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Resumo de Planejamento e Gestão Pública 1° prova

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(Slide 1) Planejamento de Gestão em Saúde Publica
Planejamento
Ferramenta que possibilita o alcance de um objetivo almejado.
Implicações futuras de decisões presentes.
Plano: Estratégia.
Bom planejamento
Formular varias atividades ordenadas cronologicamente em um período de tempo definido.
Verificar a viabilidade da realização das atividades planejadas.
Conhecer a realidade local e atual para conseguir mudar.
#Ou seja, planejar é elaborar uma serie de tarefas ordenadas a serem realizadas, num tempo, para poder mudar a realidade atual.
Gestão
Visa o monitoramento, a avaliação e a possível mudança planejada.
Deve guiar e modificar para melhor, as tarefas que foram planejadas.
Planejadores (atores sociais)
Todos inseridos na comunidade local.
Usuários do sistema, servidores públicos, secretários, governadores, prefeitos, profissionais da saúde e todas as pessoas envolvidas no sistema de saúde local.
Distritos sanitários
Processo social em construção, onde serão “gestacionadas” as mudanças das práticas.
Cronograma
É a programação em um certo tempo.
Estudar a realidade atual
Definir objetivos
Localizar a atividade
Identificar pontos negativos e positivos
Estabelecer medidas de tempo
Estabelecer quantidade e qualidade do serviço
Contate avaliação e correção de rumos
Planejamento:
Estrutura:
Determina onde se quer chegar (meta)
Necessidade:
Antes: Pré SUS (INPS), não era planejado, o pagamento era feito após atendimento, livre demanda, era por ordem de chegada.
Atualmente: Autonomia municipal, municipalização. Verba por habitantes. Demanda programada, hora marcadas. Metas estabelecidas em um prazo, planejamento ascendente.
Tipos de planejamento:
Normativo: Feito pelo gestor e executado por funcionários.
Estratégico: Participação de todos os envolvidos.
Níveis de planejamento:
Estratégico: Longo prazo, objetivos genéricos e globais, pensa em toda a organização.
Tático: Médio prazo, objetivos detalhados e específicos, pensa no departamento.
Operacional: Curto prazo, objetivos detalhados e específicos, pensa no processo/atividade.
O que é planejar:
Intervenção proposital no curso da história natural.
Ação externa como meio para conseguir mudanças.
Inclui:
Estudo da realidade (como está?)
Objetivos (o que se quer?)
Quais recursos (Quanto custa?)
Quantidade, qualidade e prazo (meta)
Saber pontos positivos e negativos.
Definir locais e responsáveis.
Obter recursos (financiamento)
Concretização (Sempre acompanhando)
	Planejamento é
	Planejamento não é
	Processo de disputa e acordo de todos
	Documento formal
	Compromisso dos atores com a intervenção
	Tarefa dos atores
	Ação intencional de mudanças
	Lista de intenções
Planejamento será:
Promover o desenvolvimento institucional
Apoiar o desenvolvimento
Melhorar a pratica de gestão
Envolver atores para mudança social.
Consequências
Educar os agentes para:
Analisar as organizações e definir a necessidade de melhorar.
Pensar com estratégia (rumos)
Influenciar o compromisso com os objetivos.
Funcionários são esclarecidos sobre
Missão institucional
Objetivos estratégicos
Programas de trabalho
Planejamento leva ao:
Diagnóstico da situação local.
Visão do futuro que deseja.
Estabelecimento dos objetivos e programas de trabalho.
Com isso há maior compromisso com os resultados concretos do trabalho, satisfação dos usuários e resolução efetiva dos problemas de saúde
Concretização:
Objetivos: O que pretende adotar
Diretrizes: Linhas de ações a seguir.
Ações: Pratica para conseguir o objetivo.
Metas: Expressao em quantidade e tempo.
Dificuldades do planejamento da saúde publica:
Escassez de recursos humanos, físicos e financeiros.
Administração pobre
Promoção de Saude publida ineficiente.
Alto índice de doenças em alguns locais.
Coorporativismo e clientelismo dos profissionais de saúde.
Interesses políticos particulares
Formação de profissionais para atendimento privado.
Dificuldades em saúde bucal:
Poucos programas de saúde bucal no pais
Pouca equipe de saúde bucal nos PSF’s
Falta de reivindicar atendimento bucal.
Recursos humanos deficiente
Falta fluoretação em locais
Baixo consumo de escovas de dente
Alto índice CPOD em menos favorecidos.
Resultados positivos de um planejamento
Resolução efetiva dos problemas de saúde
Satisfação dos usuários.
Maior compromisso com resultados concretos do trabalho.
Individuos esclarecidos sobre a missão institucional.
Resultados negativos de um planejamento
Sem compromisso com resultados e metas
Funcionário preocupado com tarefas destinadas, n° de consultas, jornada de trabalho, preencher formulários e cumprir produção de restaurações.
(Slides 2) Planejamento estratégico
Determina e revela o proposito da organização em termos de valores, missão, objetivos, estratégias, metas e ações com foco em alocação de recursos.
Delimita os domínios de atuação da instituição.
Descreve as condições internas de resposta ao ambiente externo e a forma de modifica-las, com vistas ao fortalecimento da instituição.
Engaja todos os níveis para bem maior.
Benefícios do planejamento estratégico.
Agiliza decisões
Melhora comunicação.
Aumenta capacidade gerencial para tomar decisões.
Promove uma consciência coletiva (visão em conjunto)
Direção única para todos.
Orienta programas de qualidade
Maior delegação
Melhora relação Organização x Ambiente interno e externo.
Constituintes do ambiente:
Ambiente interno: Recursos, processors produtivos, estrutura organizacional, governança.
Ambiente externo: Política, cultura.
Ambiente operacional: Clientes, fornecedores.
SWOT (FOFA)
S: Forças
W: Fraquezas
O: Oportunidades
T: Ameaças.
Analise de risco:
Ambiente interno: Forças e Fraquezas
Ambiente externo: Oportunidades e ameaças
Necessidade de PE em saúde
Gerar “produtos” que atendam as necessidades, aspirações e desejos de grupos sociais, com uma dada qualidade.
Obedecer às instituições socialmente aceitas para realizar uma ação
Barreiras para o planejamento estratégico
Baixo envolvimento das partes interessadas
Falta de comprometimento da alta administração
Falta de aderência entre o plano estratégico e seus desdobramentos.
Ausência de sistemas de monitoramento e avaliação
Fatores que influenciam
Intersetorialidade (atuar em conjunto com outros profissionais)
Controle social (Participação dos cidadãos)
Maior autonomia e capacidade de decisão política e técnica
Pratica clinica apoiada em evidencias cientificas
Decreto 7508 (28/06/11)
Regulamenta a lei 8080
Para dispor sobre organização dos SUS o planejamento e a assistência à saúde e a articulação Inter federativa, e da outras providencias.
Art 15: Processo de planejamento é ascendente e integrado (local Federal), compatibilizando as necessidade e recursos.
1°: Planejamento é obrigatório para os entes públicos e indutor de iniciativas privadas
2°: A compatibilização será no âmbito dos planos de saúde (planejamento entre local e federativos) e deverão ter metas de saúde.
Art 16: Deve considerar os serviços do privado para complementar ou não o SUS que deverão compor mapas de saúde Regional, estadual e nacional.
Art 17: Mapa de saúde para ver a necessidade e orientar o planejamento para criação de metas.
Art 18: Planejamento estadual deve ser de forma regionalizada, de acordo com as necessidades dos municípios, considerando as metas de saúde.
Art 19: A comissão Intergestores bipartite (CIB) deve pactuar as etapas do processo e os prazos do planejamento municipal em relação ao estadual e nacional.
(Slide 3) Desafios para o planejamento em Saúde pública.
Objetivos do planejamento estratégico para empresas privadas
Aumentar lucros
Melhoria de qualidade do produto oferecido
Redução do custo de produção
Domínio doo mercado
Controle efetivo dos meios de produção
Vencer a concorrência.
Outros objetivos ligados ao mercado
Dificuldades para o PE no serviço publico
Instituições públicas:
Não depende de lucratividade.
Remuneraçãoindepende do valor pago pelos clientes.
Sem estratégia de crescimento baseada na competição (como no privado)
Sem avaliações de ações visando ganhos e perdas.
Interesses comunitários são mais importantes que os da própria instituição.
Não se aplicam a lei do lucro e decisões verticais (dono) por se tratar de um serviço público.
Se adaptar a mudanças repentinas. (Mudança de gestores)
Nunca a inovação.
Avalição de ameaças externas esporádica e desconexa.
Oportunismo das forças internas nem sempre é valorizada.
Burocracia
Cortes e realocações de recursos, resistências de alguns setores impedem a aplicação dos projetos.
Serve apenas de aparência de vontade política 
Produzidos para iludir o povo.
Desenvolve sujeito a fortes influencias contrarias.
Atores que influenciam o Planejamento estratégico em ambientes públicos
Grupos econômicos que tem interesse na venda de serviços para instituição pública.
Agencias financiadoras que não se interessam por programas não lucrativos
Países ricos que impõem a aplicação de recursos em projetos de seu particular interesse
Partidos políticos com seus interesses eleitoreiros.
ONGs e seu objetivos particulares.
Instancias ou fases do planejamento
Compreensão da realidade
Hierarquização dos problemas e definição de diretrizes
Elaboração e execução da programação
Acompanhamento e avaliação
Retroalimentação
Para melhor Compreensão da realidade local é importante definir os conceitos:
Regiões de saúde: Espaço geográfico continuo formado por agrupamentos de municípios, delimitados a partir de identidades culturais e infraestrutura (Econômicas, sociais, de transporte e comunicação).
Finalidade: Integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. 
Distrito sanitário: Subdivisao administrativa municipal.
Area de abrangência: Area de responsabilidade de uma unidade de saúde.
Micro áreas de risco: Apresentam perfil epidemiológico e necessidades comuns.
Domicilio: A base territorial deve ser detalhada ate o domicilio, permitindo assim, atividades de controle e definição de prioridade.
Ações sobre o território:
É necessário territorializar não só o planejamento como também a gestão.
O perfil epidemiológico deve ser a base do planejamento
ERP Estimativa rápida Participativa: 
é o método que apoia o planejamento participativo no sentido de contribuir para a identificação das necessidades de saúde de grupos distintos, em conjunto com os adm de saúde.
Vantagens da ERP: 
Simplicidade, 
baixo custo, 
rapidez, 
informações especificas.
Apoiada em três princípios: 
Coletar dados pertinentes e necessários; 
Coletar informações sobre as condições locais e situações especificas; 
Envolver a comunidade na definição de seus próprios problemas e na busca de soluções.
Construir um mapa básico onde se possa visualizar os seguintes pontos:
Localização de áreas de risco e de abrangência das equipes.
Condições demográficas e epidemiológicas
Espaços sociais
Principais problemas e fatores de risco.
Sistematizar a coleta de dados
Os profissionais precisam iri além da simples assistência curativa, individualista e de baixo impacto epidemiológico. (Para isso é necessário entender sobre a , necessidade sentida ou percebida e a necessidade normativa).
Necessidade sentida ou percebida: Demanda por iniciativa do próprio cidadão.
Necessidade normativa: Determinada baseada em conhecimentos de um profissional clinico, o tipo de cuidado a ser dispensado para manter as pessoas saudáveis.
O planejamento deve ter:
Visao normativa.
Educar o paciente para produzir autonomia.
Envolver a comunidade na solução de problemas.
Sair a campo é:
Interagir com a comunidade
Conhecer de perto seus problemas e necessidades
Investigas qual a percepção que as pessoas têm de seus problemas
Organizar os processos de trabalho
Definir prioridades de maneira compartilhada com a comunidade.
Operacionalização do conceito de risco e atuação intersetorial.
Odontologia o conceito de risco não deve se restringir apenas ao aspecto biológico devendo incorporar aspectos:
Sociais
Econômicos
Culturais
Ambientais
Qualidade e volume de acesso aos serviços de saúde.
Ênfase nos problemas de enfrentamento continuo
Organizar a assistência em todas as faixas etárias para:
Tratamento da carie
Doença periodontal
Câncer bucal
Tudo isso baseado em informações epidemiológicas consistentes
Planejamento em saúde deve incluir as seguintes operações
Vigilância sobre problemas de maior prevalência por ciclo de vida
Vigilância em serviços odontológicos e saúde do trabalhador
Vigilância de águas e produtos que contenham flúor.
(Slide 4) Modelos assistenciais
Combinações tecnológicas estruturadas para a resolução de problemas e para o atendimento de necessidades de saúde, individuais e coletivas.
Modelos de atenção Hegemônicos:
Individualismo
Saúde/doença como mercadorias
Ênfase no biologismo
Historicidade da pratica medica
Medicalização dos problemas
Privilegio da medicina curativa
Estimulo ao consumismo medico
Participação passiva e subordinada dos consumidores
Modelo Sanitarista
Ideia de campanhas ou propagandas ilustrando a saúde pública insticionalizada.
Campanhas de vacinação para controle de epidemias
Programas especiais, saúde da criança, da mulher, da tuberculose.
Modelo medico assistencial privatista
Centrado na clinica
Atendimento da demanda espontânea: Busca do Sistema de saúde quando esta doente
Procedimentos e serviços hospitalizados: Organizadas de acordo com a demanda que os procura e não de acordo com a necessidade normativa da população.
Centrado no medico
Formas de organização redes serviços com destaque para hospitais
Modelos de atenção e vigilância da saúde
Articula conhecimentos e técnica provindos da epidemiologia, planejamento, ciências sociais em saúde.
Trabalha sob o conceito de que as desigualdades sociais provocam uma distribuição desigual das doenças e dos agravos a saúde.
Atua no controle ou erradicação dos agentes causadores das doenças.
Não rejeição a demanda.
Redefine as características da demanda
Oferta é organizada no âmbito local
Noções de territorialização, integralidade da atenção e impacto epidemiológico
Características básicas da VS
Intervenção sobre situações de risco a saúde.
Ênfase em doenças crônicas
Operacionalização do conceito de risco de forma ampliada.
Articulação entre ações de promoção de saúde.
Integração intersetorial com áreas externas ao setor saúde.
Intervenção especifica.
Município depende de duas questões centrais para realizar os modelos de forma efetiva:
Capacitação de pessoal para o exercício das atividades.
Aperfeiçoamento dos sistemas de informação.
Desafios do município
Assumir e consolidar a vigilância epidemiológica e da vigilância das práticas sanitárias.
Implementar programas da estratégia de saúde da família.
Estruturar UBS em cada distrito
Articular e fortalecer a atenção de media a alta complexidade
Redefinir a assistência farmacêutica no município.

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