir do século VI a. C. adotou a Oligarquia como forma política.
Subordinou os povos da região do Peloponeso. Eram duas formas de dominação: Periecos e Hilotas. 
Educação militarista.
Estrutura Política de Esparta
As Guerras Médicas (499- 479 a.C)
Conflito envolvendo as poleisgregas e o Império Persa.
A razão do conflito foi a disputa pelo domínio da região da Jônia, na Ásia Menor. Para combater os inimigos persas, os gregos se uniram em uma coligação conhecida como Liga de Delos. Várias batalhas se desenvolveram na região. Dentre elas citamos: Maratona, Termópilas, Salamina e Plateia
Guerra do Peloponeso (431-404 a.C)
Conflito originado pela rivalidade entre Atenas e Esparta.
Essa rivalidade nasce ainda no contexto das Guerras Médicas e se acelera com a hegemonia ateniense sobre várias comunidades da região. Esparta cria uma coligação chamada Liga do Peloponeso para se opor à Liga de Delos. Em 404 a. C, Atenas se rende e o mundo grego passa a ser alvo do expansionismo macedônio. 
Expansão Macedônia
A Macedônia ganha notoriedade durante o período tebano em que as tradicionais cidades-estados estavam enfraquecidas, empobrecidas e precisavam do apoio militar de Felipe.  Felipe mandou nobres para serem educados no mundo grego. 336 a C, Alexandre sobe ao poder em substituição ao pai e continua a expansão macedônia.
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Origem mitológica x Origem arqueológica
Origem mitológica narrada pelo historiador Tito Lívio.
- Datação mítica muito posterior ao que a Arqueologia aponta.
- Mito relaciona personagens como Ares (Marte) e seus filhos, Rômulo e Remo.
Etruscos
Durante séculos, Roma teria sido dominada por seus vizinhos do norte, os etruscos.
Os gregos, colonizadores do sul da Itália, precisavam de cobre e ferro dos etruscos. Em troca, davam a eles vasos pintados cheios de âmbar, estanho e chumbo.
Roma teria sido influenciada, de tempos em tempos, por essa ou aquela cidade etrusca. 
Evolução da história romana
Estrutura Política da República Romana
REX (REI)
SENADO
ASSEMBLÉIA CURIATA
República Romana
Na maior parte dos séculos seguintes, Roma testemunhou as chamadas guerras defensivas, ou seja, guerras com o objetivo de proteção fronteiriça. Ao adotar essa política, os romanos, pouco a pouco, dominaram os latinos, os équos, volscos, sabinos e seus antigos opressores, os etruscos.
Sociedade Romana
Oposição entre duas camadas: PATRÍCIOS e PLEBEUS.
Os patrícios se diziam herdeiros dos fundadores de Roma. Os plebeus eram a massa da população. Desfavorecidos economicamente e sem direitos políticos. A relação de patronagem mediava a relação entre membros dessas duas camadas. 
O que era a relação de patronagem? Uma relação envolvendo dois indivíduos: o patrício e o cliente. O cliente era um homem livre que se colocou sob proteção do outro, o patrono, ajudando-o a ter êxito na vida pública. Em troca, o patrono defendia os negócios dos clientes e lhes dava apoio financeiro e jurídico. Esse vínculo garantia uma certa estabilidade social.
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Roma Republicana
Segundo Tito Lívio, Roma livrou-se do domínio etrusco no século VI a.C. Na maior parte dos séculos seguintes, Roma testemunhou as chamadas guerras defensivas. Ao adotar essa política, os romanos, pouco a pouco, dominaram os latinos, os équos, volscos, sabinos e seus antigos opressores, os etruscos.
Luta entre patrícios e plebeus
Os plebeus, voltando da guerra com suas terras arruinadas, endividaram-se e transformavam-se em um homem atado (nexus); um homem reduzido à servidão.
494 a. C – Criação do cargo de TRIBUNO DA PLEBE.
451 a. C – LEI DAS XII TÁBUAS
445 a. C – LEI CANULEIA
376 a. C – LEI LICÍNIA SEXTIA
O expansionismo territorial romano
Com o passar dos séculos, os romanos passaram a empreender conquistas além da península. Nesse processo, seus interesses comerciais esbarraram nos projetos de Cartago (antiga colônia fenícia, situada no norte da África). O resultado foram as chamadas Guerras Púnicas, três conflitos, ocorridos entre o final do século III a.C e II a.C.
Primeira Guerra Púnica (264 - 241 a.C)
Segunda Guerra Púnica (218 - 201 a.C)
Terceira Guerra Púnica (149 - 146 a.C)
Resultado dos conflitos
O resultado das Guerras Púnicas foi a destruição de Cartago e consolidação de Roma como senhora do Mar Mediterrâneo que passou a ser denominado Mare Nostrum. 
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O expansionismo romano e suas consequências
Aumento do número de escravos. 
Aumento do afluxo de riquezas.
Aumento do ager publicus (terras públicas).
Surgimento de uma nova camada social (ORDO EQUESTRE – Cavaleiros) … 
Êxodo rural.
Crescente profissionalização do exército.
A crise da República – Fatores
Crise agrária: os irmãos Graco, Tibério e Caio, tribunos da plebe propuseram uma série de reformas.
Em 133 a.C, Tibério Graco propõe a distribuição do ager publicus.
Em 123 a.C, Caio Graco continua a ideia do irmão e consegue a aprovação da Lei Frumentária (subsídio para o trigo).
2) Disputa dos generais pelo poder: com a crescente profissionalização do exército, surgem disputas entre os generais que os comandavam.
O general Mario estabelece um pagamento regular aos soldados e propõe a distribuição de terras aos soldados após anos de batalha.
O general Sula dá um golpe de Estado e reverte as ações dos Gracos. Aumenta a instabilidade política.
Os Triunviratos
PRIMEIRO TRIUNVIRATO (59 - 53 a.C): Pompeu, Crasso, Caio Júlio César.
SEGUNDO TRIUNVIRATO (43 – 33 a.C): Otaviano, Marco Antônio de Lépido.
O Principado
Otaviano assume após derrotar seu adversário, Marco Antonio. Seu governo é marcado pela estabilidade. É o início do período conhecido como Principado (início do Alto Império). Ele negocia com os senadores e, gradualmente, retira prerrogativas do Senado. Tem início a Pax Romana. Otaviano angaria vários títulos: Princeps, Augustus, Imperator, ... 
O Pão e Circo (Panis et Circenses)
Prática disseminada no Império de oferecimento de espetáculos públicos e distribuição de grãos pelo Estado para apaziguar a população. 
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A religiosidade no mundo romano 
Os romanos tinham sua religião baseada na fides (fidelidade) entre os homens e os deuses. Essa fidelidade-confiança depositada pelos homens em seus deuses poderia ser assegurada através de rituais. O chefe da família (pater familiae) controlava, entre outras coisas, o culto doméstico. Os deuses domésticos, deuses lares, eram cultuados diariamente, a cada refeição. A religiosidade era vivenciada cotidianamente. 
As divindades romanas, no início, não foram imaginadas como seres individualizados; eram potências. Os romanos não cultivaram o hábito, tão peculiar dos gregos, de personificá-los, dar-lhes formas humanas, criar-lhes imagens e tão pouco atribuir-lhes uma mitologia. Isso muda após o crescente contato com outros povos promovido pelo expansionismo territorial.
Direito Romano
Estabelecem a tradição do direito positivado (escrito) a partir da Lei das XII Tábuas (século V a.C). Se antes tudo estava nas mãos do Pontifices Maximus, a partir de então, os tribunais seculares tornaram-se regra. 
Literatura na República Romana
Poeta Névio (270-201 a.C). Escreveu obras patrióticas, das quais só sobreviveram fragmentos, sobretudo relacionados às Guerras Púnicas. Redigiu também algumas comédias, mas nesse gênero foi sobreposto por Plauto.
Plauto: Deixou vinte e uma peças completas, mas sabemos, por referências indiretas, que produziu mais de cem obras. O modelo por ele utilizado era o da Comédia Nova grega. Sua obra é o clássicoexemplo do CONTAMINATIO.
Arquitetura na República
Com o considerável aumento de riquezas Roma começou um processo de edificações. A influência do Helenismo era evidente na criação de grande pórticos e basílicas. Posteriormente, essas basílicas foram reconstruídas adotando uma solução tipicamente romana, os arcos redondos. Os romanos estabeleceram uma nova transformação, os arcos monumentais ou comemorativos, isolados de qualquer outra construção.
Arco de Constantino
Basílica Romana
Os aquedutos, por exemplo, se difundiram. Em 144 a.C., foi criado em Roma, o Acqua Marcia. Abastecia a cidade a partir de uma fonte distante em torno de 50km.
Os aquedutos representavam a preocupação romana com obras públicas sólidas e utilitárias. O abastecimento de água foi muito empregado também em termas, banhos públicos e chafarizes, para melhorar as condições da cidade.Com o aumento do território houve a preocupação em expandir a malha viária. 
Aqueduto Romano
A Cloaca Máxima: Começou a ser construída ainda no período etrusco, mas  sua conclusão data da República. Através dessa obra, era drenado o lixo e as águas residuais da cidade para o rio Tibre em direção ao Mar Tirreno.
O grande labirinto se espalhava pelos subterrâneos de toda a capital, recolhendo seus detritos de casa em casa através de pequenos túneis, compondo um complexo sistema com galerias maiores . Ela foi conservada e aprimorada ao longo de todo o Império.
Cloaca Romana
A Arquitetura no Império
A imagem da capital mudou, bem como do resto das cidades do império. As termas eram ambientes de prestação de serviços a ambos os sexos em separado; com banhos em atmosfera aquecida (à romana) e banhos frios em piscinas. Os teatros e os anfiteatros romanos apareceram pela primeira vez no final do período republicano. 
Termas Romanas
Os teatros romanos foram construídos sobre uma estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades.  Os teatros romanos também seguiram a tradição helênica, mas buscaram outra solução através dos anfiteatros, cujo exemplo máximo é o Coliseu, com capacidade de sessenta mil pessoas. Os circos, por sua vez, representam uma versão dos estádios gregos, com pista alongada e tribunas laterais para o público, serviam a realização de corridas de carros tracionados por dois cavalos (bigas), ou por quatro (quadrigas). 
O Coliseu
Circo Romano
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Baixo Império – A Crise Do Século III
Com a diminuição do ritmo de conquistas o Império começou a sofrer uma série de consequências:
Diminuição do afluxo de riquezas para Roma.
Aceleramento do déficit público.
Problemas relacionados à mão-de-obra escrava.
Dificuldades para a defesa – Primeiras incursões dos povos germânicos nos LIMES (fronteiras).
Disputas pelo poder.
Crescente corrupção nas províncias. 
Tentativas de minimização da crise:
Formação da Tetrarquia (284): Diocleciano estabelece a Tetrarquia.  Dois Augustos nos centros e nas cidades mais importantes e dois Césares nas fronteiras mais problemáticas como líderes militares.
Divisão do Império (395): Teodósio subdivide o Império em duas partes. Império Romano do Ocidente (Roma-Milão-Ravena), sob a liderança de Honório/ Estilicão e Império Romano do Oriente (Constantinopla), sob a liderança de Arcádio/ Rufino. 
Divisão do Império
O Cristianismo e Sua Oficialização
Dois grandes grupos missionários: os liderados por Tiago e suas missões judaicas e judeu-romano Paulo, que estrutura a chamada missão gentílica. Crescimento nas classes médias romanas, pois não era um credo judaico, mas um misto de religiões messiânicas e uma nova ordem.
Constantino: 313 – Edito de Milão ou Edito de Tolerância. Acabava com qualquer tipo de perseguição ao Cristianismo. Deu ao Cristianismo o estatuto de legitimidade, semelhante ao Politeísmo.
Teodósio: 395 – Oficialização do Cristianismo como religião do Império.

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