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1 
 
Para definirmos movimento, temos antes que definir um ponto de referência para o 
qual desejamos saber se há ou não movimento e qual o tipo de movimento que 
estamos vendo daquele ponto de referência. A isso, chamamos referencial. 
 
Dependendo do referencial que estamos olhando, um corpo pode ou não está em 
movimento. Vejamos um exemplo: estamos dentro de um carro em movimento e 
olhamos para fora da janela e vemos uma pessoa parada em um ponto de ônibus. 
Pode-se interpretar movimento e repouso (parado) para cada objeto (nós dentro do 
carro e a pessoa no ponto de ônibus) dependendo do referencial que se adota. 
 
1. Para nós que estamos dentro do carro, vemos a pessoa que está no ponto de 
ônibus se movimentando (ponto de referência carro). 
2. Se olharmos para um colega que também está dentro do carro, nosso colega 
está parado (ponto de referência carro). 
3. Para a pessoa que está parada no ponto de ônibus é o carro que está em 
movimento, assim ela vê todos que estão no carro no mesmo tipo de movimento 
(referencial da pessoa parada no ponto de ônibus). 
 
Para se descrever um movimento é imprescindível identificar o referencial. 
Outro exemplo pode ser visualizado através da figura 1. 
 
Figura 1 
 
 
 
O colega de Mafalda pode ser visto como 
executando dois movimentos diferentes, de 
acordo com o referencial. 
No referencial da Mafalda, que está fora do 
planeta Terra, seu amigo está se 
movimentando com o mesmo movimento da 
Terra, um movimento circular. 
 
 
Para alguém, que também está no planeta Terra, o colega de Mafalda está parado, 
pois ambos ocupam o mesmo referencial, que é o planeta Terra. 
Outras definições também são importantes. 
 
1. Ponto Inicial – é onde começamos a observar o movimento, chamamos também 
de posição inicial. 
2. Ponto final – é onde paramos de observar o movimento, chamamos de posição final. 
3. Tempo inicial – é o tempo relativo ao início da observação do movimento. 
4. Tempo final – é o tempo relativo ao final da observação do movimento. 
5. Trajetória – caminho descrito pelo objeto móvel. 
 
 
 
 
 2 
 
6. Deslocamento – o deslocamento de um objeto móvel em um determinado 
intervalo de tempo (t2 – t1) é (Posição em t2 – Posição em t1), ou seja, S2 – S1. 
7. Intervalo de tempo - (t2 – t1). 
 
Com essas definições podemos calcular a Velocidade Média do Movimento. 
 
 
 
Observando o gráfico abaixo que foi retirado do link 
http://www.ifi.unicamp.br/~grad/f128/1S2011/aulas/F128_AulaMagna_02.pdf, 
podemos verificar: 
 
De 0 a 5,01 s : Vm = 40m / 5.01s = 8,0 m/s 
De 5,01 a 10,5 s: Vm = 60m / 5,49s = 10,9 m/s 
Em todo o intervalo (de 0 a 10,5 s) : Vm = 100m / 10,5s = 9,5 m/s 
 
 
 
 
 
Se o intervalo de tempo for diminuindo até ficar muito próximo de zero, podemos 
ter a Velocidade Instantânea. A velocidade (média ou instantânea) consiste na 
definição da rapidez do objeto móvel. 
 
Com o conceito de Velocidade, podemos definir o que é aceleração de um objeto 
móvel. A aceleração de um objeto móvel é definida como a mudança de 
velocidade desse objeto. 
 
 
 
 
 
 
 3 
Assim, Aceleração Média pode ser definida, matematicamente, como: 
 
 
Recorrendo, mais uma vez, ao link 
http://www.ifi.unicamp.br/~grad/f128/1S2011/aulas/F128_AulaMagna_02.pdf, 
podemos verificar o conceito de Aceleração Média. 
 
 
 
 
 
Vamos observar o gráfico da velocidade versus o tempo de corredor que acelera 
uniformemente de 0s até 4s, de 4s até 8s ele mantém a velocidade constante em 
10 m/s e de 8s até 13 s ele volta a manter uma aceleração uniforme (neste caso, 
desaceleração, pois há diminuição da velocidade). 
 
Então: 
de 0s até 4s: am = 10m/s / 4s = 2,5 m/s2 
de 4s até 8s: am = 0m/s / 4s = 0 m/ s2 
de 8s até 13s: am = -2m/s / 5s = -0,4 m/ s2

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