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 OBJETIVOS
 
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DEMEZ, D.¹, FRANCO, G.², LORENCINI, E.³, SAUWEN, V. 4
SILVA, L.
	O que motivou a pesquisa a seguir foi o estudo da produção de etanol, bicombustível produzido a partir de estruturas presentes na parede celular vegetal.
INTRODUÇÃO
A parede celular, organela responsável pela proteção mecânica da célula vegetal, envolve a membrana plasmática e o conteúdo celular. Ela é encontrada em algas, bactérias, fungos e plantas. No caso dos vegetais, ela é composta por celulose, lignina e hemicelulose, atuantes no processo de fabricação do etanol lignocelulósico, além de compostos orgânicos e inorgânicos.
 A celulose é formada por longas cadeias lineares de glicose, ligadas umas a outras, as quais são insolúveis. A hemicelulose é uma composição de polissacarídeos que formam pontos de hidrogênio com a celulose. A lignina é uma associação de polímeros de carboidratos que tem como função de controlar a quantidade de água presente na parede celular. Sua contribuição ocorre de dois modos para a recalcitrância de lignocelulose, impedimento espacial e adsorção de enzimas.
O processo de obtenção do etanol por meio de materiais lignocelulósicos consta previamente de um processo de produção de enzimas, e posteriormente de outras três etapas: pré-tratamento, sacarificação e fermentação.
DESENVOLVIMENTO
Os biocombustíveis processados são classificados conforme a matéria prima e as tecnologias empregadas. O bioetanol, produzido por lignocelulose é considerado de segunda geração. 
Os processos realizados para a sua obtenção são:
Produção de enzimas: As enzimas responsáveis pela degradação de materiais lignocelulósicos são produzidas principalmente por microorganismos como fungos filamentosos e bactérias.
Pré-tratamento:O pré-tratamento visa à desestruturação da fibra vegetal submetendo o resíduo homogeneizado a um meio ácido.
Sacarificação: Uma vez pré-tratado nas condições adequadas, o material lignocelulósico é então hidrolisado à glicose mediante a ação de enzimas.
Fermentação: A fermentação consiste na transformação, pelas leveduras, das partes dos açúcares obtidas no processo de hidrólise em etanol.
ETANOL
Para a fabricação do etanol lignocelulósico, os principais componentes da parede celular utilizados são a celulose, hemicelulose e lignina. 
Vantagens:
O etanol de segunda geração chegará aos postos brasileiros em 2014. Com a nova tecnologia, é possível produzir 50% mais litros a partir da mesma área plantada, e otimizar os canaviais ativos. Além de garantir a segurança energética e ser uma opção menos agressiva para o meio ambiente.
Dificuldades do processo
Quanto ao processo de hidrólise, as dificuldades se resumem em prospecção de enzimas hidrolíticas mais eficientes na natureza, otimização das atividades enzimáticas e redução do custo de fabricação de enzimas. Quanto ao processo de fermentação, os desafios consistem em pesquisas de bactérias ou leveduras e a otimização de suas atividades.
CONCLUSÃO
Portanto o uso etanol é preferível por direcionar resíduos para a sua produção, evitar a competição com o fornecimento de alimentos, aumentar sua produção para a mesma área plantada e diminuir o consumo de combustíveis fósseis que geram maior poluição ambiental. 
REFERÊNCIAS
www.ruralpecuaria.com.br (parede com lignina)
http://revistapesquisa.fapesp.br/
A lignocelulose, principal constituinte da parede celular e da biomassa seca vegetal,é a matéria prima mais
 abundante para a produção de bioetanol, e podem ser obtidos a partir de culturas energéticas,
resíduos florestais, resíduos urbanos e, como o caso aqui tratado, resíduos agrícolas (bagaço e palha).
Anatomia vegetal. 2a edição revista e atualizada. Editoras: Beatriz Appezzato-da-Glória e Sandra Maria Carmello-Guerreiro
Manual de Fisiologia Vegetal – Teoria e Prática. CASTRO-KLUGE-PERES
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,producao-de-etanol-de-2-geracao-vai-comecar-em-2014-imp-,1101951
http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2012/10/086-091_Etanol_200-4.jpg
http://hts3.info/index.php/artigos-2/77-etanol-de-segunda-geracao-desafios-e-oportunidades
www.xerem.ufrj.br/images/Semana_Biotec/Vinicius_Waldow.pdf
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