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Políticas públicas de saúde Fisioterapia na Saúde do Idoso SARA FARIAS FISIOTERAPEUTA - UFRJ MESTRE EM ED. FÍSICA – UFRJ SGF.SARA@GMAIL.COM Imagem sociocultural da velhice “se investe na infância e se gasta na velhice” OMS – envelhecimento saudável: acesso aos cuidados de saúde, ações de prevenção de doenças e promoção à saúde Andrade et al., 2013. A Política e o Estatuto tem como objetivo a garantia de direitos e o cumprimento das obrigações da família, da comunidade e do poder público. Política Nacional do Idoso (PNI) – Lei 8.842/94 (decreto 1.948/96) Estatuto do Idoso – Lei 10.741/03 Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) – Portaria 2.528/06 Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994 (regulamentada pelo Decreto nº 1.948, de 3 de julho de 1996) Coordenada pelo Ministério dos Direitos Humanos (Decreto nº 6.800/2009) – Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa – SNDPI Inclusão dos idosos na sociedade Política Nacional do Idoso Autonomia Integração Participação social Andrade et al., 2013. Ministério da Saúde, 2006. Ministério dos Direitos Humanos, 2018. Assegurar direitos sociais da pessoa idosa Algumas competências: Exercer a coordenação superior da Política Nacional do Idoso; Encaminhar as denúncias relacionadas à violação dos direitos da pessoa idosa aos órgãos públicos competentes; Zelar em conjunto com o Conselho Nacional dos Direitos do Idoso pela aplicação das normas de proteção da pessoa idosa Coordenar o Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo, nos termos do Decreto nº. 8.114/2013. Política Nacional do Idoso Andrade et al., 2013. Ministério dos Direitos Humanos, 2018. Conselhos Estaduais e Municipais e do DF Regulamentação: decreto 4.227, 13 de maio de 2002. Promoção de direitos das pessoas idosas Estatuto do Idoso Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo, em 2013 Ações: formação continuada de cuidadores e fortalecimento das redes de proteção e defesa dos direitos da pessoa idosa. Andrade et al., 2013. Ministério dos Direitos Humanos, 2018. Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI) Cabe a ele elaborar as diretrizes para a formulação e implementação da Política Nacional do Idoso, além de controlar e fiscalizar as ações de execução Lei no 10.741, de 1º de outubro de 2003. Reinvidicar direitos Amplia a resposta do Estado e da sociedade às necessidades da população idosa Planos de Ação Internacionais para o Envelhecimento (ONU 1982/2002) É dever do Estado garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde Permitir envelhecimento saudável e em condições de dignidade Andrade et al., 2013. Ministério dos Direitos Humanos, 2018. Estatuto do Idosos (EI) Assegura direitos especiais e institui programas de promoção da qualidade de vida. Fortalece ações para garantir à pessoa idosa proteção à vida e à saúde. Enfrentamento de todas as formas de violência e de exclusão social contra a pessoa idosa Foi criado para promover ações que levem ao cumprimento do Estatuto do idoso Andrade et al., 2013. Ministério dos Direitos Humanos, 2018. Plano de ação para o enfrentamento da Violência contra a pessoa idosa Estatudo do Idoso: Art. 4.º Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei. Art. 6.º Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento. Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objetos de notificação compulsória pelos serviços públicos e privados à autoridade sanitária. Política Nacional de Saúde do Idoso, 1999 Perda da capacidade funcional Órgãos e entidades do MS - elaboração ou readequação de planos, projetos e atividades Finalidade: Andrade et al., 2013. Ministério da Saúde, 2006. Ministério dos Direitos Humanos, 2018. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) Recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Promoção do envelhecimento ativo e saudável Atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa Decreto nº 8.114, de 30 de setembro de 2013. “Envelhecer mantendo a capacidade funcional e a autonomia” Fundamentos: I - emancipação e protagonismo; II - promoção e defesa de direitos; e III - informação e formação. OPAS/OMS, 2005. Secretaria dos Direitos Humanos, 2013. Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas. (OMS, 2005) Aumentar a expectativa de uma vida saudável e a qualidade de vida Manter autonomia e independência Interdependência e solidariedade entre gerações Abordagem baseada em direitos OPAS/OMS, 2005. Secretaria dos Direitos Humanos, 2013. Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo Menor probabilidade de doença Alta capacidade funcional física e mental Engajamento social ativo com a vida Deve ser estruturada focando o usuário, em uma linha de cuidados – direitos, necessidades, preferências e habilidades Atenção básica – atenção domiciliar e ambulatorial Atenção especializada – integração com a atenção básica e os demais níveis de atenção Abordagem global, interdisciplinar, multidimensional, flexível e adaptável Estimular o auto-cuidado Vigilância para intervenção precoce e abordagens preventivas Secretaria dos Direitos Humanos, 2013. Atenção Integral e Integrada à Saúde da Pessoa Idosa Enfrentamento de fragilidades Promoção da saúde e da integração social Parceiros e órgãos que trabalham com a população idosa Compartilhamento de responsabilidades com outros setores Educação Previdência social Sistema Único de Assistência Social Trabalho e emprego Desenvolvimento urbano Transportes Justiça e direitos Humanos Esporte e lazer Ciência e tecnologia Ministério da Saúde, 2006. Ações Intersetoriais Potencializa a rede de solidariedade Corrige distorções Evita duplicidade de ações Níveis de prevenção: Primária Inclui a promoção da saúde e a proteção específica contra certas doenças (ex.: imunização, exercícios físicos). Secundária Redução ou prevenção da disseminação da doença ou suas consequências no longo prazo (ex.: rastreamento de câncer de mama, estratificação do risco cardiovascular). Terciária Inclui medidas de reabilitação (ex.: reabilitar um paciente após um infarto ou após um acidente vascular cerebral). SBGG, 2018. Prevenção à saúde Imunização Mudança de hábitos Rastreamento Medicamento Aconselhamento Santos et al., 2014. Humanização e Acolhimento Acolhimento Atenção aos que buscam a saúde, atendendo suas necessidades e firmando compromissos no trabalho. Humanização Dar lugar, valorizar, tanto à palavra do usuário quanto à palavra dos profissionais da saúde, dignidade. Unidades de Saúde - espaços físicos improvisados, inadequados e em péssimo estado de conservação, afetando negativamente a recepção dos usuários. O profissional de saúde é o responsável pela melhoria da qualidade da assitência e satisfação do usuário. É necessárioatendimento com prioridade, em sua totalidade e individualidade. A qualidade em saúde deve ser composta de competência técnica e de interação. HumanizaSUS (2003) Alivio do sofrimento, escuta, diálogo, atenção e respeito. Lima et al., 2010. Humanização e Acolhimento Desumano Atendimento preferencial Saúde: condicionada à avaliação médica; acompanhante. Banco: assentos preferenciais. 50% de desconto (eventos culturais, artísticos, esportivos e de lazer). Transporte: embarque e assentos.
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