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1 3/27/2008 Propriedades do concreto endurecido Propriedades do concreto endurecido aMassa específica `Concreto simples 2300 Kg/m³ `Concreto armado 2500 Kg/m³ `Concreto leve 300 a 1800 Kg/m³ `Concreto pesado 2300 a 5000 Kg/m³ 2 Propriedades do concreto endurecido aResistência a esforços mecânicos `Sua resistência à compressão é da ordem de 10 vezes maior do que a de tração `A tração na flexão é igual a duas vezes a tração simples Relação água/cimento aÉ o principal fator que afeta a resistência mecânica. aCurva de Abrams 5,0 15,0 25,0 35,0 45,0 55,0 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 Relação água/cimento, l/kg R es is tê nc ia à c om pr es sã o, M Pa 3 Idade fc28 (kgf/cm2) fc28 / fc7 fc7/ fc3 fc28 / fc3 180 1,50 1,65 2,50 180 - 250 1,40 1,55 2,25 250 - 350 1,35 1,45 2,00 350 - 450 1,30 1,40 1,80 450 1,25 1,35 1,70 Tipo de cimento composição química 3 7 28 90 365 Portland comum 38 58 81 90 100 Alta resistência inicial 50 65 83 93 100 Moderada resistência aos sulfatos 35 51 77 93 100 Baixo calor de hidratação 16 28 58 92 100 Tipo de cimento % da resistência em 365 dias, para as idades de: 4 Fatores que influem na resistência do concreto a Forma e graduação dos agregados ` Diâmetro máximo ` Granulometria ` Forma do grão Dimensões dos corpos de prova `Europa - corpo de prova cúbico `América - corpo de prova cilíndrico 5 Dimensões dos corpos de prova `Corpos de prova cilíndricos: ⌧relação h/d = 2 ⌧d = dimensão básica • d = 10 cm • d = 15 cm • d = 25 cm • d = 45 cm Dimensões dos corpos de prova `Europa - corpo de prova cúbico `América - corpo de prova cilíndrico de prova (cm) Limites de variação Valor Médio 15 x 30 1,00 10 x 20 0,94 a 1,00 0,97 25 x 50 1,00 a 1,10 1,05 10 0,70 a 0,90 0,80 15 0,70 a 0,90 0,80 20 0,75 a 0,90 0,83 30 0,80 a 1,00 0,90 15 x15 x 45 0,90 a 1,20 1,05 20 x 20 x 60 0,90 a 1,20 1,05 Tabela de CEB - Comite Euro Internacional do Concreto Cúbico Prismático Coeficiente de correção ao corpo de prova cilíndrico 15 x 30 Cilindrico Tipo de corpo Dimensões 6 Resistência à compressão aCorpos de prova cilíndricos (10 x 20 ou 15 x 30 cm) `Moldagem e cura ⌧NBR 5738 (MB - 2) `Ensaio ⌧NBR 5739 (MB - 3) Fatores que influem no resultado do ensaio aDuração da carga. aEstado das superfícies de contato do corpo de prova com os pratos da máquina de ensaio. aInfluência do atrito nas superfícies de contato. aTeor de umidade dos corpos de prova. 7 a A dimensão básica do molde (10, 15, 25 e 45 cm): d ≥ 3 Dma’x a Velocidade de aplicação da carga no ensaio: Fatores que influenciam o resultado do ensaio a Duração da carga a Estado das superfícies de contato do corpo de prova com os pratos da máquina de ensaio a Teor de umidade dos corpos de prova a Influência do atrito nas superfícies de contato 0,3 MPa/s < v < 0,8 MPa/s Resistência à tração na flexão a Módulo de ruptura à flexão `NBR 5738 ⌧aresta = d ⌧comprimento mínimo = c ⌧c = 3d + 50 mm 3 . d lp=σ 8 Resistência à tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos aMétodo Brasileiro NBR 7222 DxL pxftk πσ 2== Fórmulas para estimar a resistência à tração do concreto 3 259,0 cktk ff = cktk ff 06,00,8 += 10 ck tk ff = ²/0,706,0 cmkgfff cktk += aCEB aNB - 1 (NBR 6118) para fck < 180 kgf/cm² para fck > 180 kgf/cm² 9 Permeabilidade e absorção Permeabilidade e absorção aO concreto é necessariamente poroso: `Utilização de água em excesso `Retração química = retração autógenea `Ar aprisionado durante a produção 10 Permeabilidade e absorção aPorosidade: `Relaciona-se com a totalidade de vazios `γab = Massa específica absoluta do concreto `γap = Massa específica aparente do concreto abab ab ap s ab s ap ab V v V vV V M V M +=+== 1γ γ %100x V vp ab = 100)1( xp ap ab −= γ γ 100xp ap apab γ γγ −= Absorção aRelaciona-se com os vazios que tem comunicação com o exterior. aÉ o processo físico pelo qual o concreto retém água nos poros e condutos capilares. shAbsOH MMM −=.,2 100x M MMA s sh −= 11 Permeabilidade aRelaciona-se com a interconexão dos vazios através de canais e com a continuidade destes canais entre 2 superfícies opostas. aÉ importante para `Concretos em ambientes agressivos: ⌧água, ar, solos. `Concreto armado e aparente `Estruturas hidráulicas Fatores que afetam a porosidade a absorção e a permeabilidade aMateriais constituintes `Água - quantidade, pureza `Cimento - composição, finura `Agregados miúdos e graúdos ⌧quantidade, tipo, diâmetro máximo, graduação, impurezas `Adições: - quimicamente ativas e quimicamente inertes aMétodos de preparação `Mistura, lançamento, adensamento e acabamento. aCondições posteriores `Idade, cura, condições dos ensaios. 12 Deformações aVariações de volume `a) Variação do volume absoluto dos elementos ativos que se hidratam. `b) Variação do volume de poros internos, com ar ou água `c) Variação do volume de material sólido inerte, inclusive o cimento hidratado. ab e c dependem de: `Variações termo higrométricas `Solicitações mecânicas Deformações ⌧Deformação imediata ⌧Deformação lenta aAs deformações causadoras das mudanças de volume são grupadas em: `Causadas pelas variações das condições ambientes: ⌧Retração ⌧Variações de umidade ⌧Variações de temperatura `Causadas pela ação de cargas externas 13 Deformações aAs deformações causam `Fissuras ⌧Caminho aberto para agentes agressivos ⌧Diminuição da seção resistente `Esforços adicionais ⌧Em estruturas hiperestáticas Variações volumétricas em estruturas expostas às intempéries: aContração - retração química aExpansões e contrações - de acordo com as condições atmosféricas e o grau de exposição da estrutura. 14 Retração inicial aRetração para um concreto usual `C = 300 kg/m³ a/c=0,50 0,4 mm/m = 4‰ `Maior a/c - maior retração `Maior “C” - maior retração `Maior diâmetro máximo - menor retração `Maior “slump” - maior retração Retração inicial Dimensão máxima Slump Retração característica (cm) (x 10-4) 5 6,3 10 7,1 15 7,9 5 4,4 10 5,0 15 5,6 5 3,7 10 4,1 15 4,5 19 38 50 15 Deformações causadas pelas variações de temperatura aCausam contrações ou expansões pela redução ou elevação da temperatura aDependem dos coeficientes de contração ou dilatação linear, que indicam a variação da umidade de comprimento para a variação de 1ºC. Fatores que afetam o coeficiente de dilatação térmica do concreto (α ) `Tipo de agregado ⌧pedregulho, quartizito: α= 4 a 5 x 10-6/ºC ⌧granito, rochas ígneas: α= 3 a 4 x 10-6/ºC ⌧calcário: α= 2 a 3 x 10-6/ºC `Manufatura do concreto `Proporção cimento/agregados ⌧O coeficiente do cimento é maior que o do agregado `NB 1/78 item 8.2.7 ⌧α= 1 x 10-5/ºC 16 Deformações causadas por movimentos das fundações aVariando se, desigualmente, a capacidade portante do subsolo, os recalques diferenciais que podem aparecer causam fissuração. Módulo de elasticidade aMaterial perfeitamente elástico e “Hookeano” θtgE = εσ Ex= σ εε1 σ1 θ 17 Módulo de elasticidade aNo concreto a equação de Bach explica melhor o seu comportamento εσ Exm = 16,110,1 ≤≤ m NB 1/78 - Projeto e execução de obras de concreto armado aMódulo de deformação longitudinal à compressão )(6600 MPafE cjcj = MPaff ckcj 5,3+= aCoeficiente de Poisson `ν = 0,2 18 Deformações causadaspela ação de cargas aDeformação imediata (Ei) aDeformação lenta (El) ε Tempot0 El Ei Deformação lenta σ εε1 εer εe εt εer - Deformação elástica retardada εT - Deformação total ε1 - Fluência εe - Deformação elástica inicial 19 Deformação lenta aDeformação elástica retardada `Desaparece com a retirada do carregamento, não imediatamente como a deformação elástica, e sim depois de algum tempo após o descarregamento. aFluência: `É a deformação que não desaparece com a retirada do carregamento, nem com o passar do tempo. `A deformação lenta diminui o efeito de esforços de sujeição (recalques de apoio, retração, protensão), sendo favorável no caso de esforços indesejáveis, porém desfavorável no caso de esforços desejáveis - protensão.
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