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Faculdade Pitágoras
Unidade Antônio Carlos
Curso de Engenharia Civil
COMPACTAÇÃO
Professor M.Sc: Ricardo Henrique de Andrade Dutra
Bibliografia: DE SOUZA PINTO, C. Curso Básico de Mecânica dos Solos, 3ed. Oficina de 
textos, São Paulo.; CAPUTO, H.P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações, 6ed. Revista 
Ampliada, Rio de Janeiro.
1. COMPACTAÇÃO
• Vimos anteriormente que o solo apresenta vazios entre as partículas sólidas. 
• Em construção civil, se desejarmos que um solo resista às cargas, devemos minimizar 
estes vazios, isto é, compactá-los. 
• Quando se compacta o solo, tem-se como objetivo deixá-lo com o menor índice de 
vazios possível. 
• Assim, quando receber carga ele irá apresentar uma menor deformação. 
• Em outras palavras, compactação do solo é o processo manual ou mecânico que visa 
reduzir o volume de vazios do solo, melhorando as suas características de resistência, 
deformabilidade e permeabilidade. Pode ser feito tanto em laboratório como no 
campo.
1. COMPACTAÇÃO
• A compactação de um solo é sua densificação por meio de equipamentos.
• Melhorando seu comportamento mecânico e hidráulico.
➢Processo manual ou mecânico;
➢ Em laboratório ou em campo.
1. COMPACTAÇÃO
• Quando o solo é compactado, procura-se atingir os seguintes objetivos:
➢ Aumentar o contato entre os grãos;
➢ Reduzir o volume de vazios;
➢ Aumentar a resistência;
➢ Gerar material mais homogêneo;
➢ Reduzir a permeabilidade;
➢ Reduzir a compressibilidade.
1. COMPACTAÇÃO
• A compactação provoca um aumento do grau de saturação visto que o volume de 
vazios sofre uma diminuição por expulsão do ar. Contudo, a expulsão de todo ar não é 
possível, verificando-se que fica sempre algum ar aprisionado entre os grãos de solo.
• Com este processo, a área de contato das partículas sólidas aumenta, aumentando 
assim, a resistência do solo e diminuindo a sua deformabilidade.
• Além disso, o solo ficando num estado mais denso dificultará a passagem da água, ou 
seja, o solo torna-se menos permeável.
• A experiência mostra que o resultado da compactação depende de dois fatores 
determinantes: a energia aplicada e o teor em água de compactação.
• Em laboratório, deve ser realizado o ensaio de compactação para determinar a curva 
de compactação e parâmetros como a umidade ótima e o peso específico 
aparente seco máximo 
1. COMPACTAÇÃO
• Imagine-se então num procedimento 
de compactação com uma 
determinada energia em que o solo é 
compactado misturando-lhe diferentes 
quantidades de água (obtendo-se, 
portanto, diferentes teores em água) e 
medindo-se o resultado da 
compactação através da determinação 
do peso específico aparente seco.
• O resultado pode assim ser descrito 
por pares de valores que quando 
representados num gráfico, dão origem 
à curva de compactação, como se 
ilustra na figura a seguir: 
Figura 1: Curva de compactação
1. COMPACTAÇÃO
• Pode assim constatar a existência de uma relação que apresenta um máximo 
(peso específico aparente seco máximo), o que ocorre para um teor em água que se 
designa por teor em água ótimo . 
• O ponto máximo (ótimo) divide a curva de compactação em dois ramos: à esquerda do 
ótimo (ramo seco) e à direita (ramo úmido). 
• De uma forma bastante simplificada, para explicar este comportamento, dir-se-á que 
uma massa do solo que possua pouca água apresenta-se aglomerada em torrões de 
solo. A ação de compactação irá desfazer esses torrões, permitindo a expulsão do ar. 
No entanto, os torrões apresentar-se-ão duros, pelo que, se o solo possuísse um pouco 
mais de água, a ação de compactação seria facilitada e, por conseguinte, mais eficaz.
• Por esta razão, do lado seco, o aumento do teor em água conduz ao aumento do peso 
específico aparente seco.
1. COMPACTAÇÃO
• Porém, se a quantidade de água ultrapassar determinado valor, verifica-se que deixa de 
haver contato de determinadas zonas do ar do solo com a atmosfera, ficando o ar 
aprisionado entre o solo e a água intersticial, não podendo ser expulso. A partir deste 
ponto, o aumento do teor em água não irá permitir que a compactação se realize de 
forma tão eficaz. 
• Por este motivo, do lado úmido, o aumento do teor em água conduz à diminuição do 
peso específico aparente seco.
• A capacidade de suporte do solo compactado é determinada através do ensaio de CBR 
(Califórnia Bearing Ratio) ou ISC (Índice de Suporte Califórnia).
• Para executar a compactação no campo, podem ser utilizados vários tipos de 
equipamentos em função do material que será compactado, sendo que o controle é 
feito com base nos parâmetros determinados em laboratório.
1. COMPACTAÇÃO
• Os solos compactados são utilizados em estabilização de maciços terrosos, 
pavimentação, barragens de terra e aterros, sendo que os fatores que interferem no 
processo de compactação são o teor de umidade do solo e a energia aplicada.
• CURVA DE COMPACTAÇÃO
• Proctor (1993) desenvolveu o
ensaio dinâmico para 
determinação da curva de 
compactação:
Figura 2: Curva de compactação
1. COMPACTAÇÃO
• Curva de compactação é a relação entre o peso especifico seco versus teor de umidade.
• No ponto de inflexão da curva determinamos o teor de umidade ótimo (wot) que 
representa que se um solo compactado com a energia do ensaio, nesse teor de 
umidade ele apresentará o peso especifico aparente seco máximo.
• No ramo seco, a água lubrifica as partículas e facilita o arranjo desta, ocorrendo por 
essa razão, o acréscimo do peso especifico aparente seco.
• No ramo úmido, a água amortiza a compactação e começa a ter mais água do que 
sólidos, sendo por essa razão, a diminuição do peso especifico aparente seco.
• Observa-se ainda que para baixos teores de umidade (w<wot), as forças capilares são 
elevadas o que gera a formação de grumos e consequentemente baixos valores de .
1. COMPACTAÇÃO
• Já para elevados teores de umidade (w>wot) as forças capilares diminuem e existe água 
em excesso. Como a água é incompressível, parte da energia é dissipada e ocorre uma 
má compactação do solo.
• A norma é a NBR 7182 (ABNT, 1986). 
• O ensaio consiste em compactar uma porção de solo em um cilindro padrão, com um 
soquete, caindo em queda livre de uma altura de 30 cm.
• As energias especificadas na norma são: normal, intermediária e modificada, variando 
dimensões do molde e do soquete, número de camadas e golpes, conforme pode ser 
observado na Tabela a seguir:
1. COMPACTAÇÃO
• Para determinar a curva de compactação deve-se moldar 5 corpos de prova na energia 
especificada, variando-se a quantidade de água incorporada ao solo. 
• Os corpos de prova são pesados e deve-se determinar ainda o teor de umidade de cada 
um deles. Com estes dados calcula-se:
Tabela 1: Características inerentes de cada energia (NBR 7182/1986)
1. COMPACTAÇÃO
1. COMPACTAÇÃO
Equipamentos para o ensaio de compactação:moldes, pilão e rasoira
1. COMPACTAÇÃO
• CURVA DE SATURAÇÃO
• A curva de saturação corresponde ao lugar geométrico dos valores de w e onde o 
solo está saturado. 
• Podem ser determinadas curvas para diversos graus de saturação, sendo importante 
ressaltar que a curva de compactação se localiza abaixo da curva de saturação 100%.
• Para determinar os pontos da curva de saturação utiliza-se a equação abaixo:
1. COMPACTAÇÃO
• Para um valor fixo de S determina-se pares de valores de w e e obtém-se curvas como 
mostradas na Figura 3. 
• Geralmente a curva de saturação 100% é traçada junto com a curva de compactação. 
Observa-se que os pontos ótimos da curva de compactação se situam em torno de 80% 
a 90% de saturação.
Figura 3: Curvas de saturação
1. COMPACTAÇÃO
• ESTRUTURA DOS SOLOS COMPACTADOS
• Os solos apresentam estruturasdiferentes que variam com a quantidade de água 
presente nos seus vazios (Figura 4).
• Os solos quando compactados no ramo seco apresentam uma estrutura mais floculada 
que se pronuncia mais com a diminuição da energia. As forças de atração entre as 
partículas geram flocos indestrutíveis.
• Já no ramo úmido, a estrutura se apresenta mais dispersa, sendo que esta característica 
é mais presente quanto maior é a energia de compactação. 
• Com o aumento da umidade as forças de atração são desfeitas e os grãos começam a 
atuar como partículas dispersas em água.
1. COMPACTAÇÃO
Figura 4: Estrutura dos solos compactados
1. COMPACTAÇÃO
• RESISTÊNCIA DOS SOLOS COMPACTADOS
• A resistência dos solos compactados é analisada através da determinação do CBR ou 
ISC. Depois de compactar os corpos de prova, deixa os moldes 4 dias imersos em água 
para medir a expansão. Para medir a resistência, leva-se o corpo de prova para a 
prensa, onde mede-se a penetração de um pistão padrão no solo compactado (NBR 
9895).
• Relaciona-se a pressão aplicada, obtida pelo anel dinamométrico ou por um 
manômetro, com a penetração medida pelo deflectômetro. O CBR é calculado a partir 
da equação: 
1. COMPACTAÇÃO
• Realizando-se o ensaio de CBR com os 5 corpos de prova é possível determinar um 
gráfico de CBR x w (Figura 5).
Tabela 2: Valor da pressão padrão da brita
Figura 5: Curva de CBR
1. COMPACTAÇÃO
• INFLUÊNCIA DA ENERGIA
• A energia de compactação é determinada pela seguinte equação:
• A Figura 6 apresenta a variação das curvas de compactação de um mesmo solo em 
função da energia aplicada. Observa-se que quanto maior é a energia, maior é e 
menor é wot.
• A linha que passa pelos picos das curvas e conhecida como Linha de Ótimos.
1. COMPACTAÇÃO
Figura 6: Variação da curva de compactação com a energia
1. COMPACTAÇÃO
Influência da Energia
• Se se aplicar a um mesmo solo com determinado teor em água energias de 
compactação diferentes, o estado final (medido através do peso específico natural 
seco) seria diferente. Isto quer dizer, que a cada energia de compactação corresponde 
uma curva de compactação.
1. COMPACTAÇÃO
Influência do Tipo de Solo
• A experiência mostra que nos solos mais grosseiros o teor em água ótimo é, em regra, 
mais reduzido, atingindo valores mais elevados do peso específico seco.
• Nos solos com maior predomínio de argila, o teor em água ótimo é mais elevado, 
conduzindo a valores mais reduzidos do peso específico seco.
• Os solos granulares sem finos (ex.: areias limpas), sendo bastante permeáveis, são 
pouco sensíveis ao teor em água, pelo que a curva de compactação destes solos não 
possui um pico tão pronunciado como nos solos com granulometria mais extensa.
• Verifica-se que o peso específico seco aumenta para teores em água muito baixos 
devido à ação de tensões capilares entre partículas.
1. COMPACTAÇÃO
Influência do Tipo de Solo
Figura 7: Curvas de compactação de 
solos com finos
Figura 8: Curva de compactação de uma 
areia com granulometria uniforme
1. COMPACTAÇÃO
Influência do Tipo de Solo
1. COMPACTAÇÃO
Influência do Teor de Umidade
1. COMPACTAÇÃO
• COMPACTAÇÃO NO CAMPO
• O processo de compactação no campo pode ocorrer de quatro maneiras:
➢Por compressão, onde a força vertical é o peso próprio do equipamento. Corresponde 
aos compressores de rodas metálicas com elevado peso e pequena superfície de 
contato. Indicado para solos granulares, macadames e britas graduadas, sendo que 
para solos com baixa capacidade de suporte inicial a compactação não fica homogênea;
➢Por amassamento, onde atuam a força vertical (peso) e a força horizontal (efeitos 
dinâmicos). Consiste nos rolos pneumáticos com rodas oscilantes e nos rolos pé-de-
carneiro, sendo que o processo gera um adensamento mais rápido do solo;
1. COMPACTAÇÃO
➢Por vibração, onde a força vertical é aplicada com frequências maiores que 500 
golpes/min. Existem vários tipos de equipamentos com a frequência variando entre 
900 e 2000 golpes/min, sendo que a situação ideal ocorre quando a compactação do 
rolo se combina com a oscilação do material;
➢Por impacto. Semelhante ao processo por vibração, sendo que a frequência é menor 
que 500 golpes/min. Consiste em equipamentos do tio sapo mecânico e bate-estacas, 
utilizados em locais de difícil acesso.
• A escolha do equipamento que irá ser utilizado no campo depende principalmente do 
tipo de material que se deseja compactar. 
• Os principais equipamentos utilizados são:
1. COMPACTAÇÃO
• Consistem no equipamento mais antigo. Os fatores que interferem na compactação são 
a carga por unidade de largura das rodas, largura e diâmetro das rodas. São utilizados 
para compactar pedregulhos, areias bem graduadas, misturas de areia a argila de 
média plasticidade e para a compactação de acabamento. Não são recomendados para 
areias uniformes e solos finos com elevada plasticidade, podendo ocorrer má 
compactação das camadas inferiores.
1. COMPACTAÇÃO
• Existem rolos rebocados com um eixo (mais pesados), rebocados com dois eixos (leves; 8 a 13 t) e 
autopropulsores (8 a 36 t). São aplicados para solos arenosos ou pouco coesivos, devendo-se ter 
cuidados especiais com a velocidade de operação (5 a 8 km/h). Os principais fatores que 
interferem na compactação são a pressão de enchimento dos pneus, área de contato entre pneu e 
superfície e a pressão de contato.
• Na seleção do tipo de equipamento a ser utilizado deve-se observar o espaçamento entre rodas, 
peso bruto e número de rodas.
1. COMPACTAÇÃO
• Estes rolos são compostos de cilindros metálicos ocos com “patas” adaptadas (15 a 25 cm). 
Geralmente, as filas com as “patas” são alternadas com 4 “patas” por fila e o diâmetro do tambor 
varia entre 1,0 e 1,5 m. Este tipo de equipamento gera maior porcentagem de vazios que os rolos 
pneumáticos e lisos.
• Os fatores que interferem na compactação são a pressão dos pés-de-carnerio, extensão da 
camada comprimida pelo rolo, peso total do rolo, área de contato de cada pé, número de pés em 
contato com a camada num dado tempo e o número total de pés por tambor.
1. COMPACTAÇÃO
• Podem ser compostos por um ou dois cilindros, rebocados ou não e são eficientes para 
materiais não coesivos. Os fatores que interferem são a frequência de vibração (1750 
vpm a 3000 vpm), amplitude (0,3 mm a 0,7 mm), força dinâmica, força estática, formas 
e dimensões da área de contato e estabilidade do equipamento.
1. COMPACTAÇÃO
• A
1. COMPACTAÇÃO
• Existem outros tipos de equipamentos como o rolo de grelha, as placas vibratórias, os 
rolos combinados e os soquetes mecânicos.
• O controle de compactação no campo se baseia na verificação do teor de umidade e do 
peso específico aparente seco. Na obra, é fixada uma faixa de variação da umidade 
permitida em torno da ótima (geralmente, wot ± 2%). 
• Para determinar a umidade no campo pode-se utilizar três métodos:
✓ coleta de amostras hermeticamente fechadas e determinação da umidade em 
laboratório;
✓ método da frigideira;
✓ Speedy.
1. COMPACTAÇÃO
• CONTROLE DA COMPACTAÇÃO
• O controle da compactação deve ser feito a dois níveis:
➢ Durante a fase de execução – o controle deve incidir sobre a granulometria do 
material, o equipamento utilizado, o número de passagens, a espessura da camada, a 
quantidade de água adicionada, etc.;
➢ Após a compactação – o controle é realizado comparando os resultados obtidos 
em campo com os determinados em ensaios de referência realizados em laboratório.
• Defini-se grau de compactação GC como a relação entre o peso específico seco obtido 
no campo e o peso específico seco obtido em laboratório.
1. COMPACTAÇÃO
1. COMPACTAÇÃO
1. COMPACTAÇÃO
1. COMPACTAÇÃO
1. COMPACTAÇÃO1. COMPACTAÇÃO
1. COMPACTAÇÃO
• ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO
a) Solos Coesivos
Nos solos coesivos há uma parcela preponderante de partículas finas e muito finas 
(silte e argila), nas quais as forças de coesão desempenham papel muito importante, 
sendo indicado a utilização de rolos pé-de-carneiro e os rolos conjugados.
b) Solos Granulares
Nos solos granulares há pouca ou nenhuma coesão entre os grãos existindo, 
entretanto atrito interno entre os grãos existindo, entretanto atrito interno entre eles, 
sendo indicado a utilização rolo liso vibratório.
1. COMPACTAÇÃO
c) Mistura de Solos
Nos solos misturados encontra-se materiais coesivos e granulares em porções 
diversas, não apresenta característica típica nem de solo coesivo nem de solo granular, 
sendo indicado a utilização de pé-de-carneiro vibratório.
d) Mistura de argila, silte e areia
Rolo pneumático com rodas oscilantes.
e) Qualquer tipo de solo
Rolo pneumático pesado, com pneus de grande diâmetro e largura.
1. COMPACTAÇÃO
• O peso específico aparente seco de campo pode ser determinado através do ensaio de 
frasco de areia (NBR 7185). Com este dado é possível determinar o Grau de 
Compactação (GC) que para ser considerado aceitável deve variar entre 95% e 100%.
1. COMPACTAÇÃO
• Assim, para executar a compactação no campo deve-se seguir as seguintes etapas:
1- Escolha da área de empréstimo
Deve-se considerar o critério técnico-econômico, distância de transporte, 
características geotécnicas e relação da umidade natural com a umidade de 
compactação.
2- Transporte e espalhamento do solo
Durante o espalhamento deve-se observar a relação entre a espessura da camada 
solta e da camada final.
3- Acerto da umidade
Deve-se colocar o solo na umidade especificada por processos de irrigação ou 
secagem e proceder a melhor homogeneização possível.
1. COMPACTAÇÃO
4- Compactação
Deve-se utilizar os equipamentos especificados de acordo com o tipo de solo e 
controlar o número de passadas necessário para atingir a energia de compactação 
desejada.
5- Controle
Deve-se controlar a umidade e o peso específico aparente seco no campo.
1. COMPACTAÇÃO
1. COMPACTAÇÃO
1. COMPACTAÇÃO
PERMEABILIDADE DOS SOLOS
Professor: Ricardo Henrique de Andrade Dutra
Bibliografia: DE SOUZA PINTO, C. Curso Básico de Mecânica dos Solos, 3ed. Oficina de 
textos, São Paulo.; CAPUTO, H.P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações, 6ed. Revista 
Ampliada, Rio de Janeiro.
DEFINIÇÃO
Como já visto, o solo é constituído de uma fase sólida e de uma fase fluida (água e/ou ar)
• A fase fluida ocupa os espaços vazios
• A maior ou menor facilidade que as partículas de água encontram para fluir por entre os 
vazios do solo, constitui a propriedade chamada PERMEABILIDADE DOS SOLOS.
• O estudo de fluxo de água em solos é de vital importância para o engenheiro, pois a 
água, ao se mover no interior de um maciço de solo, exerce em suas partículas sólidas 
forças que influenciam o estado de tensões do maciço.
Conceitos de fluxos de água nos solos são aplicados em 
problemas tais como:
Estimativa de vazão de água 
através de uma zona de fluxo 
(ex: Uma barragem);
Dimensionamento de sistemas 
de drenagem;
Instalação de poços de 
bombeamento e rebaixamento 
de lençol freático;
Transporte de contaminantes 
pelo subsolo;
Problemas de colapso ou 
expansão em solos não 
saturados;
Estabilidade de taludes
Previsão de recalques ao longo do 
tempo (adensamento de solos moles 
– baixa permeabilidade)
Análise da possibilidade de ocorrência de problemas de instabilidade hidráulica no meio 
poroso (Ex: Levantamento de fundo de escavações; areia movediça)
Fluxo em Solos
Escalas micro e macroscópica
Fluxo em Solos
Unidimensional: Fluxo paralelo ou subparalelo à superfície de uma 
encosta.
Fluxo em Solos
Bidimensional: Fluxo pela fundação de uma barragem de concreto.
Fluxo em Solos
Tridimensional: Fluxo em um poço de extração de fluido.
Grau de permeabilidade dos solos
• O grau de permeabilidade de um solo é expresso numericamente pelo “coeficiente de 
permeabilidade”.
• pode ser determinado através de: 
▪ ensaios de laboratório (amostras indeformadas);
▪ ensaios “in situ” (amostras indeformadas ou deformadas);
▪ ou indiretamente, utilizando-se correlações empíricas.
• Reynolds (1883) comprovou que o regime de escoamento é: 
• Laminar (sob certas condições) 
• Turbulento 
Experimento de Reynolds
• REYNOLDS
Experimento de Reynolds
Fluxos Laminar e Turbulento
Fluxo Laminar: a trajetória seguida por uma partícula 
de água qualquer no domínio de
fluxo é a mais linear possível, não interceptando a 
trajetória seguida por nenhuma das outras partículas 
de água fluindo na direção do escoamento.
(v < vc)
Fluxo Turbulento: a trajetória seguida por uma 
partícula de água qualquer é caótica,
cruzando a trajetória seguida por uma outra 
partícula qualquer no domínio de fluxo.
(v > vc)
V = velocidade; Vc = velocidade crítica
Número de Reynolds
vc = velocidade crítica, abaixo da qual o fluxo é laminar (LT-1)
D = diâmetro do conduto (L)
Ȣw = peso específico da água (ML-2T-2)
μw = viscosidade absoluta ou dinâmica da água (ML-1T-1)
g = aceleração da gravidade (LT-2)
vw = viscosidade cinemática da água (L2T-1)
ρw = massa específica da água (ML-3)
R = número de Reynolds
Número de Reynolds
Assumindo que o diâmetro dos poros (Ф) é pelo menos 10 vezes menor que o
diâmetro dos grãos do solo (d) e que R=2.000 (válido para a maioria das tubulações
de água comerciais) constitui um limite inferior para a ocorrência de fluxo
turbulento, obtém-se as velocidades críticas, vc, abaixo.
Comparando estas com as velocidades de percolação, vp, assumidas como
representativas para os materiais considerados, verifica-se ser de se esperar que, em
solos, predomine a ocorrência de fluxo laminar.
Coeficiente de permeabilidade (k)
Fluxo: Equações Principais
Equação de Bernoulli Conservação de Energia
Lei de Darcy Equação constitutiva fenomenológica 
(define permeabilidade)
Equação de Laplace Conservação de massa (fluxo 
2D)
Equação de Bernoulli
O conceito de energia total de um fluido em um dado ponto foi formulado por
Bernoulli (Mecânica dos Fluidos), sendo representado por:
Conceito de Cargas
Em solos, é usual expressar a equação de Bernoulli em termos de carga, ou seja, 
em termos de energia por unidade de peso, ou seja:
Conceito de Cargas
Cargas em Solos Saturados
Perda de Carga entre dois pontos
Conceito Fundamental
Princípio de Bernoulli
Lei de Darcy
Lei de Darcy
Velocidade de fluxo e de Percolação
Velocidade de Percolação (vp)
Coeficiente de Permeabilidade (k)
Exemplo de Cálculo de cargas 
Um ensaio apresentou os seguintes dados:
Água coletada num período de 3 minutos = 353,70 cm³;
L = 45,72 cm; A = 23,09 cm²; ΔH = h = 71,12 cm.
Calcule o coeficiente de permeabilidade em cm/s.
Exemplo de Cálculo de cargas 
Dado o permeâmetro abaixo, determinar a distribuição de cargas total, de elevação e de
pressão e a distribuição de velocidade entre as cotas 0 e 26cm.
OBS: Não há perda de carga na tubulação. A carga de pressão no N.A = 0.
Exemplo de Cálculo de cargas 
Exemplo de Cálculo de cargas 
Exemplo de Cálculo de cargas 
Dado o permeâmetro abaixo, determinar a distribuição de cargas total, de elevação e de
pressão e a distribuição de velocidade ao longo do mesmo.
Exemplo de Cálculo de cargas 
Fluxos em meios estratificados 
Permeabilidade Equivalente (Keq) 
Fluxos em meios estratificados 
Permeabilidade Equivalente (Keq) 
Exemplo de Cálculo de cargas 
Dado o permeâmetro abaixo, determinara distribuição de cargas total, de elevação e de
pressão e a distribuição de velocidade entre as cotas 0 e 67,8cm.
Exemplo de Cálculo de cargas 
Exemplo de Cálculo de cargas 
Dado o permeâmetro abaixo, determinar a distribuição de cargas total, de elevação e de
pressão e a distribuição de velocidade entre as cotas 0 e 60cm.
Exemplo de Cálculo de cargas

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