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Distúrbios de linguagem NEURO

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UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
FERNANDA PAIXÃO D12GAJ-6
LICIANE RODRIGUES C8849A9
LUCAS HENRIQUE D061EI-9
SUELAINE MOREIRA C081DI-9 
VANESSA DENONI N948HG-1
VINICIUS CREPALDI D088CC-0
WESLEY SALLES D0429D-6
TRABALHO DE NEUROFISIOLOGIA
SOROCABA
2017
FERNANDA PAIXÃO D12GAJ-6
LICIANE RODRIGUES C8849A9
LUCAS HENRIQUE D061EI-9
SUELAINE MOREIRA C081DI-9 
VANESSA DENONI N948HG-1
VINICIUS CREPALDI D088CC-0
WESLEY SALLES D0429D-62
Distúrbio de Linguagem
Trabalho sobre Distúrbios de Linguagem pela disciplina de neurofisiologia apresentado à UNIP - Universidade Paulista.
Profª. Ma. Daniela Carrogi Vianna
SOROCABA
2017
Sumário
INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………………………
CONCEITO………………………………………………………………………………………………
CAUSA……………………………………………………………………………………………….
FISIOPATOLOGIA…………………………………………………………………………………
CONEXÃO COM A PSICOLOGIA……………………………………………………………. 
CONCLUSÃO………………………………………………………………………………………..
REFERÊNCIAS: …………………………………………………………………………………….
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo apresentar informação sobre distúrbio de linguagem, como principal objetivo explicar durante o desenvolvimento do trabalho alguns tópicos propostos pela professora, que seria a definição, causa, o diagnóstico, o tratamento e por último como principal foco a conexão da doença com a psicologia, que procuramos falar sobre a importância do acompanhamento.
O distúrbio de linguagem se caracteriza por grandes dificuldades para se expressar e para compreender oralmente. Pessoas que apresentam distúrbios de fala e de compreensão necessitam de estimulação nas áreas afetadas.
A comunicação é um meio pelo qual o indivíduo recebe e expressa a linguagem, sendo um elemento essencial para a socialização e integração na comunidade. Assim, os distúrbios da comunicação causam impacto direto sobre a vida social da criança e sobre o sucesso acadêmico e ocupacional, sendo reconhecidos como importantes questões de saúde pública.
Os distúrbios da comunicação constituem algumas das doenças infantis mais prevalentes, manifestando-se como atraso ou desenvolvimento atípico envolvendo componentes funcionais da audição, fala e/ou linguagem em níveis variados de gravidade.
Na maioria das vezes esses distúrbios são percebidos pelos pais, que referem que a criança tem dificuldade para falar ou que não fala, é dificilmente compreendida, incapaz de dizer alguns sons corretamente ou que gagueja.
Sabe-se, por exemplo, que crianças com atraso no desenvolvimento da linguagem irão apresentar, na idade escolar, importantes e persistentes anormalidades neuropsicológicas, entre elas os transtornos específicos de aprendizagem. Entretanto, nesse processo, é fundamental a participação de outros profissionais que acompanham o desenvolvimento infantil.
DEFINIÇÃO:
 
 São problemas relacionados às habilidade linguísticas ( fala, Leitura, Escrita, Escuta), especificamente na fase de formação escolar. Os distúrbios de linguagem, assim como outros distúrbios de aprendizagem, não são considerados doenças. Trata-se de distúrbios que podem ser contornados com acompanhamento adequado, direcionado as condições de cada caso.
Estudos apontam que há um problema de linguagem em uma criança quando sua maneira de falar interfere na comunicação (distraindo a atenção do ouvinte sobre o que ela diz para enfoca-la no como ela diz) ou quando a própria criança se sente excessivamente tímida e/ou apreensiva com seu modo de falar. Porém, é preciso muito cuidado ao classificar a linguagem, pois a fala normal tolera muitas “anomalias”.
Para desenvolver habilidades linguísticas, as crianças precisam ver, ouvir, entender e reter informações. A fonoaudiologia concentra-se em analisar e reforçar essas habilidades e em ajudar a criança a aumentar seu vocabulário. O fonoaudiólogo pode usar repetição de palavras, imagens, materiais de leitura adaptados e outras ferramentas para ajudar a estimular as habilidades de comunicação da criança.
A produção da fala e linguagem pode ser considerada adequada ou não de acordo com a idade cronológica. Para avaliá-la, é necessário levar em conta os aspectos cognitivos e emocionais do desenvolvimento, que poderão indicar ou não a severidade do caso, bem como a necessidade de orientação especializada à família e/ou terapia fonoaudiológica.
Sabe-se que a estimulação precoce da linguagem pode prevenir distúrbios de aprendizagem, dislexia e problemas de desenvolvimento. Pesquisas vêm demonstrando a importância dos 3 primeiros anos de vida no desenvolvimento do cérebro humano. São princípios básicos da intervenção na criança a avaliação do desenvolvimento da linguagem em todos os seus níveis, a orientação à família e escola e a terapia propriamente dita.
Todos os problemas que ocorrem na área da linguagem e da fala apresentam dois aspectos importante, que se relacionam, tornando-se ora causa, ora consequência: o Psicológico (ou emocional) e o Orgânico.
 
Mudez – esta incapacidade de articular palavras, geralmente é decorrente de transtornos do sistema nervoso central. Em boa parte dos casos, é decorrência de problemas na audição.
Causas
 Principais causas de mudez são físicas, podem estar relacionadas com a garganta, cordas vocais, língua, boca, pulmões, ou outros.
 Muitas vezes associada à surdez, isto porque os surdos de nascença, por nunca terem ouvido, dificilmente aprenderam a falar.
 Há fatores físicos que prejudicam a fala da criança, pois ao perceber que não compreendida, ela deixa de falar, configurando um mutismo como reação psicológica.
 Os fatores emocionais e psicológicos também estão presentes em algumas formas de mudez.
 
Atraso na linguagem É esperado que a criança tenha sua linguagem estruturada por volta dos 3 anos, quando isso não ocorre é que se pode definir uma forma de atraso na linguagem, o fato de a criança começar a falar depois da época considerada normal, não quer dizer que será pouco inteligente;
 
As principais características da criança que tem atraso na linguagem são: deficiência no vocabulário; deficiência na capacidade de formular idéias e desenvolvimento retardado da estruturação de sentenças.
Causas
 Problemas de audição interferem com frequência os casos de atrasos na linguagem
Problemas de articulação – as crianças de mais de 7 anos que não consegue pronunciar corretamente todas as consoantes e suas combinações apresenta um problema de articulação.
 
 Dislalia é a omissão, distorção, substituição ou acréscimo de sons na palavra falada; disartria – problema articulatório que se manifesta na forma de dificuldade para realizar alguns ou muitos dos movimentos necessários à emissão verbal; linguagem tatibitate – distúrbio de articulação (e também de fonação) em que se conserva voluntariamente a linguagem infantil; rinolalia – ressonância nasal maior ou menor que a do padrão correto da fala, que pode ser causada por problemas nas vias nasais, vegetação adenóide, lábio leporino ou fissura palatina.
Causa
Falhas de articulação cuja origem pode ser orgânica (defeitos no arco dental, lábio leporino, freio de língua curto, língua de tamanho acima do normal)
 Funcional (a criança não sabe mudar a posição da língua e dos lábios.)
 
Afasia – se caracteriza, mais especificamente, por falhas na compreensão e na expressão verbal, relacionadas à insuficiência de vocabulário, má retenção verbal, gramática deficiente e anormal, escolha equivocada de palavras. A afasia pode ser observada em criança que: ouve a palavra, mas não a interioriza com significado; demora para compreender o que é dito; apresenta gestos deficientes e inadequados; confunde a palavra ou frase com outras similares; têm dificuldade de evocação, exteriorizada por ausências de respostas ou tentativas incompletas para achar a expressão ou emissões que a substituem.
 
Causa
 
• 	Disfunções neurofisiológicas
• 	Distúrbios emocionais
• 	Déficitssensoriais (surdez devido a infecções perinatais como sífilis, rubéola, toxoplasmose; prematuridade e baixo peso; asfixia perinatal severa; meningite);
• 	Distúrbios orofaciais como lábio leporino, fenda palatina, má oclusão dentária.
• 	Distúrbios neurológicos como deficiência mental, paralisia cerebral, tumores, traumatismo e infecções.
Os problemas na área da linguagem podem ser retardo na fala ou emissões das primeiras palavras ( demora para falar e expressar-se), deficiência na formação de frases- ( fala frases de forma incompletas ou mal consegue terminá-las); omissões e acréscimos de sons na fala (pula) palavras ou frases inteiras); troca de fonemas (troca palavras); gagueira (pode ser origem nervosa, psicológica ou motora), entre outros.
 Algumas áreas do cérebro envolvidas no processamento da linguagem:. Área de broca (azul), Área de wernicke (verde), giro supramarginal (amarelo), giro angular (laranja), Córtex Auditivo primário (rosa).
 
Discalculia é definido como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. A discalculia pode ser causada por um déficit de percepção visual. O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas.
É uma inabilidade menos conhecida, bem como e potencialmente relacionada a dislexia e a dispraxia. A discalculia ocorre em pessoas de qualquer nível de QI, mas significa que têm frequentemente problemas específicos com matemática, tempo, medida, etc. Discalculia (em sua definição mais geral) não é rara. Muitas daquelas com dislexia ou dispraxia tem discalculia também. Há também alguma evidência para sugerir que este tipo de distúrbio é parcialmente hereditário.
Discalculia pode ser detectada em uma idade nova e medidas podem ser tomadas para facilitar o enfrentamento dos problemas dos estudantes mais novos. O problema principal está em compreender que o problema não é a matemática e sim a maneira que é ensinada às crianças. O modo que a dislexia pode ser tratada de usar uma aproximação ligeiramente diferente a ensinar. Entretanto, a discalculia é o menos conhecida destes tipos de desordem de aprendizagem e assim não é reconhecida frequentemente.
 
Causas
 
• 	Dificuldades frequentes com os números, confundindo os sinais: +, -, ÷ e
• 	Problemas de diferenciar entre esquerdo e direito.
• 	Falta de senso de direção (para o norte, sul, leste, e oeste) e pode também ter dificuldade com um compasso.
• 	A inabilidade de dizer qual de dois números é o maior.
• 	Dificuldade com tabelas de tempo, aritmética mental, etc.
• 	Melhor nos assuntos tais como a ciência e a geometria, que requerem a lógica mais que as fórmulas, até que um nível mais elevado que requer cálculos seja necessário.
• 	Dificuldade com tempo conceitual e julgar a passagem do tempo.
• 	Dificuldade com tarefas diárias como verificar a mudança e ler relógios analógicos.
• 	A inabilidade de compreender o planejamento financeiro ou incluir no orçamento, nivelar às vezes em um nível básico, por exemplo, estimar o custo dos artigos em uma cesta de compras.
• 	Tendo a dificuldade mental de estimar a medida de um objeto ou de uma distância (por exemplo, se algo está afastado 10 ou 20 metros).
• 	Inabilidade de apreender e recordar conceitos matemáticos, regras, fórmulas, e seqüências matemáticas.
• 	Dificuldade de manter a contagem durante jogos.
• 	Dificuldade nas atividades que requerem processamento de seqüências, do exame (tal como etapas de dança) ao sumário (leitura, escrita e coisas sinalizar na ordem direita). Pode ter o problema mesmo com uma calculadora devido às dificuldades no processo da alimentação nas variáveis.
• 	A circunstância pode conduzir em casos extremos a uma fobia da matemática e de dispositivos matemáticos (por exemplo, números).
Dislexia é a incapacidade de a criança ler e compreender o que lê. Apesar da inteligência, visão e audição serem normais, oriundas de lares adequados, isto é, que não passem privações de ordem doméstica ou cultural.
Definida como um transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é um distúrbio de maior incidência nas salas de aula no mundo todo, muitas vezes confundida como resultado de uma má alfabetização, desatenção ou falta de motivação. Se não for tratada adequadamente, pode comprometer a fase adulta da criança. É diagnosticada geralmente no ingresso da criança na escola, aos seis ou sete anos de idade, quando os sintomas são facilmente notados.
A dislexia é uma alteração nos neurotransmissores cerebrais que impede uma criança de ler e compreender com a mesma facilidade com que faz as outras crianças da mesma faixa etária, independente de qualquer causa intelectual, cultural ou emocional. Todo o desenvolvimento da criança é normal, até entrar na escola. É um problema de base cognitiva que afeta as habilidades lingüísticas associadas à leitura e à escrita.
Como a dislexia é hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, á escola e a própria criança, a criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada por uma equipe multidisciplinar especializada, mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma “criança de risco”
Sintomas
 
Causas
 
• 	Dificuldade com a linguagem e escrita
• 	Dificuldade em escrever
• 	Dificuldade com ortografia
• 	Lentidão na aprendizagem da leitura
• 	Disgrafia (letra feia)
• 	Discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
• 	Dificuldade com a memória de curto prazo e com a organização
• 	Dificuldade em seguir indicações de caminhos e em executar sequências de tarefas complexas;
• 	Dificuldade para compreender textos escritos
• 	Dificuldades em aprender uma segunda língua.
• 	Dificuldade com a linguagem falada
• 	Dificuldade com a percepção espacial
• 	Confusão entre direita e esquerda
 DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico precoce e correto é fundamental – para que seja traçado um planejamento terapêutico específico para cada caso e também para que tanto os familiares quanto os professores possam receber esclarecimentos e orientações sobre o problema.
O diagnóstico inicial é feito por exclusão, ou seja, primeiramente tem que ser investigado se existe algum problema auditivo, se a dificuldade é específica da área da linguagem ou se outros aspectos do desenvolvimento da criança também estão alterados, se existe algum problema emocional grave, se em casa está faltando estímulos para o desenvolvimento da fala e da linguagem.
Se todas essas causas forem excluídas e a partir de testes específicos, for confirmada uma alteração no processo de desenvolvimento da fala e da linguagem, daí sim, podemos estar diante de um quadro de Distúrbio Específico de Linguagem.
ETIOLOGIA:(causa)
Pesquisas atuais indicam que estas crianças podem ter um funcionamento anormal da área cerebral responsável pelo processamento da linguagem. Ou seja, o cérebro destas crianças, parece não ser apto para aprender e para processar a linguagem. Pesquisas americanas mostram ainda, que a influência genética parece se relacionar com a organização das áreas cerebrais responsáveis pela linguagem. Este funcionamento anormal não é detectado em exames convencionais para o estudo do cérebro, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética (em geral, estes exames são normais).
Sinais indicativosde um Distúrbio Específico de Linguagem: 
O aparecimento da fala é lento ou atrasado;
 A compreensão pode ser normal ou pode estar alterada; 
 Dificuldade em combinar palavras para formar frases; 
 Presença de alterações fonológicas (troca de sons na fala); 
Presença de alterações morfossintáticas: não consegue estruturar adequadamente uma frase, dificuldade com verbos, preposições;
 Flexionamento verbal e nominal ausente ou inadequado; 
 Dificuldade na organização seqüencial das palavras nas frases (inverte a ordem das palavras); 
 Fala ininteligível – os familiares não conseguem entender o que a criança está falando; 
 Vocabulário restrito – dificuldade para aprender novas palavras; 
 Pode aparecer disfluências, como hesitações, repetições de silabas e de palavras (sinais parecidos com uma gagueira); 
 Não conseguem relatar fatos, recontar uma história; 
 Dificuldade para compreender piadas, duplo sentido; 
 Apresentar sérias dificuldades para aprender a leitura e escrita – transtornos de aprendizagem; 
 Se há problemas semelhantes na família;
CONEXÃO COM A PSICOLOGIA:
 
Criança com dificuldade para se expressar podem se sentir frustradas e socialmente isoladas. Essa criança pode se envolver em brigas por não conseguir encontrar as palavras certas durante uma discussão. O terapeuta ajuda a criança a enfrentar as situações em que se sentem frustradas devido às dificuldades de comunicação.
Assim, a atuação do psicólogo se faz também através do estabelecimento de uma relação "saudável" em que exista a aceitação do indivíduo e valorização de seus pontos positivos, com este tipo de atendimento, que não difere do que é feito com qualquer outro cliente, o psicólogo pode aumentar a auto-estima e ajudar a resgatar a subjetividade e individualidade destes indivíduos tão fragmentados.
Pode também auxiliá-los em seu processo de crescimento pessoal e compreensão de seu mundo interior, assim como prepará-los para as dificuldades que enfrentarão, onde certamente sofrerão discriminação e rejeição.
Um trabalho de socialização é essencial, no sentido de evitar o preconceito e a discriminação ainda existentes, proporcionando uma prevenção primária, através de elucidações junto às escolas e pessoas afins. 
Assim o trabalho do psicólogo e da equipe multidisciplinar, com a família, resulta em melhor qualidade de vida para a pessoa com distúrbio de linguagem. Todos podem ajudar a construir esse caminho e, em especial, o psicólogo, que poderá atuar diretamente com os sentimentos.
O tratamento da terapia da linguagem pode ser complementado com sessões de terapia psicológica para tratar as incapacidades da fala. Os possíveis transtornos a ser tratados são: dificuldade de uma pessoa em utilizar a linguagem seguindo as normas sociais, ter dificuldade na combinação de palavras, ter uma riqueza léxica bem limitada, entre outros.
 A família tem papel fundamental na estimulação da linguagem, e cabe ao médico e/ou terapeuta envolvê-la ou permitir envolver-se pela família. Pesquisas mostram que a intervenção terapêutica é mais bem sucedida na medida em que os pais, sobretudo as mães, aceitaram a intervenção do profissional de psicologia, pois as evoluções de linguagem, sobretudo na fala que se tornou compreensível, puderam ser acompanhadas e influenciadas pelas mudanças familiares e consequente inserção escolar. O presente estudo demonstrou a importância de uma atuação interdisciplinar entre psicologia e fonoaudiologia nos distúrbios de linguagem.
Segundo Amiralian (1978), o psicólogo também poderá fazer esclarecimentos a outros técnicos sobre as formas e condições de aprendizagem e ajustamento do indivíduo. É parte fundamental do processo de reabilitação a avaliação diagnóstica; é o ponto de partida para o estabelecimento dos programas e metas a serem atingidos.
CONCLUSÃO:
A causa ainda é incerta mas de acordo com pesquisas é um funcionamento anormal da área cerebral responsável pelo processamento da linguagem.
Os distúrbios da língua oral podem ser muito prejudiciais ao desenvolvimento da criança e sua interação com o meio social. É de extrema importância descobrir na infância pois assim podem ser diagnosticadas e tratadas a tempo.
Portanto é ideal os pais, professores, pediatras, pessoas próximas a criança sempre ficarem atentas ao desenvolvimento da própria pois assim se houver algum atraso na linguagem ou qualquer coisa parecida será mais fácil de identificar e cuidar, tratar.
Por fim procurar um terapeuta é essencial pois a criança sofre muito com a dificuldade de se expressar por exemplo e ele a ajuda enfrentar esse tipo de situação e frustração, a auxiliando, aconselhando, e preparando-a para as dificuldades que podem aparecer ao longo do caminho.. Assim o trabalho do psicólogo e da equipe multidisciplinar, com a família, resulta em melhor qualidade de vida para a pessoa com distúrbio de linguagem
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Tedesco MRM. Diagnóstico e terapia dos distúrbios do aprendizado da leitura e escrita. In: Otalilio LP. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 1997.
Nogueira S, Fernández B, Porfírio H, Borges L. A criança com atraso na linguagem. Saúde Infantil. 2000;22(1):5-16.
MURDOCH, B. E.. Desenvolvimento da fala e distúrbios da linguagem: uma abordagem neuroanatômica e neurofisiológica. Rio de Janeiro: Revinter, 1997.
PRÉNERON, Chistiane. Distúrbios da linguagem oral e da comunicação na criança. pp. 63-83, São Paulo, 2006.
ZORZI, J. L. – Linguagem e Desenvolvimento Cognitivo – A Evolução do Simbolismo na Criança. Pancast, 1994.

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