Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRABALHO DE PRÓTESE AUDITIVA Nathália De Almeida Ávila RA: 7340620 Professora: Juliana Habiro SÃO PAULO 2018 ANAMNESE Paciente de 22 anos, feminina e estudante de Publicidade. Compareceu a Clínica da FMU para realizar a avaliação audiológica, como parte de seu cuidado médico. Apresenta queixa de dificuldade para ouvir em ambientes ruidosos e ao atender o telefone. Em relação a história de hereditariedade para deficiência auditiva a paciente informou que sua mãe é surda e protetizada. Nega zumbido, tontura, exposição a ruído e uso de drogas ototóxicas. A paciente não apresentava outras comorbidades associadas. A paciente informou que trabalha das 8:00 às 17:30 em uma agência e vai para a faculdade no período noturno. Nas horas vagas frequenta bares e baladas com os amigos. Gosta muito de música e utiliza fone de ouvido praticamente todos os dias da semana, informou que aumenta o volume de acordo com o ambiente que está. A avaliação audiológica foi composta da audiometria tonal limiar, audiometria vocal (avaliação do limiar de reconhecimento de fala- SRT e do percentual de reconhecimento de fala – IPRF), avaliação da imitanciometria (timpanometria e reflexo acústico contralateral). O limiar auditivo foi avaliado, utilizando-se um audiômetro de dois canais, modelo AC 40, com fones de ouvido supra-aurais. Foram avaliadas as frequências de 250, 500, 1000, 2000, 3000, 4000, 6000 e 8000, Hz. Na audiometria vocal, a pesquisa do índice percentual de reconhecimento de fala (IPRF) e o limiar de reconhecimento de fala (SRT). A imitanciometria foi pesquisada utilizando-se o equipamento, modelo AZ-7. Foram realizadas as medidas de imitância acústica (timpanometria e dos reflexos acústicos contralaterais nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Kz). Resultados audiológicos Inspeção do meato acústico OD: Normal OE: Normal Audiometria tonal 250 500 1000 2000 3000 4000 6000 8000 OD VA 60 60 50 45 50 55 60 65 VO --- 60 50 45 50 55 --- --- OE VA 60 55 50 45 50 55 60 65 VO --- 55 50 45 50 55 --- --- Logoaudiometria SRT IPRF OD 55 dbNA Mono: 88% DI:------- OE 50 dbNA Mono: 88% Di:--------- Imitanciometria: Curva Timpanométrica OD Curva tipo A OE Curva tipo A Pesquisa do Reflexo Acústico OD OE IPSI CONTRA IPSI CONTRA 500 Hz Ausente 105 500 Hz Ausente 110 1000 Hz Ausente 100 1000 Hz Ausente 100 2000 Hz Ausente 95 2000 Hz Ausente 95 4000 Hz Ausente 100 4000 Hz Ausente 100 Seleção da Prótese Auditiva Histórico audiológico: Queixa auditiva geral do paciente e dos familiares: Dificuldade de ouvir em ambientes ruidosos e ao atender o telefone Perfil de vida e analise dos ambientes expostos: Paciente trabalha no período da manha/tarde e frequenta a faculdade a noite. Nas horas vagas frequenta balada e bares e utiliza fone de ouvido diariamente. Após o exame audiológico obteve-se o resultado de Perda auditiva Neurossensorial de grau moderado e curva plana bilateralmente. A paciente foi informada quanto aos resultados e quanto a indicação da prótese auditiva. A paciente não ficou feliz em relação a prótese, mas aceitou. Dessa forma, a terapeuta conversou a fim de adequar as expectativas e orientou a paciente quanto ao uso, cuidados e manuseio dos AASIs bem como ao acompanhamento periódico para manutenções e possíveis reavaliações. Nesse caso, há indicação de adaptação bilateral da prótese Retroauricular de tecnologia digital com molde canal. Os algoritmos presentes na prótese serão o de redutor de ruído e microfones direcionais. Serão feitos programas acústicos para quando a paciente estiver em casa, na faculdade e no trabalho e essa mudança de programa será feita automaticamente. A terapeuta também indicou para a paciente a utilização do Circuito FM quando estiver na aula, e acessório para conectar a prótese ao celular através do Bluetooth. A paciente será orientada a fazer um uso gradativo no começo para se acostumar e quando já estiver habituada o uso deverá ser integral. Referências bibliográficas 1. AMORIM AM et al. Perda auditiva hereditária: relato de casos. Rev. CEFAC vol.10 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2008 2. McCreery RW et al. An evidence-based systematic review of directional microphones and digital noise reduction hearing aids in school-age children with hearing loss. Am J Audiol. 2012 Dec;21(2):295-312. doi: 10.1044/1059-0889(2012/12-0014). Epub 2012 Aug 2. 3. Zandavalli BM, Christmann LS, Garces VRC. Rotina de procedimentos utilizados na seleção e adaptação de aparelhos de amplificação sonora individual em centros auditivos na cidade de Porto Alegre, Brasil- RS. Rev CEFAC, São Paulo, 2009.
Compartilhar