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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto Politécnico da PUC Minas Departamento de Engenharia Química Laboratório de Operações Unitárias I Curso de Engenharia Química 7º Período Ana Júlia Porciúncula da Fonseca Isadora Vinseiro Martins Wilson Wallace PRÁTICA 1: ANÁLISE GRANULOMÉTRICA Profª.: Fernanda Palladino Pedroso Belo Horizonte 2018 A aula prática: Análise Granulométrica teve como objetivo calcular a porcentagem de retenção, a fração acumulativa retida, a fração acumulativa passante e o diâmetro médio de partícula. A determinação de granulometria de um material pode ser feita por peneiramento ou por peneiramento e sedimentação, neste caso, o minério analisado foi o Verdete. Todos os dados obtidos no laboratório durante o procedimento encontram-se registrados na Tabela 1. Tabela 1 – Dados coletados durante a prática Peneira Mesh Massa da Peneira (g) Diâmetro da Peneira Dp (mm) Diâmetro médio Di (mm) Massa da peneira + amostra (g) Massa de areia (g) 1 4 408 4,75 4,75 796 388 2 8 390 2,36 3,555 430 40 3 14 318 1,18 1,77 332 14 4 18 360 1 1,09 362 2 5 30 342 0,6 0,8 346 4 6 35 290 0,425 0,5125 292 2 7 50 324 0,3 0,3625 325 1 Coletor - 448 0 0,15 451 3 Soma - - - - - 454 Fonte: Autoria Própria A partir dos dados obtidos no experimento, registrados na Tabela 1, foram realizados os seguintes cálculos: Cálculos para a Peneira 1: (1) (2) (3) (4) Todos os cálculos supracitados foram realizados para as outras peneiras e os resultados encontram-se na Tabela 2. Tabela 2 – Dados calculados Peneira % Retida Fração retida (Xi) Fração retida acumulada (Xac) Fração passante acumulada Xi/Di Xi*Dp 1 85,4626 0,8546 0,8546 0,1454 0,1799 4,0595 2 8,8106 0,0881 0,9427 0,0573 0,0248 0,2079 3 3,0837 0,0308 0,9735 0,0265 0,0174 0,0364 4 0,4405 0,0044 0,9779 0,0221 0,0040 0,0044 5 0,8811 0,0088 0,9868 0,0132 0,0110 0,0053 6 0,4405 0,0044 0,9912 0,0088 0,0086 0,0019 7 0,2203 0,0022 0,9934 0,0066 0,0061 0,0007 Coleta 0,6608 0,0066 1,0000 0,0000 0,0441 0,0000 Soma - - - - 0,2959 4,3160 Fonte: Autoria Própria Para calcular o diâmetro da amostra, a seguinte equação deve ser utilizada: (5) Além do diâmetro da amostra, a partir dos dados obtidos também é possível calcular o diâmetro médio das partículas de três formas: por meio do diâmetro médio (Equação 6), do diâmetro de Sauter (Equação 7) ou por meio da equação de diâmetro médio de partícula (Equação 8), conforme os cálculos representados a seguir: (6) (7) Dmp (8) A Equação 8 é utilizada para o cálculo do diâmetro médio de partículas irregulares, uma vez que leva em consideração a esfericidade da partícula. Por meio do Excel, foram calculados os diâmetros médios de partículas para três valores diferentes de esfericidade: 0,50; 0,75 e 1,00. Os resultados obtidos estão representados na Tabela 3: Tabela 3 – Diâmetro médio de partícula em função da esfericidade Esfericidade Dmp (µm) 0,5 3910,2 0,75 3571,4 1 3378,2 Fonte: Autoria própria A partir dos resultados obtidos, foi possível concluir que a maior parte das partículas (85,46%) ficaram retidas na primeira peneira. Isso indica que o minério ficou pouco tempo no processo de moagem, o que resultou em uma granulometria mais elevada. Além disso, foi possível notar que o diâmetro médio de partícula com esfericidade igual a 1,00 se assemelhou ao valor encontrado utilizando o diâmetro de Sauter. Uma vez que a maior parte das partículas ficou retida na primeira peneira, com diâmetro de 4,25 mm, pode-se dizer que o diâmetro médio calculado pela Equação 6 foi o que mais se aproximou da realidade. Ao mesmo tempo, nota-se que esse valor se afasta significativamente do diâmetro encontrado para partículas ideais, cuja esfericidade é igual a 1,00, indicando que as partículas trabalhadas apresentavam baixa esfericidade.
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