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RELAÇÃO JURIDICA

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INSTITUTO ENSINAR BRASIL
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
RELAÇÃO JURÍDICA 
TEÓFILO OTONI-MG
Junho/2018
FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI-MG
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
RELAÇÃO JURÍDICA 
TEÓFILO OTONI-MG
Junho/2018
1. RELAÇÕES JURÍDICAS
O QUE É RELAÇAO JURIDICA?
Segundo o autor Miguel Reale: “Os fatos e, mais especificadamente, os atos humanos podem se apresentar como relações jurídicas, que não são quaisquerrelações sociais, mas tão somente aquelas que reúnem diversos requisitos na lei e em outras normas jurídicas”. Pág. 213.
Sendo assim, Relação Jurídica são ações humanas derivadas de um vinculo regido pela lei e normas jurídicas entre dois ou mais sujeitos relativo a determinado interesse. As normas/leis devido ao seu efeito legal conferem consequências ao vinculo. Desta maneira, surgem obrigações e direitos que ligam as partes. 
CONCEITO. 
A Relação Jurídica é um dos pilares entre conceitos jurídicos fundamentais e é de suma relevância entender que nela se constitui um ponto de encontro de diversos componentes do direito. Sendo assim na relação jurídica se misturam fatos sociais e regras de Direito.
É no quadro amplo das relações jurídicas que se apresentam os sujeitos do direito e se projetam direitos subjetivos e deveres jurídicos. Um dos elementos essenciais da experiência jurídica, cujo é fundamental na Ciência do Direito.
Pode-se reconhecer que a doutrina das relações jurídicas teve inicio a partir dos estudos formulados por F.C.Savigny no decorrer do século X l X. De uma forma clara e precisa o jurista alemão definiu relação jurídica como: “Um vinculo entre pessoas, em virtude do qual uma delas pode pretender algo a que a outra está obrigada”. Ademais, Savigny entende que toda relação jurídica apresenta um elemento material, constituído pela relação social, e outro formal, que é a determinação jurídica do fato, mediante regras de Direito.
Savigny atribui grande importância ao fato social na formação da relação jurídica. A concepção dele é predominante entre os estudiosos da matéria. No Brasil é aceita, entre outros, pelo jurista, Pontes de Miranda, para quem “relação jurídica, é a relação inter-humana, a que a regra jurídica, incidindo sobre os fatos, toma”. Segundo Miguel Reale: “Quando uma relação de homem para homem se subsume ao modelo normativo instaurado pelo legislador, essa realidade concreta é reconhecida como sendo relação jurídica”. (Que é em igual sentido a opinião do jurista Ponte de Miranda).
Para Cicala, por exemplo, a relação não se opera entre os sujeitos, mas entre estes e a norma jurídica, pois é por força desta que se estabelece a relação. A norma jurídica seria a mediadora entre as partes. Alguns juristas são defensores da tese de que a relação jurídica seria um nexo, ou seja, uma ligação entre a pessoa e o objeto. Seguindo a citada tese, tem-se este ponto de vista defendido por Clóvis Beviláqua: “Relação de direito é o laço que, sob a garantia de ordem jurídica, submete o objeto ao sujeito”. Posteriormente, na modernidade esta concepção foi abandonada, principalmente em face da teoria dos sujeitos, formulada por Roguino, que dissipou as duvidas existentes em relação ao direito de propriedade. A relação jurídica nessa espécie de direito não seria entre o proprietário e a coisa, mas entre aquele e a coletividade de pessoas, que teria o dever jurídico de respeitar o direito subjetivo.
Segundo a concepção de Hans Kelsen, teórico da corrente Norm ativista, a relação jurídica não consiste em um vinculo entre pessoas, mas entre dois fatos enlaçados por normas jurídicas. Ele exemplificou com a figuração da hipótese de uma relação entre credor um credor e um devedor, afirmando que a relação jurídica “significa que uma determinada conduta do credor e uma determinada conduta do devedor estão enlaçadas de um modo especifico em uma norma de direito...”.
No plano filosófico, há a indagação se a regra de Direito cria a relação jurídica ou se esta preexiste à determinação jurídica. Para o corrente jus naturalista, o Direito apenas reconhece a existência da relação jurídica e lhe dá proteção, enquanto o positivismo assinala a existência da relação jurídica somente a partir da disciplina normativa. Há determinadas relações que efetivamente antecedem à regulamentação jurídica, pois expressam fenômenos de ordem natural, como é o fato, por exemplo, da filiação.
São as relações jurídicas que dão movimento ao Direito. Em cada uma ocorre a incidênciade normas jurídicas, que definem os direitos e os deveres dos sujeitos. Há relação jurídica que se extingue tão logo é produzido o seu efeito: a relação que se estabelece entre o passageiro e o motorista de praça desaparecem quando, no local de destino, o preço de corrida é pago. Outras há cujos efeitos são duradouros, como se passa nas relações matrimoniais. Na maior parte dos vínculos, os dois sujeitos possuem direitos e deveres, como nas relações de emprego. Há relações em que os poderes e as obrigações são recíprocos e de igual conteúdo para as duas partes: dever de coabitação entre os cônjuges
2. Formação da Relação Jurídica
As relações jurídicas se formam pela incidência de normas jurídicas em fatos sociais. Quando ocorre um determinado acontecimento regulado por regras do direito, instaura-se uma relação jurídica. 
Relações jurídicas fundamentais: decorrem da lei e estabelecem direitos fundamentais.
Ex: respeitando o direito do outro em sociedade.
Para existir relação jurídica é preciso a presença de dois requisitos. "Em primeiro lugar uma relação intersubjetiva, ou seja, um vínculo entre duas ou mais pessoas. Em segundo lugar, que esse vínculo corresponda a uma hipótese normativa, de tal maneira que derivem consequências obrigatórias o plano da experiência.” 
Denomina-se fato propulsor ou fato jurídico o acontecimento concretizado da norma abstrata formando a relação intersubjetiva.
“A relação jurídica tem como pressuposto um fato que adquire significação jurídica se a lei o tem como idôneo à produção de determinados efeitos, estatuídos ou tutelados. Assim todo evento, já um acontecimento natural, já uma ação humana, converte-se em fato jurídico, se em condições de exercer essa função. Ao incorporar significação jurídica, o fato origina uma relação concreta e típica entre sujeitos determinados ou determináveis.” 
3. Elementos da Relação Jurídica
Relação de homem para homem cada qual possui uma situação jurídica própria, consistente na posição ocupada na relação jurídica como titular de direitos e deveres. A situação jurídica ativa corresponde à posição de agente portador de direito subjetivo, enquanto a situação jurídica passiva, a de possuidor de dever jurídico.
 Os quatro elementos da Relação Jurídica são: sujeito ativo, sujeito passivo, vínculo de atributividade e o objeto.
 O sujeito ativo é o portador do direito subjetivo. Ele tem o poder para exigir, ou não, do sujeito passivo o cumprimento do dever jurídico.
 O sujeito passivo é responsável pela obrigação principal. Ele é considerado o devedor da relação.
 O vínculo de atributividade é o vínculo que confere cada um dos participantes da relação o poder de pretender ou exigir algo.
 O objeto é a causa material da relação em função do qual existe o vínculo. Sobre o objeto recai a exigência do sujeito ativo e o dever do sujeito passivo. O objeto da relação jurídica sempre recai sobre um bem.
 O objeto pode ser definido como:
Imediato ou objeto direto: Prestação, obrigação;
Mediato ou objeto indireto: é o objeto da prestação, o próprio bem em si.
 
4. Espécies da relação jurídica em relação ao objeto
 De acordo com Miguel Reale, podemos dizer que o objeto é aquilo sobre que incide o vinculo de atributividade. Podendo assim fazer uma distinção do direito, segundo o objeto — pessoa, coisa, prestação — emDireito pessoal, Direito real, Direito obrigacional.
 O direito pessoal é o direito que está ligado diretamente a uma pessoa. O objeto da relação é uma pessoa.
Os direitos pessoais são absolutos. Operam o efeito “erga omnes” (oponível a todos).
 No direito obrigacional, o objeto é a prestação. São os direitos que o titular tem em relação às prestações de outra pessoa. Trata-se da obrigação de fazer ou não fazer alguma coisa. 
Os direitos obrigacionais são relativos (oponível apenas aos que participam da relação).
 O Direito real tem como objeto uma coisa. O direito que os sujeitos têm sobre as coisas.
5. Classificação da Relação Jurídica 
As relações jurídicas podem ser classificadas como:
Simples: veicula somente um direito subjetivo. Quando envolve apenas duas pessoas. Trata – se de quando é constituído um só direito subjetivo em um só dever subjetivo e jurídico, ou seja, cada sujeito ocupa uma posição, sendo um ativo e outro passivo.
Mas o que é o direito subjetivo?! É a facilidade individual de agir á caráter pessoal. Considerado como a expressão do direito indivual.
Complexa: veicula mais de um direito subjetivo, com titulares diversos. Será aquela haverá vários direitos subjetivos e deveres jurídicos, ou seja, os sujeitos de direito ocupam simultaneamente as duas posições de sujeito ativo e passivo.
Plúrima: veicula mais de um direito subjetivo, oriundos de um único titular. Trata-se de haver varias pessoas como sujeito ativo e passivo
Publica ou Privada; respectivamente, acobertado pela relação jurídico. Como espécies das relações. Privadas têm-se as relações patrimoniais ou extrapatrimoniais, suscetíveis ou não deapreciação pecuniária. As relações patrimoniais dizem respeito aos direitos reais epessoais, enquanto as extrapatrimoniais, à personalidade e à família. 
Absoluta ou Relativa: as relações absolutas tratam de direito de imposição universal, o qual deve ser respeitado por todos. Ocorre quando a coletividade como todo se resplende como o direito de propriedade, como os direitos pessoalíssimos, nos quais todas as pessoas tem o dever de respeita-las. Já as relativas tratam de direitos cuja eficácia é circunscrita a determinadas pessoas.
6. FATO JURÍDICO
As pessoas mantêm entre si uma diversidade de relações jurídicas devido a sua participação na vida social. Em algumas relações jurídicas, figuram como titulares de direitos e, em outras como, portadores de deveres.
Os direitos subjetivos e as obrigações dependem dos fatos jurídicos, Isto é acontecimentos aqui o direito atribui consequências jurídicas, aptos a criar, modificar, transmitir ou extinguir relações jurídicas. Nessa contínua mudança, as relações jurídicas acompanham o ciclo da vida, pois nascem, produzem efeitos e extingue-se. Cada direito e dever pressupõe a ocorrência de um fato e a existência de normas reguladoras, implica a existência do fato jurídico.
A origem dos fatos jurídicos se dá a partir de acontecimentos da vida social a que o Direito objetivo determina efeitos jurídicos. Fatos jurídicos são os acontecimentos que trazem reflexão para o mundo do Direito, que produzem consequências jurídicas. Os fatos jurídicos podem ser independentes da vontade humana, como, por exemplo, enchente, terremoto, morte, nascimento; como também podem depender da vontade humana como o casamento, testamento, contrato.
Fato jurídico, em sentido amplo, é qualquer acontecimento que gera, modifica ou extingue uma relação jurídica. Toda a relação jurídica envolve direito e dever, que são atingidos de maneira igual pelo fato jurídico. 
Ademais a exemplo de um acontecimento que gera uma relação jurídica pode-se citar uma batida de carro ou furto de um automóvel quando o proprietário tem segurado entre outros. O divórcio, a emancipação, alteração do prazo de pagamento de um contrato são exemplos de acontecimentos que modificam a relação jurídica e por fim a exemplos de fatos que extingue uma relação jurídica o cumprimento de um contrato de compra e venda, passageiros que descem de um ônibus ao chegar a seu destino pretendido.
O mundo fático se dá quando a acontecimentos produzidos ou por forças da natureza ou pelo homem. Tais acontecimentos geram transformações objetivas. Assim, uma simples chuva, uma enchente que causou a perda total de uma casa com segundo, um raio em alto mar, a morte, entre outros. Não são todos os acontecimentos/fatos que são relevantes para o mundo do direito, visto que nem todos se revelam importantes para o equilíbrio social. Nos exemplos citados a chuva e o raio que não causaram prejuízos são fatos, mas apenas fatos, que não apresentam relevância ou qualificação para o direito. Já a morte, a enchente que causou a perda total de uma residência, afetam interesses sociais, seus efeitos são previstos em lei e são fatos jurídicos, pois vão instaurar modificar ou extinguir relações jurídicas.
Fato jurídico em sentido amplo é todo e qualquer fato que trazem consequências para o mundo do direito além de ser segundo Miguel Reale “todo e qualquer fato que, na vida social vem a corresponder ao modelo de comportamento ou de organização configurado por um ou mais normas de direito”. P.199
O fato jurídico pode ser dividido entre fatos jurídicos naturais também chamados de fatos jurídicos em sentido estrito, e fatos jurídicos humanos, mas conhecido como atos jurídicos.
6.1 FATOS JURIDICOS NATURAIS
Os fatos jurídicos naturais em sentido estrito são provocados por evento da natureza, independente da vontade humana. Ele é dividido em Fatos naturais ordinários e fatos naturais extraordinários. Os fatos ordinários independem da vontade humana, naturalmente vão ocorrer, são fenômenos previsíveis, normais, regulares, como por exemplo, a morte, a maioridade aos 18 anos, o nascimento, decurso do tempo. Os fatos extraordinários, são fatos que também provém de agentes da natureza, mas que não se sabe onde vai ocorrer, nem como vai ocorrer, são acontecimentos que não se apresentam com regularidade, escapam a previsão e ao controle, são contingentes como, por exemplo, a perda total de um carro devido a uma enchente, desvio do curso de um rio que pode diminuir ou aumentar um determinado terreno.
6.2 FATOS JURÍDICOS HUMANOS
Os fatos jurídicos humanos em sentido amplo também chamado de atos jurídicos são produzidos pela ação ou omissão do homem, decorrente da vontade humana com relevância no mundo do direito. Esse ato jurídico é dividido entre ato lícito e ato ilícito. Os atos lícitos são subdivididos entre negócio jurídico (atos negociais) e entre ato jurídico também conhecido como ato jurídico em sentido estrito ( ato não negocial), este por sua vez corresponde à realização da vontade do homem, que cria, modifica ou extingue direito, sem que haja acordo de vontades. Os resultados gerados são os definidos em lei e não pela vontade humana. Não há regulamentação da autonomia privada, ou seja, o indivíduo não possui o poder/possibilidade de ajustar os efeitos que a sua manifestação de vontade produzirá como, por exemplo, o seguinte caso: provar a paternidade de um filho que antes não era reconhecido por seu pai, esse filho torna-se herdeiro do pai, por direito, independente da vontade de ambos (exceto em casos de testamento específico) é um direito e uma consequência do direito que está previsto em lei. Ainda sob o mesmo raciocínio o agente exerce sua vontade só que ele não tem controle sobre a consequência da sua vontade, pois esse efeito já está previsto em lei. Assim como no seguinte exemplo: uma pessoa encontra um sofá, ou um fogão abandonado em uma calçada e resolve pegar esse objeto para si. Nesse caso o indivíduo torna-se proprietário do objeto abandonado na calçada e pode exercer sua vontade ao pegar para si o objeto em questão que está abandonado e seu efeito é permitido por lei, que é a apropriação do objeto abandonado.
7. ATO ILÍCITO
No que diz respeito ao ato ilícito, são atosque vão contra as normas jurídicas. O ilícito é sempre uma conduta humana que implica sempre a lesão ao direito pela quebra do dever jurídico. Para a configuração do ilícito e contra seus elementos: conduta, antijuridicidade, imputabilidade e culpa. O primeiro elemento citado trata da conduta humana que causa a lesão ao direito. A Antijuridicidade significa que a ação praticada é proibida pelas normas jurídicas. A imputabilidade é a responsabilidade do indivíduo pela autoria da ação ilícita. A culpa é um elemento de ordem moral que indica o nível de participação da consciência do indivíduo ao praticar o ato.
8. NEGÓCIO JURÍDICO OU ATOS NEGOCIA
Seguindo a divisão dos fatos jurídicos humanos, ainda sobre sua subdivisão referente aos atos lícitos tem-se o negócio jurídico também conhecido como ato negocial. Ele se caracteriza por ser um ato humano e pelo fato de se concretizar com expressa declaração de vontade, ou seja, a vontade privada prevalece para que haja a efetivação/realização do negócio jurídico. Seus efeitos são firmes na declaração de vontade como também são essencialmente admitidos pelo ordenamento jurídico que se tem como exemplo um contrato em geral, ação de compra e venda adoção, testamento entre outros.
Trata-se de um ato humano e se concretiza com a expressa declaração a livre expressão de vontade dos participantes. Os efeitos jurídicos são gerados, mediante negociação entre as partes. Tais efeitos são organizados no ato da negociação e dispostos, de maneira objetiva, em um documento com valor legal.
Negócio jurídico são atos humanos que demonstram a intenção/ vontade de produzir efeitos jurídicos. Mas que efeitos seriam esses? 
Podem ser efeitos de:
(A) 	Adquirir Direitos:
-	Comprar uma casa (comprador adquire direito de propriedade);
-	Contrato de locação de um carro (locatário adquire o direito de utilizar esse carro)
-	Trato de honorários advocatícios (advogado vai trabalhar e mediante o contrato ele vai ter o direito de receber seus honorários)
b) Extinguir Direitos:
-	Vender uma casa (o proprietário perderá seu direito de propriedade dessa casa, após sua venda concluída).
-	Doação de um terreno (a partir do momento que é realizado a doação o proprietário perde o direito à propriedade)
c) Modificar Direitos
-	Prorrogação do contrato de trabalho de experiência (no exemplo citado foi aplicado por 30 dias o contrato de experiência e o empregador resolveu prorrogar por mais 30 dias citado contrato)
-	Testamento (um indivíduo deixa um bem para uma pessoa específica nesse Testamento quando ela vir a falecer os seus bens não vão para seus herdeiros e sim para o indivíduo específico citado no testamento)
-	Alteração do prazo de pagamento de um contrato (Digamos que o contrato foi realizado para pagamento em duas parcelas, mas foi alterado para pagamento em três parcelas).
d) Conservar Direitos
-	Notificação para desocupação de imóvel alugado (o locador não tem a intenção de prorrogar o contrato de locação então o locatário deve deixar o imóvel)
-	Multa por descumprimento do contrato (se um dia o indivíduo descumprir o contrato ele rescindir a uma multa que conserva o direito de receber devidamente)
-	Fiador de contato (existe um contrato em para vera de que se contrato será cumprido exigido criador e com essa atitude se tem a intenção de conserva direito de crédito)
9. DIFERENÇA ENTRE FATO JURÍDICO E ATO JURÍDICO
- Fato jurídico é gênero que possuí o ato jurídico como uma de suas espécies. 
- Fato jurídico é todo acontecimento suscetível de produzir efeitos jurídicos, seja ele natural também conhecido como fato jurídico em sentido estrito, que tem como exemplos terremotos e alagamentos, e fato humano, que são os chamados atos jurídicos.
- Atos jurídicos, por sua vez, são fatos jurídicos que consistem em manifestações da vontade humana, criando, modificando ou extinguindo relações jurídicas. 
- Atos jurídicos são além de espécie de negócio jurídico, também é gênero que se divide em atos ilícitos, que são aqueles praticados em desacordo com a ordem jurídica, e atos lícitos que é subdividido em ato jurídico em sentido estrito, que são os atos que têm seus efeitos previstos em lei, e por último, negócio jurídico, que se parece com os atos em sentido estrito, mas que tem como diferença a manifestação da vontade das partes.
9.1 DIFERENÇAS ENTRE ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO E NEGÓCIO JURÍDICO
No negócio jurídico a vontade das partes influencia diretamente no resultado.
Diferentemente 
Nos atos jurídicos “stricto sensu”, pois eles são uma vontade moldada pelos parâmetros legais, ou seja, uma manifestação submissa à lei.
10. REFERÊNCIAS
GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo do direito. 32. Ed. Rio de Janeiro: Forense,
2002.
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 25. Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
COSTA, Renata. Como surgiu a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão?.Disponível em <http://revistaescola.abril> Acesso em: maio 2018.
Embaixada da França. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Disponível em <HTTPS://br.ambafrance.org/A-Declaracao-dos-Direitos-do-Homem-e-do-Cidadao> Acesso em maio 2018.
ROQUE, Sebastião José. Declaração dos direitos do homem e do cidadão: início de nosso direito. Publicado em 06 de fevereiro de 2012. Disponível em <http://conteudojuridico.com.br/?Colunas&colunista=29702_Sebastiao_roque& ver=1158> Acesso em maio 2018.
SANTIAGO, Emerson. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Disponível em <HTTPS://www.infoescola.com/direito/declaracao-dos-direitos-do-homem-e-do-cidadao/> Acesso em maio de 2018.
SOUZA, Isabela. As três gerações dos direitos humanos. Publicado em 11 de julho de 2017. Disponível em <http://www.politize.com.br/tres-geracoes-dos-direitos-humanos/> Acesso em: maio 2018.
VILHENA, Paulo Emílio Ribeiro de. Direito Público e Direito Privado sobre o prisma das Relações Jurídicas. Ed. Saraiva - São Paulo, 1972.
 REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 26º ed. Saraiva: São Paulo, 2002. P. 216.
 GOMES, Orlando. Introdução ao Direito Civil. 19ª Ed. Forense - São Paulo, 2007.

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