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EXPERIMENTO 6 – PÊNDULO SIMPLES NÚMERO DO GRUPO Grupo 01 MEMBROS DO GRUPO Caroline Sena Elis Cassiana Nakonetchnei Helena Senn Arins Henrique Alves Batochi Marlon Mateus Prudente de Oliveira Roger Tosin Curitiba, 07 de Agosto de 2014. 1. Objetivo Determinar a dependência do período natural do pêndulo com as grandezas massa e comprimento, e determinar a aceleração da gravidade local. 2. Material: 1. 3 esferas de massa 𝑚1, 𝑚2 e 𝑚3. 2. Barbante de comprimento variável. 3. Suporte. 4. Cronômetro. 5. Balança digital. 6. Transferidor. 3. Procedimento: Esse experimento foi realizado em uma quinta-feira, dia 24/07/2014, as 09:00 horas (horário de Brasília), na cidade de Curitiba. Para iniciar o experimento, a esfera de menor massa é presa ao suporte com o barbante, que é ajustado para ficar com o comprimento de 20cm a partir do ponto de suspensão até o centro da esfera. A esfera é deslocada da posição de equilíbrio em 10 graus usando o transferidor. Utilizando o cronômetro, marca-se o tempo para que o pêndulo execute 10 oscilações completas. Repete-se o procedimento 3 vezes e obtém-se o período médio. Os mesmos passos são repetidos para o barbante com 40cm, 60cm e 80cm, e após isso, para as outras esferas, com os diferentes comprimentos do barbante. 4. Dados experimentais: Com a realização dos procedimentos descritos no item anterior, obtiveram-se os dados das tabelas 1, 2 e 3. Os gráficos 1, 2 e 3 são referentes às respectivas tabelas e representam a reta obtida pela relação 𝑇2 𝑋 𝐿. Massa m1 (7,29 g) Comprimento(L) Tempo 0,2 m 0,4 m 0,6 m 0,8 m t1 (s) 9,69 11,96 14,28 17,19 t2 (s) 8,75 11,97 15,48 17,94 t3 (s) 9,4 11,66 15,41 16,35 t médio (s) 9,25 11,87 15,06 17,16 T (s) 0,925 1,187 1,506 1,716 T2 (s) 0,856 1,409 2,268 2,945 g(m/s) 9,228 11,208 10,444 10,725 Tabela 1 - Dados relativos à massa m1 Massa m2 (21,78 g) Comprimento Tempo 0,2 m 0,4 m 0,6 m 0,8 m t1 (s) 8,31 11,78 14,69 17,06 t2 (s) 8,09 12,10 15,16 17,25 t3 (s) 8,79 12,07 15,06 18,03 t médio (s) 8,39 12,19 15,15 17,45 T (s) 0,839 1,219 1,515 1,745 T2 (s) 0,704 1,486 2,295 3,045 g(m/s) 11,217 10,627 10,32 10,371 Tabela 2 - Dados relativos à massa m2 Massa m3 (44,59 g) Comprimento Tempo 0,2m 0,4m 0,6m 0,8m t1 (s) 8,34 12,06 14,56 17,28 t2 (s) 8,34 11,51 15,67 17,99 t3 (s) 8,96 12,77 15,77 17,94 t médio (s) 8,55 12,11 15,33 17,74 T (s) 0,855 1,211 1,533 1,774 T2 (s) 0,731 1,467 2,350 3,147 g(m/s) 10,80 10,768 10,079 10,035 Tabela 3 - Dados relativos à massa m3 Gráfico 1 - massa m1 Gráfico 2 - massa m2 Gráfico 3 - massa m3 5. Análise de dados: Através dos procedimentos, foi possível obter o período de oscilação do pêndulo para cada comprimento do barbante e para cada esfera. Como o tempo medido para cada caso equivale a 10 oscilações, o período é igual ao tempo medido dividido por 10. O período obtido é aplicado à Equação 1, junto com o valor do comprimento do barbante respectivo (em metros) e se obtém o valor da aceleração da gravidade (Equação 2). 𝑇 = 2𝜋 𝐿 𝑔 Equação 1 - Período de um pêndulo simples 𝑔 = 4𝜋2𝑙 𝑇2 Equação 2 - Aceleração da gravidade isolada Porém, com a plotagem do gráfico do quadrado do período pelo comprimento, é possível perceber que ∆𝑇2 ∆𝑙 é igual ao coeficiente angular da reta obtida. Então a equação pode ser reescrita como a Equação 3. ∆𝑇2 ∆𝑙 = 4𝜋2 𝑔 𝑔 = 4𝜋2 𝑐𝑜𝑒𝑓.𝑎𝑛𝑔. Equação 3 - Aceleração da gravidade em função do coeficiente angular da reta Assim, é possível medir o valor da aceleração da gravidade e compará-lo com o valor tabelado do local onde a experiência foi realizada. No caso da cidade de Curitiba, o valor tabelado para a aceleração da gravidade é g=9,78 m/s. Então, utilizando a equação 3 com os valores dos coeficientes angulares obtidos, obtém-se, para a esfera de massa m1, g=11,080 m/s; para a esfera de massa m2, tem-se g= 10,081m/s e para a esfera de massa m3, obtém-se g=9,709m/s. 6. Conclusão Com os resultados obtidos, percebe-se que o período de oscilação do pêndulo não depende da massa da esfera, pois os períodos obtidos para as diferentes esferas e iguais comprimentos foram muito próximos. As pequenas diferenças se devem aos erros experimentais e ao arredondamento dos valores. Também se conclui que o valor do período depende do comprimento do barbante de maneira diretamente proporcional. O gráfico de 𝑇2 𝑋 𝐿 é uma reta. Os valores para a aceleração da gravidade obtidos através da inclinação dos gráficos foram bastante diferentes do valor tabelado para a aceleração da gravidade em Curitiba, exceto pelo último. O erro percentual para o primeiro resultado foi de 13,29%, para o segundo resultado o erro foi de 3,078% e para o terceiro resultado foi de 0,726%. Esses valores de erro se devem aos erros experimentais, que podem ser: pequena diferença no comprimento do barbante, erro no ângulo, aplicação de força na hora de soltar a esfera, entre vários outros possíveis. Porém o último resultado foi bastante satisfatório, sendo muito próximo do valor esperado.
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