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RELATÓRIO TOPOGRAFIA - LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
FÉLIX LIMA
MAIKON KUSTER
MARCELO FOREQUE
MICHELLE BRAVIN
WALLACE MONTEIRO
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO
Colatina
2017
FÉLIX LIMA
MAIKON KUSTER
MARCELO FOREQUE
MICHELLE BRAVIN
WALLACE MONTEIRO
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO
Trabalho apresentado à Disciplina de Topografia do Curso de Edificações do Instituto Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para avaliação.
Colatina
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	03
OBJETIVOS	04
MATERIAIS E MÉTODOS	05
MATERIAIS E INSTRUMENTOS	05
MÉTODOS DE INSTALAÇÃO, NIVELAMENTO E COLETA DE ÂNGULOS E AZIMUTE	06
RESULTADOS 	08
CONCLUSÃO 	11
REFERÊNCIAS	12
 
1	INTRODUÇÃO
A topografia é a ciência que estuda as características presentes em um território, originada a partir do grego topographía, sendo que topos significa região ou lugar, e graphen quer dizer descrição, logo, topografia é a “descrição de uma região”. Os estudos específicos da topografia começaram a crescer a partir do século XVII com a criação de alguns instrumentos importantes para medições topográficas.
A topografia estuda regiões pequenas ou medias de até 80 Km de extensão, pois a partir desse ponto a circunferência terrestre influência nos cálculos, sendo utilizado então a geodésia. Todas as construções na engenharia envolvem a parte de topografia, gerando em média 6% dos gastos na parte de projetos, na qual é realizado um estudo para determinar o que se deve fazer no solo antes de construir prédios, rodovias, ferrovias, etc. Estudando também os riscos que um solo tem para abrigar determinadas estruturas.
Dentre várias das funções da topografia encontra-se o levantamento topográfico, ou levantamento planimétrico, que tem por finalidade determinar posições de alguns pontos na superfície terrestre, tendo várias aplicações como: determinar dimensões de áreas urbanas e rurais, ajudar no cadastramento de imóveis, realizar seções transversais, determinar volumes de aterros, etc. As determinações são feitas por medições lineares e angulares, ligando os pontos e formando uma poligonal, onde muitas vezes possuem pontos irradiados em relação as linhas da poligonal, visando obter dados com maior precisão utilizando métodos e equipamentos adequados.
Para a medição azimutes são importantes também a definição de pontos chamados de “ré” e “vante”, esses pontos são visados pela estação total e através deles é realizado o cálculo dos ângulos e as devidas medições. O ponto de vante é o primeiro encontrado no plano a partir do norte e o ré está logo depois, estando entre eles o ângulo. Importante entender que “Azimute” é o ângulo horizontal medido e “Zênite” é definido como o ângulo vertical. Além disso, o Azimute é SEMPRE em sentido horário partindo do Norte, estando entre 0° – Zero graus – e 360°. E o Zênite entre 0° e 180°.
2	OBJETIVOS
Este documento tem por objetivo demonstrar o levantamento topográfico planimétrico de uma área pré-estabelecida, situada no Instituto Federal do Espírito Santo. Partindo de uma poligonal fechada, identificada como poligonal 2, próximo a biblioteca, já demarcada no campus, e a partir daí, realizando o levantamento direto de ângulos e indireto de distâncias. Com esses dados, conseguimos calcular o azimute e rumo de cada piquete dentro da tolerância de erro.
3	MATERIAIS E MÉTODOS
3.1	MATERIAIS E INSTRUMENTOS
Na aula prática em campo no dia 16 de setembro conhecemos e manuseamos os materiais e equipamentos que utilizamos nos dias 07 e 28 de outubro, para coleta de ângulos internos e azimute da poligonal. Foi também dado instruções de cuidados sobre instalação e nivelamento do equipamento.
Para realizar o levantamento topográfico foram utilizados os seguintes materiais e equipamentos:
Piquetes: São necessários para marcar convenientemente os extremos do alinhamento a ser medido. São fabricados de madeira roliça ou de seção quadrada com a superfície no topo plana, são assinalados na sua parte superior com tachinhas de cobre, pregos ou outras formas de marcações que sejam permanentes e são cravados no solo, porém, parte dele deve permanecer visível, sendo que sua principal função é a materialização de um ponto topográfico no terreno.
Tripé: É um aparelho de três pés ou escoras, sobre o qual podem ser apoiados diferentes tipos de objetos. Na topografia é utilizado para a sustentação de instrumentos como teodolito, estações totais, nível, etc.
Balizas: São utilizadas para manter o alinhamento, na medição entre pontos. São construídas em madeira ou ferro arredondado, são terminadas em ponta guarnecida de ferro, são pintadas em cores contrastantes para permitir que sejam facilmente visualizadas à distância e devem ser mantidas na posição vertical, sobre o ponto marcado no piquete, com auxílio de um nível de cantoneira.
Nível de Cantoneira: Equipamento em forma de cantoneira e dotado de bolha circular que permite ao auxiliar segurar a baliza na posição vertical sobre o piquete ou sobre o alinhamento a medir.
Teodolito: É um equipamento destinado à medição de ângulos verticais ou direções horizontais, objetivando a determinação dos ângulos internos ou externos de uma poligonal, bem como a posição de determinados detalhes necessários ao levantamento.
Bússola: É um instrumento idealizado para determinar a direção dos alinhamentos em relação à meridiana dada pela agulha magnética. Uma bússola consiste essencialmente de uma agulha magnetizada, livremente suportada no centro de um círculo horizontal graduado.
Caderneta de campo: É um documento onde são registrados todos os elementos levantados no campo, como a leitura dos ângulos.
3.2	MÉTODOS DE INSTALAÇÃO, NIVELAMENTO E COLETA DE ÂNGULOS E AZIMUTE
Ao iniciar o processo de aprendizagem nas aulas em campo foi apresentado o primeiro passo como fazer a montagem do teodolito seu nivelamento e a iniciação da leitura de ângulos horizontais.
No processo de instalação do equipamento verificou-se, que depois de determina o local definido por um piquete fixado na terra anteriormente, é colocado o pedestal ficara o travando no chão, para não haver o deslocamento durante a medição após e soltada as suas travas para possibilitar a regulagem de sua altura de acordo com o manuseador para um maior conforto. 
Processo de montagem que é feito deixando a base onde o equipamento será travado de forma mais reta possível, é de extrema necessidade o nivelamento do equipamento, podendo ser utilizado apenas os níveis presentes no teodolito. 
Onde é utilizado duas formas de nivelamento: o grosseiro e o preciso, no primeiro caso temos o que observa a bolha de nivelamento na esfera localizada no mesmo para facilitar no posterior onde inicialmente se trava o equipamento em paralelo com dois de seus lados para iniciar o nivelamento preciso onde é girado as duas regulagem de altura ao mesmo tempo e após gira a 3 localizada no outro lado do equipamento até que a bolha de nivelamento fique o mais centralizada possível, após isso o equipamento está pronto para iniciar as medidas de ângulos. 
Inicialmente é utilizado uma baliza no ponto anterior para facilitar a localização dele pelo utilizador do teodolito, após visualizar o ponto anterior da poligonal pela lente presente no equipamento e necessário focar o fio superior o mais próximo da base da baliza possível diminuindo assim o erro em que pode se ter pela inclinação da baliza, depois de fazer esse processo e necessário zerar o aparelho apertando a tecla 0set presente no mesmo, após girasse o mesmo em sentido horário para até encontrar a baliza no ponto posterior refazendo o processo de foco do fio superior o mais próximo da base. 
Em nossas aulas foi definido a utilização do método de reiteração que consiste em fazer mais de uma medida do mesmo ângulo afim de eliminar o erro, no nosso caso foi estabelecido que deveria ser feito três medições para cada ângulo,retirando a média dos mesmos posteriormente, além disso ficou estabelecido o critério de descartar o ângulo medido caso ele ultrapassasse uma diferença de 5 segundos para mais ou para menos refazendo a sua medida. 
Após a medição de alguns ângulos seguindo esses passos respectivamente foi observado pelo grupo que caso fosse zerado o equipamento do ponto posterior e subtraísse de 360° seria encontrado o mesmo resultado pois estaríamos fazendo a medida do ângulo externo. E assim seguimos com as medições dos ângulos.
Com o avançar das aulas foi explicado como seria feito a medição do azimute, onde foi necessário o auxílio de uma bussola afim de encontrar o norte magnético para assim ser zerado o equipamento após essa primeira fase do processo e necessário girar o teodolito até o próximo ponto da poligonal. Neste caso o azimute é marcado pelo ângulo horizontal lido no visor do equipamento.
4	RESULTADOS
Piquete 1
Visada 6-2
101º45’45”
101º45’55”		Média:101º45’51”
101º45’55”
Piquete 2
Visada 1-3
160º29’45”
160º29’35”		Média: 160º29’35”	
160º29’43”
Piquete 3
Visada 2-4
110º42’25”
110º42’05”		Média: 110º42’13”
110º42’10”
Piquete 4
Visada 3-5
48º24’10”
48º24’10”		Média: 48º24’11”
48º24’15”
Piquete 5
Visada 4-6
226º41’35”
226º41’35”		Média: 226º41’33”
226º41’30”
Piquete 6
Visada 5-1
71º56’35”
71º56’28”		Média: 71º56’30”
	PIQUETE
	PIQUETES VISADOS
	ANG HORIZONTAL
	ANG HORIZONTAL CORRIGIDOS
	AZIMUTES 
	RUMOS
	1
	6-2
	101º45'51"
	101º45'50"
	313º44'23"
	46º15'37" NW
	2
	1-3
	160º29'43"
	160º29'43"
	294º14'06
	65º45'58" NW
	3
	2-4
	110º42'13"
	110º42'13"
	224º56'19"
	44º56'19" SW
	4
	3-5
	48º24'11"
	48º24'11"
	93º20'30"
	86º39'30" SE
	5
	4-6
	226"41'33"
	226"41'33"
	140º02'03"
	39º57'57" SE
	6
	6-1
	71º56'30"
	71º56'30"
	31º58'33"
	31º58'33" NE
	Σ
	 
	720º00'01"
	720º00'00"
	 
	 
71º56’27”
TABELA
ΣAI= 180x(6-2)	EFA=	720º00'01" – 720º00’00”	 t= 20x √6
ΣAI= 720º		EFA= 01”				 t= 20 x 2.4
								 T=48,98
AZIMUTES
AZ5= 93º20'30" + 226"41'33" - 180º= 140º02'03"
AZ6= 140º22'03"+ 71º56'30" - 180º= 31º58'33"
AZ1= 31º58'33" + 101º45'50" - 180º= (-46º15’37”+360º)= 313º44'23"
AZ2= 313º44'23" + 160º29'43" - 180º= 294º14'06
AZ3= 294º14'06" + 110º42'13" - 180º= 224º56'19"
AZ4= 224º56'19" + 48º24'11" – 180º= 93º20'30"
RUMOS
P1= 4ºQUADRANTE= 360º - 313º44'23"= 46º15'37" NW
P2= 4ºQUADRANTE= 360º - 294º14'06”= 65º45'58" NW
P3= 3ºQUADRANTE= 224º56'19" – 180º= 44º56'19" SW
P4= 2ºQUADRANTE= 180º - 93º20'30"= 86º39'30" SE
P5= 2ºQUADRANTE=180º - 140º02'03"= 39º57'57" SE
P6= 1ºQUADRANTE= RM = AZ= 31º58'33"
5	CONCLUSÃO
 Com o levantamento que realizamos, nos proporcionou uma vivência prática, pois conseguimos colocar os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula para a realidade. Foi possível também com essa prática em campo identificar as dificuldades existentes num levantamento, como as possíveis situações de erro, o melhor jeito de se começar o trabalho e também foi uma forma de nos relacionarmos com os colegas de equipe. Além disso, conseguimos sentir o cansaço causado pelo fator climático, pois tivemos aulas práticas em dias ensolarados e chuvosos.
 Portanto, ficou mais que claro a importância de realizar atividades deste modelo, pois com certeza a prática é o melhor caminho para comprovar a teoria.
REFERÊNCIAS
ALÉM DA INÉRCIA. Topografia. Disponível em:< https://alemdainercia.wordpress.com/2016/02/04/topografia-medicao-de-angulos/ >.Acesso em 15 nov. 2017.
CARTOGRAFICA. Fundamentos de topografia. Disponível em:< http://www.cartografica.ufpr.br/docs/topo2/apos_topo.pdf >Acesso em 16 nov. 2017.
FLUXO CONSULTORIA. Arquitetura e construção. Disponível em: < http://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/arquitetura-construcao/levantamento-topografico-topografia/ >. Acesso em: 15 nov. 2017.
SIGNIFICADOS. Significado de topografia. Disponível em:< https://www.significados.com.br/topografia/>.Acesso em 15 nov. 2017.
TOPOGRAFIA. Método de Reiteração . Disponível em:< https://books.google.com.br/books?id=x6bHCgAAQBAJ&pg=PA109&lpg=PA109&dq=metodo+de+medidas+de+angulos+reitera%C3%A7%C3%A3o&source=bl&ots=eop8XMNi2N&sig=D6WEB7MQ5DSE8IoeFGQVpfOPRvM&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjW7brA1srXAhWHgZAKHas4A0sQ6AEIZzAJ#v=onepage&q=metodo%20de%20medidas%20de%20angulos%20reitera%C3%A7%C3%A3o&f=false>.Acesso em 17 nov. 2017.
TOPOGRAFIA. Roteiro de instalação de teodolito. Disponível em:< http://topografia.paginas.ufsc.br/files/2015/09/Roteiro-de-Instala%C3%A7%C3%A3o-de-Teodolito.pdf >.Acesso em 17 nov. 2017.

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