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Traumatismo Craniano: Anatomia, Conceito e Atuação do Enfermeiro

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ANATOMIA
O crânio humano é uma caixa onde se situa o cérebro e os órgãos do sentido. Sua formação é de 22 ossos separados, que se encontram ao longo das linhas chamadas suturas as quais desaparecem ao longo dos 30 anos de idade. Para que essa estrutura de emaranhados ossos se tornem fortes como frontais, occipitais, e esfenoide fundem-se num osso único, mas quando lesado é o de menor chance de recuperação.
O cérebro, cuja aparência se assemelha a uma nozes, situa-se dentro da caixa craniana protegida por essa estrutura óssea e uma fina camada de tecido, que se assemelha a um fino véu, chamado de meninge. A membrana mais externa das três que envolvem o encéfalo e a medula espinhal é denominada dura-máter, que fornece proteção e apoio devido a sua constituição forte. A outra membrana junto do cérebro, é chamada de pia máter, a qual é de espessura mais fina que as outras, que acompanham cada depressão e cada elevação da superfície do cérebro. Entre as duas membranas situam-se a aracnoide, cuja constituição é esponjosa e seus espaço são preenchidos por um liquido, que flutua e protege o cérebro de tal forma que o delicado tecido do cérebro não se deforma quando movemos nossa cabeça.
O sistema nervoso é parte do cérebro e é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua principal função é perceber e identificar condições do ambiente externo e interno do próprio organismo e fazer com que as respostas de adaptação percorram todo o sistema e gere condições de adaptações.
CONCEITO       
O TCE constitui qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. 
O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma agressão ao cérebro, não de natureza degenerativa ou congênita, mas causada por uma força física externa, que pode produzir um estado diminuído ou alterado de consciência, que resulta em comprometimento das habilidades cognitivas ou do funcionamento físico. Pode também resultar no distúrbio do funcionamento comportamental ou emocional. Este pode ser temporário ou permanente e provocar comprometimento funcional parcial ou total, ou mau ajustamento psicológico.
FISIOPATOLOGIA
É importante que sejam compreendidos os mecanismos da lesão cerebral, visto que há consequências sensoriais, motoras, cognitivas, comportamentais e sociais.
Nem todas as lesões cerebrais ocorrem no momento do impacto. Os danos ao cérebro por lesões traumáticas assumem duas formas; lesão primárias e lesão secundárias.
A lesão primaria é o dano inicial ao cérebro em consequência do evento traumático. Isso pode incluir contusões, lacerações, e vasos sanguíneos rompidos devido ao impacto, á aceleração/desaceleração á penetração de um objeto estranho.
A lesão secundária evolui nas horas subsequentes e deve-se basicamente ao edema cerebral não controlado, á isquemia e ás alterações químicas associadas ao trauma direto ao cérebro.
TIPOS DE TCE 
a)      Traumatismos cranianos fechados: quando não há ferimentos no crânio ou existe apenas uma fratura linear. 
Estes podem ser subdivididos em: concussão (aquele sem qualquer lesão estrutural macroscópica do cérebro), e aquele com destruição do parênquima cerebral onde há edema, contusão, laceração ou hemorragia. Concussão é uma breve perda de consciência depois do traumatismo sendo atribuída por uma desconexão funcional entre o tronco cerebral e os hemisférios e geralmente recobre a consciência antes de 6 horas;
b)      Fratura com afundamento do crânio: o pericrânio está íntegro, porém um fragmento do osso fraturado está afundado e comprime ou lesiona o cérebro;
c)      Fratura exposta do crânio: indica que os tecidos pericranianos foram lacerados e que existe uma comunicação direta entre o couro cabeludo lesionado e o parênquima cerebral através dos fragmentos ósseos afundados ou estilhaçados e da dura mater lacerada.
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
A enfermagem responsável pelo cuidado intensivo e direto com a vítima deve colher todas às informações possíveis sobre o evento traumático, a fim de conseguir realizar procedimentos adequados e específicos, com a intenção de diminuir sequelas que possam prejudicar o paciente futuramente.
Procedimentos imediatos:
O cuidado inicial deve incluir uma avaliação rápida, imobilização, liberação, estabilização ou controle de lesões que acarretem risco de vida, para o individuo e transporte até a instituição médica mais apropriada.
Os principais cuidados:
Explicar ao paciente os procedimentos a serem realizados;
Controle de oxigenação e ventilação;
 Controle rigoroso dos sinais vitais;
Verificar escore da escala de coma de Glasgow¹ para avaliar nível de consciência;
Manter cabeceira do leito a um ângulo de 30° ou conforme prescrição médica ou de enfermagem;
Manter a cabeça do paciente alinhada;
Manter vias aéreas desobstruídas;
Balanço hídrico rigoroso; 
Verificar pupilas (simetria,fotorreagência e diâmetro);
Observar agitação motora;
Puncionar acesso venoso calibroso;
Observar e relatar as evidências de choque hipovolêmico;
Observar presença de secreções no ouvido e nariz; 
Avaliar integridade da pele;
Manuseio mínimo do paciente; 
Manter ambiente o mais calmo possível; 
Dar apoio emocional ao paciente e a família.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A atuação da enfermagem e da equipe multiprofissional especializada é muito importante, dando ênfase à equipe de enfermagem uma vez que atua constantemente junto com a recuperação do paciente. 
A assistência de enfermagem qualificada prestada é um fator determinante para a vítima de TCE em sua recuperação biopsicosocioespiritual.
 A prestação de cuidados ao paciente requer do enfermeiro multiplicidade de conhecimento e versatilidade na atuação. Neste contexto, onde estão reunidos pacientes graves complexidade tecnológica e necessidade de utilização de uma racionalidade que vise ao melhor atendimento, no tempo adequado, com eficiência e eficácia, o enfermeiro tem diante si uma grande responsabilidade.
REFERÊNCIAS
BOTARELLI, F.R. Conhecimento do enfermeiro sobre o processo de cuidar do paciente com traumatismo cranioencefálico. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, 2010. Disponível em: <http://bdtd. bczm.ufrn.br/ tedesimplificado /tde_ arquivos/5/TDE-2011-04-28T233246Z- 3377/Publico/ FabianeRB_ DISSERT.pdf> Acesso em 10 de setembro de 2014.
BRUNNER&SUDDARTH.Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgico 12ª ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
PRADO, Ana Lúcia C. Trauma Crâneo Encefálico (TCE). Disponível em: <http://www.alucianeuro.hpg.ig.com.br/trauma.htm>. Acesso em: 15 set 2014
ANEXOS
¹ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Fonte: http://aenfermagem.com.br/materia/escala-de-coma-de-glasgow/

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