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EXPERIEMENTO 1 – MEDIDAS E ERRO NÚMERO DO GRUPO Grupo 01 MEMBROS DO GRUPO Caroline Sena Elis Cassiana Nakonetchnei Helena Arins Henrique Alves Batochi Marlon Prudente Roger Tosin Curitiba, 12 de Maio de 2014. 1. Objetivo Determinar o volume e a densidade de dois objetos com formato geométrico regular e a partir da sua densidade tentar descobrir qual é a composição do objeto. 2. Material 1. Placa retangular e paralelepípedo 2. Régua (0,1 cm) 3. Paquímetro (0,005 cm) 4. Micrometro (0,001 cm) 5. Balança digital (0,01 g) 3. Procedimento Esse experimento foi realizado na quinta-feira, dia 08/05/2014 às 09:00 horário de Brasília, com temperatura amena, experimento esse, que foi realizado em Curitiba a qual fica a uma altitude de 945 m. Nesse experimento tem-se por objetivo determinar o volume e a densidade de dois objetos, sendo um deles um paralelepípedo de metal e o outro uma chapa de metal, ambos de material desconhecido. Para determinamos o volume medi-se ambos os objetos em todas as suas extensões, ou seja, comprimento, largura e altura. Essas medidas são realizadas com auxilio de um paquímetro Figura 1 e um micrometro Figura 2, sendo o paquímetro utilizado nas medidas das três dimensões do paralelepípedo e na largura e comprimento da chapa de metal. Já o micrometro utilizado na medição da altura da chapa de metal. Além das medidas para o calculo do volume também é necessário o peso dos objetos e para isso cada objetos será pesado cinco vezes em uma balança digital. Figura 1 - Paquímetro Essa medidas medidas podem conter erros tanto dos instrumentos quando da próprio erro leitura do mesmo, sem contar que a superfície do objeto não é regular sendo assim é necessário fazer cinco medidas em cada segmento do objeto, sendo assim ao termino das medições existirá cinco medidas do comprimento, cinco da largura, cinco da altura e cinco valores do peso. Lembrando que essas medidas não foram retiradas do mesmo ponto do objeto e que para maior precisão das medidas dever-se-ia fazer mais medidas a fim de minimizar os erros e com o desvio padrão podemos verificar o quanto as medidas diferem da media. Apos todas as medidas realizadas será realizada a media aritmética simples, Fórmula 1, de cada dimensão obtida, a fim de encontrar o melhor valor das medidas realizadas, a essa medida é atribuído o erro experimental, também conhecido como incerteza. A incerteza é calculada utilizando a menor divisão do instrumento de medida, se for instrumento digital, e se o instrumento de medida for analógico o menor valor é dividido por dois. No nosso experimento utilizamos o paquímetro e a balança, que são instrumentos digitais, o micrômetro e a régua, que são instrumentos analógicos. São considerados digitais os instrumentos que se pode fazer medidas por alinhamento ou instrumento que forneçam as medidas digitalmente, por meio de componentes eletrônicos, os demais são considerados analógicos. Fórmula 1 - Média Fórmula 2 - Desvio padrão Na sequencia será calculado o volume, Fórmula 3, assim como o calculo da incerteza do volume, Fórmula 4, a medida do volume é importante pois com ela faremos os calculo da Figura 2 - Micrômetro x̄=( x1+x2+...+ xn) n σ=√ 1N∗(N−1)∑ ( x i− x̄ )2 densidade, Fórmula 5, com a densidade do objeto podemos consultar uma tabela periódica e descobrirmos de que material o objeto é feito. Outro calculo importante é do erro relativo que é expresso pela Fórmula 6, assim é possível saber o quão preciso foi o experimento. Fórmula 3 - Volume Fórmula 4 - Erro instrumental do volume do paralelepípedo Fórmula 5 - Densida de Fórmula 6 - Erro relativo 4. Dados Experimentais Inicialmente fazermos as medidas dos dois objetos utilizando o paquímetro, o micrômetro e a balança, assim como verificar a incerteza dos equipamentos utilizados, vide Tabela 1. Equipamento Incerteza Paquímetro 0,005 cm Micrômetro 0,001 cm Balança 0,01 g Tabela 1 - Incerteza dos instrumentos Após fazer todas as medidas, construiu-se uma tabela como os dados do paralelepípedo Tabela 2 e outro com os dados da chapa de metal Tabela 3, nas tabelas encontra-se os valores das medidas do comprimento, largura, altura assim como a massa dos objetos. Δρ=M V V=l∗a∗c ΔV=V∗(Δ l l + Δa a +Δ c c ) Erro relativo= (X real−X calc) X calc Medida Massa (g) Comprimento (cm) Largura (cm) Espessura (cm) 1 259,09 2,52 2,515 5,130 2 259,10 2,515 2,520 5,120 3 259,08 2,515 2,515 5,120 4 259,13 2,520 2,520 5,165 5 259,07 2,520 2,520 5,160 Média 259,09 2,518 2,518 5,139 Desvio Padrão 0,023 0,003 0,003 0,022 Tabela 2 - Dados referentes ao paralelepípedo Medida Massa (g) Comprimento (cm) Largura (cm) Espessura (cm) 1 61,86 12,680 2,300 0,191 2 61,87 12,580 2,290 0,190 3 61,86 12,570 2,290 0,188 4 61,93 12,575 2,290 0,191 5 61,78 12,570 2,290 0,191 Média 61,86 12,595 2,292 0,190 Desvio Padrão 0,032 0,034 0,003 0,001 Tabela 3 - Dados referentes a chapa de metal 5. Análise dos Dados Utilizando a formula Fórmula 1 e os dados da massa da chapa de metal, obtemos: Fórmula 7 - Calculo da média Fórmula 8 - Calculo do desvio padrão O mesmo deve ser feito para os valores da massa, comprimento, largura e altura de ambos os objetos, afim de compilar as Tabela 2 e Tabela 3. Na sequencia fazermos os cálculos do volume dos objetos utilizando a Fórmula 3, substituindo como os valores médios da largura, altura e comprimento: x̄=(61,86+61,87+61,86+61,93+61,78) 5 =61,86 σ=√ 15 ((61,86−61,86)2+(61,87−61,86)2)+(61,86−61,86)2+(61,93−61,86)2+(61,78−61,86)2=0,032 Fórmula 9 - Volume do paralelepípedo Fórmula 10 - Volume da chapa de metal Fórmula 11 - Incerteza do volume do paralelepípedo Fórmula 12 - Incerteza da chapa de metal E como os dados do volume poderemos achar a densidade com a Fórmula 5 assim como a sua incerteza Fórmula 4: Paralelepípedo: Fórmula 13 - Densidade do paralelepípedo Fórmula 14 - Incerteza da densidade do paralelepípedo Chapa de metal: Fórmula 15 - Densidade da chapa de metal Fórmula 16 - Incerteza da densidade da chapa de metal Agora que possuímos as densidades de ambos o objetos verificaremos o material do qual ele é feito, para isso consultaremos uma tabela de densidades. Os valores tabelados e os calculados estão apresentados na Tabela 4 e o erro relativo dos valores obtidos. V=2,519∗2,518∗5,139=32,583cm3 V=12,595∗2,929∗0,190=5,491 cm3 ρ=259,09 32,58 =7,95 g /cm3 ρ=61,86 5,49 =11,27 g /cm3 Δρ=11,27∗( 0,04 4,50 + 0,01 61,86 )=0,09 g /cm3 ΔV=32,583( 0,005 2,518 + 0,005 2,518 + 0,005 5,139 )=0,161 cm3 ΔV=5,491∗( 0,005 12,595 + 0,005 2,292 + 0,001 0,190 )=0,043 cm3 Δρ=7,952( 0,16 32,58 + 0,01 259,09 )=0,04 g /cm3 Material Tabelado Calculado Erro relativo % Ferro 7,87 g/cm³ 7,95±0,04 g /cm3 1 Chumbo 11,30 g/cm³ 11,27±0,09 g /cm3 0,3 Tabela 4: Densidades e erro O erro relativo é calculado utilizando a Fórmula 6: ErrorelativoFe= (7,87−7,95±0,04) (7,95±0,04) =0,01291=1,0291 ErrorelativoPb= (11,30−11,27±0,09) (11,27±0,09) =0,00298=0,298 6. Conclusão O objetivo do experimento que era de calcular a densidade das duas peças foi alcançado, a partir das medidas feitas em sala utilizando-se do paquímetro e micrometro foram feitos os cálculos necessários para obter a media, desvios e erros embutidos nas medidas, com esses resultados fomos ao calculo da densidade cujo obtido no paralelepípedo foi de 7,95 ± 0,04 g/��³e para a chapa de metal foi de 11,27±0,09 �/��³ levando em conta claro durante os cálculos métodos para a propagação dos erros. Os resultados obtidos para a densidade das peças eram esperados, já que os erros associados àsimperfeições na peça existiriam e a eles se somariam erros embutidos por nós mesmos durante as medidas mesmo fazendo-as da melhor maneira possível. Erro os quais foram de 1% para o paralelepípedo e de 0,3% para a chapa de metal. 7. Referência http://www.euroaktion.com.br/Tabela%20de%20Densidade%20dos%20Materiais.pdf Densidade do ferro 7,87 g/cm³ Densidade do chumbo 11,30 g/cm³
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