Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA Curso: Nutrição Disciplina: Bioquímica Metabólica Docente: Érika Ribeiro AMANDA CAROLINE CORDEIRO DE OLIVEIRA KALYNE WIDELLY ARAÚJO COSTA TÂMARA RODRIGUES DOS SANTOS SANTANA Salvador-BA 2018. AMANDA CAROLINE CORDEIRO DE OLIVEIRA KALYNE WIDELLY ARAÚJO COSTA TÂMARA RODRIGUES DOS SANTOS SANTANA Relatório de atividades práticas de bioquímica metabólica Trabalho apresentado junto ao curso de Nutrição da UNEB (Universidade do Estado da Bahia), das atividades práticas de bioquímica do 2º semestre. Docente: Erika Ribeiro Salvador – Ba 2018 1 Prática 01: Identificação de Glicídios por reações coradas 1. INTRODUÇÃO Carboidratos são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou substâncias que liberam tais compostos por hidrólise. Os carboidratos constituem mais de 90% de matéria seca dos vegetais. Fornecem a maior parte das calorias da dieta da população humana, além de proporcionar texturas e palatabilidade desejáveis, também é importante para a lubrificação das articulações e é universalmente reconhecido poder edulcorante. Os mais utilizados pelo homem são o amido e a sacarose e, por isso, as plantas que os contêm são as mais cultivadas e consumidas. Nos animais, o principal açúcar é a glicose, a qual vai ser utilizada por no mínimo 5 vias metabólicas, e o carboidrato de reserva, o glicogênio,que é pouco solúvel e composto exclusivamente por monômeros de glicose unidos por ligação do tipo 1, 4. Nas plantas, há grande variedade de carboidratos, e o amido (polissacarídeo) é, por excelência, o de reserva, encontrado por exemplo, no tubérculo da batata e no agrião. Nos açúcares as denominações das letras D e L, depende da posição do grupo hidroxila (-OH) no penúltimo carbono, ou seja, do carbono próximo ao grupo CH2, (-OH do lado direito, denominação D; -OH do lado esquerdo, denominação L). A classificação mais simples dos carboidratos divide-os em três grupos: monossacarídeos, que são os açúcares simples com uma unidade de poliidroxialdeído ou poliidroxicetona, que é a glicose, a frutose e a galactose; oligossacarídeos, que são polímeros com 2 a 20 açúcares simples unidas por ligações glicosídicas, que é a sacarose (glicose + frutose), a maltose (glicose + glicose) e a lactose (glicose + galactose); e polissacarídeos, que são polímeros com mais de 20 açúcares simples unidos por ligações glicosídicas, que é a celulose, o glicogênio e o amido. 2. OBJETIVO Essa prática teve como objetivo a caracterização e demonstração das reações clássicas, identificação de glicídios, de redutores, diferenciação entre aldoses e cetoses. 3. MATERIAL UTILIZADO ➔ Tubos de ensaio ➔ Pipetas (5,1,2, e 3 mL) ➔ Pipetas de Pasteur ➔ Conta-gotas ➔ 1 copo de 500mL ➔ Placa de aquecimento ➔ Reagente de Barfoed 4. MÉTODO Reagente de Benedict: dissolver 173g de citrato de sódio e 100g de carbonato de sódio em cerca de 800ml de água destilada quente. Filtrar para uma proveta e adicionar água até 2 perfazer 850ml. Entretanto, dissolver 17,3g de sulfato de cobre pentahidratado em cerca de 100ml de água destilada. Adicionar, de seguida, água até atingir 150ml. Colocar a primeira solução num copo e adicionar lentamente a solução de sulfato de cobre com agitação constante. Reagente de Barfoed: dissolver 13.3g de acetato de cobre em cerca de 200ml de água destilada e adicionar 1,8ml de ácido acético glacial. Reagente de Seliwanoff: solução de resorcinol 0,05% em HCl 3N. Agua de iodo: pesar 0,6 - 0,7g de iodo comercial. Dissolver 2-3g de KI no menor volume de água possível. Adicionar a amostra de iodo na solução obtida e após a dissolução, diluir com água destilada até perfazer 250ml. - Ácido clorídrico 0,1M. 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Teste de Barfoed: Em cinco tubos de ensaio, foram identificados com as letras “Glu”, “Gal”, “S”, “M” e “A”, para representar as soluções dos glicídios redutores. Foi adicionado 1ml de cada solução no tubo correspondente, e 2ml do reagente de Barfoed. Em seguida os tubos foram levados para aquecer em banho à ebulição durante 5 minutos. É considerado positivo o resultado dos tubos que obtiverem a cor azul escura. Permite a diferenciação entre monossacarídeos e dissacarídeos redutores. Só os monossacarídeos formam produto de cor azul. Os dissacáridos são redutores mais fracos e reagem mais lentamente. No reagente de Barfoed os iões cobre (II) que vão sofrer a redução a cobre (I) encontram-se em meio ligeiramente ácido. 6. DISCUSSÃO Após retirar os tubos de ensaio do banho-maria, foi possível observar uma turvação ou formação de precipitado avermelhado para monossacarídeos redutores, em que estavam nos tubos 1 e 2, respectivamente, glucose e galactose, e ficou com sinal positivo (+), indicando reação positiva para o reagente. A frutose, também um monossacarídeo redutor, fica com sinal positivo para o reagente de Barfoed. Já para os oligossacarídeos, e polissacarídeo utilizados nesta prática, sacarose e maltose, e amido, respectivamente, ficaram com sinais negativos (-), indicando que não existiu reação com o reagente de Barfoed. A hidrólise de dissacáridos pode originar algum precipitado. 3 Tabela 1: O sinal (+) indica reação positiva para o reagente, e o sinal (-) indica que não existe reação. CHO Benedict (Açúcar redutor) Barfoed (Monossacarídeos) Seliwanoff (Cetoses) Iodo (Polissacarídeos ) Água __________ ____________ _______ ___________ Glucose + + - - Frutose + + + - Galactose + + - - Sacarose - - + - Maltose + - - - Amido -/+ - - + Reação de Barfoed: esta reação é utilizada para a pesquisa de monossacarídeos. A reação também se baseia na redução do cobre, porém é efetuada em meio ácido, ao contrário da reação de Fehling. Nestas condições o cobre é reduzido a quente pelos monossacarídeos, com formação de óxido cuproso (precipitado avermelhado). Os dissacarídeos redutores também dão positivo para esta reação após um tempo de aquecimento bem mais prolongado. O reativo de Barfoed é composto por 13,3 g de acetato de cobre cristalizado e 1,8 ml de ácido acético glacial para 200 ml de água destilada. Reação de Seliwanoff: esta reação é utilizada para pesquisa de cetoses. A reação baseia-se na formação de furfural e hidroximetilfurfural por ação do ácido clorídrico sobre as cetoses e na formação de um complexo colorido pela reação dos compostos furfúricos como o Resorcinol. Nesta reação, a presença de ácido clorídrico em solução quebra as ligações glicosídicas, transformando os poli e oligossacarídeos em monossacarídeos. As cetoses originadas, então, sofrem forte desidratação pelo ácido clorídrico originando compostos similares ao furfural. Estes compostos furfúricos formam um complexo colorido pela reação de complexação com o Resorcinol presente em solução. Reação de Iodo: Os dois fatores que determinam o desenvolvimento de coloração quando o iodo interage com os polissacarídeos são o comprimento e a ramificação da cadeia sacarídica. A coloração é desenvolvida devido ao aprisionamento do iodo no interior da cadeia de amilose. Na presença do amido e de íons iodeto, as moléculas de iodo formam cadeias de I que se alocam no centro da hélice formada pela amilose contida no amido6 (Harris, 2001). A formação desse complexo amilose-I é responsável pela cor azul intensa, engendrada,6 por sua vez, a partir da absorção de luz na região do visível das cadeias de I presentes6 dentro da héliceda amilose. Quanto maior a ramificação da cadeia, menos intensa será a coloração desenvolvida, visto que a interação entre o iodo e a cadeia será menor. Os complexos iodo-glicogênio ou iodo-dextrina, por exemplo, apresentam cor avermelhada, 4 menos intensa do que a cor azul do complexo iodo amido. Tal diferença é justamente devido ao tamanho da cadeia e a ramificação. O glicogênio apresenta maior quantidade de ramificações do que o amido. Por sua vez, as dextrinas consistem de cadeias menores. Assim, no caso do amido, a coloração é mais intensa pelo fato de a cadeia de amilose ser maior, comparada às dextrinas, e menos ramificada do que o glicogênio. Reação de Benedict: O teste de Benedict é baseado na redução do Cu2+ a Cu+ devido ao poder redutor das carbonilas em solução alcalina. O íon cuproso (Cu+) produz o Cu2 O, composto de cor vermelha. Todos os monossacarídeos reagem positivamente, logo, frutose, glicose e o mel de abelha sofrem reação. Os dissacarídeos dependem da presença de uma extremidade redutora, fato que não ocorre no caso da sacarose. Todavia, a sacarose também pode levar a resultados positivos caso sofra hidrólise prévia. Qual a importância bioquímica do teste realizado? É de extrema importância para a Bioquímica a realização de testes para identificar glicídios, pois diante dos tais resultados observados e obtidos com a prática, é possível tirar conclusões que a partir de alguns testes de natureza química, é possível realizar uma seleção baseada nas características próprias dos carboidratos, pois é concebível identificar total ou parcialmente estes compostos, o que se torna importante também para a área da Nutrição. 7. CONCLUSÃO Conclui-se, através dos resultados obtidos pelos testes, que a amostra de glucose trata-se de um monossacarídeo redutor, visto que deu positivo para o teste de Benedict e Barfoed. Já a amostra de frutose, por ter tido resultado positivo para Seliwanoff, pode-se concluir que é uma cetose. A amostra de galactose, por apresentar resultado positivo para Benedict e Barfoed, conclui-se que é também um monossacarídeo redutor. A maltose é um açúcar redutor. Já a amostra de amido, apresentou resultado positivo para o teste de Lugol. 8. REFERÊNCIAS 1. MELO FILHO, Arthur Bibiano de. Química de alimentos / Arthur Bibiano de Melo Filho e Margarida Angélica da Silva Vasconcelos. - Recife: UFRPE, 2011. 2. VILELLA, BACILA, TASTALDI. Técnicas e experimentos de bioquímica. 1973 3. DAVID L. NELSON & MICHAEL M. COX. Lehninger. Princípios de.bioquímica. 5ª edição. W . H. Freeman e companhia. Nova York. 4. JUNIOR, Wilmo E. Francisco. (2007) Carboidratos: Estrutura, Propriedades e Funções. Disponível em: < http:qnesc.sbq.org.br/online/qnesc29/03-CCD-2907.pdf > Acesso em: 25 de maio 2018. 5 Prática 02: Dosagem de Glicose no soro 1. INTRODUÇÃO Os carboidratos perfazem a mais abundante classe de biomoléculas da face da Terra. Sua oxidação é o principal meio de abastecimento energético da maioria das células não fotossintéticas. Além do suprimento energético, os carboidratos atuam como elementos estruturais da parede celular e como sinalizadores no organismo. Podem ser divididos em três classes principais de acordo com o número de ligações glicosídicas: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. (JUNIOR, 2007.) A glicose e a frutose, os dois monossacarídeos mais abundantes na natureza. Para os humanos, o metabolismo da glicose é a principal forma de suprimento energético. A partir da glicose, uma série de intermediários metabólicos pode ser suprida, como esqueletos carbônicos de aminoácidos, nucleotídeos, ácidos graxos e etc. (JUNIOR, 2007.) Os tecidos individuais não funcionam isoladamente, mas formam uma comunidade na qual um tecido pode fornecer substratos a outro ou processar compostos produzidos por outros órgãos. A comunicação entre os tecidos é mediada pelo sistema nervoso, pela disponibilidade de substratos circulantes e pela variação nos níveis de hormônio plasmáticos. A integração do metabolismo energético é controlada principalmente pelas ações dos hormônios, incluindo a insulina, glucagon, catecolaminas, epinefrina e norepinefrina. As alterações nos níveis circulantes destes hormônios permitem ao corpo armazenar energia quando o alimento está disponível em abundância ou tornar disponível a energia armazenada. (CHAMPE, 1996, p.275) 2. OBJETIVO Analisar o resultado do nível de glicose no soro sanguíneo pelo método enzimático colorimétrico. 3. MATERIAL UTILIZADO ➔ Espectrofotômetro ➔ Banho-Maria ➔ Pipetador e ponteira ➔ Galeria ➔ Tubos de ensaio ➔ Água destilada ➔ Becker 4. MÉTODO A glicose oxidase (GOD) catalisa a oxidação da glicose para ácido glicônico e peróxido de hidrogênio. Através de uma reação oxidativa de acoplamento catalisada pela peroxidase (POD), o peróxido de hidrogênio formado reage com 4-aminoantipirina e fenol, formando um complexo de cor vermelha (quinoneimina), cuja absorbância medida em 500 nm, é diretamente proporcional à concentração de glicose na amostra. 6 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Identificar dois tubos de ensaio com “Teste” e “Padrão”, onde foi adicionado ao tubo teste 25 l da amostra de soro, no outro tubo foi adicionado 25 l de solução padrão e 2,5 ml deμ μ reagente de cor em cada tubo. Em seguida foi feita a homogeneização e a incubação dos tubos a 37°C por 10 minutos em banho-maria. Após atingirem a temperatura do banho-maria as amostras foram levadas ao espectrofotômetro, e os resultados obtidos foram: Absorbância do teste: 0,112 Absorbância do padrão: 0,369 CÁLCULO Glicose (mg/dl) = Absorbância do teste x CP Absorbância do padrão ➔ 0,112 x 100 = 30,3 mg/dL 0,369 VALORES DE REFERÊNCIA: De 70 a 99 mg/dL Normal De 100 a 125mg/dL Pré-diabetes > 126 mg/dL Diabetes 6. DISCUSSÃO A glicose no sangue é capaz de alterar todo o nosso metabolismo sendo que ela varia de acordo com a quantidade de carboidratos que ingerimos e ainda sofre a interferência de alguns fatores fisiológicos e psicológicos a que estamos sujeitos no durante o dia. A glicose pode ter uma queda se for injetada insulina no organismo sendo que isto pode acontecer devido à liberação pelo pâncreas, pela injeção de medicamentos para diabetes, pela prática de exercícios físicos ou ainda pela ingestão de álcool. A glicose pode aumentar no organismo, se a pessoa ficar muito estressada liberando hormônios que propiciam o aumento do açúcar no sangue, se utilizar anticoncepcionais, além da gravidez e algumas doenças que podem ocasionar um sobe e desce da glicose muito prejudicial a nossa saúde. Quando uma pessoa apresenta queda de glicose no sangue ela caracteriza um quadro de hipoglicemia e isto causa fraqueza, sudorese, desmaios e pode chegar ao coma.O quadro de hipoglicemia é mais sério, pois nosso 7 cérebro não armazena oxigênio nem glicose e se o nível de glicose baixar muito podem ocorrer lesões cerebrais graves com sequelas, podendo causar até a morte. 1. Que condições clínicas explicam a hipoglicemia e a hiperglicemia de um paciente? Existem dois tipos de hipoglicemia: a de jejum e a pós-prandial, ou reativa, que pode ser causada pela produção exagerada de insulina pelo pâncreas, medicamentos utilizados no tratamento de diabetes, insuficiência hepática, cardíaca ou renal, tumores pancreáticos, consumo de álcool, deficiência dos hormônios que ajudam a liberar glicogênio. A hipoglicemia pós-prandial ou reativa ocorre por volta de três a cinco horas depois das refeições, como resultado do desequilíbrio entre os níveis de glicose e de insulina no sangue. Em geral, ela se manifesta em pessoas predispostas depoisda ingestão de alimentos ricos em açúcar e nos pacientes submetidos à cirurgia do estômago, ou em fase inicial da resistência à insulina. Os sinais da hipoglicemia podem ser produzidos pelos hormônios de contra regulação e pela redução da glicose no cérebro. No primeiro caso, os sintomas são: tremores, tonturas, palidez, suor frio, nervosismo, palpitações, taquicardia, náuseas, vômitos e fome. No segundo, confusão mental, alterações do nível de consciência, perturbações visuais e de comportamento que podem ser confundidas com embriaguez, cansaço, fraqueza, sensação de desmaio e convulsões. O tratamento da hipoglicemia está diretamente associado à causa do distúrbio. A retirada cirúrgica de tumores, a abstinência de álcool em jejum, um novo esquema medicamentoso, por exemplo, são formas diferentes de solucionar o problema. Quanto à hipoglicemia reativa, o melhor é prevenir as crises. Assim como nos casos de diabetes, é fundamental restringir ao máximo a ingestão de açúcares. A hiperglicemia acontece quando há pouca insulina no organismo ou quando o corpo não consegue usá-la apropriadamente. Ela pode ser causada por: ● Dose incorreta de insulina, no Tipo 1; ● Dificuldade do corpo para utilizar a insulina que está sendo produzida (resistência à insulina), no caso do Tipo 2; ● Excesso de alimentação – e carência de exercícios físicos; ● Stress causado por uma doença, como uma gripe; O chamado ‘fenômeno do alvorecer’. Todas as pessoas passam por essa condição, tenham ou não diabetes. É uma onda de hormônios que o corpo produz entre 4h e 5h da manhã, todos os dias, e que provocam uma reação do fígado, com liberação de glicose e preparação do organismo para mais um dia de atividades. O corpo produz menos insulina e mais glucagon, mas as pessoas com diabetes não têm respostas normais de insulina para regular essa onda, e a glicemia de jejum pode subir consideravelmente. Para evitar essa condição deve-se: jantar no início da noite, fazer uma caminhada leve após o jantar, perguntar ao médico sobre medicamentos específicos ou ajuste do tratamento do diabetes, seja insulina ou outros medicamentos. 8 2. Explique o princípio do Teste de Tolerância à Glicose. É um exame médico no qual é dado uma carga de glicose ao paciente via oral, através de uma bebida adocicada (glicose anidra), após um determinado tempo é colhida uma amostra do sangue para avaliar a taxa de glicose no sangue. A principal indicação para o Teste de Tolerância à Glicose é o diagnóstico ou confirmação de Diabetes Mellitus. Existe uma série de outras situações onde esse teste também pode ser de grande auxílio, como por exemplo: ● Na detecção de Resistência à Insulina (um problema relacionado com a Diabetes Tipo 2); ● Situações de Hipoglicemia Reativa, quando há sintomas de Hipoglicemia em torno de 4 horas após uma refeição muito rica em carboidratos; ● No diagnóstico de Acromegalia, situação em que há excesso da produção de Hormônio do Crescimento – GH, geralmente por tumores benignos da glândula Hipófise; ● Em situações raras de alteração do metabolismo dos Carboidratos. O teste é realizado após o jejum de 8 a 12 horas, por isto geralmente é realizado pela manhã, coleta-se a primeira amostra sanguínea após o paciente receber uma solução com glicose, que será ingerida dentro de 5 minutos, geralmente a solução contém 75g de glicose, após duas horas será coletada uma nova amostra de sangue, logo é realizada análise e de acordo com o nível de glicose encontrado é comparada a valores de referência, estes podem variar de acordo com a condição da pessoa, podendo dizer que está com a Glicemia normal, tolerância à glicose diminuída (conhecida como pré-diabetes) ou diabetes mellitus. 3. Explique o que é e para que serve o exame de hemoglobina glicada. Os níveis de glicose sanguínea persistentemente elevados são tóxicos ao organismo por meio de três mecanismos diferentes: promoção da glicação de proteínas, hiperosmolaridade e aumento dos níveis de sorbitol dentro da célula. É mediante esse processo de glicação das proteínas que a glicose sanguínea liga-se à molécula de hemoglobina. A quantidade de glicose ligada à hemoglobina é diretamente proporcional à concentração média de glicose no sangue. Uma vez que os eritrócitos têm um tempo de vida de aproximadamente 120 dias, a medida da quantidade de glicose ligada à hemoglobina pode fornecer uma avaliação do controle glicêmico médio no período de 60 a 120 dias antes do exame. Quanto maior a quantidade de glicose no sangue, mais hemoglobina glicada é formada. Sempre é necessário individualizar o valor de A1c/HbA1c, levando em conta vários dados clínicos como: idade, presença de outras doenças, eventos frequentes de hipoglicemias. O resultado de um exame de HbA1c indica qual a porcentagem das hemoglobinas estão unidas à glicose. Assim, se o resultado for de 7%, então 7% das hemoglobinas estão glicadas. Atualmente, o consenso dentre várias entidades médicas nacionais e internacionais é de que o valor MAIOR OU IGUAL a 6,5% indica que a pessoa está com diabetes. 9 Para quem já sabe que está com diabetes, recomenda-se que mantenha os valores de hemoglobina glicada no máximo em 8%. Isto indica que a glicemia está sendo razoavelmente bem controlada ao longo dos últimos meses. Valores ótimos de hemoglobina glicada, seja para diabéticos, seja para pessoas que não sejam portadoras do diabetes, variam de 4 a 6.0%. 4. Que condições podem alterar a Dosagem de Glicose? (Ex: Medicamentos, Atividade Física) Álcool e café: Nem uma gota de cerveja, vinho ou uísque 72 horas antes de submeter seu sangue a avaliações. O álcool agride o fígado, que responde liberando doses extras de triglicérides. Também ocorrem mudanças na glicemia, porque as bebidas contêm açúcar. Já a cafeína, se ingerida em excesso, pode reduzir momentaneamente a quantidade de glicose nas artérias. Gestação: Checar a saúde da mãe e do bebê constantemente é imprescindível. Mas as mudanças hormonais nessa fase exigem padrões diferentes em diversos exames sanguíneos. Atividade física: Os exercícios alteram a concentração de diversas moléculas no sangue. Praticar um esporte diminui a quantidade de glicose circulante, sabotando exames que flagram o diabete e acompanham sua evolução. Medicamentos: Evitar a ingestão de qualquer medicamento durante o período de jejum, pois eles podem interferir no resultado. 5. É possível medir a concentração de glicose na urina em que condições? A urina de um indivíduo saudável contém menos de 0,1% de glicose que não pode ser detectada com exames de urina normal. A urina normalmente não contém uma quantidade significativa de açúcar ou glicose porque os rins reabsorvem a glicose filtrada que volta para a corrente sanguínea. A glicose na urina pode ser encontrado apenas quando o nível de açúcar no sangue aumenta a fim de exceder a capacidade dos rins de reabsorver esta substância. Existe um limiar renal para a glicose que varia de cerca 160 a 190 mg/dL. Se o açúcar no sangue é muito alto e excede esse limite, os rins se enchem e não conseguem reabsorver a glicose. Como resultado, uma quantidade significativa de glicose pode passar para a urina. Esta doença é conhecida como glicosúria. Os valores de referência são: ● Zero → em exames de urina simples, a glicose não deveria ser encontrada ● 30 a 90 mg → no exame de urina de 24 horas, independentemente se o paciente é um homem, mulher ou criança. Uma quantidade pequena é aceitável: 0-15 mg/dl. Não existe um nível normal de glicose na urina porque a glicose não deve estar presente na urina. O nível de glicose na urina é determinado pelo teste da glicosúria que diz se a glicose está presente ou não na urina. Este teste inclui uma hastee um tampão sensível, umedecido com produtos químicos específicos que reagem com a glicose. Quando a urina entra em contato com a tampão e a haste, o tampão muda de cor se existe glicose na urina. 10 Além disso, a tonalidade e a cor também indicam o nível de concentração de glicose na urina. Também existe o exame com tiras reativas. Quando estas tiras são mergulhadas na amostra da urina, mudam de cor na presença de glicose e indicam a concentração deste composto. É possível fazer uma comparação com a tabela de cores de referência presente no kit para entender o significado das cores. Quando o teste mostra níveis anormais de glicose na urina, são necessárias investigações adicionais. No entanto, para as pessoas com um limiar renal baixo para a glicose (glicosúria renal), a interpretação do teste de urina é difícil. As pessoas que tomam medicação devem informar ao médico do problema. 6. A Dosagem da Insulina poderia ser uma opção para identificar pacientes hiperglicêmicos? Justifique. Não. A dosagem da insulina é útil em casos bastante selecionados, principalmente na investigação de hipoglicemia. Isoladamente, a dosagem de insulina não deve ser considerada, precisando sua interpretação ser conjunta com a glicemia, nos casos de investigação de resistência à insulina. Para a avaliação da reserva insulínica no diabetes, o peptídeo C deve ser utilizado em lugar da dosagem de insulina. 7. CONCLUSÃO Considerando-se uma faixa de segurança, em jejum, entre 60 e 100 mg/dL, concluímos que o paciente o qual cedeu a amostra está com um nível glicêmico baixo. O paciente apresenta um quadro de hipoglicemia grave. No entanto, uma vez instalada a crise hipoglicêmica, o paciente deve tomar um copo de suco de laranja, ou de refrigerante não dietético, ou meio copo de água adoçada com uma colher de açúcar, ou chupar balas para repor os níveis de glicose. O efeito será mais rápido se esses alimentos forem ingeridos junto com carboidratos de longa duração, como pães, pipocas, biscoitos, etc. Se o nível de consciência estiver comprometido, o paciente deve ser encaminhado para atendimento médico, a fim de receber a medicação adequada. Recomendações: ● Refeições menores e mais próximas umas das outras ajudam a prevenir a queda da glicose no sangue; ● Refeição leve, à base de carboidratos e proteínas, antes de dormir ajuda a prevenir crises noturnas de hipoglicemia. ● A prática de exercícios físicos pode exigir o consumo de carboidratos para evitar a queda brusca dos níveis de glicose no sangue. 11 8. REFERÊNCIAS 1. CHAMPE, Pamela C; HARVEY, Richard A - Bioquímica Ilustrada. 2ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul (ARTMED), 1996. 2. JUNIOR, Wilmo E. Francisco. (2007) Carboidratos: Estrutura, Propriedades e Funções. Disponível em: < http:qnesc.sbq.org.br/online/qnesc29/03-CCD-2907.pdf > Acesso em: 25 de maio 2018. 3. NIEMES, Alan. Teste de tolerância à glicose, exame de curva glicêmica. (2016). Disponível em: < http:medsimples.com/teste-tolerancia-glicose > Acesso em: 25 de maio de 2018. 4. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2015-2016, 2016. Disponível em:http: www.diabetes.org.br/ sbdonline/ images/docs/DIRETRIZES-SBD-2015-2016.pdf. Acesso em: 25 de maio 2018. 5. GLICOSE NA URINA. Disponível em : < http:www.fisioterapiaparatodos.com/p/ exame/glicose-na-urina/ Acesso em: 25 de maio 2018., 6. VIEIRA, Suzana. Dosagem da insulina - do diabetes a hipoglicemia. Disponível em: https:drasuzanavieira.med.br/2017/08/05/dosagem-de-insulina/ Acesso em: 25 de maio 2018. 12 Prática 03: Dosagem de Amilase 1. INTRODUÇÃO As enzimas são proteínas especializadas na catálise de reações biológicas. Elas possuem extraordinária especificidade e poder catalítico, que são muito superiores aos dos catalisadores produzidos pelo homem. Aceleram a velocidade da reação sem participar dela como reagente ou produto. A sua atividade catalítica depende da integridade da sua conformação proteica nativa. Em algumas doenças, especialmente nas desordens genéticas herdadas, pode ocorrer uma deficiência ou mesmo a ausência total de uma ou mais enzimas. Outras condições anormais também podem ser causadas pela excessiva atividade de uma enzima. Medidas da atividade de enzimas no plasma sanguíneo, eritrócitos ou amostras de tecidos são importantes no diagnóstico de várias doenças. A amilase é uma enzima catalisadora da hidrólise da amilopectina, amilose e do glicogênio em maltose e dextrinas. O amido é a forma de armazenamento para a glicose nos vegetais, sendo constituído por uma mistura de amilose (amido não ramificado) e amilopectina (ramificado). A estrutura do glicogênio é similar ao da amilopectina, com maior número de ramificações. Na saliva encontra-se uma forma de alfa-amilase denominada ptialina e no pâncreas, a amilase pancreática. Sendo uma enzima da classe das hidrolases que atua extracelular para clivar o amido e o glicogênio que são ingerido na dieta. A dosagem de amilase garante suas principais aplicações clínicas nas enfermidades pancreáticas, principalmente no diagnóstico de pancreatite aguda. 2. OBJETIVO Medir a concentração de amilase no soro. 3. MATERIAL UTILIZADO ➔ Espectrofotômetro ➔ Banho-Maria ➔ Tubos de ensaio ➔ Pipetas ➔ Pipetador e ponteira ➔ Água destilada ➔ Galeria ➔ Substrato de amido ➔ Substrato de iodo 4. MÉTODO A amilase hidrolisa o amido liberando moléculas de açúcares e dextrina. Após a adição da solução de iodo ocorre a formação de cor azul com o amido não hidrolisado do substrato. 13 Nesta técnica, a atividade da amilase da amostra analisada é inversamente proporcional à intensidade de cor azul formada e é calculada em comparação com um controle de substrato. 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Identificou-se os tubos de ensaio como teste e controle, foi adicionado o substrato de amido em cada um dos tubos, logo em seguida foi incubado em banho-maria por 2 minutos a 37°C. Depois foi colocado 20µl, da amostra apenas no tubo teste. Feita a homogeneização, foi colocado novamente em banho maria por mais 07 minutos e 30 segundos a 37°C. Em seguida foi adicionado 1,0ml de solução de iodo nos tubos teste e controle e 8,0 ml de água destilada nos dois tubos. Após esses procedimentos, as amostras foram levadas ao espectrofotômetro para determinar a absorbância. Um tubo por vez foi levado ao equipamento, zerando o aparelho com água destilada. A partir das absorbâncias encontradas, foi realizado o cálculo com a seguinte fórmula: Amilase (U/dl) = Abs. Controle - Abs. Teste x 800 Abs. Controle Absorbância do teste: 0,254 Absorbância do controle: 0,260 Amilase (U/dl) = 0,260 - 0,254 x 800 = 18,46 U/dL 0,260 VALORES DE REFERÊNCIA: 60 a 160 u/dl 6. DISCUSSÃO De acordo com os resultados obtidos ao compará-lo com os valores de referências que são de 60 a 160 U/dl, percebe-se que o nível de amilase no sangue está baixo. Os valores de amilase baixa normalmente são sinal de lesão permanente nas células que produzem amilase, e por isso estão relacionados aos casos de pancreatite crônica, na pancreatite crônica os valores de amilase podem estar um pouco elevados, mas à medida que o pâncreas vai sendo destruído, o nível baixa. No entanto, a amilase baixa também podem indicar problemas nos rins, sendo recomendado fazer outros exames para identificar o diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado. a) Em que classe de enzimas se encontra a amilase? Justifique sua resposta. A amilase é uma enzima daclasse das hidrolases que catalisam o desdobramento do amido e glicogênio ingeridos na dieta. Hidrolisam as ligações glicosídicas que unem os resíduos de glucose em cadeias que compõem a macromolécula de amido. 14 Existem três tipos diferentes de amilases: a) A α-amilase (E.C. 3.2.1.1) cliva aleatoriamente as ligações glicosídicas α-1,4 internas nas cadeias de amido. A clivagem destas ligações gera produtos de baixo peso molecular como a glicose, a maltose (dissacarídeo composto por dois resíduos de glicose) e maltotriose (trissacarídeo composto por três resíduos de glicose), etc. Esta enzima também recebe o nome alternativo de α-1,4-glucan-4-glucano-hidrolase e como quebra ligações internas é classificada como uma endoamilase. A α-amilase é uma metaloenzima de cálcio, isto é, depende da presença do cálcio (Ca2+) para a sua estabilidade; o cálcio funciona como um cofator. b) A β-amilase (E.C. 3.2.1.2) é classificada como uma exo-amilase que atua a partir da extremidade não redutora da cadeia polissacáridea, clivando a segunda ligação glicosídica α-1,4, liberando, assim, sucessivas moléculas de maltose. c) A γ-amilase (E.C. 3.2.1.3) é a enzima que cliva as ligações glicosídicas α-1,6. Adicionalmente também hidrolisa a primeira ligação α-1,4 na extremidade não redutora, liberando unidades de glucose. b) Qual a importância da dosagem de enzimas no soro? Explique usando como exemplo a dosagem de amilase. A determinação de enzimas no laboratório clínico tem uma grande aplicação para o diagnóstico, prognóstico e acompanhamento da terapia de diversas patologias, especialmente no caso das doenças hepáticas, cardíacas, ósseas, musculares e pancreáticas. Em alguns processos patológicos, as determinações enzimáticas contribuem significativamente para estabelecer a causa, localização e grau de extensão da lesão, para fazer o controle do tratamento e ainda para determinar a cura. Assim sendo, as dosagens enzimáticas são extremamente importantes para a compreensão e controle de inúmeras doenças. Na atualidade, cerca de 10 enzimas são dosadas nos laboratórios clínicos, compreendendo, aproximadamente, 20 a 25% do total de exames realizados. c) Em que situação o exame “Dosagem de amilase” é solicitado? Explique as consequências de um resultado anormal. O exame de amilase geralmente é solicitado quando há suspeita de pancreatite (inflamação no pâncreas) ou outras doenças que afetam o pâncreas. O nível de amilase pode aumentar até 6 vezes em casos de pancreatite aguda. O aumento ocorre dentro de 1 a 3 dias após o início da inflamação. Já na pancreatite crônica os valores de amilase podem estar um pouco elevados, mas à medida que o pâncreas vai sendo destruído, o nível baixa. d) Quais os principais interferentes neste tipo de exame “Dosagem de amilase”? Explique. 15 Drogas que podem provocar um aumento na amilase sérica e urinária são:ácido aminosalicílico, analgésicos, narcóticos, anticoncepcionais orais, aspirina, azatioprina, corticosteróides, etanol, furosemida, glicocorticóides, metildopa, meios de contraste contendo iodo, e prednisona. Drogas que podem diminuir os níveis de amilase no soro e na urina são: citratos, glicose e oxalatos. e) Além das glândulas salivares e do intestino, onde mais é encontrada “Atividade amilásica”? A amilase é uma hidrolase de produção pancreática, sendo sua produção realizada nas células acinares do pâncreas para posterior liberação no duodeno. Bem como as glândulas salivares também são responsáveis por sua produção. A amilase é responsável pela clivagem de polissacarídeos aos seus monômeros carboidratos, sendo essa hidrólise iniciada logo na boca no momento de ingestão do alimento pela amilase salivar. Essa amilase ao entrar em contato com o estômago é inibida, por causa do ácido clorídrico estomacal de pH muito baixo. Quando da chegada do alimento ao intestino, a amilase volta a atuar pelo suco pancreático, fragmentando os demais açúcares. f) Existem outros métodos para determinação da atividade amilásica? Caso afirmativo, mostre quais métodos explicando em que se baseia cada método? Sim. Metodologia Cinética Colorimétrica (Método do Cloro Nitrofenol) Fundamento Químico: A -amilase hidrolisa o substrato 2-cloro-4-nitrofenil-α α -D-maltotriose (CNPG3), liberando 2-cloro-4-nitrofenol (CNP) e formando 2-cloro-4-nitrofenil- -D-maltoside (CNPG2), maltotriose (G3) e glicose (G). A velocidade de formação doα 2-cloro-4-nitrofenol é medida fotometricamente em 405 nm, possibilitando uma determinação direta da atividade da amilase na amostra analisada. VALORES DE REFERÊNCIA Soro: 22 a 80 U/L Urina: até 320 U/L Relação Amilase Urinária/Creatinina Urinária: até 400 U/g Relação Depuração Amilase/Depuração Creatinina: 1,0 a 4,0% 7. CONCLUSÃO Através da prática para dosagem de amilase no soro, foi possível identificar que o paciente analisado possuía o valor de amilase 18,46 u/dl. Valor este muito abaixo da média de referência. Quando a amilase está baixa, é um sinal de que as células que produzem a enzima no pâncreas estão sendo destruídas. Isso pode ocorrer em casos de pancreatite crônica, câncer de pâncreas, fibrose cística avançada, cirrose, hepatites e ainda toxemia gravídica. 16 A interpretação do resultado do exame de amilase deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que também levará em consideração outras informações, como a história clínica, presença de sinais e sintomas e o exame físico do paciente. 8. REFERÊNCIAS 1. DAVID L. NELSON & MICHAEL M. COX. Lehninger. Princípios de.bioquímica. 5ª edição. W . H. Freeman e companhia. Nova York. 2. ESTEVES, César. Amilase. Disponível em: http:knoow.net/ciencterravida/biologia/ amilase/ Acesso em: 26 de maio 2018. 3. LOPES, Homero, J. de J. Enzimas no Laboratório Clínico: Aplicações Diagnósticas. Belo Horizonte - MG. 1998. Disponível em:< http:www.goldanalisa.com.br/arquivos/ %7BD24 E41CD-601C-4721 -BDA7-E5B1CB3512B3%7D_Enzimas_no_Laboratorio _Clinico[1].pdf > Acesso em: 26 de maio 2018. 4. AMILASE. Disponível em: <https:www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/amilase> Acesso em: 26 de maio 2018. 5. CÂMARA, Brunno. Enzimas de Diagnóstico. Disponível em: <https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/12/enzimas-de-diagnostico.html> Acesso em: 26 de maio 2018. 17
Compartilhar