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* Fisiologia Respiratória * * SISTEMA RESPIRATÓRIO * INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO * 1- a ventilação pulmonar, que é a renovação cíclica do gás alveolar pelo ar atmosférico; 2- a difusão do oxigênio (O2) e do dióxido de carbono (CO2) entre os alvéolos e o sangue; 3- o transporte, no sangue e nos líquidos corporais, do O2 (dos pulmões para as células) e do CO2 (das células para os pulmões); 4- a regulação da ventilação e de outros aspectos da respiração. O estudo da Fisiologiada Respiração pode ser dividido em quatro grandes eventos funcionais: * Pressões Parciais do Ar Pressão Atmosférica Padrão (ao nível do mar) = 760 mmHg Nitrogênio (N2) é 79.04% do ar; a pressão parcial do nitrogênio (PN2) = 600.7 mmHg Oxigênio (O2) é 20.93% do ar; PO2 = 159.1 mmHg Dióxido de Carbono (CO2) é 0.03%; PCO2 = 0.2 mmHg * Ventilação pulmonar É o ar que entra e sai dos pulmões em cada ciclo respiratório Inspiração - ativa Expiração – passiva Depende da necessidade metabólica , complacência e da resistência tóraco-abdominal * Difusão Pulmonar Reabastecer o suprimento de oxigênio no sangue que foi depletado pela produção energética oxidativa Remover o dióxido de carbono do sangue venoso que retorna Ocorre através de uma fina membrana respiratória * ESTRUTURA DAS VIAS AÉREAS Zona de condução Traquéia Brônquios Bronquíolos * ESTRUTURA DAS VIAS AÉREAS Zona respiratória Bronquíolos respiratórios Ductos alveolares Sacos alveolares * Volumes do pulmão Espaço morto anatômico Aproximadamente 150 ml ou 2x o peso corporal * Fatores que alteram EM. Anatômico Altura Idade Posição da cabeça e pescoço Medicamentos Padrão respiratório Patologias Prótese respiratória * Espaço Morto Alveolar Ar contido nos alvéolos, que não participa das trocas gasosas Não existe em normais Espaço Morto Fisiológico EMA + EM.Alveolar em normais EMF=EMA * Ventilação total ou VM =VC x FR Ventilação alveolar = (VC – EMA) x FR normal 2 a 2,5L/min/m2 de superfície corporal * Fatores que alteram EM alveolar Redução da perfusão alveolar Aumento da pressão alveolar Aumento do diâmetro dos sacos alveolares Aumento da espessura da membrana alvéolo capilar Hiperpnéia * O CICLO RESPIRATÓRIO * * * * * * * Volumes e Capacidades Pulmonares * VC = 5 a 8 x peso ideal VER = 1100 ml VIR = 3000 ml VR = 1200 ml CP = soma de dois volumes CI = VC + VIR ----3500 ml CRF = VR + VER ----2300ml CV = VIR +VER+VC ----4600ml CPT= VC+VR+VIR+VER * * VOLUMES PULMONARES http://www.abacon.com/plowman/respit.html * VT: “Tidal Volume” Volume corrente (VT): volume de ar inspirado e expirado em cada ciclo ventilatório normal. (~500ml) http://www.abacon.com/plowman/respit.html * Volume de reserva inspiratória (VRI): volume de ar que ainda pode ser inspirado ao final da inspiração do volume corrente normal (~3.000ml) Volume corrente (VT): http://www.abacon.com/plowman/respit.html * Volume de reserva expiratória (VRE): volume de ar que, por meio de uma expiração forçada, ainda pode ser exalado ao final da expiração do volume corrente normal (~1.100ml) Volume corrente (VT): Volume de reserva inspiratória (VRI): http://www.abacon.com/plowman/respit.html * Volume de reserva inspiratória (VRI): Volume corrente (VT): Volume residual (VR): volume de ar que permanece nos pulmões mesmo ao final da mais vigorosa das expirações (~1.200ml). Não pode ser medido por espirometria Volume de reserva expiratória (VRE): http://www.abacon.com/plowman/respit.html * CAPACIDADES PULMONARES VOLUMES PULMONARES http://www.abacon.com/plowman/respit.html * http://www.abacon.com/plowman/respit.html Capacidade inspiratória (CI): VT + VRI Essa quantidade de ar é aquela que uma pessoa pode inspirar, partindo do nível expiratório basal e enchendo ao máximo os pulmões (~3.500ml). * http://www.abacon.com/plowman/respit.html Capacidade inspiratória (CI): VT + VRI Capacidade Residual Funcional (CRF): VRE + VR Essa quantidade de ar (~2.300ml) é a que permanece nos pulmões ao final da expiração normal. Não pode ser calculada por espirometria * http://www.abacon.com/plowman/respit.html Capacidade inspiratória (CI): VT + VRI Capacidade Vital (CV): VRI + VT + VRE É a maior quantidade de ar que uma pessoa pode expelir dos pulmões após tê-los enchido ao máximo e, em seguida, expirado completamente (~4.600ml) Capacidade Residual Funcional (CRF): VRE + VR * http://www.abacon.com/plowman/respit.html Capacidade inspiratória (CI): VT + VRI Capacidade Pulmonar Total (CPT): VRI + VT + VRE + RV É o maior volume que os pulmões podem alcançar (~5.800ml) ao final do maior esforço inspiratório possível. Capacidade Vital (CV): VRI + VT + VRE Capacidade Residual Funcional (CRF): VRE + VR * Diferenças na Ventilação Causas: Anatomia da caixa torácica Maior capacidade periférica de expansão pulmonar Diafragma Peso do pulmão Pressão intrapleural * Pressão intrapleural * Zona 1 – Ápice pulmonar PA > Pa > Pv Zona 2 – intermediária Pa> PA> Pv Zona 3 – Base pulmonar Pa >Pv > PA Distribuição sanguínea do no pulmão Pa: Pressão arterial PA: Pressão alveolar Pv: Pressão venosa * Surfactante Surfactante Alveolar é uma espécie de detergente secretado dentro dos alvéolos pela membrana alveolar, essa substância reduz a tensão superficial do líquido presente nos alvéolos. É uma lipoproteína que diminui a força de coesão entre moléculas de água localizadas na membrana alveolar; suas células secretoras são globosas e denominadas Pneumócitos II. Sua produção começa na 30ª semana de gestação e é essencial que esteja sendo produzido em quantidade suficiente ao nascimento do feto, pois do contrário haverá o colabamento dos alvéolos quando o recém-nascido entrar em contato com o ar. * Tamanho do alvéolo e a ação do surfactante sobre a pressão de retração Alvéolo grande Baixa pressão de retração Alvéolo pequeno Alta pressão de retração Alvéolo pequeno com surfactante Baixa pressão de retração * Dipalmitilfosfatidilcolina DPPC Células alveolares tipo II * Artérias Pulmonares e vias aéreas Pulmonary arteries and airways Veias Pulmonares e vias aéreas Pulmonary veins and airways * Transporte de gases pelo sangue * Transporte de O2 pelo sangue Dissolvido: a quantidade dissolvida e proporcional a pressão parcial do gás Combinado com hemoglobina ( maior parte) HB + O2 -----HbO2 ( oxi-hemoglobina) * Capacidade do O2 Combinar-se com Hb Gramas de Hb x 1,34 ml de O2 Em 100 ml de sangue: 15 gramas de Hb Dissolvido 1 ml de sangue temos 0,000031 * Transporte de Oxigênio A concentação de hemoglobina determina a capacidade carreativa do sangue. O aumento de íons H+ (acidez) e a temperatura muscular atraem uma maior quantidade de oxigênio local. O treinamento afeta diretamente o transporte de oxigênio para o músculo. * Hipoventilação É a diminuição da ventilação Fr aumentada ou diminuída Causas Depressão do centro respiratório Lesões da parede torácica Alterações neuromusculares Aumento da resistência das VA * Shunt Sangue que entra no sistema arterial sem passar por áreas ventiladas. 2 a 5 % do DC ( fisiológico) É o sg. que chega ao coração E (não oxigenado) e volta pelas veias ázigos * Hipoxemia É a diminuição da PaO2 Causas: Hipoventilação Shunt Alteração de difusão Desigualdade relação V/Q * Curva de dissociação Oxigênio-Hemoglobina * Atividades que desviam para direita Exercício Aumento de temperatura Aumento da PaCo2 Aumento 2-3 DPG (difosfoglicerato) Diminuição do PH * Atividades que desviam para esquerda Redução da temperatura Redução da PaCo2 Redução do 2-3 DPG Aumento do PH * * Transporte de Dióxido de Carbono Dissolvido no plasma sanguíneo (7% a 10%) Como íons bicarbonato (60% a 70%) Ligado a Hemoglobina (carbaminohemoglobin) (20% a 33%) * Problemas respiratórios durante o exercício Dispnéia – Sensação de falta de ar. Durante o exercício causa a inabilidade de reajustar a PCO2 e H+ sanguíneo devido a condição pobre dos musculos respiratórios Hiperventilação—aumento excessivo na ventilação que estrapola as necessidades metabolicas por oxigênio. A hiperventilação voluntária diminui o impulso ventilatório pelo aumento sanguíneo do pH. Manobra de Valsalva—técnica respiratória para prender e pressurizar o ar dos pulmões; a permanência por longos períodos pode reduzir o débito cardíaco. Esta técnica é comumente utilizada durante levantamento de pesos e pode ser perigosa. * Regulação da Respiração A) Sensores – coleta as informações B) Controle central – coordena as informações e envia impulsos C) Efetores – realizam a ventilação ( músculos) * Parte Automática – Impulsos se originam na Ponte e Bulbo Centro respiratório Bulbar: Neurônios Insp/- região dorsal do bulbo, responsável pelo ritmo respiratório. - Neurônios exp/- região ventral – expiração forçada * Parte Automática 2) Centro apnêustico: Porção inferior da ponte. Tem efeito excitatório sobre a área inspiratória do bulbo prolongando a inspiração ( aumento da amplitude) * Parte Automática 3) Centro Pneumotástico: Porção superior da Ponte. Inibe a inspiração, regulando o volume inspiratório e FR. * Parte voluntária – Córtex Cerebral 1) Quimirreceptores Centrais- Situados na parte superior do Bulbo ( saída do 9 e 10 nervos). - Aumento da PCO2- Ex. no DPOC - retenção do CO2 * Parte voluntária – Córtex Cerebral 2) Quimiorreceptores Periféricos- Localizados nos corpos carotídeos, e corpos aórticos – responsáveis pelo aumento da ventilação e PCO2 - Respondem ao aumento das concentrações de CO2 e H+ ou a diminuição dos níveis sanguíneos de oxigênio pelo aumento da respiração * Parte voluntária – Córtex Cerebral 3) Receptores Pulmonares- de distensão pulmonar Irritantes (fumaça, ar frio), broncoespasmo - Justacapilar- aumento do liquido interticial da parede alveolar - Outros articulares e musculares e barorreceptores arteriais ( aumento da PA na hipoventilação ou dispnéia) * Regulação Respiratória * Forças elásticas e resistidas Devem ser vencidas para conseguir encher os pulmões Elásticas - Complacência - Surfactante - Pressão pleural Resistivas - R. Pulmonar (fluxo) R. Tecidual (atrito) * Resistências das vias aéreas Resistência: é a pressão entre os alvéolos e boca divididos pelo fluxo Fluxo: quantidade de ar que se desloca ao longo da via aérea e é expresso em litros. Fluxo laminar: ocorre em pequenas vias aéreas Fluxo turbulento: desorganizado, alta velocidade, ocorre principalmente na traquéia * Fatores que determinam a Resistência das VA Volume pulmonar – diminuição de volume tem aumento na resistência Contração da musculatura lisa – broncoespasmo Densidade e viscosidade do ar – mergulho, aumenta a densidade * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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