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IDPP AD2 (2018.1) GABARITO.pdf

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 2 – AD 2 – PERÍODO – 2018/1º 
 
Disciplina: Instituições de Direito Público e Privado 
Coordenador: Prof. Afranio Faustino de Paula Filho 
 
Conteúdo: Aulas 8 a 12 
Data-limite para entrega: 29/04/2018 (23:55h) 
Total de Pontos: 10 (Dez) 
GABARITO: 
 
Após estudar as aulas 8 a 12 desta disciplina, escreva um texto on-line, respondendo às 
questões que se seguem: 
 
1. Como podem ser classificados os órgão públicos, levando-se em conta a sua posição esta-
tal? Explique-os e exemplifique-os: (3,0 pontos) 
 
Expectativa de Resposta: 
 
Podem ser independentes, autônomos, superiores e subalternos. 
 
• Independentes: são aqueles originários da Constituição, sendo representativos dos Po-
deres de Estado (Legislativo, Executivo e Judiciário). Por esse motivo, são também de-
nominados órgãos primários do Estado. 
Ex.: Poder Legislativo - Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados), 
Assembléias Legislativas, Câmaras de Vereadores; Poder Executivo: Presidência da Re-
pública, Governadorias dos Estados e do Distrito Federal, Prefeituras Municipais; Poder 
Judiciário: Tribunais (Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores Federais e demais 
Tribunais Federais e Estaduais), Juizes (Federais e dos Estados); Ministério Público (fe-
deral e estaduais); e Tribunais de Contas. 
 
• Autônomos: são aqueles localizados na cúpula da Administração Pública, imediata-
mente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes. Têm 
autonomia administrativa, financeira e técnica. Participam das decisões governamentais 
segundo as diretrizes dos órgãos independentes, que expressam as opções políticas do 
governo. Seus dirigentes, em regra, são agentes políticos nomeados em comissão. 
Ex.: Ministérios, Secretarias de Estado e de Município, Procuradorias-Gerais de Estado, 
dentre outros. 
 
• Superiores: são aqueles que possuem o poder de direção, chefia ou comando dos as-
suntos de sua competência específica, mas estão sempre subordinados a uma chefia 
mais alta. Situam-se entre os órgãos autônomos e os subalternos. Não gozam de auto-
nomia administrativa, nem financeira, que são atributos dos órgãos independentes e au-
tônomos a que pertencem. 
Ex.: Gabinetes, Secretarias-Gerais, Coordenadorias, Divisões, Inspetorias-Gerais, Inspe-
torias, Procuradorias Administrativas e Judiciais, Departamentos, Divisões dentre ou-
tros. 
 
O nome do órgão é irrelevante; o que importa para caracterizá-lo como superior 
é a posição hierárquica de suas atribuições dentro da estrutura organizacional. 
 
• Subalternos: são todos aqueles que se acham subordinados a órgãos mais elevados. 
Têm atribuições de execução. Destinam-se à realização de serviços de rotina, tarefas de 
formalização de atos administrativos, cumprimento de decisões superiores e atendi-
mento ao público, prestando-lhe informações e encaminhando seus requerimentos. 
Ex.: Protocolos, Portarias, Seções de Expediente, Serviços, dentre outros. 
 
2. Discorra livremente sobre o princípio da eficiência, enfatizando: seu conceito; seus pressu-
postos; as razões de sua introdução no texto constitucional; e a sua influência no surgimento 
das agências executivas e reguladoras. (2,5 pontos) 
 
Expectativa de Resposta: 
 
 O princípio da eficiência é aquele que orienta os agentes públicos no sentido 
de que devem gerir os interesses públicos de modo a alcançar a melhor realização pos-
sível, para a plena satisfação dos administrados, com os menores custos para a socie-
dade. Tem, portanto, os seguintes pressupostos: 1. plena satisfação dos administrados; 
e 2. menor custo para a sociedade. O princípio da eficiência impõe ao agente público um 
modo de atuar que produza resultados favoráveis à consecução dos fins que cabe ao 
Estado alcançar. Esse princípio foi expressamente introduzido no texto constitucional 
brasileiro em 1998, pela Emenda Constitucional n.º 19, que promoveu a chamada Re-
forma Administrativa, que inseriu fundamentos da administração privada – produtivi-
dade, atualidade, rapidez de atuação, metas e prazos – na Administração Pública, vi-
sando a sua modernização e alinhamento com os novos padrões de exigência mundiais. 
Foi a partir da emenda nº 19 que surgiram as figuras das agências executivas e as agên-
cias reguladoras, sendo que as agências executivas estavam voltadas para uma refor-
mulação das autarquias e das fundações públicas preexistentes, cujo enorme quadro de 
pessoal não correspondia aos modestos resultados obtidos por elas. Era necessário 
então um estudo com vistas a reduzir e reorganizar esse quadro, tornando-o menor, mais 
ágil e melhor qualificado para alcançar as metas estabelecidas. As agências regulado-
ras, por outro lado, seriam novas entidades a serem criadas para desempenhar, dentre 
outras, as funções de controle e fiscalização da prestação de serviços públicos. 
 
3. No Brasil, a Constituição vigente registra três tipos de poderes constituintes, sendo que apenas 
um deles continua sendo exercido plenamente: o poder constituinte derivado reformador. Com 
base nesta certeza, elabore um quadro comparativo em que fiquem claras as principais dife-
renças entre este poder constituinte derivado reformador, ou de reforma, e o poder constituinte 
derivado revisional, ou de revisão, que foi exercitado apenas uma vez, com base no art. 3º do 
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (2,5 pontos) 
 
Expectativa de Resposta: 
 
REFORMA REVISÃO 
Aprovação exige 3/5 dos votos dos res-
pectivos membros da Câmara dos Depu-
tados e Senado Federal (art. 60, §2º). 
Aprovação por maioria absoluta dos 
membros do Congresso (Ato das Disposi-
ções zonstitucionais Transitórias, ADCT). 
Aprovação em dois turnos, em cada casa 
legislativa. 
Aprovação em um só turno, em sessão 
unicameral. 
Exercido de forma permanente. Exercido uma única vez. 
Sofre restrições do art. 60. Para uns, ele é irrestrito; para outros, só 
pode referir-se aos assuntos que foram 
objeto do ADCT. 
 
4. Quando afirmamos que a imprescritibilidade, a inalienabilidade, a irrenunciabilidade e a uni-
versalidade são as características dos direitos e garantias do ser humano, o que queremos 
dizer com isto? (2,0 pontos) 
 
Expectativa de Resposta: 
 
 Queremos dizer que: 
 A imprescritibilidade desses direitos significa que eles não se perdem pelo de-
curso do tempo, ou seja, não prescrevem (não têm prazo de validade). 
 A inalienabilidade significa a impossibilidade de transferência dos direitos a 
outra pessoa, seja a título gratuito, seja a título oneroso. Isso significa que uma pessoa 
não pode doar ou vender seus direitos a outra pessoa. 
 Por irrenunciabilidade entende-se que não se pode renunciar a nenhum desses 
direitos. Hoje há uma grande discussão a respeito dessa característica, quando pensa-
mos em temas como eutanásia, aborto e suicídio. 
 A universalidade reflete a abrangência desses direitos, englobando todos os 
indivíduos, independentemente de seu sexo, cor, credo ou nacionalidade. 
 
Boa atividade! 
 
Em caso de dúvida, procure o seu TUTOR PRESENCIAL, 
pois a correção da AD é de responsabilidade dele(a). 
 
As regras das ADs estão discriminadas no Guia da Disciplina.

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