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Resumo dos capitulos 10 11 e 12 de microeconomia: pindyck e rubenfield

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Resumo dos capítulos 10, 11 e 12 de Microeconomia – Pindyck e Rubinfeld
Aluna: Isabela Bruno de Souza
Relações Econômicas Internacionais 
Análise Microeconômica – Mônica Viegas
Capítulo 10 – Poder de Mercado: Monopólio e Monopsônio
	Quando temos a situação de um mercado perfeitamente competitivo, a oferta e a demanda são o que determinam o preço. Entretanto, existem duas situações que podem ser chamadas de opostas à competição perfeita, o monopólio e o monopsônio. No monopólio existe apenas um vendedor e muitos compradores, enquanto no monopsônio existem muitos vendedores mas apenas um comprador. Ambos são raros em sua forma pura, porém existem muitos mercados com poucas empresas concorrentes, e muitos mercados com poucos compradores. Essas situações geram poder de mercado, que é a capacidade de um vendedor ou comprador de ter influência sobre o preço de uma mercadoria. 
10.1 – Monopólio
	Um monopolista não precisa se preocupar com a concorrência caso decida elevar o preço do seu produto e ele tem o poder de controlar a quantidade de produto que quer colocar à venda. Porém, ele não poderá cobrar qualquer preço se visa a maximização de lucros. O preço ideal para o produto em um situação de monopólio, deve ser obtido através da curva de demanda de mercado. 
Receita média e receita marginal
	Para saber como maximizar seus lucros, o monopolista deve conhecer a receita média, que é o preço recebido por unidade vendida determinado exatamente pela curva da demanda de mercado, e a receita marginal, que é uma variação na receita resultante do aumento em uma unidade da produção. 
Regra para determinação de preços
	Para que o lucro seja maximizado, a produção deve ser determinada dentro da premissa de que a receita marginal seja igual ao custo marginal. Sendo assim, temos que: 
				P-CMg = -1
				 P Ed 
Em que temos uma equação com os termos reordenados da receita marginal igualada ao custo marginal. 
Deslocamentos da demanda
	Quando temos um mercado competitivo, existe relação entre o preço e a quantidade ofertada. Já em um mercado monopolista, não há curva de oferta. O nível de produção em um mercado monopolista vai depender do custo marginal e da curva de demanda. 
	Normalmente, quando há deslocamento da curva de demanda, variações do preço e da quantidade do produto são provocadas. 
Contudo, o caso ilustrado acima mostra uma importante diferença entre o mercado competitivo e o monopólio. Há uma quantidade específica ofertada em um setor competitivo para cada preço. Entretanto, em um mercado monopolista essa relação não existe, e dependendo do deslocamento da demanda, diferentes quantidades podem ser produzidas ao mesmo preço, ou a mesma quantidade a preços diferentes. 
Efeito de um imposto 
	Em um setor competitivo, quando um imposto passa a incidir sobre uma mercadoria, o preço de mercado aumenta menos que o valor do imposto. O contrário acontece em um setor monopolista, em que o preço pode elevar-se superiormente ao valor do imposto, partindo da premissa de que para a maximização dos lucros o custo marginal deve ser igual à receita marginal. 
Empresa com múltiplas instalações
	Independente do nível de produção, o custo marginal deve ser o mesmo em todas as fábricas. “Uma empresa que possui duas fábricas, irá maximizar seus lucros escolhendo os níveis de produção Q1 e Q2 para os quais a receita marginal, RMg (que depende da produção total), seja igual aos custos marginais CMg1 e CMg2 de cada fábrica.”
10.2 – Poder de Monopólio 
Uma diferença crucial entre a empresa competitiva e a empresa com poder de monopólio é que na empresa competitiva seu preço é igual o custo marginal e na empresa com poder de monopólio o preço será superior ao CMg. 
	Sendo assim, pode-se medir o poder se monopólio examinando a medida em que o preço que maximiza os lucros excede o custo marginal. A regra para medir esse poder é chamada Indice de Lerner de Poder de Monopólio, que tem um valor sempre entre 0 e 1: 
			L = (P-CMg)/P
Esse markup é igual ao negativo do inverso da elasticidade da demanda da empresa. Se essa demanda for elástica, o markup será pequeno e o poder de monopólio da empresa será baixo. Por outro lado, se a demanda for inelástica, o oposto acontecerá. 
10.3 Fontes do poder de Monopólio
	Visto que esse poder está relacionado à capacidade de colocar o preço maior que o custo marginal e que a quantidade em que o preço está acima do CMg depende do inverso da elasticidade da demanda com a qual a empresa se defronta, quanto menos elástica for a curva da demanda da empresa, maior será seu poder de monopólio. Portanto, o que definirá o poder de monopólio de uma empresa, será a elasticidade da demanda da empresa.
	Há 3 fatores que definem a elasticidade da demanda de uma empresa:
Elasticidade da demanda de mercado: se a elasticidade da demanda da empresa é tão elástica quanto a demanda do mercado, esse será um limitador do potencial de poder de monopólio. Se existisse apenas uma empresa monopolista, essas demandas seriam exatamente a mesma, entretanto, visto que o mais comum é que mais de uma empresa estejam concorrendo, a elasticidade da demanda de mercado irá definir o limite inferior para a elasticidade da demanda de cada uma dessas empresas. 
O número de empresas atuando no mercado: À medida que aumenta a quantidade de empresas atuando em determinado mercado, o poder de monopólio de cada uma dessas empresas cairá e maiores serão as dificuldades delas de aumentar seus preços e não perder para concorrentes. Entretanto, também é importante frisar que se algumas empresas forem detentoras de uma parcela mais significativa do mercado que outras, o poder de monopólio dessas empresas será maior. 
A interação entre as empresas: Se uma das empresas concorrentes for mais agressiva que as outras, isso limitará a possibilidade das outras de aumentarem seus preços. 
10.4 – Custos sociais do poder de Monopólio
	Se no poder de monopólio os preços estão ultrapassando o custo marginal, espera-se que a situação dos consumidores piore e a das empresas melhore. Sendo o preço da mercadoria em um monopólio mais alto, os consumidores adquirem menos e perde excedente adquirindo. Os que não pode pagar o valor solicitado, mas pagariam se fosse mais barato, também perdem excedente. O produtor ganha vendendo por um preço mais alto, mas ao mesmo tempo perde com a mercadoria que poderia estar sendo adicionalmente vendida caso o preço fosse outro. Encontramos, portanto um peso morto no poder de monopólio que é o custo social dessa ineficiência. 
Captura de renda: É o termo designado para os gastos com esforços que são improdutivos socialmente, exercer, obter ou manter o poder de monopólio.
Regulamentação de preços: Quando temos um mercado competitivo, regulamentar preços causa peso morto, entretanto em um monopólio o efeito pode ser contrario, eliminando o peso morto do poder de monopólio. 
O monopólio natural: é quando uma empresa tem condições de arcar com a produção toda para um mercado com um custo mais baixo do que seria se houvesse mais empresas. 
10.5 – Monopsônio
É o termo usado para definir um mercado que conta com apenas um único comprador. Quando existem poucos compradores, chama-se de oligopsônio. Esses compradores terão o chamado poder de monopsônio, que dá a possibilidade ao comprador de adquirir a mercadoria a um preço inferior ao que seria em um mercado competitivo. 
Valor marginal é um benefício adicional derivado da compra de uma unidade a mais de determinado produto. 
Despesa marginal é o custo adicional de quando uma unidade a mais de um produto é adquirida. 
Despesa média é o valor pago por unidade de um produto. 
Comparação entre monopsônio e monopólio
Podemos ver através do primeiro diagrama, que o monopolista produz a quantidade do ponto de intersecção entre as curvas da receita e do custo marginais. Sua receita é média é mais alta que a marginal, sendo o preço mais alto que o custo marginal. Já no segundo diagrama, analisa-se que o monopsonistacompra no ponto de intersecção entre as curvas de despesa e valor marginais. Sendo a despesa marginal maio que a despesa média, o valor marginal será maior que o preço. 
10.6 – Poder de Monopsônio
Fontes de poder de monopsônio:
Elasticidade da oferta do mercado: Esse poder depende muito da elasticidade da oferta. Quanto menos ela é elástica, maior a diferença entre a despesa marginal e a despesa média e maior o poder de monopsônio do comprador. Na situação oposta, quanto mais elástica for a oferta, menor o poder de monopsônio desse comprador. 
Número de compradores: Se o número for grande a influência de cada um individualmente no preço é muito pequena. O poder de monopsônio existe de fato quando o número de compradores nesse mercado é limitado. 
Interação entre os compradores: Se os poucos compradores competirem de forma agressiva no mercado, o poder de monopsônio deles será muito baixo, pois o preço irá se elevar. Contudo, se eles se unirem o preço não se elevará de forma tão brusca, e o poder de monopsônio deles poderá ser quase tão alta quanto se houvesse um único comprador. 
	
Monopólio bilateral: Seria uma situação em que houvesse apenas um vendedor e um comprador no mercado. O poder de monopólio do vendedor tenderia a diminuir o poder de monopsônio do comprador e vice-versa, podendo estar o preço próximo ao de um mercado perfeitamente competitivo. 
10.7 – Limitação do poder de mercado: A legislação antitruste 
São criadas para proibir ações que possam limitar a concorrência. Nos Estados Unidos existem algumas leis que proíbem essa conduta.
Lei Sherman (1890): proíbe combinações, contratos ou conspirações que possam restringir o mercado. Também torna ilegal o monopolizar mercados e proíbe conspirações que possam resultar nessa monopolização. 
Lei Clayton (1914): Torna ilegal que uma grande empresa exija do comprador que não faça aquisições dos concorrentes. Também proíbe o preço predatório, que é a prática de preços que podem eliminar a concorrência ou desestimular a entrada de novas empresas no mercado para obter lucros mais altos no futuro. 
Federal Trade Commission Act (1914): encoraja a competição proibindo práticas desleais como propagandas enganosas, acordos com varejistas que excluem produtos concorrentes entre outros. 
	
Capítulo 11 – Determinação de preços e Poder de Mercado
	Como uma empresa em um mercado perfeitamente competitivo não possui influencia sobre o preço do produto, sua preocupação deve estar focada com o custo das operações dessa empresa. Entretanto uma empresa dotada de poder de monopólio, devem se preocupar também com as características da demanda, em especial sua elasticidade.
11.1 – Captura do excedente do consumidor 
	Ao estudar as estratégias de preço, percebemos que todas elas possuem o intuito de captar o excedente do consumidor para passar para o produtor. Uma dessas estratégias é a discriminação de preços, que é quando se estabelece diferentes preços para diferentes tipos de clientes, visto que alguns estão dispostos a pagar mais por determinado produto que outros. Existem 3 graus diferentes para a discriminação de preço. 
11.2 – Discriminação de preço
Discriminação de preço de primeiro grau: É quando se cobra de cada consumidor seu preço de reserva. O Preço de reserva é o nome dado para o preço máximo que um consumidor está disposto a pagar por um produto. 
Discriminação perfeita de preço: Seria o que aconteceria se a empresa pudesse cobrar de cada consumidor o exato preço que ele está disposto a pagar. Sendo assim, “o lucro adicional gerado pela produção e venda de cada unidade incremental é igual à diferença entre a demanda e o custo marginal.” 
Discriminação imperfeita de preço: Visto que a discriminação perfeita de preço na prática é praticamente impossível, as empresas podem conseguir de maneira imperfeita discriminar os preços de reserva dos seus clientes de forma aproximada, cobrando preços diferentes. Essa é uma prática usada por, por exemplo, médicos, que cobram consultas mais baratas de pessoas de renda mais baixa, e preços mais altos de clientes com renda mais alta. 
Discriminação de preço de Segundo grau: É quando são cobrados preços diferentes por unidade para quantidades diferentes de um produto. Um exemplo disso, são os rolos de filme Kodak, que pode vir a custar $5 a unidade, enquanto uma caixa com 4 pode custar $14. Essa é uma cobrança por “faixas de consumo”, com preços diferentes para cada porção de um produto. 
Discriminação de preço de Terceiro grau: É quando os consumidores são divididos em grupos com diferentes curvas de demanda, e a cada grupo é cobrado um preço. Um exemplo disso são as taxas aéreas cobradas para classe econômica contra as de “primeira classe”. 
11.3 – Discriminação de preço intertemporal e preço de pico
	A discriminação de preço intertemporal é quando os consumidores são com funções de demanda diferentes são separados em grupos e deles são cobrados diferentes preços em diferentes épocas. O excedente dos consumidores com a demanda mais elevada e que estão dispostos a pagar mais caro por um produto para tê-lo mais rápido é capturado, e após um intervalo de tempo o preço é reduzido para que o consumo em massa seja atraído. 
	O preço de pico é quando são cobrados preços mais altos em determinados períodos, quando os custos marginais são mais elevados devido a restrições de capacidade. 
	A diferença entre o preço de pico e a discriminação de preço de terceiro grau é que no segundo caso “a receita marginal deve ser igual para cada grupo de consumidores e deve ser semelhante ao custo marginal.”
11.4 – Tarifa em duas partes
	A tarifa em duas partes é quando um consumidor deve pagar uma taxa inicial para poder adquirir um produto. Após essa taxa inicial, outra taxa é cobrada para cada unidade de produto que for consumida. Um exemplo é o parque de diversões, que cobra uma taxa para entrar no parque, e posteriormente cada brinquedo é cobrado individualmente. 
	O problema dessa questão para o produtor é decidir qual taxa de entrada cobrar e qual taxa de utilização. Para fazer essa discriminação, é necessário analisar algumas características. 
Consumidor único: “Iguale a taxa de utilização, P, ao custo marginal e iguale a taxa de entrada, T, ao excedente do consumidor para cada um deles. Assim, o consumidor paga T* para utilizar o produto e P* = CMg por unidade utilizada.” Assim o produtor estará captando todo o excedente do consumidor para transformar em lucro. 
Dois consumidores: “A empresa deve fixar a taxa de utilização acima do custo marginal, igualando, então, a taxa de entrada ao excedente do consumidor remanescente, correspondente àquele de menor demanda.” 
Vários consumidores: O foco do produtor deve ser encontrar uma taxa de entrada que possibilite a maximização dos lucros. “Isso pode ser feito partindo-se de um preço de vendas para o componente P, descobrindo-se depois, a taca ótima de entrada T e estimando-se o lucro resultante. Modifica-se em seguida, p preço P e calcula-se a nova taxa de entrada correspondente, assim como o novo nível de lucro, Prosseguindo nesse processo interativo, é possível obter o calculo aproximado da tarifa ótima em duas partes” 
11.5 – Venda em pacote
	É quando são vendidos dois ou mais produtos em conjunto. Existem alguns tipos dessa venda. 
Pacotes mistos: O produto pode estar sendo vendido tanto em pacote quanto individualmente. O preço individual do produto estando no pacote, será então mais baixo que se o produto estiver sendo comprado em apenas uma unidade. É uma boa estratégia para quando as demandas estão negativamente correlacionadas ou quando os custos marginais de produção são significativos. 
Pacote puro: É quando o produto é vendido somente em pacote. 
O pacote misto pode ser mais lucrativo pois consumidores com um preço de reserva maior podem ser induzidos a comprar mais mercadoria, e o que não tiver a reserva adequada para consumir o pacote ainda poderá optar pelo produto individual. 
Venda casada: É quando a compra deum produto está condicionada a de outro produto. O pacote puro é uma forma de venda casada. Um exemplo que pode ser dado é quando um produto não possui utilidade sem a compra de outro, como adquirir uma copiadora está condicionado ao consumo do papel, pois sem o papel a copiadora não terá utilidade. 
11.6 – Propaganda 
	As propagandas são decisões tomadas afim de maximizar os lucros da empresa, o investimento nas propagandas faz com que a curva da demanda se desloque para direita e para cima. 
 
Quando a empresa faz propaganda, o que não se altera é o custo marginal. Seu custo médio se eleva e as curvas de receita média e marginal deslocam-se para a direita como mostrado na imagem acima. O lucro será maior. 
A equação de regra prática para o gasto em propaganda é:
				A/PQ = -(Ea/Ed) 
Capítulo 12 – Competição Monopolística e Oligopólio 
12.1 – Competição monopolística 
	A competição monopolística é quando há um mercado em que as empresas possuem liberdade para entrar quando quiserem, estando cada uma delas produzindo sua própria marca ou outra versão de um produto diferenciado. 
As características da competição monopolística são: 
A competição entre as empresas é com a venda de produtos diferenciados, com nível alto de substituição um pelo outro mas que não são substitutos perfeitos. Possuem a elasticidade cruzada de suas demandas grande, mas não infinita. 
As empresas podem entrar e sair livremente do mercado. 
Equilíbrio no longo e no curto prazo: 
No curto prazo o preço ultrapassa o custo médio, dando lucro para a empresa. Com esse lucro, novas empresas serão induzidas a entrar no mercado no longo prazo. Marcas concorrentes começam a ser introduzidas no mercado e a empresa em específico perderá participação no mercado e perderá vendas. A curva de demanda se deslocará para baixo. No equilíbrio do longo prazo, o preço será igual ao custo médio, e a empresa terá lucro zero. 
12.2 – Oligopólio 
	É um mercado em que todas ou algumas as empresas fazem coalizões explícitas e coordenam preços e níveis de produção para maximizarem seus lucros em conjunto. Nesse mercado os produtos podem ou não ser diferenciados. Essas empresas obtem lucros substanciais a longo prazo, pois são colocadas barreiras que torna difícil a entrada de empresas novas no mercado. 
Equilíbrio no mercado oligopolista
Nesse mercado, uma empresa define seus preço baseando-se nos seus concorrentes, concomitantemente a que seus concorrentes baseiam seu comportamento baseando-se também no comportamento dessa empresa. Dessa forma, há maneira de haver equilíbrio nesse mercado?
Equilíbrio de Nash: São estratégias que cada empresa executa em função do que seus concorrentes estão fazendo. Leva-se em consideração que cada concorrente fará o melhor que pode em função da empresa, esperando que todos façam o mesmo. 
Modelo de Cournot
É um modelo de oligopólio em que as empresas vão produzir mercadorias homogêneas e todas decidem simultaneamente a quantidade que produzirão, considerando fixo o nível de produção de seus concorrentes. 
Curvas de reação: é a relação entre a quantidade de produção que maximiza os lucros de uma empresa e a quantidade que ela supõe que seus concorrentes irão produzir. 
Equilíbrio de Cournot: Tendo as empresas estimado a quantidade que suas concorrentes produzirão, ela termina seu próprio nível de produção de acordo com essa estimativa. Estando todas as empresas agindo da mesma forma, nenhuma se afastará desse equilíbrio. Esse é um exemplo de Equilíbrio de Nash. 
Vantagem de ser o primeiro – O modelo de Stackelberg 
É um modelo de oligopólio em que as empresas determinam seu nível de produção antes que outras empresas o façam. Nessa situação, não há uma concordância uniforme entre as empresas, mas cada uma terá que se adaptar ao modo de produção da outra posteriormente. 
12.3 – Concorrência de preços
Concorrência de preços com produtos homogêneos – Modelo de Bertrand 
	Nesse modelo de oligopólio, as empresas produzem uma mercadoria homogênea, e cada uma delas considera fixo o preço de suas concorrentes e todas decidem juntas qual preço será cobrado, diferente do modelo de Cournot, em que é decidido as quantidades. 
Concorrência de preços com produtos diferenciados
	O exemplo dado no livro é com dois duopolistas que apresentam o mesmo custo fixo e as mesmas curvas de demanda, com o custo variável igual a zero. Dada essa situação, pode ser observado que a quantidade que cada empresa vende diminui se ela aumenta seu preço, e aumenta se sua concorrente aumentar o preço. 
12.4 – Concorrência versus acordo: o dilema dos prisioneiros 
	Um jogo não cooperativo é quando a execução e negociação dos contratos vinculativos não são possíveis, ou seja, cada empresa estará fazendo o que é melhor para si, observando as estratégias de seus concorrentes. 
A matriz de payoff, mostrará o lucro que cada empresa vai ter em função de suas decisões e das decisões de seus concorrentes. 
O dilema do prisioneiro é um clássico na teoria dos jogos. É um exemplo que mostra dois prisioneiros que devem decidir-se individualmente se confessam um crime. Se um dos dois confessar, sua sentença será mais leve e a do outro mais pesada, mas se nenhum deles confessar a sentença será mais leve que se os dois tivessem confessado. 
12.5 – Implicações do dilema dos prisioneiros para a determinação de preços oligopolistas
	Existe um acordo implícito entre as empresas levando em conta o dilema do prisioneiro, mas esse acordo tende a ser frágil. Sendo assim, as empresas buscam estabilidade dos preços e ocorre uma rigidez desses preços, que é uma característica de mercado oligopolistas, em que as empresas relutam em modificar os preços mesmo que a demanda sofra alterações. Essa rigidez é a base para o modelo da “curva de demanda quebrada”, em que as empresas deparam-se com uma curva de demanda quebrada no preço que prevalece atualmente, sendo a demanda muito elástica para preços superiores enquanto que para preços inferiores apresenta inelasticidade. 
Modelo de empresa dominante: é quando uma empresa que possui uma parcela maior das vendas do mercado escolhe os preços para maximiza os lucros levando em consideração a oferta das empresas menores. As demais empresas venderão a quantidade que quiserem a esse preço definido.
12.6 – Cartéis 
Uma situação de cartel é quando todos os produtores concordam em determinar preços e níveis de produção em conjunto. Nem todas as empresas de um setor precisam participar de um cartel, mas se uma quantidade significativa do mercado estiver envolvido nele, conseguirão ter um poder de elevar os preços significativamente e bem acima dos níveis competitivos. Os cartéis são proibidos, principalmente pela lei antitruste dos Estados Unidos, mas em outros países as leis podem ser menos rigorosas. Existe uma grande freqüência de cartéis internacionais, e a Opep é um exemplo deles. 
	Existem algumas condições para que um cartel obtenha sucesso e a primeira delas é que a organização seja estável, e seus membros cumpram de forma efetiva os acordos feitos. A segunda delas é que exista espaço para o poder de monopólio para que diminuam os riscos do cartel se deparar com uma curva de demanda altamente elástica.

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