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FACULDADE DE SÃO ROQUE CURSO DE DIREITO Elaboração: Prof. Dr. JAMES FERNANDO MALTA DA SILVA Coordenadora: Profa. MARIA EDUARDA LEITE AMARAL MANUAL DISCENTE DE ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO SÃO ROQUE - SP 2016 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 4 2 ESTRUTURA ........................................................................................................... 5 2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ............................................................................. 6 2.1.1 Capa ................................................................................................................... 6 2.1.2 Folha de Rosto .................................................................................................. 8 2.1.3 Errata ................................................................................................................. 9 2.1.4 Folha de Aprovação ....................................................................................... 10 2.1.5 Dedicatória(s) .................................................................................................. 10 2.1.6 Agradecimento(s) ........................................................................................... 10 2.1.7 Epígrafe ........................................................................................................... 11 2.1.8 Resumo na língua vernácula e palavras-chave ........................................... 11 2.1.9 Resumo na língua inglesa (abstract) e keywords ....................................... 12 2.1.10 Lista de ilustrações ...................................................................................... 12 2.1.11 Lista de tabelas ............................................................................................. 12 2.1.12 Lista de abreviaturas e siglas ..................................................................... 12 2.1.13 Lista de símbolos ......................................................................................... 13 2.1.14 Sumário ......................................................................................................... 13 2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS .................................................................................... 13 2.2.1 Introdução ....................................................................................................... 14 2.2.2 Desenvolvimento ............................................................................................ 14 2.2.3 Considerações finais ..................................................................................... 15 2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................... 15 2.3.1 Referências ..................................................................................................... 15 2.3.2 Glossário ......................................................................................................... 24 2.3.3 Apêndices ....................................................................................................... 24 2.3.4 Anexo(s) .......................................................................................................... 24 2.3.5 Índice(s) ........................................................................................................... 24 2.4 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO .................................................................... 25 2.4.1 Formato ........................................................................................................... 25 2.4.2 Margem ............................................................................................................ 25 2.4.3 Espacejamento ............................................................................................... 25 2.4.4 Início dos parágrafos ..................................................................................... 25 2.4.7 Notas de rodapé ............................................................................................. 26 2.4.8 Títulos sem indicativo numérico ................................................................... 27 2.4.9 Elementos sem títulos e sem indicativo numérico ..................................... 27 2.4.10 Paginação ...................................................................................................... 27 2.4.11 Numeração progressiva ............................................................................... 27 2.4.12 Siglas ............................................................................................................. 28 2.4.13 Incorporação de ilustrações, tabelas ou gráficos no word ...................... 28 2.5 CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 29 2.5.1 Sistema Autor/Data ........................................................................................ 30 2.5.2 Grifos ............................................................................................................... 35 3 Apresentação e Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso .................... 36 3.1 DICAS PARA A APRESENTAÇÃO DO TCC ...................................................... 38 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 40 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 42 APÊNDICE A – Modelo de capa ............................................................................. 45 APÊNDICE B – Modelo de folha de rosto .............................................................. 47 APÊNDICE C – Modelo de folha de aprovação ..................................................... 49 APÊNDICE D – Modelo de dedicatória .................................................................. 51 APÊNDICE E – Modelo de agradecimentos .......................................................... 53 APÊNDICE F – Modelo de epígrafe ........................................................................ 55 APÊNDICE G – Modelo de resumo ........................................................................ 57 APÊNDICE H – Modelo de abstract ........................................................................ 59 APÊNDICE I – modelo de lista de ilustrações ....................................................... 61 APÊNDICE J – modelo de lista de tabelas ............................................................ 63 APÊNDICE K – Modelo de lista de abreviaturas ................................................... 65 APÊNDICE L – Modelo de sumário ........................................................................ 67 4 1 APRESENTAÇÃO O trabalho de conclusão de curso (TCC) exigido pela Faculdade de São Roque é um projeto de atividades centrado em áreas teóricas-práticas, deverá ter como resultado a elaboração de um texto que represente a experiência acumulada sobre os conteúdos disciplinares das áreas acadêmicas e temáticas existentes no projeto pedagógico dos cursos. Este deverá ser desenvolvido a partir desse manual, e pretende fomentar debates sobre temas relevantes e estabelecer potenciais agendas de pesquisa acadêmica sobre direito. Trata-se de um roteiro abreviado para a redação do Trabalho de Conclusão de Curso na área de Direito. Como seu objetivo é servir de fonte rápida e prática de consulta aos alunos, somente os tópicos mais importantes são abordados, buscando-se a concisão e a simplicidade na exposição, dividido nos sucessivos passosque devem ser percorridos pelo aluno ao longo da pesquisa. Ressalve-se que este manual não pretende esgotar o tema, mas apenas orientar o pesquisador no planejamento e redação do TCC, remetendo-o a outras fontes quando necessário. Assim, embora a Metodologia da Pesquisa ou as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por exemplo, sejam tópicos importantes, elas são mencionadas apenas nos seus aspectos principais, que contribuem diretamente para a elaboração do TCC. O aluno pode e deve aprofundar-se consultando outras fontes, algumas das quais são sugeridas ao final deste manual. 5 2 ESTRUTURA A estrutura dos textos dos trabalhos deverá compreender 3 tipos de elementos: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. Assim, o TCC é dividido também em elementos obrigatórios e facultativos (Quadro 1 e Figura 1) que integram cada um dos elementos citados acima. A ABNT estabelece que a fontes que deve ser usada é a Arial. Como alternativa, pode-se utilizar também a fonte Times New Roman. Porém, é preferível que se utilize a Arial. Quadro 1 – Estrutura básica dos elementos de um trabalho acadêmico. Estrutura Elemento Pré-textuais Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) Errata (opcional) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional) Agradecimento(s) (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo na língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviatura e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório) Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão Pós-textuais Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice(s) (opcional) Anexo(s) (opcional) Índice(s) (opcional) 6 Figura 1 – Sequência lógica dos elementos obrigatórios e opcionais que dividem um trabalho acadêmico. 2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 2.1.1 Capa A capa (APÊNDICE A) é um elemento obrigatório em trabalhos acadêmicos e deve conter as seguintes informações (nesta ordem): 1 Elemento obrigatório. 2 Elemento opcional. Índice (s) 2 Anexo(s) 2 Apêndice(s) 2 Glossário 2 Referências 1 Conclusão Desenvolvimento Introdução Sumário 1 Lista de símbolos 2 Lista de abrev. e siglas 2 Lista de tabelas 2 Lista de ilustrações 2 Abstract 1 Resumo 1 Epígrafe 2 Agradecimento(s) 2 Dedicatória(s) 2 Folha de aprovação 1 Errata 2 Folha de rosto 1 Capa 1 Elementos pré-textuais Elementos textuais Elementos pós-textuais 7 a) nome da Instituição: FACULDADE DE SÃO ROQUE (fonte 14, caixa alta, centralizado) b) nome do curso: CURSO DE DIREITO (fonte 14, caixa alta, centralizado) c) nome do(s) autor(es)1: para mais de um autor colocar os nomes seguindo a ordem alfabética (fonte 14, caixa alta, centralizado) e) título do trabalho (fonte 16, caixa alta, centralizado). Se houver subtítulo deve ser precedido de dois pontos (:) e escrito em fonte tamanho 14 f) local da instituição: SÃO ROQUE – SP (fonte 12, centralizado) e) ano (fonte 12, centralizado) 2.1.1.1 Dicas para a confecção da capa Neste item, algumas dicas que podem facilitar a confecção da capa. Para isso, deve ser seguido os procedimentos passo a passo. Em primeiro lugar, abra o Microsoft Word. Configure as margens segundo as normas da ABNT (3 cm esquerdo; 2 cm superior, inferior e direito). Fonte Arial. Deverá digitar todos os itens que compõe a capa; depois será feita a formatação, da seguinte forma: • Escreva o nome da instituição; seguido de shift + enter • Nome do curso; seguido de enter • Nome completo do aluno; seguido de enter • Título e subtítulo (se houver), seguido de enter • Cidade; seguido de shift + enter • Ano de depósito • Selecionar tudo • Barra formatar parágrafo: alinhamento centralizado; espaçamento entre linhas 1,5; OK • Configurar página: Layout. No alinhamento vertical selecionar “justificado” “OK” 1 O autor do trabalho é o aluno. 8 Seguindo estes passos a capa ficará formatada. Caso precise fazer alguns ajustes organize os itens de forma que o título do trabalho esteja no centro da página. 2.1.2 Folha de Rosto A folha de rosto (APÊNDICE B) é outro elemento obrigatório e deve conter em seu anverso (frente da folha): a) nome(s) do(s) autor(es): Colocar em ordem alfabética no caso de mais de um autor (fonte 14, caixa alta, centralizado) b) título do trabalho: (fonte 16, caixa alta, centralizado) c) sub-título do trabalho (se houver): (fonte 14, caixa alta, centralizado) d) natureza (trabalho de conclusão de curso), nome do curso e da instituição a que é submetido e objetivo (grau pretendido) (fonte 12, recuado à direita) e) nome do orientador, precedido da palavra Orientador(a): (fonte 12, recuado a direita). Após os dois pontos, colocar Prof. ou Profa. Caso o orientador(a) tenha título de mestrado ou doutorado, colocar antes do nome completo, respectivamente, Ms. ou Dr. f) nome do co-orientador (se houver), precedido da palavra Co-orientador: (fonte 12, recuado a direita). Após os dois pontos, colocar Prof. ou Profa. Caso o orientador(a) tenha título de mestrado ou doutorado, colocar antes do nome completo, respectivamente, Ms. ou Dr. g) local da instituição: SÃO ROQUE - SP (fonte 12, centralizado) h) ano (fonte 12, centralizado) 2.1.2.1 Dicas para a confecção da folha de rosto Neste item, algumas dicas que podem facilitar a confecção da folha de rosto. Para isso, deve ser seguido os procedimentos passo a passo. Em primeiro lugar, abra o Microsoft Word. Configure as margens segundo as normas da ABNT (3 cm esquerdo; 2 cm superior, inferior e direito). Fonte Arial. 9 Deverá digitar todos os itens que compõe a capa; depois será feita a formatação, da seguinte forma: • Nome completo do aluno; seguido de enter • Título e subtítulo (se houver), seguido de enter • Cidade; seguido de shift + enter • Ano de depósito • Selecionar tudo • Barra formatar parágrafo: alinhamento centralizado; espaçamento entre linhas 1,5; OK • Configurar página: Layout. No alinhamento vertical selecionar “justificado” “OK” • Acrescentar parágrafo: posicionar o cursor após o título (enter) • Alterar o recuo à esquerda para 8,0 cm • Digitar a natureza do trabalho: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Nome do Curso, da Faculdade de São Roque, para obtenção do título de Bacharel em Nome do Curso. • (Shift + enter) + (Shift + enter) • Escrever: Orientador: Prof. Título e Nome Completo. Se houver coloque também o nome do co-orientador. • Formatar parágrafo: alinhamento justificado, entre linhas simples, “OK” • Clicar após o ano e ir para o menu quebra de seção, próxima página, “OK”. Seguindo estes passos a folha de rosto ficará formatada. Caso precise fazer alguns ajustes organize os itens. 2.1.3 Errata A errata é opcional que consiste de uma lista de folhas e linhas em que ocorrem erros, seguidas das devidas correções. Pode ser um papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho, geralmente, após a sua impressão. Deverá conter uma referência ao trabalho e o texto da errata e mostrado da seguinte forma: 10 ERRATA Folha Linha Onde se lê Leia-se 125 quantuns quanta 2.1.4 Folha de Aprovação A Folha de Aprovação (APÊNDICES C) é um elemento obrigatório que conterá os elementos essenciais à aprovação do trabalho, exibindo: o nome do autor do trabalho, título do trabalho e seu subtítulo (quando houver), natureza, objetivo, nome da instituição a qual será submetido, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e assinaturas dos membros componentes da banca examinadora é colocada após a aprovação do trabalho. 2.1.5 Dedicatória(s) Elemento opcional onde o autor do trabalho poderá dedicar o seu trabalho aqueles que julgar dignos da homenagem (APÊNDICE D). Deve ser colocado na parte inferior da folha, alinhado à esquerda, espaçamento simples. 2.1.6 Agradecimento(s) Outro elemento opcional onde o autor poderá colocar os agradecimentos que julgar importantes (APÊNDICE E). A palavra agradecimento deve estar centralizada e em negrito. Deve-se pular dois enter e escrever os agradecimentos justificados sem a marcação de parágrafo (tab). Entre os agradecimentos deve-se pular dois enter. Utilizar o espaçamento simples. 11 2.1.7 Epígrafe Elemento opcional. Epígrafe é um pensamento retirado de um livro, uma poema, letra de música, etc., seguido da identificação da autoria (APÊNDICE F). A epígrafe aparece logo após os agradecimentos e também pode ser colocada nas folhas de abertura das seções primárias. A epígrafe deve ter relevância com o trabalho apresentando ou com as folhas de aberturas das seções primárias. 2.1.8 Resumo na língua vernácula e palavras-chave Elemento obrigatório. Apresenta uma visão rápida e concisa dos pontos principais do trabalho (APÊNDICE G). Para sua confecção deve-se, no topo da página, escrever a palavra resumo, em caixa alta, negrito, centralizado. Em seguida pular dois enter. O resumo possui um parágrafo único e contínuo (não deve ser escrito em forma de tópicos). O bom resumo destaca apenas uma ideia em cada frase. Como sugestão, o autor pode fazer uma breve introdução (de uma a três frases). Em seguida expõe o objetivo ou os objetivos do trabalho. Sucintamente, descreve a metodologia e os principais assuntos tratados no desenvolvimento. Por fim, colocam-se as considerações finais do trabalho. É escrito na voz ativa, de preferência na terceira pessoa do singular ou primeira pessoa do plural. O tempo verbal é o passado. Após o término do texto do resumo (pular dois enter) colocam-se as palavras-chave (de três à seis palavras). As palavras-chave são as palavras mais significativas do trabalho. A designação palavras-chave deve vir em negrito, mas as palavras-chave não. Por fim, o resumo não deverá ultrapassar uma página. A fim de que o resumo tenha consistência e coerência deve-se ser escrito em penúltimo lugar (antes do título definitivo e após a redação da introdução). 12 2.1.9 Resumo na língua inglesa (abstract) e keywords Elemento obrigatório. Formato semelhante ao resumo em língua vernácula (APÊNDICE H). Logo em seguida são colocadas as “keywords” (de 3 a 6 palavras). O abstract não deve ser uma transcrição do resumo em língua vernácula. Deve ser um texto pensado em inglês, respeitando as normas da língua inglesa. Dessa forma, caso o autor não tenha domínio da língua, sugere-se que obtenha auxílio de alguém qualificado. 2.1.10 Lista de ilustrações Elemento opcional. Esta lista visa incrementar a compreensão da organização do trabalho e será feita conforme a ordem que aparece no trabalho. Cada item deve possuir seu nome específico seguido do número de página onde foi apresentado (APÊNDICE I). 2.1.11 Lista de tabelas Elemento opcional. Esta lista deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto onde cada item será exibido com seu nome específico seguido do respectivo número da página (APÊNDICE J). 2.1.12 Lista de abreviaturas e siglas Elemento opcional. Esta lista deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto onde cada item será exibido com seu nome específico seguido do respectivo número da página (APÊNDICE K). 13 2.1.13 Lista de símbolos Elemento opcional. Esta lista deve vir logo após a lista de abreviaturas e siglas e deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado. Deve ser feita de acordo com as instruções do item 2.1.12. 2.1.14 Sumário Elemento obrigatório. Esse elemento constitui-se na enumeração, ordenada, das principais divisões, seções e outras partes do trabalho. Sendo que cada item deve ser acompanhado dos respectivos números das páginas (APÊNDICE L). A numeração deverá estar em conformidade com a Norma NBR 6024/1989 (Numeração progressiva). 2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS Antes de expor as partes dos elementos textuais algumas considerações importantes devem ser levadas ao autor do trabalho. O autor deve planejar cuidadosamente cada ideia a ser tratada no texto. Dessa forma, é de suma importância seguir algumas dicas a seguir. O autor deve dar a devida importância a cada palavra. Nesse sentido, é necessário conhecer cada significado das palavras a serem utilizadas. Além disso, deve-se lembrar que o texto deve ser redigido numa linguagem culta e formal. Assim, nunca utilizar gírias, bem como, abster-se do uso de superlativos, aumentativos e diminutivos. Outro ponto fundamental é ler bons autores. Aproveitar o melhor dessa leitura para desenvolver seu próprio estilo, que deve ser o reflexo da personalidade culta de um universitário e de um profissional. Quanto ao estilo de redação técnico-científico deve-se ater a quatro pontos básicos: clareza, objetividade, consistência e sobriedade. Um texto claro é aquele que não deixa dúvida ou não apresenta ambiguidades que deem margem a outras interpretações. Objetividade e consistência diz respeito à utilização correta dos termos técnicos, que devem ser explicados com clareza. O critério da objetividade 14 também diz respeito à consistência, na forma de expressar-se corretamente. A sobriedade, em termos gerais, trata-se de uma linguagem direta, sem rebuscados na forma de apresentação do texto. 2.2.1 Introdução A introdução constitui-se na parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho sem, contudo, repetir ou parafrasear o resumo. Além disso, nela o pesquisador destaca a importância social do assunto, as razões para a elaboração do estudo, procedimentos e metodologia empregados (sem entrar em detalhes e nem antecipar conclusões e recomendações). Embora a Introdução inicie o texto de um artigo deverá ser o último dos elementos textuais a ser concluído, pois, sua versão final, só pode ser feita após o término do trabalho, ainda que se possa fazer versões preliminares das partes introdutórias (especialmente para análise do orientador). 2.2.2 Desenvolvimento De acordo com a ABNT, através da NBR 14724 (2002, p. 5), o desenvolvimento é a “parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método”. O desenvolvimento é o próprio corpo do trabalho. Escrito segundo a lógica do conteúdo daquilo que foi pesquisado e deve detalhar os métodos e seus resultados. Lançando mão, sempre, de uma linguagem científicaclara e com acuidade, para que o leitor possa entender e acompanhar todos os passos da pesquisa. Os capítulos (ou itens e subitens) devem ser distribuídos de forma a obedecer a um raciocínio sequencial coerente. Devem conter, apenas, o material relativo ao tema e as citações bibliográficas, pois estas fornecem ao trabalho a base necessária às ideias discutidas pelo pesquisador. As citações com mais de três linhas devem constituir parágrafos em separado, distantes 4 cm da margem esquerda da página, digitadas e, espaço simples e com letra em corpo 10. Já as demais devem possuir aspas. 15 Seu uso deve ser bem cuidadoso e estar ligado intimamente a cada etapa analisada, passando, dessa forma, a fazer parte do corpo do texto de modo natural, dando suporte ao discurso que o pesquisador estiver tentando sustentar. 2.2.3 Considerações finais A conclusão é “a parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses” (ABNT, 2002, p. 5). É nesse ponto que o pesquisador colocará de modo incisivo suas opiniões e contribuições acerca do conteúdo pesquisado, refletindo seu ponto de vista. As considerações finais devem ser redigidas sem subdivisões. Devem contemplar: a) uma recapitulação sumarizadora dos capítulos; b) o relacionamento entre as principais informações apresentadas na revisão da literatura e os objetivos da pesquisa; c) sugestões ou recomendações de temas e aspectos que podem ser explorados em relação ao objeto explorado. 2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 2.3.1 Referências Elemento obrigatório. Referências são um “conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual” (ABNT, 2002, p. 5) e devem ser construídas de acordo com a NBR 6023 (2002) (Informação e documentação – Referências – Elaboração). Além disso, as referências devem ser ordenadas alfabeticamente e separadas entre si por espaçamento duplo. Devem também ter o alinhamento à esquerda (diferente dos parágrafos do trabalho que devem ter alinhamento justificado). Deve conter os seguintes elementos: 16 Elementos Exemplo Autor DIAS, Gonçalves Título Gonçalves Dias: poesia * indicações de responsabilidade Organizada por Manuel Bandeira: revisão crítica por Maximiano de Carvalho e Silva Edição 11. ed. Imprensa (local, editor e ano de Rio de Janeiro: Agir, 1983 publicação) * Descrição Física (n° de páginas ou Nossos Clássicos, 18 volumes). Ilustração, dimensão *Série ou coleção Bibliografia: p. 77-8 *ISBN ISBN 85-220-0002-6 P. ex: DIAS, Gonçalves. Gonçalves Dias: poesia. Organizada por Manuel Bandeira; revisão critica por Maximiano de Carvalho e Silva. 11. ed. Rio de janeiro: Agir, 1983. 87 p. il. 16 cm (Nossos clássicos, 18). bibliografia: p. 77-78. ISBN 85-220-0002-6. A seguir exemplos de Referência Bibliográfica de diferentes tipos de fontes consultadas: Livros FOUREZ, G. A construção das ciências. introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: UNESP, 1995. FREIRE, P. Educação coma prática de liberdade. 17 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1986. 17 Tradução LYOTARD, J. F. O pós-moderno. 4. ed. Trad. Ricardo Corrêa Barbosa. Rio e Janeiro: José Olympio, 1993. Artigo de Revista MOURA, Alexandrina Sobreira de. Direito de habitação às classes de baixa renda. Ciência & Trópico, Recife, v. 11, n.1, p. 71-8. jan. / jun, 1983. METODOLOGIA do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC. Revista Brasileira de Estatística, Rio de Janeiro, v. 41, n. 162, p. 323-30, abr. / jun. 1980. Dissertação ou Tese SOBRENOME DO AUTOR, PRENOME. Título. Data da apresentação. Número de folhas ou volume. (grau e área). Departamento, Instituição, Local, Ano. Exemplo de dissertação: NISHIAMA, L. A. O Cotidiano de diretor de escola. Dissertação (Mestrado em educação ). Programa de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1991. Trabalho de Conclusão de Curso MORAES, T. dos S. Transferência transcervical de embriões em equinos. Espírito Santo do Pinhal, 2001. 39f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Medicina Veterinária) Curso de Medicina Veterinária, Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal, 2001. Artigos de publicações periódicas AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da revista. Local da publicação, volume, número, página inicial-final do artigo, mês e ano de publicação. Exemplo: PANNETA, J. C. Os parasitas da carne e seus reflexos econômicos. Revista Nacional de Carne, São Paulo, V. 1, n.4/5, p.24-5, abr./maio 1980. 18 Artigo de jornal AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do jornal, local da publicação, data da publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Exemplo com autor: COUTINHO, Wilson. O Paço da Cidade retorna ao seu brilho barroco. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 mar, 1985, Caderno B, p. 6. Exemplos sem autor: ECONOMISTA recomenda investimentos no Ensino. O Estado de S. Paulo, 24-05- 1977, p. 21, 4-5 col. BIBLIOTECA climatiza seu acervo. O Globo, Rio de Janeiro, 4 mar, 1985, p. 11, c. 4. Monografias em partes (capítulos de livros) SOBRENOME DO AUTOR. Prenome. Título da parte. Seguidos da expressão In: SOBRENOME DO AUTOR da obra, Prenome. Título. Edição. Local de publicação: Editora, data da publicação. Deve ser indicado a paginação ou capítulo referenciado. Exemplo: BARBOSA, D. A competência do educador popular e a interdisciplinaridade do conhecimento. In: FAZENDA, I. C. A. (org.). Práticas interdisciplinares na escola, 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. p. 65-77. Autor e outras fontes bibliográficas repetidas FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio,1943. 2v. ______. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1936. 19 Obras com diversos autores Quando a obra tem até três autores mencionam-se todos na entrada, na ordem em que aparecem na publicação. P. ex. : PASSOS, L. M. ; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. Se há mais de três autores, menciona-se apenas o primeiro seguido da expressão et al. p. ex.: URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994. Obra com organizador ou coordenador Obras constituídas de vários trabalhos ou contribuições de vários autores, entram pelo responsável intelectual (organizador, coordenador, etc.) se em destaque na publicação, seguido da abreviação da palavra que caracteriza o tipo de responsabilidade, entre parênteses. P. ex.: BOSI, A. (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1978. Autor desconhecido Em caso de autoria desconhecida inicia-se pelo título. O termo "anônimo” não deve ser usado como substituto para o nome do autor desconhecido. Verificar exemplo na explicação de artigos de jornal ou revista. 20 Pseudônimo No caso de obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência. Quando o verdadeiro nome for conhecido é indicado entre colchetes, depois do pseudônimo. P. ex.: TUPINAMBÁ, Marcelo[Fernando Lobo]. (...) Coleção REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, Trimestral. BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978. Trimestral. Publicações periódicas TÍTULO DO PERIÓDICO. Local: editora, ano de início-término da publicação. Periodicidade. ISSN (quando houver). Exemplo: ANUÁRIO BRASILEIRO DE AVICULTURA. São Paulo: Gessuli, 1996-1997. Anual. CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, v.38, n.9, set. 1984. Edição especial. Suplemento PESQUISA POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS. Mão-de-obra e previdência. Rio de Janeiro: IBGE, v.7, 1983. Suplemento. 21 Patentes COMMODITIES TRADING AND DEVELOPMENT LIMITED, André Aspa. Processo e instalação para alcalinizar e pasteurizar as sementes de cacau antes de seu esmagamento. Int. Cl A 23 G 1/02. Br n. Pl 8002165. 2 abr.1980; 25 nov. 1980. Revista da Propriedade Industrial, Rio de Janeiro, n. 527, p. 15, 25 nov. 1980. Acordos, decisões, sentenças de cortes ou tribunal BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição nº 410. Estados Unidos da América e José Antonio Fernandez. Relator: Ministro Rafael Mayer. 21 de março de 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência, [Brasília]. v. 109, p. 870-79, set.1984. Leis e Decretos PAÍS, ESTADO e/ou MUNICÍPIO. Lei ou decreto, nº, data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação que editou a lei ou decreto. BRASIL. Decreto-lei nº 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras previdências. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil). Brasília, v. 126, n.66, p. 6009, 8 abr. 1988. Seção 1, pt. 1. Entidades coletivas (Órgãos governamentais, empresas, congressos, etc.) As obras de responsabilidade de entidades coletivas têm geralmente entrada pelo nome da entidade em caixa alto, por extenso. P.ex.: BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da diretoria-geral, 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40 p. ISBN 85-7017-041-6. CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., 1979, Curitiba. Anais. Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979.3v. Quando a entidade coletiva tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo órgão superior. P. ex.: 22 BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Departamento de Administração, IBGE, Centro de Serviços Gráficos. Internet (Modelo): AUTOR. “Título do Artigo”. Título do Periódico. Volume. Edição (ano): páginas ou Parágrafos. Tipos de Mídia. Disponível: identificador. Data de acesso. Exemplo: SABBATINI, Renato M.E. Aplicações na Internet em medicina e saúde. Informédica. 3, (1995): 15 par. Disponível em: <http://www.epub.org.br/cm/n03/doenças/stress.htm>. Acesso em: 05 dez. 1997. OBSERVAÇÕES a serem feitas nas Referências: Os autores são colocados em ordem alfabética de sobrenome, em caixa alta e com o nome abreviado ou por extenso. A partir da segunda linha de cada referência, os dados são colocados embaixo da primeira letra de entrada. O título de livros, jornais, revistas, relatórios, anais são escritos em negrito. A data é sempre o último dado da indicação, salvo nos casos em que se devem inserir as páginas utilizadas no trabalho. Sempre se deve procurar uma data no documento, seja de publicação, de impressão, de copyright, enfim, uma data deve ser registrada. Caso não seja realmente possível indicar uma data precisa, registrase uma data aproximada ou provável, sempre dentro de colchetes. Exemplos: [2000 ou 2001], para indicar dúvida quanto a dois prováveis anos; [1998?], para ano provável, não se tem certeza; [1985], data certa, mas encontrada fora do item, através de outros meios; [entre 2001 e 2009], para intervalos menores de 20 anos; [ca. 1999], para data aproximada; [199-], para década certa, mas não se sabe o ano específico; [199-?], para indicar década provável; Ainda que você não possa, através do assunto, tipo de encadernação, papel, etc., calcular um ano aproximado ou uma década provável, indique a data através de um intervalo de tempo maior: 23 [19--], para século certo; [19--?], para século provável. Todos os dados bibliográficos são retirados da ficha catalográfica ou da folha de rosto do livro. Caso haja duas editoras envolvidas na publicação do material, indique as duas, com seus respectivos locais. Ex.: São Paulo: Atlas; Rio de Janeiro: Cultura, 2005. Se forem três editoras ou mais, indique a primeira ou a que estiver em maior destaque. Se não puder identificar nenhuma editora, registre, no local apropriado para a editora, a sigla [s.n.], assim mesmo, sem espaço e entre colchetes. Caso você já não tenha identificado o local de publicação e também não possa identificar a editora, junte as siglas num único par de colchetes: [S.l.: s.n.]. Por fim, se a editora já tiver sido mencionada como autora, não repita a informação. Ex.: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Manual para elaboração de referências. Fortaleza, 2008. Em coletânea, só o título do livro é indicado em negrito. Quando a obra apresentar mais de um volume, indicar o volume utilizado após a data. Se a obra apresentar título e subtítulo apenas o primeiro é escrito em negrito. No caso de autor ou fonte que se repete, insere-se a obra mais recente sucedida pela próxima mais recente, substituindo-se o nome do autor por seis underline. Exemplo: MATTOS, M. G. Vida no trabalho e sofrimento mental do professor de Educação Física na escola municipal: implicações no seu desempenho e vida pessoal. 1994. 205f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1994. ______ Percepção do coordenador pedagógico sobre a influência do módulo da área de Educação Física no seu desempenho profissional. São Paulo: FEUSP, 1987. 90p. Relatório de pesquisa. 24 2.3.2 Glossário Opcional. Glossário é uma “relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizado no texto, acompanhado das respectivas definições” (ABNT, 2002, p. 5). O mesmo deve ser construído respeitando-se a ordem alfabética dos termos listados. 2.3.3 Apêndices Opcional. O apêndice também se constitui em um elemento opcional no trabalho científico e é definido como um: “texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho, são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto” (ABNT, 2002, p. 5). 2.3.4 Anexo(s) Opcional. O anexo é um texto não elaborado pelo autor do trabalho. Os anexos servem de fundamentação, comprovação e ilustração, sendo identificados por letras maiúsculas. 2.3.5 Índice(s) Opcional. O índice se constitui de uma lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto. 25 2.4 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO 2.4.1 Formato Os textos devem ser apresentados em papel de cor branca, A4 (21cm x 29,7 cm), digitados na cor preta e a utilização de fonte 12 (Arial) para o texto e tamanho menor (fonte 10) para as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustraçõese tabelas. O projeto gráfico é de inteira responsabilidade do autor do texto. 2.4.2 Margem As folhas devem apresentar margem esquerda de 3 cm; superior, direita e inferior de 2 cm. 2.4.3 Espacejamento Todo o texto deverá ser digitado com espaço 1,5. Já as citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a natureza do trabalho, o objetivo e o nome da instituição a que é submetida deverão ser digitados com espaçamento simples (1,0). As referências deverão ser separadas entre si por espaço duplo. Os títulos das subseções deverão ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços (dois enter). Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração deverão estar alinhados do meio da mancha para a margem direita. 2.4.4 Início dos parágrafos Os parágrafos devem iniciar a 1,25 cm da margem esquerda. 26 2.2.5 Início dos Capítulos Os títulos dos capítulos (seção primária) devem estar situados a partir do limite superior, digitados em negrito, fonte 12, a partir da margem esquerda, com avanço de 1 cm, caixa alta ou versalete ou estar centralizados na página (se não tiver indicativo numérico). Neste ponto, a Associação de Normas Técnicas Brasileira (ABNT) não é muito clara, ou seja, nada impede que os títulos, itens e subitens sejam alinhados à esquerda sem avanço. A opção escolhida deve servir como padrão para todo o trabalho. Sempre deve ser separado por um espaço de caractere e nunca coloca-se ponto ou traço. Os capítulos devem sempre ser iniciados numa nova página, mesmo que haja espaço na página em que terminou o capítulo anterior. Ao iniciar um capítulo, devemos fazer uma introdução de um ou dois parágrafos dizendo do que trata o capítulo. A distância para início do texto após o titulo do capítulo é de 2 X 1,5 (2 Enter). 2.2.6 Início dos Itens e Subitens Os títulos dos itens de um capítulo devem ser escritos a partir da margem esquerda com o avanço de 1 cm, guardando uma distância de dois espaços (1,5) da última linha do parágrafo anterior e do primeiro parágrafo. Escreve-se o título do item em negrito e em tamanho 12, seguindo a numeração em números arábicos. Os subitens devem ser escritos a partir da margem esquerda utilizando-se o mesmo padrão dos itens. 2.4.7 Notas de rodapé As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaçamento simples e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. Quando uma nota é inserida automaticamente pelo Word, já estará formatada. 27 2.4.8 Títulos sem indicativo numérico Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, conclusão ou considerações finais, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser todos centralizados. O item introdução também pode ser considerado um título sem indicativo numérico. 2.4.9 Elementos sem títulos e sem indicativo numérico Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe. 2.4.10 Paginação Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sucessivamente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. 2.4.11 Numeração progressiva Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. 28 Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, no sumário e de forma idêntica, no texto. 2.4.12 Siglas Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses. Ex: Brasil Acadêmico (BrAcad). 2.4.13 Incorporação de ilustrações, tabelas ou gráficos no word A. Se a tabela ou o gráfico forem copiados do Excel: 1. No Excel, selecione o gráfico, a ilustração, a figura ou a tabela e, em seguida, o menu “Editar”, “Copiar”. 2. No Word, clique onde você deseja que o objeto seja incorporado. No menu “Editar”, selecione “Colar especial”. 3. Na janela “Colar Especial”, selecione a opção “Colar” “Como”: “Figura ou Imagem" (Metarquivo Avançado)”. Clique em "OK". 4. Por último, salve o arquivo utilizando a opção “Arquivo”, “Salvar Como”. Esse procedimento fará com que o arquivo Word contendo o artigo mantenha um tamanho pequeno, mesmo após a inserção de objetos e desenhos. B. Se a tabela ou o gráfico forem copiados de outro software (Word, Internet Explorer...): 1. Selecione o gráfico, a ilustração, a figura ou a tabela e, em seguida, o menu “Editar”, “Copiar”. 2. No Word, clique onde você deseja que o objeto seja incorporado. No menu “Editar”, selecione “Colar especial”. 3. Na janela “Colar Especial”, selecione a opção “Colar” “Como” “Figura ou Imagem”. Clique em "OK". 29 C. Se o gráfico ou a imagem forem arquivos soltos, formato JPG/GIF: 1. No Word, clique onde você deseja que o objeto seja incorporado. 2. No menu “Inserir”, selecione “Imagem”, depois selecione “Do Arquivo...”. 3. Selecione a imagem desejada e clique em "OK". 2.5 CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA As citações podem ser do tipo direta ou indireta. A citação é direta quando há transcrição de parte de uma obra, já na citação indireta o texto é redigido tendo como base as ideias do autor, portanto, não há transcrição. As citações diretas são elementos como frases, expressões ou parágrafos retirados dos documentos utilizados para corroborar o que estamos dizendo e para propiciar uma dinâmica no diálogo com o autor. Atentar para o seguinte: Ao citar uma frase ou parágrafo é preciso indicar a fonte de onde foram extraídos, não sendo permitida a cópia de palavras de autor sem clara indicação da autoria. As palavras do autor citado devem ser escritas entre aspas fonte 12. Até três linhas coloca-se na sequência normal dentro do próprio parágrafo. A citação que ultrapassar três linhas deverá ser colocada em parágrafo especial, sem aspas, recuado-se quatro centímetros da margem esquerda (justificado), com fonte 10 e espaço simples (1,0) entre linhas para dar-lhe destaque. A transcrição deve ser fiel ao texto, ainda que nele haja erro. Neste caso, para evidenciar que o erro é proveniente do texto do autor citado, coloca-se, após a palavra ou expressão equivocada, a indicação (sic), ou seja, segundo informação consultada. Quando se deseja dar ênfase a uma expressão do autor, no próprio texto transcrito, a mesma deve vir em negrito acrescentando-se, ao final, entre parênteses, a referência “o grifo é nosso". Exemplo: 30 “[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer físicos quer morais, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade” (SOUTO,1916, p.46, grifo nosso). É sugerido não citar um autor que não tenha sido consultado no original. Assim, procure evitar a citação do texto de um autor extraída de uma citação feita por outro autor (é uma "citação indireta”). No entanto, se não lhe foi possível consultar o original, cite as duas fontes utilizando-se da expressão apud (sem itálico). P. ex (NBR 10520, p. 6): Segundo Silva (1983 apud FARIA, 2003, p. 3) diz ser (...) No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear. 2.5.1 Sistema Autor/Data A maneira mais atual e mais simples de fazer referência ao autor, cujo texto teve passagens utilizadas, é citá-la no corpo do texto. Exemplos: O código restrito, segundo G. Fourez (1995, p. 18) é a “(...) linguagem do dia- a-dia, útil na prática (...)”. A leitura dos autores e a devida reflexão nos possibilita ver a realidade com o uso do código elaborado que “(...) procura dizer algo do porquê e do sentido das coisas” (FOUREZ, 1995, p. 19). Com relação ao uso de Idem, Ibidem e Op. cit.: Buscando padronizar a utilização destes recursos e seguir os padrões atuais da ABNT, os alunos devem utilizar estes recursos apenas no rodapé como segue abaixo: Idem ou Id: significa “do mesmo autor”. 31 Ibidem ou Ibid: significa “na mesma obra”. Op. cit.: significa “na obra citada”. Os recursos Idem e Ibidem são utilizados quando uma obra ou autor é citado várias vezes, em especial na forma sequencial. Deve-se tomar o cuidado para diferenciar quando se utiliza mais de uma obra de um mesmo autor ou fonte, diferenciando-se pela data; mesmo quando uma mesma obra é utilizada mais de uma vez deve-se explicitar a página de origem de cada citação, conforme exemplo abaixo: Figueiredo parecia imobilizado pela própria base de sua candidatura, o pedestal do palácio. Mantinha-se recluso, mas valia-se de um poderoso comitê de campanha. Em conversas reservadas, Golbery e Heitor Ferreira asseguravam que a escolha estava feita e se chamava Figueiredo. Foi o repórter Villas-Boas Corrêa quem primeiro contou boa parte do que ouvia. Em abril, anunciou n’ O Estado de S. Paulo que “o candidato do governo é, indubitavelmente, o general João Baptista Figueiredo” (GASPARI, 2004, p. 417-8). [...] O aparecimento dos estudantes nas ruas adicionaram um ingrediente inesperado ao jogo político. Com eles, 1977 poderia lembrar 1968. Salvo em São Paulo, a agitação universitária circunscrevera-se, deliberadamente, às escolas (GASPARI, 2004, p. 417-8).. O recurso Op. cit. é utilizado quando há situação em que obras/autores são intercalados. Orientamos, da mesma forma, que utilize deste recurso de forma similar, em nota de rodapé. 2.5.1.1 Citação de um autor Indicação do sobrenome do autor e a data, separando com (,), se a citação estiver entre parênteses. Se houver trabalhos do mesmo autor com datas diferentes, separar as datas com (,). Ex.: Verificou que as [...] (ORLANDO, 2002). Nardelli, em 2001, avaliou as lesões [...] Cunha (1996, 2004) estudou [...] 32 2.5.1.2 Citação de dois autores Indicação dos sobrenomes dos autores, separados por (e) quando citados no texto e, ponto e vírgula (;), quando citados entre parênteses. Ex.: Parra e Saad, em 2000 [...] Zugaib e Bittar (1996) [...] [...] para a teologia (JOSSUA; METZ, 1976). 2.5.1.3 Citação de três autores Indicação dos sobrenomes dos autores, separados por vírgula (,) e (e), quando citados no texto e, ponto e vírgula (;) quando citados entre parênteses. Ex.: Santos, Fagundes e Silva, em 2000 [...] [...] na literatura (MENDES; PRADO; SOUZA, 1976). 2.5.1.3 Citação de mais de três autores Indicação do sobrenome do primeiro autor, seguido da expressão latina “et al.”, que significa “e outros”. Ex.: Camargo et al. (1990) descreveram [...] [...] (CAMPANA et al., 2001). 2.5.1.4 Autores corporativos Quando uma entidade assume a responsabilidade pelo trabalho, é tratada como autor. Podem ser citadas no texto pelas respectivas siglas, desde que, na primeira vez em que forem mencionadas, apareçam por extenso. Ex.: O Instituto Adolfo Lutz (1975) [...] A Organização Panamericana de Saúde (OPAS), em 2002 [...] [...] pela Organização das Nações Unidas (ONU, 2000). 33 2.5.1.5 Vários trabalhos de diferentes autores Quando citados em bloco, entre parênteses no final do texto, ordenar alfabeticamente e separar com ponto e vírgula (;) e, no corpo do texto, utilizar vírgula (,) e, no final, (e). Ex.: Katz (1984), Myers e Rigley (1979) e Turner et al. (1954) [...] [...] (KATZ, 1984; MYERS; RIGLEY, 1979; TURNER et al., 1954) 2.5.1.6 Trabalhos diferentes do mesmo autor e mesmo ano Acrescentar letras minúsculas, a partir da letra (a), e após o ano de publicação, intercalado por vírgula. Ex.: Saad (1997a, 1997b, 1997c) afirma que [...] [...] (SAAD, 1997a, 1997b, 1997c). 2.5.1.7 Autor segundo a nacionalidade A entrada deve ser pelo sobrenome; se o nome contiver mais de um sobrenome, fazer a entrada pelo último, mesmo que contenha a partícula de ligação (de, da, dos, etc.). Ex.: Carlos da Silva Lacaz LACAZ Frank Joseph Clark CLARK 2.5.1.8 Autor segundo o sobrenome duplo Ou como os autores são mais conhecidos. Ex.: Angelita Harb-Gama HARB-GAMA Cesar Timo-Iaria TIMO-IARIA 34 2.5.1.9 Autor constituído de duas ou mais palavras Que forma uma expressão, fazer a entrada pela primeira parte do sobrenome. Ex.: Carlos Alberto Santa Rosa SANTA ROSA Maurício Rocha e Silva ROCHA E SILVA 2.5.1.10 Autor de origem estrangeira Fazer a entrada pelo prefixo quando forem identificados por estes nas publicações e nas obras de referência. Ex.: LE ROUGE DE LUCIA LO SAVIO DI EGIDIO VON ENDE VAN DYKO D’ANNUNZIO D’ARIENZA 2.5.1.11 Autor de origem espanhola Fazer a entrada pelo penúltimo sobrenome. Se houver prefixo, entrar pela parte do nome que segue o prefixo: GARCIA BLANCO ACOSTA NAVARRO LAS VERAS RAMÓN Y CAJAL RAMOS-ACEITERO 2.5.1.12 Autor com indicação de grau de parentesco (brasileiros) MION JÚNIOR SANTOS NETO OLIVEIRA FILHO 35 2.5.1.13 Autor com sobrenomes com apóstrofos Devem ser considerados como um nome só. Ex.: D’ALBUQUERQUE D’ARIENZO 2.5.1.14 Autor com prefixo Com omissão de letras devem ser escritos em maiúsculo (se estiverem entre parênteses) e, como aparecem no original (se estiverem no texto corrente). Ex.: Segundo MacDonald [...] (MACDONALD, 2000) McFarland diz que [...] (MCFARLAND, 1998) MacKay, em 1999, [...] (MACKAY, 1999) 2.5.2 Grifos A respeito deste item existem inúmeros erros cometidos por autores que não seguem à norma. De maneira geral, os grifos dividem-se nas seguintes categorias: a) " " (aspas): apenas para metáforas, transcrições e CITAÇÕES; b) negrito: somente para títulos de capítulos, tópicos, tabelas e gráficos; c) sublinhado: jamais é utilizado (a não ser nas referências bibliográficas) d) itálico: palavras estrangeiras, títulos de livros, jornais, artigos, teses, etc., quando aparecerem no corpo do texto. Apenas muito excepcionalmente o itálico deve ser usado para ressaltar palavras e expressões — sugere-se, no entanto, que esse artifício seja evitado.36 3 APRESENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO No momento do depósito do Trabalho de Conclusão de Curso, o aluno deverá entregar 4 (quatro) cópias, encadernadas em espiral, do trabalho na secretaria da faculdade. Obrigatoriamente, o trabalho deverá vir com anuência de depósito do orientador(a). O Trabalho de Conclusão de Curso, selecionado para apresentação, será apreciado por uma banca examinadora composta por, três professores que avaliarão o conteúdo do trabalho, sendo um deles o Professor Orientador (Presidente da Banca) e por dois outros examinadores (podendo um deles ser o Professor de TCC), designado pela Coordenação do Cursos de Direito, dentre os integrantes do corpo docente da instituição, ou docentes convidados exclusivamente pela Coordenação. O professor de TCC poderá participar da banca para avaliar a formatação e o estilo do trabalho. Os professores examinadores receberão o Trabalho de Conclusão de Curso para leitura e exame do trabalho realizado, com a antecedência mínima necessária em relação à data prevista para a apresentação oral da mesma, caso haja interesse do aluno em apresentar oralmente o trabalho. Na data marcada para a defesa do TCC, o aluno deverá fazer uma apresentação oral do seu trabalho no tempo estipulado entre 10 (dez) a 15 (quinze) minutos. Logo em seguida, cada membro da banca terá, no máximo, 15 (quinze) minutos para a arguição. Decorrido o período da arguição, a banca se reunirá em sessão secreta para avaliação do trabalho e proclamação do resultado. Os alunos podem preparar a apresentação no formato de slides utilizando ferramentas do Microsoft Office (Power Point) ou similares a fim de serem projetados durante a apresentação. Neste sentido, é de fundamental importância planejar uma boa confecção destes slides, bem como treinar adequadamente a apresentação. Para os alunos do curso de Direito é facultativo o uso de recursos multimídia. Se o aluno optar, a apresentação poderá ser apenas oral. Entretanto, nada impede que os alunos elaborem um roteiro para guiar a sua explanação. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso deverá considerar os seguintes critérios: 37 a) Originalidade (para o TCC este critério não será determinante para a nota, uma vez que só para tese existe esta exigência). b) Foco c) Consistência metodológica d) Bibliografia consultada e) Redação e correção gramatical f) Apresentação do trabalho escrito, formatado de acordo com o estabelecido no Manual de Elaboração de TCC. g) Qualidade da apresentação e capacidade de argumentação. A banca poderá chegar aos resultados seguintes: APROVAÇÃO, quando o aluno obtiver média final igual ou superior a sete (7,0). REPROVAÇÃO, quando o aluno obtiver média final inferior a sete (7,0). Uma vez obtido o resultado de aprovação, conceder-se-á o prazo de 7 (sete) dias para o aluno proceder às alterações necessárias. Caso as alterações solicitadas não sejam corrigidas e o aluno não cumpra o prazo determinado, exigido pela banca examinadora, será considerado reprovado. O resultado de reprovação importará na inscrição do aluno no semestre seguinte, na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso. O aluno poderá ser aprovado com ressalvas. Neste caso, a banca redigirá um relatório com sugestões de correções. Será marcada uma data para o novo depósito. A banca analisará o material e concederá aprovação, caso esteja de acordo com as correções apontadas no relatório; ou o candidato será considerado reprovado, caso não tenha seguido às determinações da banca. Quando da constituição de banca examinadora, os resultados finais serão proclamados oralmente, pela banca examinadora, ao final da Sessão, como forma de tornar público os resultados. Em grau de recurso, o aluno reprovado poderá solicitar, na Secretaria, através de requerimento, revisão de seu Trabalho de Conclusão de Curso. Para tanto, o Coordenador de Curso e o professor da disciplina deverão anexar ao requerimento: - O TCC apresentado pelo aluno; - O relatório de orientação, constando às etapas e encontros em que o aluno se fez presente; - A ata da banca examinadora, para análise do deferimento/indeferimento pela Coordenação do Curso de Direito. 38 Os trabalhos finalizados devem ser entregues na data agendada à secretaria, de acordo com o Regimento desta Instituição. Os trabalhos desenvolvidos e apresentados como Trabalho de Conclusão de Curso são de Propriedade intelectual da Faculdade de São Roque, do aluno orientado e do professor orientador de conteúdo, podendo ser utilizados a qualquer tempo em publicações e eventos científicos desde que sejam citadas suas origens e participantes. 3.1 DICAS PARA A APRESENTAÇÃO DO TCC Para muitos a defesa do trabalho de conclusão de curso é a fase mais difícil desse processo. Por isso, é fundamental que o aluno se prepare para esse momento. A insegurança é inimiga de uma boa apresentação. Todavia, se a pesquisa foi realizada pelo aluno observando-se todas as etapas desse processo, o receio de que dê tudo errado não tem fundamento. Ninguém conhece melhor a pesquisa senão quem a realizou. Ninguém saberá responder melhor os questionamentos sobre a pesquisa senão o próprio pesquisador. Portanto, com a observação de algumas sugestões aqui apresentadas o aluno estará apto para defender e apresentar os resultados do seu trabalho. Para obter êxito em sua apresentação observe as seguintes dicas: A) Seja natural. Aja com naturalidade e espontaneidade. B) Não confie na sua memória. Um bom roteiro ajuda no momento em que o “branco” bloquear a memória. Não é para levar escrito tudo que falará. A apresentação não significa ler um discurso previamente escrito. Memorizar a apresentação é um risco. O esquecimento de uma palavra-chave para a ligação de duas ideias pode desestabilizar o apresentador. Se não estiver preparado psicologicamente para enfrentar o improviso, terá dificuldade em contornar o problema. O roteiro deve conter frases curtas para direcionar a exposição. Leia a frase e depois comente a informação. Critique, compare, discuta, concorde ou discorde. A mensagem e o raciocínio precisam ser concluídos. Se for necessário aja assim até o fim da apresentação. Dessa forma, terá certeza de que a sequência planejada está sendo cumprida. 39 C) Sempre é bom usar a linguagem correta. Vale a pena fazer uma revisão gramatical. D) Tenha uma postura correta. Fale olhando para todas as pessoas (principalmente para a banca). Encontre um meio termo em relação aos gestos. A ausência ou o excesso de gestos pode comprometer a apresentação. Evite falar o tempo todo com as mãos nos bolsos ou com os braços cruzados e lembre-se, ficar esfregando as mãos passa a impressão que o apresentador está com os nervos à flor da pele. Fale com emoção. Imagine você falando de alegria e de satisfação com o semblante de quem já morreu. Se você não demonstra entusiasmo com sua apresentação como irá entusiasmar a plateia e fazer com que haja interesse pela mensagem que está sendo transmitida? Cuidado com o vício em repetir determinada palavra a cada frase dita: né... tá... Fale de uma forma que todos possam ouvi-lo claramente. Não precisa falar gritando, muito menos falar com os seus botões. Falar muito baixo demonstra insegurança. E) Aprofunde o conhecimento sobre o assunto. Prepare-se. Não se dê por satisfeito apenas preparando uma boa apresentação em determinado software. Treine a forma como o conteúdo será exposto. Prepare-se para responder aos possíveis questionamentos. É importante demonstrar segurança e naturalidadedurante as arguições dos avaliadores. F) Não vulgarize sua apresentação. Cuidado com os excessos. Evite colocar “muitos” efeitos especiais na apresentação. Nada de barulhinhos de caixa registradora, de máquina de escrever, e outros barulhos que podem vulgarizar a apresentação. Nada de efeitos mirabolantes na mudança de slide. Às vezes, o tempo de mudança de slide é tão lento que paira um silêncio mortal no ambiente, porque sem o recurso visual o apresentador não consegue falar. Faça os slides com fontes (letras) de um tamanho que todos possam ler. É melhor apresentar números em forma de gráficos. Utilize as cores, mas não precisa fazer de sua apresentação um arco-íris. Lembre-se que a sua apresentação visual estará cumprindo a sua finalidade se destacar as informações mais importantes, se facilitar o acompanhamento do raciocínio exposto e se fizer com que a plateia retenha a informação transmitida por um tempo prolongado. Não será adotado um modelo de slide mestre padrão. Use sua criatividade, mas não perca o bom senso. 40 CONCLUSÃO A Universidade é agente de desenvolvimento social, econômico e cultural, que busca conhecimento e qualificação. Está pautada sobre três vertentes essenciais: Ensino (processo de informação), Extensão (responsabilidade social) e Pesquisa (geração e aplicação do conhecimento). A qualidade do ensino está vinculada à geração e ao domínio do conhecimento e não apenas à sua transmissão. Por isso é necessário compreender as questões do mundo do trabalho; capacidade de análise da relação custo/benefício para a tomada de decisões; capacidade de síntese de informações na elaboração de modelos para solução de problemas; atitude de investigação permanente na busca de resoluções de problemas práticos e teóricos; habilidade no uso de ferramentas (tecnologias) disponíveis para a aplicação de conceitos e métodos específicos; habilidade em confecção, leitura e interpretação de desenhos, textos, gráficos e imagens; clareza e objetividade na comunicação oral e escrita através do domínio correto das diversas formas de expressão; postura proativa na consecução de trabalhos em grupos e na realização de atividades específicas no mundo do trabalho e capacidade de reflexão crítica, utilizando preceitos teóricos na compreensão da prática profissional e vice-versa. A formação científica é uma ação incremental ao ensino que envolve uma especialidade de tema, em certa cultura e espaço temporal. Ela é fruto de três vertentes fundamentais: constante capacitação das pessoas, infraestrutura adequada e investimento permanente. Muitas universidades brasileiras ainda não priorizam esta vertentes, mas podemos observar bons destaques de pesquisadores brasileiros fora do país. Mesmo com investimentos ainda insipientes, a maioria das universidades particulares buscam o aprimoramento nas questões científicas. A atividade científica em cursos de graduação ajuda o aluno a extrapolar a rotina e a estrutura curricular do curso, agregando-os aos professores e às disciplinas. Com isso, o aluno pode desenvolver capacidades diferenciadas que irão favorece-lo futuramente na vida profissional. Outro fator de estímulo causado pela atividade científica é aprender a ler. Esta prática, que é essencial para o desenvolvimento de qualquer pesquisa científica, auxilia os alunos na melhoria da análise crítica. Além disso, a ciência busca aprender o novo, ou seja, ajuda na maturidade intelectual do acadêmico, fator importante que pode ser usado para quebrar paradigmas. 41 Desde o primeiro dia de um curso de graduação os alunos já sabem que ao final do último semestre deverão apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso. A metodologia da pesquisa científica é uma das primeiras disciplinas que os alunos se deparam nas faculdades. Entretanto, muitas vezes, ela é mal interpretada. Preconceituosamente, ou mesmo por falta de informação, os alunos apenas associam esta disciplina a uma série de regras para formatar um trabalho nas Normas da ABNT. A disciplina é um marco inicial na atividade de iniciação científica, sendo importante para todo período acadêmico, bem como para vida profissional e pessoal, pois o conhecimento científico é um dos tipos de metodologia para resolução de problemas. Apesar de diversos professores falarem, parece que sempre os alunos acabam esquecendo e repetem os mesmos erros. A maioria dos alunos deixa as questões do TCC para a última hora. Assim, no último semestre estão com dezenas de compromissos a serem cumpridos e o prazo se encerrando. Além disso, esquecem-se das regras de formatação de trabalhos que foram ensinadas desde o primeiro semestre. Assim, este manual procurou trazer as regras básicas de formatação e estilo de um TCC. Espera-se que seja de grande ajuda aos alunos e auxílio aos professores orientadores. Como está pautado sobre as regras da ABNT, não servirá apenas a este período, mas será útil também para uma possível pós-graduação. A pesquisa científica tem se tornado cada vez mais importante nas universidades, pois com um mundo cheio de transformações torna-se impossível administrar todo conteúdo somente em salas de aula. A iniciação científica é muito importante para além de complementar o conhecimento, também auxiliar no despertar crítico dos alunos, que beneficiará não só a carreira profissional como também a pessoal. Dessa forma, para um Trabalho de Conclusão de curso há necessidade de um bom planejamento, evitando deslizes e falhas na construção do texto. Que este manual ajude a todos a atingirem seus objetivos, tanto presente quanto aos futuros. 42 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6034 – Índice. Rio de Janeiro: ABNT, dez., 2004. ______NBR 6024 – Numeração progressiva das seções de um documento escrito. Rio de Janeiro: ABNT, maio, 2003. ______NBR 10520 – Citações. Rio de Janeiro: ABNT, abr., 2002(a). ______NBR 14724 – Apresentação de trabalhos acadêmicos Rio de Janeiro: ABNT, abr., 2002(b). ______NBR 6023 – Referências bibliográficas. Rio de Janeiro: ABNT, ago., 2002(c). ______NBR 6028 – Resumos. Rio de Janeiro: ABNT, maio, 1990. ______ NBR 6027 – Sumário. Rio de Janeiro: ABNT, ago. 1989. BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. BARBOSA, D. A Monografia: elementos de metodologia do trabalho científico . 3. ed. Osasco: UNIFIEO, 2000. CARVALHO, M. C. M. de. (org.) Construindo o saber: metodologia científica – fundamentos e técnicas. 8. ed. Campinas: Papirus, 1998. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. CHIZZOTTI, A. A pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991. ______. O cotidiano e as pesquisas em educação. In: FAZENDA, I. C. (org). 43 Novos enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1992. DEMO, P. 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SÃO ROQUE – SP 2016 49 APÊNDICE C – Modelo de folha de aprovação 50 Ana Cláudia Fernandes apresentou, nesta data, o trabalho de conclusão de curso intitulado “Guarda Compartilhada: solução ou mais problemas?”, como exigência parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito, sob a orientação da Profa. Ms. Luisa Vasconcelos Serrano e co-orientação do Prof. Samir Costa e Silva, na Faculdade de São Roque. Parecer São Roque, ……. de ………………...….. de 2016. Banca Examinadora: Prof. ……………………………. __________________________ Prof. ……………………………. __________________________ Prof. ……………………………. __________________________ 51 APÊNDICE D – Modelo de dedicatória 52 Aos meus pais, André e Júlia; À minha mulher Amanda e Aos meus filhos, Rodrigo e Samuel 53 APÊNDICE E – Modelo de agradecimentos 54 AGRADECIMENTOS Aos meus pais, André e Júlia, pela vida, por todo carinho e apoio incondicional e porque nenhuma realização seria possível sem eles. Ao meu orientador, Prof. Ms. Antônio Almeida e Silva pela orientação, confiança e amizade durante todos os anos de convívio. À minha co-orientadora, Profa. Marisa Antunes pela ajuda nas conclusões e formatação do trabalho. Aos meus professores da Faculdade de São Roque. Aos meus colegas de turma. Jamais esquecerei de vocês. A todos os funcionários da Faculdade de São Roque. Ao CNPq pelo apoio à pesquisa científica. 55 APÊNDICE F – Modelo de epígrafe 56 “A Ciência não pode resolver o mistério definitivo da natureza, porque, em última análise, nós mesmos somos parte do mistério que estamos tentando resolver”. Max Planck 57 APÊNDICE G – Modelo de resumo 58 RESUMO Uma das principais necessidades da célula é a regulação do seu ambiente interno. Aparte da considerável importância teórica, o transporte de água é de importância prática numa ampla gama de processos, desde a proteção de células na preservação criogênica até os efeitos de certos hormônios em alguns tecidos. Virtualmente todas as células são submetidas a transições osmóticas durante o seu período de vida, uma vez que tanto o metabolismo intracelular quanto o transporte por membranas produzem flutuações nas concentrações dos solutos osmoticamente ativos. A regulação de volume celular é um fenômeno ubíquo e permite, às células, manter o seu volume normal. Células submetidas a choques anisosmóticos agudos sofrem rápidas alterações de volume (dependentes do gradiente osmótico e da permeabilidade da membrana à água e osmólitos) podendo ou não ser seguidas de lentas alterações regulatórias de volume. Assim, o objetivo do presente trabalho visou esclarecer alguns aspectos do transporte de água em células de melanoma murino S91 submetidas a condições anisosmóticas. Células de melanoma murino S91, foram mantidas em meio de cultura F12 HAM (290 mOsm.kgH2O-1). As medidas morfométricas das mudanças relativas de volume foram realizadas usando- se um sistema de aquisição e análise de imagens (Image Pro-Lite, Media Cybernetics). As células foram expostas tanto a choques hiposmóticos agudos (190 mOsm.kgH2O-1) como a choques hiperosmóticos agudos (350 mOsm.kgH2O-1) em diferentes temperaturas (de 17 a 37 oC) e em diferentes doses (de 0,001 a 1000 µM) de HgCl2, um bloqueador de aquaporinas (AQP). Os resultados sugerem que: (i) o tempo de regulação de volume em células de melanoma murino S91 é dependente da temperatura; (ii) o fluxo osmótico de água apresenta valores de Energia de Ativação compatíveis com aqueles propostos para o trânsito de água através de aquaporinas (Ea < 6 kcal.mol-1); (iii) o HgCl2 afeta de forma dose dependente as respostas osmóticas em células de melanoma murino S91 e sugerem a presença de mais de um tipo de AQP. Nestas condições as concentrações necessárias para reduzir ao máximo a permeabilidade osmótica à água estão localizadas na faixa de 0,1-1,0 µM HgCl2. Palavras-chave: melanoma murino, temperatura, choques anisosmóticos, transporte em membranas, HgCl2. 59 APÊNDICE H – Modelo de abstract 60 ABSTRACT One of the major needs of living cells is the regulation of their internal environment. Apart from being of considerable theoretical importance, the transport of water is of practical importance in a broad range of process, from the protection of cells undergoing cryogenic preservation to the effects of certain hormones in some tissues. Virtually all the cells are submitted the osmotic transitions during their period of life, because both intracellular metabolism and transmembrane transport produce fluctuations in concentrations of osmolytes. The regulation of cellular volume is a phenomenon ubiquitous
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