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MECÂNICA DOS SOLOS II Profa. Jaquelline MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DE GOIÁS CAMPUS FORMOSA NÚCLEO DE PESQUISA E INTERAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS - NUPEIS Mecânica dos Solos II • Período: 5º • Carga Horária: 54h • Pré requisito: Mecânica dos Solos I • Horário de atendimento : segunda-feira (18:00 às 19:00) e quarta-feira (18:00 às 19:00) avaliações A média semestral (MS) será calculada da seguinte forma: N AT MS Onde: MS = média semestral; T = soma dos trabalhos, exercícios, seminários, etc. A= soma das avaliações (mínimo de duas a serem marcadas conforme o andamento da matéria ) N= soma de todos os trabalhos e avaliações Instrumentos de avaliação • Avaliação escrita; • Atividades desenvolvidas em classe; • Atividades desenvolvidas extraclasse; • Listas de exercícios. • Seminários. • Relatórios de visita técnica. Aprovação O aluno será considerado aprovado se: OBTIVER FREQUÊNCIA IGUAL OU SUPERIOR A 75% e Média Semestral (MS)≥ 6,0 2ª Chamada Terá direito à 2ª chamada o aluno que, por motivos legais, devidamente comprovados deixar de realizar a avaliação; O aluno tem até 3 (três) dias úteis para justificar a falta. Apenas os seguintes documentos dão direito à 2ª chamada: Atestado médico; Declaração da corporação militar, comprovando que no horário da avaliação o discente estava em serviço; 2ª Chamada Declaração da firma ou repartição, comprovando que no horário da avaliação o discente estava em serviço; Outro documento considerado relevante para a apreciação do docente. A avaliação será realizada em data definida pelo professor e comunicado ao aluno; Será atribuída nota ZERO ao aluno que NÃO COMPARECER À PROVA SUBSTITUTIVA. Ementa: • Água no solo. • Fluxo bidimensional. • Compressibilidade e adensamento. • Resistência ao cisalhamento. • Noções de empuxo de terra e estabilidade de taludes 1ª Avaliação Bibliografia • Básica: – DAS, B. M. Fundamentos de engenharia geotécnica. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2007. – CRAIG, R. F. Mecânica dos solos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. – PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos. 3. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. – Normas dos ensaios ABNT, DNER, ASTM. – SCHNAID, F. Ensaios de campo e suas aplicações à Engenharia de Fundações. São Paulo. Oficina de Textos, 2000. 189p. Bibliografia • Complementar: – CAPUTO, P. H. Mecânica dos solos e suas aplicações, v. 2, Rio de Janeiro: LTC, 2000. FERNANDES, M.M. Mecânica dos Solos: Introdução à Engenharia Geotécnica. Volume 2. 1a Edição. Oficina de Textos, 2014. – VERTEMATTI, J. C. Manual brasileiro de geossintéticos. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. – MITCHELL, J.K; SOGA, K. Fundamentals of soil Behaviour , 3 ed. John Wiley & Sons; 2005 – LAMBE, W. Mecânica de Suelos. Reimpressão da 1ª edição. Editora Limusa, México, 1979. – ORTIGÃO, J.R. Introdução à Mecânica dos solos dos Estados Críticos. 3 ed. Livros Técnicos e Científicos;2007. Água no solo Água de constituição faz parte da estrutura do solo; Adsorvida (adesiva ou água sólida) É uma película de água que adere às partículas dos solos finos devido à ação de forças elétricas desbalanceadas na superfície dos argilominerais. Está submetida a grandes pressões, comportando-se como sólido na vizinhança da partícula de solo. Capilar: É a água que se encontra presa às partículas do solo por meio de forças capilares. Subterrânea: abaixo do lençol freático; Artesiana: aquela que sofre movimento ascendente sob pressão hidrostática em rochas e alguns solos; Gravitacional: não permanece no solo por períodos > 2-3 dias Higroscópica: presente no solo seco ao ar; Partículas de solo Água gravitacional Água capilar Ar Ar Capilaridade • Tensão superficial da água: – Comportamento diferenciado da água na superfície em contato com o ar → orientação das partículas. –Tensão superficial (T) – Trabalho necessário para aumentar a superfície do líquido de uma unidade infinitesimal de área. – Tensão superficial da água a 20oC: 0,073 Nm/m2 Teoria do tubo capilar • Quando em contato com um corpo sólido as forças de adesão fazem com que a superfície livre da água forme uma superfície curva. • Esta curvatura é função do tipo de material e do seu grau de limpeza. Teoria do tubo capilar • “A água subirá dentro de um tubo capilar de diâmetro d, até uma altura hc, tal que a componente vertical da força capilar Fc, seja igual ao peso da coluna d'água suspensa.” • A Física explica o fenômeno admitindo a existência de uma tensão superficial Ts atuando ao longo da linha de contato com o líquido, sob um ângulo a. Teoria do tubo capilar • Peso da água num tubo de raio r e ascenção capilar hc: • Considerando- se a tensão superficial T atuando em toda a superfície do contato água-tubo: • Igualando, temos: Comportamento da água capilar nos solos • Vazios no solo: – Muito pequenos se comparados aos tubos capilares; – Irregulares e interconectados. • Depende do histórico do NA. Alturas capilares máximas • Pedregulhos: poucos cm; • Areias: 1 a 2 m; • Siltes: 3 a 4 m; • Argilas: dezenas de m Contração dos solos • quando toda a superfície do solo esta submersa, não há força capilar. • A medida, porém, que a água vai evaporando, formam- se meniscos entre seus grãos e, consequentemente, irão surgindo forças capilares que aproximam as partículas. Coesão aparente • É resultante das pressões capilares da água contida nos solos; • Ocorre em areias. Sucção • A diferença entre a pressão do ar e da água (ua - uw) nos vazios de um solo não saturado; Importância do ar nos vazios no comportamento de solos não saturados: • ar em forma contínua: – o fluxo é controlado pela permeabilidade do ar nos vazios → deformações ocorrem rapidamente. – A sucção, pode atingir níveis baixíssimos e tem influência decisiva no comportamento do solo, especialmente na compressibilidade e na resistência. – O aumento do grau de saturação leva à redução da sucção, podendo ocorrer o brusco colapso da estrutura do solo. Importância do ar nos vazios no comportamento de solos não saturados: • ar ocluso: – a permeabilidade da água é que controla o fluxo nos vazios. – A sucção torna-se praticamente nula e a água pode fluir. – É comum admitir-se que em amostras compactadas a oclusão ocorre em torno da umidade ótima. – Em solos naturais, pode-se admitir que esta oclusão ocorre quando o grau de saturação supera 85%. Fenômenos capilares • Aterros e pavimentos: ascensão capilar compromete a durabilidade do pavimento. • Barragens: sifonamento capilar (água ultrapassa camadas impermeáveis)
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