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Conceitos Basicos e Avaliação inicial

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Urgência e Emergência: Primeiros Socorros, Fundamentos, Conceitos, 
Prof: Yonesko do Brasil
CONCEITOS E TERMINOLOGIAS
Prof. Esp. Yonesko do Brasil
Famep
*
DIFERENÇAS ENTRE EMERGÊNCIA E URGÊNCIA (BASEADO EM GOMES, 1994)
ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA = 
NECESSITAM DE ASSISTÊNCIA IMEDIATA
POR APRESENTAREM RISCO EMINENTE DE VIDA (FALÊNCIA DAS FUNÇÕES VITAIS).
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ATENDIMENTO DE URGÊNCIA = SAÚDE 
NECESSITAM DE ASSISTÊNCIA IMEDIATA.
 AS CONDIÇÕES DO PACIENTE. SÃO AGUDAS, 
PORÉM, NÃO EXISTE PERIGO IMINENTE DE FALÊNCIA DE QUALQUER DE SUAS FUNÇÕES VITAIS.
*
 SINONÍMIA
PRIMEIROS SOCORROS = SOCORROS DE URGÊNCIA
 = PRONTO SOCORRISMO= 
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH) 
TERMINOLOGIA MAIS ADEQUADA ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE.
SINÔNIMOS = PRONTO-
*
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR = PRIMEIROS SOCORROS
REPRESENTAM TODAS AS AÇÕES COM O OBJETIVO DE MANTER A VIDA E/OU MINIMIZAR SOFRIMENTOS E SEQÜELAS, PRESTADOS A INDIVÍDUOS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
*
FINALIDADES DOS PRIMEIROS SOCORROS
PRESERVAR A VIDA;
RESTRINGIR/ MINIMIZAR OS EFEITOS E/OU SEQÚELAS;
PROMOVER A RECUPERAÇÃO DO SER HUMANO.
SOCORRISTA
APTIDÕES DO SOCORRISTA:
Boa dicção
Capacidade de receber ordens
Capacidade de liderança
Capacidade de trabalho em grupo
Raciocínio rápido
Compromisso com o que faz
Espirito de responsabilidade
Capacidade de avaliar riscos
QUEM PRESTA SOCORRO DEVE SER:
BEM TREINADO;
PERIODICAMENTE REAVALIADO;
ATUALIZADO QUANTO A CONHECIMENTOS E TÉCNICAS;
É OBRIGAÇÃO LEGAL DO PROFISSIONAL DE SAÚDE SABER E PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS;
OMISSÃO DE SOCORRO É CRIME PREVISTO NO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO E NOS CÓDIGOS DE ÉTICA PROFISSIONAL (ENFERMAGEM E MEDICINA).
RESPONSABILIDADES DO SOCORRISTA
Utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI,s)
Controlar o local do acidente
Identificar os problemas utilizando-se das informações obtidas no local e pela avaliação do paciente; 
Solicitar, se necessário, auxílio de terceiros presentes no local da emergência e coordenar as atividades. 
ATUAÇÃO DO SOCORRISTA
Para que o socorrista cumpra com sua responsabilidade este deve atuar em situações que podem ser divididas em três categorias principais: 
 - Emergência
 
 - Urgência
 - Situações não médicas
ASPECTO LEGAL
Omissão de socorro art 135
Imperícia
Imprudência
Negligência
Abandono
COMO PRESTAR SOCORRO
FAÇA TUDO O QUE PUDER = CONHECIMENTO+ TREINAMENTO + EXPERIÊNCIA. JAMAIS BANQUE O HERÓI!
LEMBRE-SE: A MORTE, EM ALGUMAS SITUAÇÕES, SE TORNA INEVITÁVEL!
AVALIE OS RISCOS : REGRA BÁSICA = NÃO CAUSE NENHUM MAL+ RISCO CALCULADO.
AVALIE A SITUAÇÃO COM SEGURANÇA E RAPIDEZ = AVALIAÇÃO INICIAL DA CENA.
CHAMAR OU MANDAR CHAMAR SOCORRO ESPECIALIZADO (193 = TELEFONE DOS BOMBEIROS)
ADMINISTRAR MEDIDAS, OBEDECENDO PRIORIDADES!
COMO PRESTAR SOCORRO 
IDENTIFICAR AS LESÕES OU A NATUREZA DA INTERCORRÊNCIA QUE AFETA O INDIVÍDUO;
AGIR COM RAPIDEZ, MAS SEM PRECIPITAÇÃO;
EVITE COMENTÁRIOS SOBRE A SITUAÇÃO PRÓXIMO À(S) VÍTIMA(S);
AFASTAR A “PLATÉIA”= CURIOSOS;
TRANSMITIR AO MÁXIMO CONFIANÇA À(S) VÍTIMA(S) = INFUNDIR-LHE(S) CONFIANÇA;
MANTENHA-SE CALMO(A)!
PRIORIDADE DE PRIMEIROS SOCORROS = CRIANÇAS E ADOLESCENTES (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS)
ABORDAGEM À VÍTIMA NO LOCAL DO ACIDENTE
Fases do atendimento pré - hospitalar:
Dimensionamento da cena
Avaliação inicial da vítima
Avaliação dirigida para o trauma ou para os problemas clínicos
Avaliação física detalhada
Avaliação continuada
*
PRIORIDADES E OBJETIVOS DAS AÇÕES
Dimensiamento da sena
Avaliar riscos
Sinalização do local
Quantidade de vítimas
Acionar ajuda adicional(Bombeiros, Samu, Companhia de energia, trânsito)
6. EXAME DA VÍTIMA
 COMO SOCORRER CORRETAMENTE UMA VÍTIMA:
a. Análise Subjetiva Primária
Verificar se local oferece riscos
Relacionar a vítima ao acidente;
Queixa principal da vítima;
Observar o relato de testemunhas (triagem)
Histórico Médico da Vítima;
Solicitação de Apoio Técnico Adequado.
b. Análise Objetiva Primária
 (Tempo destinado: 30 segundos)
Nível de Consciência;
Respiração
Circulação;
Grandes Hemorragias (perda de mais de 1 litro de sangue interna ou externamente).
Exposição do Corpo da Vítima (conflito cultural)
VERIFIQUE O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (Status mental – AVDI)
Oi tudo bem?
Vc pode me ouvir?
Vc pode falar?
Nível de Consciência - AVDN
Verifique se a vítima está:
	Alerta
	Responde a estímulos Verbais
	Responde a estímulos Dolorosos
	Não responde
Vias aéreas (abertura)
CHIN LIFT
JAW TRUST
VERIFICAR RESPIRAÇÃO
VERIFIQUE CIRCULAÇÃO
CAROTÍDEO
BRAQUIAL
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Pontuação total: de 3 a 15
3 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo)
4 = Coma profundo;
7 = Coma intermediário;
11 = Coma superficial;
15 = Normalidade.
Classificação do Trauma cranioencefálico (ATLS, 2005)
3-8 = Grave; (necessidade de intubação imediata)
9-12 = Moderado;
13-15 = Leve.
c. Análise Subjetiva Secundária
 S - Sinais e Sintomas
A - Alergias
M - Medicamentos Utilizados pela vítima
P - Passado médico (internações, cirurgias, etc)
U - Última alimentação via oral (tempo e características do alimento)
M - Mecanismo das lesões
d) Análise Objetiva Secundária
Exame da Cabeça
- Imobilização manual preservando a coluna cervical;
- Exame das pupilas;
- Saída de líquor ou sangue pelo nariz ou ouvido;
- Presença de objetivos estranhos ou secreções na boca;
AVALIAÇÃO DA CABEÇA, FACE, TESTA , OLHOS
Avaliação da região cervical
 d) Exame da Cabeça - continuação
- Apalpar a cabeça tentando identificar hematomas ou deformações;
- Verificar alinhamento da traquéia e coluna cervical;
- Observar a presença de ferimentos.
EXAME DE PUPILA
(FOTOREAÇÃO AO ESTÍMULO DE LUZ)
1. Pupilas Desiguais (ANISOCORIA)
2. Pupilas Contraídas ( MIOSE )
3. Pupilas Dilatadas (MIDRÍASE)
ANISOCORIA
 
É uma condição caracterizada pelo tamanho (diâmetro) desigual das pupilas. Esta desigualdade pode ser causada por traumas sofridos em um dos hemisférios do cérebro. 
MIOSE
É um termo para a constrição (diminuição do diâmetro) da pupila. É o oposto da midríase. É encontrada em diversas condições médicas, e também pode ser causada por algumas drogas. Os colírios usados para intencionalmente causar miose são chamados de mióticos.
MIDRÍASE
É a dilatação da pupila em função da contração do músculo dilatador da pupila.
A dilatação do diâmetro pupilar pode ser produzida por algumas drogas, como por exemplo atropina, alguns tóxicos, substâncias de abuso tipo cocaína, álcool, e também podem estar relacionadas a lesões cerebrais focais, (por exemplo, do tronco encefálico) ou pode ser uma das reações na síndrome do pânico.
SINAL DE PANDA
SINAL DE BATTLE
Sinal de panda, sinal de guaxinim ou "SINAL DE BATTLE" é o sinal que leva à suspeição de ocorrência de fratura basilar de crânio, representado por presença de equimose em região temporal ou pré-auricular
Avaliação da cavidade oral.
Exame do tórax e abdômen.
Exame do Tórax
Observar a expansão torácica (movimento respiratório);
Exame do arco costal, tentando identificar fraturas ou segmentos soltos;
Observar a existência de pneumotórax;
Exame do Abdomen
Verificar a existência de nódulos, hematomas, ferimentos e deformações.
Exame da Região Pélvica
Pressão sobre o osso ilíaco, verificando a existência de creptação ou rangido.
Examinar quadril e MI.
Exame dos Membros Inferiores
Verificar a presença de deformidades, fraturas, ferimentos ou hematomas;
Verificar o pulso distal;
Verificar a perfusão capilar;
Se a vítima estiver consciente, devemos checar a resposta motora e a sensibilidade.
Exame dos Membros Superiores
Verificar a presença de deformidades, fraturas, ferimentos ou hematomas;
Verificar o pulso distal;
Verificar a perfusão capilar;
Se a vítima estiver consciente, devemos checar a resposta motora e a sensibilidade.
Exame da Coluna
Deverá ser feito no momento de se realizar o rolamento da vítima para imoblização na prancha ou maca
Verificar a existência de deformação, ferimentos, fratura ou hematomas.
Monitorização dos sinais vitais
Frequência respiratória;
Pulso;
Escala de Glasgow
Trauma Score
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA
Vítima consciente engasgada:
Pergunte para a vítima:
“Você pode falar?”
Manobra de Heimilich
6 a 8 compressões
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA
Em gestantes ou obesos, efetue as compressões no osso Esterno.
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA
 
Sinais
Causas
 
Parada Respiratória
7. Parada Respiratória
Conduta
Proceder a análise do paciente, verificar a ausência de respiração a conduta será:
a) Adulto
2 insuflações iniciais;
Checar pulso carotídeo;
1 insuflação a cada 5 ou 6 segundos,10 a 12 vezes;
Checagem da respiração e pulso.
Vias aéreas (abertura)
O QUE FAZER?
Adultos: 1 insuflação a cada 5 a 6 seg. – 10 a 12 ciclos
Criança ou bebê: Faça uma insuflação a cada 03 segundos, verificando o pulso e respiração a cada 20 ventilações.
Bêbê
Corpos estranhos em olhos
Os olhos são orgãos muito delicados
Inflamação
Irritação
Ferimentos mais graves.
Se algum corpo estranho ficar encravado no globo ocular?
Lavar os olhos atingido com água ou soro fisiológico em abundância
Não remover os objetos
Se algum corpo estranho ficar encravado no globo ocular?
Cobrir também o outro olho
Protegê-lo com gaze ou um pano limpo
Encaminhar imediatamente a pessoa para socorro médico
Corpos estranhos no ouvido
Puxar a orelha da vítima para trás e dirija um facho de luz.
 Pingar de 3 a 5 gotas de álcool e observe
 Se o inseto continuar reagindo procurar serviço médico
Corpos estranhos no ouvido
 Incline a cabeça da vítima para baixo e para o lado do ouvido atingido
 Com o punho, ou ela ou você devem dar leves toques na cabeça do lado do ouvido afetado pelo corpo estranho
 Não tentar tira o corpo estranho com contonete, pinça.....
Corpos estranhos em nariz
 Fazer com que a vítima fique com a boca fechada
 Comprimir a narina livre
 Tentar expelir o ar pela narina obstruída.
HEMORRAGIA:
Definição: É a perda aguda de sangue circulante.
CLASSIFICAÇÃO
Interna
Externa
Quanto à localização
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao tipo de vaso rompido
 Arterial
Venosa
Capilar
Quanto á perda estimada de sangue
Hemorragia grau I: até 15%(750 ml)
Hemorragia grau II: 15 - 30% (750-1.500ml)
Hemorragia grau III: 30 – 40%(1.500-2.000)
Hemorragia grau IV: + 40%(+2.000)
Vol. sanguíneo: 7% peso corpóreo
 8 – 9 % em crianças
Sinais e Sintomas
 Palidez, Sudorese
 Agitação, Pele fria, fraqueza
Pulso fraco e rápido
Baixa pressão arterial
 Se não controladas, estado de choque e morte.
Hemorragia nasal( epistaxe)
Causa: Rompimento de vasos sanguineos do nariz.
 O que fazer?
Hemorragia pela vagina(Metrorragia)
Hemorragia pela vagina(Metrorragia)
Consiste na perda anormal de sangue pela vagina fora dos períodos menstruais.
CAUSAS: 
 Abortamento Tumores
Estupro Ruptura uterina 
Acidentes Gravidez ectópica
Hemorragia pela vagina(Metrorragia)
Sinais e sintomas: dor no baixo abdômen, febre, crescimento do abdômen ou sinais de disfunções hormonais variadas, sangramento diferente do fisiológico.
O QUE FAZER?
Hemorragia de esôfago, estômago ou duodeno.
 Sinais e sintomas: náuseas, mal estar e hematêmese, vermelho vivo escuro, como borra de café
 O que fazer?
FERIMENTO:
Definição: Ferida é o resultado da agressão sofrida pelas partes moles, produzindo lesão tecidual.
 Classificação dos ferimentos
. Aberto
FECHADO
ABERTO
 Contusão
 Lesão sem rompimento da pele
Compressão de tecidos moles(pele, gordura e músculos) contra ossos.
Formação de hematoma
 Manter em repouso, compressas frias de gelo
 Escoriações
 Causas: Quedas, onde partes moles do corpo entram em contato com a aspereza do chão. Ou intrumentos perfurantes( Pregos, garfos, arames, etc..
O QUE FAZER? 
TÉCNICAS DE HEMOSTASIA EM FERIMENTOS ABERTOS
 Compressão sobre pontos arteriais
COMPRESSÃO LOCAL
Controle o sangramento com curativo limpo e pouca pressão;
Procure socorro adequado.
ELEVAÇÃO DO MEMBRO
CURATIVO COMPRESSIVO
CURATIVO COMPRESSIVO
OBJETOS EMPALADOS ESTABILIZE-OS
AMPUTAÇÃO
USO DO TORNIQUETE
Ferimentos no tórax
Risco de pneumotórax e homotórax
Realizar curativo em três pontas
EVISCERAÇÃO
O que fazer?
OBRIGADO!!!!

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