Lei Desarmamento

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Estatuto do Desarmamento
Lei nº. 10.826/2003 
(Art. 12 ao 21) 
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 Revogação expressa (art. 36 da ED) 
 Lei nº. 9.437/97 – SINARM 
 Sistema Nacional de Armas 
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Posse irregular de arma de fogo de uso permitido
Art. 12 da ED - Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa
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 Objetividade Jurídica 
 Incolumidade pública 
 Segurança coletiva 
 Segurança pública 
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 Sujeito ativo – crime comum 
 Possuir ou manter arma nos locais indicados pela ED
 Sujeito passivo – coletividade
 Elemento subjetivo – dolo
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Locais onde a arma deve estar 
 Residência 
 Interior 
 Dependência
 Local de trabalho 
 Titular 
 Responsável 
Atenção!
Afora estes locais, está configurado o crime do art. 14 do ED
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Conduta (V.N.T.) 
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Arma de fogo, acessório ou munição de uso permitido 
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Norma penal em branco 
Art. 23 do ED - A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das armas de fogo e demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de valor histórico serão disciplinadas em ato do chefe do Poder Executivo Federal, mediante proposta do Comando do Exército
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Decreto Regulamentador 
Decreto nº. 5.123/2004 – Regulamenta a Lei nº. 10.826/04, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de arma de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM e define crimes 
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Arma de uso permito 
Art. 10 do DR - Arma de fogo de uso permitido é aquela cuja utilização é autorizada a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas, de acordo com as normas do Comando do Exército (...) 
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Arma de fogo: é aquela que arremessa projeteis a partir da força expansíveis de gases que são gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara
Munição: é artefato completo pronto para disparar
Acessório: é qualquer artefato que melhora o desempenho de uma arma de fogo, como lunetas, empunhaduras especiais, miras laser etc.
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Consumação 
 Crime de mera conduta – Crime de perigo abstrato 
 Inexigível a ocorrência de perigo concreto 
 Consuma-se 
 Com a simples posse ou manutenção sob sua guarda do objeto material 
 Não admite tentativa 
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Omissão de cautela
Art. 13 do ED - Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
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 Sujeito ativo 
 Crime próprio
 Responsável pela arma 
 Proprietário ou possuidor 
 Sujeito passivo 
 Coletividade 
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Conduta (V.N.T.) / Elemento subjetivo 
 Crime omissivo próprio
 Conduta culposa 
 Modalidade negligência
“Deixar de observa as cautelas necessárias (...)”
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Consumação 
 Com a efetiva omissão do agente 
 Corrente majoritária (jurisprudência) 
 Apoderamento da arma pelo menor ou pessoa deficiente 
 É imprescindível 
 Não admite tentativa 
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Atenção
 Caso o sujeito ativo empresta arma de fogo ao menor de 18 anos 
 Art. 16, inciso V, do ED 
 Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito 
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Observação 
Art. 19 da LCP - Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade (§2º) Incorre na pena (...) quem, possuindo arma ou munição (alínea “c”) omite as cautelas necessárias para impedir que dela se apodere facilmente alienado, menor de 18 anos ou pessoa inexperiente em manejá-la
 Parcialmente derrogada pelo art. 13 do ED 
 Subsistirá em caso de arma branca 
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Art. 13, § único, do ED - Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.
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 Objeto jurídico 
 Atualização cadastral das armas de fogo 
 SINARM - Sistema Nacional de Armas
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Art. 25 do DR - O titular (pessoa física) do Porte de Arma de Fogo deverá comunicar imediatamente (ii) o extravio, furto ou roubo da arma de fogo, à Unidade Policial mais próxima e, posteriormente, à Polícia Federal
§ único - A inobservância do disposto neste artigo implicará na suspensão do Porte de Arma de Fogo, por prazo a ser estipulado pela autoridade concedente
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Atenção
I – Prazo: 24 horas depois do ocorrido 
II – Não é qualquer fato delituoso, mas apenas perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição 
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Consumação 
 Escoarem as 24 horas sem que o sujeito ativo registre o B.O. ou deixe de comunicar o fato à P.F. 
 Não admite tentativa 
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Revogação tácita do art. 19, §2º, alínea “a”, da LCP 
Art. 19 da LCP – Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade (§2º) Incorre na pena (...) quem, possuindo arma ou munição (alínea “a”) deixa de fazer comunicação ou entrega à autoridade, quando a lei o determina
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Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
Art. 14 do ED - Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa
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Conduta
 Crime de ação múltipla (ou crime de conteúdo variado ou misto alternativo) 
 13 V.N.T. 
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Consumação 
 Prática de um ou mais V.N.T. 
 Admite tentativa 
 Exceção:
 Portar – Trazer consigo 
 Deter – Ter a arma de forma passageira ou transitória 
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Causa de aumento de pena (art. 20 do ED) 
 Aumento da metade se o crime é cometido por 
I – Integrante das Forças Armadas 
II – Integrantes da polícia federal, rodoviária federal, ferroviária federal, civil, militar e corpo de bombeiros militar 
III – Membros da GCM, quando em serviço 
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IV – Agentes operacionais da ABIN e agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República 
V – Integrantes dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e Senado Federal 
VI – Integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias
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VII – Funcionários de empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas
VIII - integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo
IX - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário
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X - os tribunais do Poder Judiciário (...) e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP
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STJ – HC nº. 133.231
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Peculiaridades do art. 14 do ED
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É necessário o laudo de exame pericial na arma, acessório ou munição apreendidas com o sujeito ativo? 
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Necessidade da perícia
 Deve proceder-se a elaboração do laudo pericial 
 Constatação da potencialidade lesiva 
 Ausência do laudo 
 Impossibilidade de configuração do tipo 
 Conduta atípica 
 STF – HC 97.209 e 97.477 
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Art. 25 do ED - As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei
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Agente surpreendido por policiais portando arma desmuniciada. Configura o delito do art. 14 do ED? 
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Arma desmuniciada 
 Divergência jurisprudencial 
 1ª Corrente
 2ª Corrente 
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1ª Corrente 
 Requisitos: 
 Arma desmuniciada 
 Munição fora do alcance do agente
 Não é apta a caracterizar o porte ilegal de arma de fogo 
 Ausência de potencialidade lesiva 
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2ª Corrente (majoritária) 
 Caracteriza o crime de porte ilegal de arma de fogo 
 ED não exige a potencialidade lesiva da arma 
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Sujeito ativo surpreendido praticando roubo ou homicídio com porte de arma de fogo. Quais delitos foram praticados? 
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 Princípio da consunção (Delmanto) 
 Se o porte de arma de fogo estava contido na mesma linha da ação da prática delitiva visada (roubo ou homicídio) pelo agente 
 Crime-meio é absolvido pelo crime-fim 
 Integra o iter criminis
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Atenção 
 Poderá ser punido quando for surpreendido na fase de preparação do iter criminis 
 Porte de arma fogo, por si só, configura um crime autônomo 
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Agente é surpreendido por policiais portando arma ineficaz. Será responsabilidade pelo art. 14 do ED? 
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 Arma deve ser apta a efetuar disparos 
 Laudo pericial deverá demonstrar a potencialidade lesiva da arma 
 STJ, 6ª T., HC 122.181/ES
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Art. 14, § único, do ED - Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.
 STF declarou inconstitucional 
 ADIn nº. 3.112/07
 Lei nº. 12.403/11 
 Nova redação aos art. 319 a 350 do CPP 
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 Fiança policial (art. 322 do CPP) 
 Pena máxima não superior a 4 anos
 Fiança judicial (art. 322, § único, do CPP) 
 Demais casos 
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Crimes inafiançáveis (art. 323 do CPP) 
 Racismo 
 Tortura 
 Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
 Terrorismo
 Hediondo 
 Crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático
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Disparo de arma de fogo
Art. 15 do ED - Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa
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Conduta (V.N.T.) 
 Disparo em via pública absorve o porte ilegal 
 Princípio da consunção 
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Agente efetua disparo de arma de fogo em lugar inabilitado ou em local que não seja a via pública ou suas adjacências. Responderá pelo art. 15 do ED? 
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Divergência doutrinária 
 Duas correntes 
 1ª Corrente 
 2ª Corrente 
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1ª Corrente 
 Princípio da ofensividade 
 Não há lesão ou ameaça de lesão ao bem jurídico tutelado 
 Não tipificação do art. 15 do ED 
 Afasta os crimes de perigo abstrato 
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2ª Corrente 
 Art. 132 do CP - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave
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Elemento subjetivo
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Consumação
 Com o efetivo disparo da arma ou acionamento da munição 
 Crime formal 
 Dispensável a lesão em alguém 
 Não admite tentativa 
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Crime subsidiário 
“(...) desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime (...)”
 Princípio da consunção 
 P.ex.: Agente tente matar alguém em via pública, por meio de disparo de arma de fogo 
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Causa de aumento de pena 
 Ver comentários do art. 20 do ED feito no art. 14 do ED
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Art. 15, § único, do ED - O crime previsto neste artigo é inafiançável
 Declarado inconstitucional pelo STF 
 ADIn nº. 3.112/07 
 Ver comentário no art. 14, § único, do ED 
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Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito
Art. 16 do ED - Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa
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Atiradores, colecionadores e caçadores
 Cadastramento das armas de fogo junto ao Comando do Exército 
 Expedir o porte de trânsito 
 Arma deverá ser transportada desmuniciada 
 Fundamento: art. 30 e 32 do Decreto nº. 5.123/04
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Conduta
 Tipo misto alternativo (ou conteúdo variado) 
 13 V.N.T. – Crime formal 
 Conduta deve recair sobre arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito 
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Arma de uso restrito 
Art. 11 do Decreto 5.23/04 - Arma de fogo de uso restrito é aquela de uso exclusivo (i) das Forças Armadas, (ii) de instituições de segurança pública e (iii) de pessoas físicas e (iv) jurídicas habilitadas, devidamente autorizadas pelo Comando do Exército, de acordo com legislação específica
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Armas de uso restrito devem ser cadastradas 
 SIGMA – Sistema de Gerenciamento Militar de Armas 
 SINARM – Sistema Nacional de Armas 
 Fundamento: art. 2 cc 18 do Decreto nº. 5.123/04
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“(...) sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar (...)”
 Norma penal em branco 
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Elemento subjetivo 
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Consumação 
 Crimes permanentes 
 Possuir, deter, portar e manter sob guarda 
 Não admitem tentativa 
 Crimes instantâneos 
 Demais V.N.T. 
 Admitem tentativa 
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Causa de aumento de pena 
 Ver comentários do art. 20 do ED feito no art. 14 do ED
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Atenção 
 Se a aquisição, o fornecimento ou o transporte se dá no exercício de atividade comercial ou industrial 
 Art. 17 do ED 
 Crime mais grave 
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Art. 16, § único, do ED - Nas mesmas penas incorre quem (inciso I) suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato 
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Condutas (V.N.T.)
Deve levar a arma a clandestinidade ou impossibilidade de identificação 
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Tipo penal autônomo 
 Desvinculado do caput do art. 16 do ED 
 São irrelevantes para a consumação do inciso I 
 Registro (ou não) da arma de fogo 
 Existência (ou não) do porte 
 Obs.: É aplicado tanto na arma de uso restrito quanto na arma de fogo de uso permitido 
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Art. 16, § único, do ED - Nas mesmas penas incorre quem (inciso II) modificar as características de arma de fogo, (i) de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou (ii) para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz
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 Perícia é indispensável (art. 158 do CPP) 
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Consumação 
 Com a efetiva modificação da arma de fogo, desde que tenha se tornado 
 Equivalente
à arma de fogo de uso restrito ou proibido 
 Capaz de dificultar a atuação da autoridade policial, perito ou juiz ou induzi-los em erro 
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Tentativa 
 Divergência doutrinária 
 1º corrente – não admite tentativa 
 2º corrente – admite tentativa 
 Iter criminis pode ser fracionado 
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Art. 16, § único, do ED - Nas mesmas penas incorre quem (III) possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar
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Consumação 
 Com a prática de um das condutas 
 Tentativa 
 Admite apenas no verbo fabricar 
 Não admite nas demais condutas (divergência) 
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Caso haja incêndio ou explosão, qual será a responsabilidade do agente? 
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Incêndio
Art. 250 do CP - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.
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Explosão
Art. 251 do CP - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa
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Art. 16, § único, do ED - Nas mesmas penas incorre quem (IV) portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado
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Condutas 
 Crime de ação múltipla 
 Deve-se voltar sobre a arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação 
 Raspado 
 Suprimido 
 Adulterado 
Envolve tanto a arma de fogo de uso permitido como a arma de uso restrito
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Consumação 
 Com a pratica de qualquer das condutas incriminadas 
 Crime de mera conduta 
 Não admite tentativa (majoritária na doutrina) 
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Sujeito ativo portava a arma que ele mesmo “raspou” a numeração. Haverá concurso de crimes entre o inciso I e o inciso IV do § único do art. 16 do ED? 
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 Responderá pelo inciso IV do § único do art. 16 do ED
 Ofensa ao bis in idem 
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Art. 16, § único, do ED - Nas mesmas penas incorre quem (V) vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente
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Revogação do art. 242 do ECA 
 Divergência doutrinária 
 1ª Corrente 
 2ª Corrente 
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Art. 242 do ECA - Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente arma, munição ou explosivo
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos
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1ª Corrente 
 Art. 242 do ECA foi tacitamente revogado pelo art. 16, § único, inciso V, do ED 
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2ª Corrente 
 Se a conduta se versar sobre arma de fogo 
 Aplicação do art. 16, § único, inciso V, do ED 
 Se a conduta se versar sobre arma que não é de fogo
 Configura hipótese do art. 242 do ECA 
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Consumação 
 Momento em que a criança ou o adolescente passa a ter a posse do objeto 
 Admite tentativa 
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Atenção
 Se o menor de 18 anos se apoderar da arma de fogo por falta de cuidado do seu proprietário
 Tipificará o art. 13 do ED 
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Art. 16, § único, do ED - Nas mesmas penas incorre quem (VI) produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo
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Conduta (V.N.T.) 
“(...) Sem autorização legal (...)”
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Confronto 
 “Difícil será provar, na prática, que a munição foi produzida, recarregada ou adulterada pelo próprio agente que a detinha, podendo este já tê-la adquirido em uma dessas condições” (Delmanto) 
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 Art. 12 do ED – Posse irregular de arma, munição ou acessório permitido 
 Art. 14 do ED – Porte ilegal de arma, munição ou acessório permitido 
 Art. 16 do ED – Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito 
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 No caso de posse, detenção, fabricação ou emprego de artefato explosivo 
 Incidirá o art. 16, § único, inciso III, do ED 
 Se as condutas são praticadas em atividade industrial ou comercial 
 Tipificará o art. 17 do ED 
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Art. 17 do ED - Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa
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Art. 17, § único, do ED - Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência
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Condutas 
 Tipo misto alternativo (ou de conteúdo variado) 
 Basta a prática de qualquer das condutas para o crime se aperfeiçoar 
 14 V.N.T. 
 Condutas devem incidir sobre a arma de fogo, acessório ou munição 
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Consumação 
 Crimes permanentes 
 Transportar, ocultar, ter em depósito, expor à venda 
 Crimes instantâneos 
 Demais verbos 
 Tentativa (majoritária na doutrina) 
 Difícil constatação 
 Pluridade de V.N.T.
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Majorante de pena 
Art. 19 do ED – (...) a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito
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Causa de aumento de pena 
 Ver comentários do art. 20 do ED feito no art. 14 do ED
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Tráfico internacional de arma de fogo
Art. 18 do ED - Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:
Pena – reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
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 Ratificação do Protocolo contra a Fabricação e o Tráfico Ilícito de Armas de Fogo, suas Peças e Componentes e Munições 
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DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 
 
Facilitação de contrabando ou descaminho
Art. 318 do CP - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (artigo 334):
Pena – reclusão, de três a oito anos, e multa.
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Contrabando
Importação 
e 
Exportação
Descaminho
Mercadoria proibida 
Mercadoria lícita, mas sem recolhimento dos tributos devidos
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 Quando o favorecimento praticado pelo funcionário público 
 Versar sobre arma e acessório 
 Art. 18 do ED – princípio da especialidade 
 Versar sobre qualquer objeto diverso de arma e acessório
 Art. 318 do CP 
 Divergência doutrinária 
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Condutas
Sem autorização da autoridade competente 
Arma de fogo, acessório ou munição 
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Autoridade competente 
Art. 50 do DR - Compete, ainda, ao Comando do Exército:
I - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de armas, munições e demais produtos controlados, em todo o território nacional;
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Consumação
 Com a efetiva saída ou ingresso da arma de fogo, acessório ou munição no País 
 Tratando-se de fronteira com alfândega 
 Com a liberação da mercadoria 
 Admite tentativa 
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Majorante de pena 
Art. 19 do ED – (...) a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito
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Causa de aumento de pena 
 Ver comentários do art. 20 do ED feito no art. 14 do ED
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Sujeito ativo importa inexpressiva quantidade de munição de uso permitido, para uso próprio em
arma da qual o adquirente tem porte legal. O agente responderá pelo art. 18 da LD?
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Precedente no TRF da 4ª Região (RS/SC/PR) 
 “(...) revela mera intenção de aquisição do material a preços mais baixos no estrangeiro, incorrendo em elisão tributária, não estando caracterizada afronta à legislação sobre porte e uso de armas em território nacional. Ausência de lesividade que conduz à atipicidade da conduta, pela insignificância, impondo-se a absolvição (...)”
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(FCC – 2013 – TJ/PE – Juiz) NÃO incorre nas mesmas penas cominadas para o delito de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito quem
(A) possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar
(B) deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade.
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(C) produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo
(D) vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente,arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente
(E) suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato
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(CESPE – 2013 – MPE/RO – Promotor) Com fundamento na Lei n.º 10.826/2003 e no entendimento do STJ a respeito da matéria, assinale a opção correta. 
(A) Para a configuração do crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, é necessária a comprovação pericial da potencialidade lesiva da arma
(B) Segundo a jurisprudência do STJ, desde 2005, não é possível conceder o benefício da extinção da punibilidade aos detentores de arma com numeração raspada ou suprimida, mesmo que voluntariamente façam a entrega do artefato
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(C) Para a configuração do crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, é suficiente o porte de arma de fogo com numeração raspada, independentemente de ser a arma de uso restrito ou proibido.
(D) É atípica a conduta de porte ilegal de munição de uso permitido, em razão de ausência de ofensividade a bem jurídico tutelado
(E) Conforme jurisprudência sedimentada no STJ, a posse e o porte ilegal de arma de fogo foram abarcados, temporariamente, pela abolitio criminis
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professor.irineu.ruiz@gmail.com
Nome / UMC / Tópicos Penais 
Irineu Ruiz 
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