Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 4;4 9(5):429–436 www.rbo.org .br Artigo de Revisão Síndrome do túnel do carpo – Parte I (anatomia, fisiolo Michel C Francisc a Servic¸o de Universitári b Servic¸o de c Servic¸o de informaç Histórico do a Recebido em Aceito em 2 On-line em 2 Palavras-cha Síndrome d carpo/fisiop Síndrome d do carpo/eti Síndrome d do carpo/dia Nervo medi Keywords: Carpal tunn syndrome/p Carpal tunn � Trabalho Periféricos, H Pontifícia U ∗ Autor par E-mail: j http://dx.do 0102-3616/© gia, etiologia e diagnóstico)� hammasa, Jorge Borettob, Lauren Marquardt Burmannc, Renato Matta Ramosc, o Carlos dos Santos Netoc e Jefferson Braga Silvac,∗ Cirurgia da Mão e dos Membros Superiores, Cirurgia dos Nervos Periféricos, Hospital Lapeyronie (Centro Hospitalar o), Montpellier, Franc¸a Cirurgia da Mão, Hospital Italiano, Buenos Aires, Argentina Cirurgia da Mão, Hospital São Lucas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Porto Alegre, RS, Brasil ões sobre o artigo rtigo: 10 de julho de 2013 8 de agosto de 2013 0 de junho de 2014 ve: o túnel do atologia o túnel ologia o túnel gnóstico ano r e s u m o A síndrome do túnel do carpo (STC) é definida pela compressão do nervo mediano no punho. É a mais frequente das síndromes compressivas e a causa mais frequente é a idiopá- tica. Ainda que as regressões espontâneas sejam possíveis, o agravamento dos sintomas é a regra. O diagnóstico é, acima de tudo, clínico pelos sintomas e testes provocativos. Um exame eletroneuromiográfico pode ser recomendado no pré-operatório ou em caso de doenc¸a laboral. © 2014 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados. Carpal tunnel syndrome – Part I (anatomy, physiology, etiology and diagnosis) el hysiopathology el syndrome/etiology a b s t r a c t Carpal tunnel syndrome (CTS) is defined by compression of the median nerve in the wrist. It is the commonest of the compressive syndromes and its most frequent cause is idiopathic. Even though spontaneous regression is possible, the general rule is that the symptoms will worsen. The diagnosis is primarily clinical, from the symptoms and provocative tests. desenvolvido por uma equipe multinacional no Servic¸o de Cirurgia da Mão e dos Membros Superiores, Cirurgia dos Nervos ospital Lapeyronie (Centro Hospitalar Universitário), Montpellier, Franc¸a, e no Servic¸o de Cirurgia da Mão, Hospital São Lucas, niversidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Porto Alegre, Brasil. a correspondência. effmao@terra.com.br (J.B. Silva). i.org/10.1016/j.rbo.2013.08.007 2014 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados. 430 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 4;4 9(5):429–436 Carpal tunnel syndrome/diagnosis Median nerve Electroneuromyographic examination may be recommended before the operation or in cases of occupational illnesses. © 2014 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Published by Elsevier Editora Introduc¸ã A STC é a definida pe nível do pu que reporto consequên em 19132 p topatológic com neuro tir dos ano princípios d A prev da popula 127.269 pes STC na Fra (sexo femi picos de fr 59 anos (75 do sexo fem Anatomia Limites O túnel do c como o esp constitui o tado na bo o pisiforme tendão do fl cápsula e o porc¸ões su do hamato Conteúdo O nervo m dos flexor tendões do dão flexor radial. Na entra mente em r do carpo (F mediano es FSD do indi distal do tú ramo moto (radial e ul s pal o ten nos ões a exp isco d ões a med os ca med Nos mpor ões d enco ram a sub trou RF. caliz ante ezes nos m impa med ões d alme da p vo m na b de fle o cu o ca intr ima no e rios tório s ded rsal o mais frequente das síndromes compressivas e é la compressão e/ou trac¸ão do nervo mediano ao nho. Sua primeira descric¸ão é atribuída a Paget,1 u um caso de compressão do nervo mediano em cia de uma fratura do rádio distal. Marie e Foix ublicaram a primeira descric¸ão anatômica e his- a de uma lesão em ampulheta do nervo mediano ma proximal ao retináculo dos flexores (RF). A par- s 1950, os trabalhos de Phalen3 estabeleceram os a STC. alência do STC é estimada entre 4% e 5% c¸ão, sobretudo entre 40 e 60 anos.4 Em 2008, soas com 20 anos ou mais foram operadas de um nc¸a metropolitana, uma incidência de 2,7/1.000 nino 3,6/1.000, masculino 1,7/1.000).5 Houve dois equência, o primeiro, o mais elevado, entre 45 e % do sexo feminino) e o segundo entre 75 e 84 (64% inino). arpo é um túnel osteofibroso inextensível definido ac¸o situado entre o retináculo dos flexores (RF), que teto, e a caneleta carpiana, o fundo. Ele é delimi- rda ulnar pelo hâmulo do hamato, o piramidal e e na borda radial pelo escafoide, o trapézio e o exor radial do carpo (FRC). A base é formada pela s ligamentos radiocárpicos anteriores recobrem as bjacentes do escafoide, do semilunar, do capitato, , do trapézio e do trapezoide. ediano é acompanhado pelos quatro tendões es superficiais dos dedos (FSD), os quatro s flexores profundos dos dedos (FPD) e o ten- longo do polegar (FLP). O FLP é o elemento mais da do túnel, o nervo mediano está situado dorsal- elac¸ão ao palmar longo (PL) ou entre o flexor radial RC) e o PL. Em posic¸ão neutra do punho, o nervo digitai O ram entrar Variac¸ Podem rer o r Variac¸ Nervo 3,3% d artéria dedo.6 mais i Variac¸ Lanz7 jeto do (46%), encon sam o são lo casos, mas v entrar car o nervo Variac¸ Habitu acima do ner fáscia prega O ram verso d Posic¸ão Raríss media Territó O terri de trê face do tá em frente ao FSD do indicador, entre o FLP e o cador ou em frente ao FSD do dedo médio. Na parte nel o nervo mediano se divide em seis ramos: o r ou tenar, três nervos digitais palmares próprios nar do polegar e radial do indicador) e os nervos primeiros d proximal o rior, mais e da zona te inerva clas Ltda. All rights reserved. mares comuns do segundo e do terceiro espac¸os. ar passa através de um túnel separado antes de músculos tenares em 56% dos casos. natômicas licar as variac¸ões da sintomatologia e pode-se cor- e lesão iatrogênica. natômicas dos nervos iano bífido por divisão alta: a incidência é de 1% a sos e pode estar associada a uma persistência da iana ou a um ramo acessório do FSD do terceiro casos de nervo mediano bífido, a porc¸ão radial é a tante. o ramo motor do nervo mediano ntrou cinco tipos de pontos de partida e de tra- o tenar: a forma extraligamentar, a mais frequente ligamentar (31%) e a transligamentar (23%). Kozin8 em 4% dos casos dois ramos motores que atraves- Os fascículos nervosos destinados ao ramo tenar ados radialmente ao nervo mediano em 60% dos riormente em 20% e centralmente em 18%.9 Algu- o ramo tenar passa através de um túnel antes de úsculos tenarianos. Essas variac¸ões podem expli- cto motor variável nas compressões severas do iano.9 o ramo cutâneo palmar do nervo mediano nte o ramo cutâneo palmar nasce de 4 a 7 cm rega do punho e segue por 1,6 a 2,5 cm ao lado ediano, depois entra em um túnel formado pela orda medial do FRC para emergir 0,8 cm acima da xão do punho e inervar a pele da eminência tenar. tâneo palmar pode atravessar o ligamento trans- rpo ou seguir ao lado ulnar do nervo mediano.6 atúnel do nervo ulnar anomalia, sintomatologia combinada de nervos ulnar.6 de inervac¸ão do nervo mediano na mão sensitivo do nervo mediano ocupa a face palmar os radiais e a metade radialdo dedo anular. Na , ele compreende as duas últimas falanges dos três edos e a metade radial do quarto. Quanto mais ramo cutâneo palmar acima do ligamento ante- xplicada é a falta de participac¸ão na sintomatologia nariana. Sobre o plano motor, o nervo mediano sicamente os músculos de oposic¸ão (abdutor curto r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 4;4 9(5):429–436 431 do polegar, oponente do polegar e feixe superficial do flexor curto do polegar) e os dois primeiros músculos lumbricais. Existem anastomoses com o nervo ulnar, sensitivas na face palmar (Berretini) e na face dorsal ou motora (Martin e Grüber no antebrac¸o e de Riche e Cannieu na mão). Anastomos Essa anasto abaixo do a de territóri do quarto vos median é imediatam Anastomos Essa anasto vel pela dis os nervos m • A mais cl do media • Anastom • Anastom ulnar no • Anastom profundo • Nota-se q FPD. Anastomos e Marinacci As anastom antebrac¸o f varia de 5% do nervo in inervam o mente com inervam o F fibras sens nervo ulna parte distal Anastomos Tipo I (60% tinua na m inervados u culos inerv Tipo II ( continua n inervados p Tipo III que contin mente iner Tipo IV que contin mente iner Variac¸ões vasculares Persistência da artéria do nervo mediano Esse resíduo embrionário é observado em 1% a 16% dos casos.16 Para Kleinert et al.,17 que o encontraram em 3,4% dos casos, participou significativamente da arcada palmar sup pode sáve rtéria mú ões m lo pa vari cham rofun ic¸ão sic¸ão palm supe nsão requ musc oi de los lu er co serc¸ spon tá pr ato lias to d na fe , exis níve xão da f o no ato pre cial , lesõ ões n lassifi gio p iten tore a: e sensitiva palmar de Berretini mose, encontrada em 67% a 92% dos casos, se situa rco palmar superficial, responsável pelas variac¸ões o sensitivo ao nível da borda ulnar do terceiro e dedos e da borda radial do quinto, entre os ner- o e ulnar.10,11 Em certos casos essa anastomose ente distal ao RF.12 e motora de Riche e Cannieu mose, muito frequente (77% a 100%),11 é responsá- tribuic¸ão da inervac¸ão dos músculos tenares entre ediano e ulnar e assume diversas formas: ássica é um ramo comunicante entre o ramo tenar no e o ramo profundo do nervo ulnar. ose no nível do músculo adutor do polegar. ose entre o ramo tenar e o ramo profundo do nervo nível do primeiro lumbrical. ose entre um nervo colateral do polegar e o ramo do nervo ulnar. ue a inervac¸ão dos lumbricais é sobreposta ao do e mediana ulnar no antebrac¸o de Martin-Grüber oses do nervo mediano para o nervo ulnar do oram descritas por Martin e Grüber. Sua incidência a 40%.13 A anastomose provém do nervo mediano, terósseo anterior ou é situada entre os ramos que FPD.14 Essa anastomose coexiste mais frequente- uma anastomose na mão13 e contém fibras que PD e os músculos intrínsecos.11 A participac¸ão de itivas é controversa. As anastomoses inversas do r ao nervo mediano são muito raras e situadas na do antebrac¸o. es de Leibovic e Hastings ): anastomose do mediano com o ulnar que con- ão por inervac¸ão dos músculos normalmente nicamente pelo mediano (Ia) ou com alguns mús- ados pelo ulnar (Ib).15 35%): anastomose do mediano com o ulnar que a mão para inervac¸ão dos músculos normalmente elo ulnar.15 (3%): anastomose do nervo ulnar com o mediano ua na mão por inervac¸ão dos músculos normal- vados pelo mediano.15 (1%): anastomose do nervo ulnar com o mediano ua na mão por inervac¸ão dos músculos normal- vados pelo nervo ulnar.15 bífido respon A a sobre o Variac¸ Múscu É uma túnel, face p constr em po mado Flexor A exte mais f corpo longo f Múscu Pode s uma in cuja re não es Fisiop Anoma Do pon combi mente um no pela fle rigidez segund do ham Com sequen neural alterac¸ uma c Está interm plos fa noturn erficial em 0,5% dos casos. Um nervo mediano estar associado. A complicac¸ão é uma trombose l por uma STC aguda. ulnar está em situac¸ão superficial, sob a fáscia e sculo.6 usculares e tendinosas lmar longo ac¸ão do músculo palmar longo com tendão intra- ado palmar longo profundo, que se insere na da da aponeurose palmar e pode ocasionar uma do nervo mediano; ou de um músculo palmar longo inversa com corpos musculares intratúneis, cha- ar longo inverso.11,18 rficial dos dedos do corpo muscular no túnel do carpo é a variac¸ão ente, 46% em mulheres e 7,8% em homens.19 Um ular acessório ou uma anastomose com o palmar scrito em associac¸ão com uma STC.11,16,18 mbricais nstatada uma extensão da inserc¸ão intratúnel ou ão anormal sobre o flexor superficial do indicador, sabilidade por uma compressão do nervo mediano ovada.6,18 logia e etiologia nervosas ultraestruturais e correlac¸ões clínicas e vista fisiopatológico, uma síndrome compressiva nômenos de compressão e tensão. Anatomica- tem dois locais de compressão do nervo mediano: l do limite proximal do túnel do carpo, ocasionado do punho por causa da alterac¸ão na espessura, na áscia antebraquial e na porc¸ão proximal do RF; e o nível da porc¸ão mais estreita, próximo do hâmulo .11 ssão e trac¸ão nervosa podem criar, de maneira , problemas na microcirculac¸ão sanguínea intra- es no nível da bainha de mielina e no nível axonal e o tecido conjuntivo de suporte. Lundborg20 propôs cac¸ão anatomoclínica: recoce – Inicial, caracterizado por sintomatologia te unicamente noturna. Na STC idiopática, múlti- s são a origem do aumento de pressão intratúnel 432 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 4;4 9(5):429–436 • Redistribuic¸ão, em posic¸ão supina, dos fluidos às membra- nas superiores; • Falta de para dren • Tendênc pressão i • Aumento Se a pr retorno ven diminuic¸ão com proble neural. O au leva ao abr e rápido. Is punho, faz edema. Apó sintomas o Estágio nos. As ano edema inte aumento d intersticial mento do e também um de Ranvier superfície d pressão, um do restabel trário da re a meses e c siológicas p Estágio tudo, sinai interrupc¸ão tantes (axo nível dos a são a sede liberac¸ão n nervosa, d A importân regenerac¸ã idade, da ex uma comp Na reali nervosas n no mesmo nervosas p das antes q mielinizada às motoras Na STC Patologias Polineuropa Todas as po melittus, fav cionais do os fenômen A neuropatia hereditária com hipersensibilidade à pres- são (HNPP) é uma neuropatia sensitivo-motora hereditária, rec ant ses o d ária olong arali eletr opat sia d a em ma por u átic me d c¸ão” eito oma o pro ível istal nais por a da d em rvos o e r um e com vel p ento é su ada pleto co. ias nde ária ou d ntem me d ma 40 e later a um de um ar, e m 20 es g repr . As ões e besi um mecanismo de bomba muscular que contribua agem dos fluidos intersticiais no túnel do carpo; ia a posicionar o punho em flexão e aumentar a ntratúnel; da pressão arterial na segunda metade da noite. essão ultrapassar 40-50 mmHg, irá interferir no oso da microcirculac¸ão intraneural e causar uma do aporte de oxigênio intraneural e estase venosa mas de permeabilidade originada de edema endo- mento da pressão de 30 mmHg durante duas horas andamento progressivo do transporte axonal lento so se corrige quando o paciente reposiciona seu movimentos dos dedos e permite a drenagem do s o alívio da compressão, uma melhoria rápida dos corre. intermediário – Os sintomas são noturnos e diur- malias da microcirculac¸ão são permanentes, com rsticial epineural e intrafascicular, que causa um e pressão dos fluidos endoneurais. Esse edema provoca um afluxo celular e causa um espessa- nvelope conjuntivo, notadamente do epineuro.Há a destruic¸ão da bainha de mielina e dos nodos , na base de conduc¸ão saltatória de influxo para e fibras nervosas mielinizadas. Após alívio da com- a melhoria rápida dos sintomas ocorre por causa ecimento da microcirculac¸ão intraneural. Ao con- parac¸ão, a bainha de mielina demanda de semanas ausa sintomas intermitentes e anomalias eletrofi- ersistentes. avanc¸ado – Há sintomas permanentes e, sobre- s de déficit sensitivo ou motor traduzidos pela de um número de axônios mais ou menos impor- niotmeses). A degenerac¸ão walleriana existe no xônios interrompidos. Os envelopes conjuntivos de um espessamento fibroso reacional. Após a ervosa, a recuperac¸ão depende da regenerac¸ão emanda vários meses e pode ser incompleta. cia da recuperac¸ão dependerá do potencial de o axonal do paciente, principalmente por causa da istência de uma polineuropatia e da severidade de ressão. dade, mesmo com a compressão de todas as fibras o interior de um mesmo nervo, elas não estarão estágio de lesão. Foi demonstrado que as fibras eriféricas na região do tronco nervoso são afeta- ue as fibras mais centrais e, da mesma forma, as s em relac¸ão às menores e as sensitivas em relac¸ão . crônica, a pioria pode acontecer em meses ou anos. associadas tia lineuropatias, inclusive as relacionadas ao diabetes orecem uma STC com alterac¸ões estruturais e fun- nervo mediano, que o torna mais sensível a todos os compressivos.21 focal e recem de cri definid secund são pr Uma p plano mielin A bióp mielin como u casos sintom Síndro constri O conc e MacC pressã suscet mais d tes axo distal, drome prática raiz ne torácic ado po sítio d ponsá tratam mente da cam incom cirúrgi Etiolog Na gra secund nente freque Síndro Ocorre entre tica bi ligada causa vascul lises e e fator carpo) tantes vibrac¸ são a o orrente. Os primeiros sintomas raramente apa- es dos 20 anos. É caracterizada pela ocorrência com paralisia e parestesia em território bem e um tronco nervoso. Essas crises, geralmente s a um traumatismo mínimo ou a uma compres- ada, muitas vezes regridem. Recidiva é frequente. sia pode se instalar de maneira definitiva. Sobre o ofisiológico, essa condic¸ão é caracterizada por uma ia com alongamento das latências motoras distais. o nervo mostra zonas de espessamento focal de forma de salsichas (tomacula). A HNPP é herdada lesão genética autossômica dominante em 80% dos ma delec¸ão do cromossomo 17. O tratamento é o. e compressão nervosa: “Síndrome da dupla da dupla compressão do nervo é atribuído a Upton s22 em 1973 e é baseado no fato de que uma com- ximal sobre o trajeto de um nervo torna-o mais em relac¸ão a um elemento compressivo situado mente, por efeitos cumulativos sobre os transpor- anterógrados. Da mesma forma, uma compressão lterac¸ão dos transportes axonais retrógrados (“Sín- upla constric¸ão invertida”). Isso pode ocorrer na caso de associac¸ão entre compressão proximal da a no nível vertebral ou síndrome do desfiladeiro a STC distal. Um exame clínico cuidadoso, auxili- estudo eletrofisiológico, irá determinar qual é o pressão, proximal ou distal, que é o principal res- elos sintomas, a fim de orientar o tratamento. O aplicado ao sítio de compressão principal geral- ficiente para tratar o paciente. Uma compressão nervosa deve ser lembrada em caso de resultado ou de falha terapêutica no tratamento médico ou maioria dos casos, a STC é dita idiopática. As STCs s podem ser relacionadas a anomalias do conti- o conteúdo. Além disso, as STCs dinâmicas são ente encontradas em patologias laborais. o túnel do carpo idiopática is frequentemente no sexo feminino (65% a 80%), 60 anos, 50% a 60% são bilaterais.23 A caracterís- al aumenta com a durac¸ão dos sintomas.24 Está a hipertrofia da sinovial dos tendões flexores por a degenerac¸ão do tecido conjuntivo com esclerose dema e fragmentac¸ão do colágeno.25 Das metaná- 0226 e em 200827 foi demonstrado que sexo, idade enéticos e antropométricos (tamanho do túnel do esentam os fatores de predisposic¸ão mais impor- atividades manuais repetitivas e a exposic¸ão a ao frio são os menos importantes. Outros fatores dade e o tabagismo. r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 4;4 9(5):429–436 433 Síndrome do túnel do carpo secundário Anomalias Qualquer c carpo pode • Anomali luxac¸ão o • Anomali (translac¸ rádio dis do rádio; • Anomali matória3 encurtam sinovite • Acromeg Anomalias • Hipertrofi • Tenossin lúpus, in • Tenossin do turn secundár microglo • Anomali 0,34% a com sin casos, hi arteriove • Músculo profundo xor supe músculo • Hipertrofi • Tumor in neural (S • Hematom matismo • Obesidad Síndrome d A pressão n são e em fl flexão-exte supinac¸ão Uma incurs túnel, quan trada em 50 em patolog STC e traba Não houve balho no co tendência a por semana Exposic¸ão à vibrac¸ão A exposic¸ão à vibrac¸ão representa um dos fatores predispo- me mas após me d ias: mat c¸ão d cc¸ão orra ofilia c¸ão d bos imad óst dage cinco utir os, nóst rmin iar a ade culo r a o eiro or o ogia prim o da es d o m ho e . l de T dur ível spec l de ativa ndid nota ndo 47% e de man imai do continente ondic¸ão que modifique as paredes do túnel do causar compressão do nervo mediano. as da forma ou da posic¸ão dos ossos do carpo: u subluxac¸ão do carpo;28,29 as da forma da extremidade distal do rádio: fratura ão de mais de 35%)30 ou consolidac¸ão viciosa do tal, material de osteossíntese na face anterior 31 a articular: artrose do punho,32 artrite infla- 3 (por hipertrofia sinovial, deformac¸ão óssea e/ou ento do carpo) ou infecciosa,34,35 rizartrose,36 vilonodular;37 alia.38 do conteúdo a tenossinovial: ovite inflamatória: reumatismo inflamatório,33 fecc¸ão; ovite metabólica: diabetes melittus21 (anomalia over do colágeno), amiloidose primária ou ia (hemodiálise crônica com depósito de beta-2- bulina),39 gota,40 condrocalcinose;41 as de distribuic¸ão dos fluidos: gravidez,42,43 em 25% dos casos, sobretudo ao terceiro trimestre, ais deficitários frequentes em 37% a 85% dos potireoidismo,44 insuficiência renal crônica (fístula nosa).39 anormal ou supranumerário: músculo palmar ,45 posic¸ão intratúnel do corpo muscular do fle- rficial,46 extensão proximal do corpo muscular dos s lumbricais;47 a arterial do nervo mediano persistente;48 tratúnel: lipoma, sinovial (cisto, sinoviossarcoma), chwannoma, neurofibroma, lipofibroma); a: hemofilia,49 acidente anticoagulante,50 trau- ;51 e.52 o túnel do carpo dinâmica o interior do túnel do carpo aumenta em exten- exão do punho.53 Os movimentos repetitivos em nsão do punho, assim como flexão dos dedos e do antebrac¸o, foram implicados nesse aumento.54 ão dos corpos musculares do FSD e do FPD para o do em extensão do punho e dos dedos, foi encon- % dos casos.55 Esse gesto particular pode ser visto ias ocupacionais.56 lho em computadores aumento da prevalência da STC em caso de tra- mputador em mais de 15 horas por semana. Uma o aumento foi demonstrada para além de 20 horas .57 nentes proble neural Síndro Etiolog • Trau luxa • Infe • Hem hem • Inje • Trom • Que Diagn A abor inclui • Disc cativ diag • Dete • Aval bilid mús • Julga prim • Prop etiol Em positiv Os test O nerv do pun punho • Sina tesia no n e a e • Sina xão este ano; segu é de • Test são prox nores.27,54 As consequências ultraestruturais são de compressão microcirculatória e edema intra- lesão da mielina e dos axônios. o túnel do carpo aguda ismo: deslocamento, por fratura do rádio distal ou o punho; ; gia por overdose de anticoagulanteou em caso de ; e alta pressão; e aguda da artéria do nervo mediano; ura. ico m clínica em paciente com acroparestesia da mão etapas: o diagnóstico no interrogatório, nos testes provo- na análise de eventuais patologias associadas e ica diferencial; ar a etiologia; gravidade da compressão por análise da sensi- discriminativa no teste de Weber e da forc¸a dos s tenarianos inervados pelo nervo mediano; portunidade de fazer exames complementares, em lugar o exame eletroneuromiográfico (ENMG); tratamento adaptado ao estado de gravidade, à , ao local e ao contexto de atividade. eiro lugar, não há padrão-ouro para o diagnóstico STC. e provocac¸ão ediano está acessível em frente à dobra de flexão atrás do tendão do palmar longo ou no meio do inel: o teste é positivo se o paciente percebe pares- ante a percussão manual da face palmar do punho do nervo mediano. A sensibilidade é de 26% a 79% ificidade é de 40% a 100%;58 Phalen: o teste é positivo se ao curso de uma fle- máxima do punho durante um minuto (cotovelo o) aparecer parestesia no território do nervo medi- -se um atraso do aparecimento dos sintomas em s. A sensibilidade é de 67% a 83% e a especificidade a 100%.58,59 Paley e McMurphy:60 o sinal é positivo se a pres- ual próximo do nervo mediano entre 1 cm e 2 cm s da dobra de flexão do punho desencadear dor ou 434 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 4;4 9(5):429–436 parestesia. A sensibilidade é de 89% e a especificidade é de 45%.58 • Teste de a dois de do carpo antebrac¸ parestes encontra dade de Para Sza toma mais a compress Phalen, do enfim, da p com formig ou sem dor palma e do Os teste (76%) e o tro testes a pontuac¸ão diagnóstico quatro test uma STC é mais frequ forma mod Apreciar a de Lundbor Grac¸as à a de sinais n estados pre ocorrem à sibilidade, polpa dos d uma distân anormal. A oposic¸ão d Exame elet A ENMG co detecc¸ão. E estudar a co ano e desta do carpo. E durac¸ão da é completa ulnar homo A anom diminuic¸ão mente iden da mão e os transtúnel ≥ 50 m/s.63, Esse exa nea e a idad em 0% a 46 24% de pacientes com diagnóstico clínico da STC.65–68 Serror69 avaliou a ENMG em caso de estudo isolado da latência dis- tora spec ent qua ões a per em rupo alua G se G nã a; G nã come ico d men licita ns rafia est ráfic cien imen men itava ráfic er jus radio po) s ificat ificat fia ope o me o no fia p lógic no u cons da p a, a á mai po é rar ico: exam o pa etec te em compressão em flexão do punho:61 uma pressão dos é efetuada sobre a região mediana do túnel , o punho flexionado a 60◦, cotovelo estendido, o em supinac¸ão. O teste é positivo se aparecer ia no território do nervo mediano. Tetro et al.61 ram uma sensibilidade de 82% e uma especifici- 99% bo, a existência de acroparestesia noturna é o sin- sensível (96%). O teste com melhor sensibilidade é ão direta (Paley e McMurphy) (89%), seguido do de de monofilamento de Semmes-Weinstein (83%) e, ontuac¸ão de Katz et al.62 (76%) na sua forma típica amentos, dormência, inchac¸o ou hipoestesia com que atinge ao menos dois dos três primeiros dedos, rso da mão excluídos. s mais específicos são a pontuac¸ão de Katz et al.62 sinal de Tinel (71%). A combinac¸ão de qua- normais (teste de compressão, monofilamentos, de Katz et al.,62 sintomas noturnos) faz com que o de STC tenha uma probabilidade de 0,86. Se esses es são normais, a probabilidade de o paciente ter de 0,0068. Os autores concluem que o ENMG não é entemente usado em diagnóstico de uma STC em erada ou severa. gravidade: classificac¸ão anatomoclínica g nálise do horário dos sintomas e da pesquisa eurológicos deficitários podemos classificá-los em coces, intermediários e avanc¸ados. As parestesias noite, de manhã ou durante todo o dia. Para a sen- o teste de Weber, que estuda a discriminac¸ão pela edos de dois pontos, é muito prático. A partir de cia de 6 mm a sensibilidade é considerada como o nível motor, esse estudo compreende a forc¸a de o polegar e investigac¸ão de uma amiotrofia tenar. roneuromiográfico (ENMG) mpreende uma etapa de estímulo e uma etapa de le é bilateral. A etapa estímulo-detecc¸ão permite nduc¸ão nervosa sensitiva e motora do nervo medi- ca o abrandamento eletivo na passagem do túnel la permite igualmente a análise da amplitude e da s respostas motoras e sensitivas. Essa explorac¸ão da por uma medida da conduc¸ão nervosa do nervo lateral e por estudos do lado contralateral. alia elétrica mais precoce e mais sensível é uma da velocidade de conduc¸ão sensitiva (eventual- tificada pelo método centimétrico) entre a palma dedos e o punho. Podemos aceitar uma velocidade do mediano < 45 m/s patológica, por uma normal 64 me é operador-dependente. A temperatura cutâ- e influem nos resultados. A ENMG pode ser positiva % de sujeitos assintomáticos e negativos em 16% a tal mo uma e suplem clínica variac¸ podem gráfica O g et d’Év • ENM • ENM típic • ENM • É re nóst • Reco • É so nal. Image Radiog Em um radiog dos pa aparec o trata necess radiog para s As do car • Just • Just Ecogra Exame o nerv aspect ecogra morfo obtida que é espera elíptic ria ser Imagem A RMI etiológ • Em • Com de d men e encontrou uma sensibilidade de 54%, mas com ificidade de 97,5%. A ENMG não fornece evidências ares no diagnóstico de STC em relac¸ão à avaliac¸ão ndo o diagnóstico clínico parece evidente.70 As natômicas do tipo Martin-Gruber e Riche-Cannieu turbar a interpretac¸ão da análise eletroneuromio- estimulodetecc¸ão. de trabalho da Agence Nationale d’Accréditation tion en Santé (Anaes) da Franc¸a71 concluiu que: situa após o exame clínico; o é indispensável para o diagnóstico de uma forma o é necessário antes da infiltrac¸ão de corticoide; ndado em casos de dúvida. É um auxiliar no diag- iferencial; da-se antes da decisão cirúrgica; do no reconhecimento de uma doenc¸a ocupacio- s do punho e incidência do túnel do carpo udo de 300 pacientes (477 casos),72 as anomalias as foram encontradas em 33% dos casos e 18,6% tes tinham lesões que podiam estar envolvidas no to da STC. Nenhuma dessas etiologias modifica to da STC. Em dois casos de 477, as anomalias m de tratamento específico. Conclui-se que exame o sistemático não foi suficientemente contributivo tificado. grafias do punho (face, perfil, incidência do túnel ão úteis em caso de:73 ivas de exame clínico; iva da anamnese. rador e material dependente. Nas formas iniciais, diano pode conservar uma morfologia normal. Um rmal do nervo mediano não elimina uma STC. A ode ajudar no diagnóstico etiológico para análise a do conteúdo. A área do nervo mediano é mais bem ltrassom na altura do rádio distal ou do pisiforme, iderado o túnel do carpo proximal e a localizac¸ão ara o edema máximo do nervo. Ao assumir a forma rea do nervo no túnel do carpo proximal não deve- or do que 10 mm.74 r ressonância magnética nuclear amente indicada, mas pode ser útil no diagnóstico e de uma patologia sinovial secundária; rte de uma STC da crianc¸a ou do adulto jovem, a fim tar uma anomalia muscular intratúnel, particular- caso de STC de esforc¸o ou um tumor intratúnel. r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 4;4 9(5):429–436 435 Considerac¸ões finais O conhecim importânci micas, quan graves em p de uma do fisiopatolog tos podem maioria idi progredir c Outra dificu de um padr tico é prima ser aplicad sibilidade e eliminar ou R E F E R Ê 1. Paget J. T Hand Su 2. Marie P, névritiq pathogé 3. Phalen G experien fifty-fou 4. Atroshi Rosén I. populati 5. Tuppin P Syndrom caracter Neurol ( 6. Mitchell Anatom Plast Su 7. Lanz U. carpal tu 8. KozinSH nerve. J 9. Mackinn at the w nerve in 10. Meals RA study of commun 11. Doyle JR extremit 12. Don Grio Anatom ulnar an 13. Rodrigue Sanudo 2002;15( 14. Shu H, C anatomi l’anasto 1999;83( 15. Leibovic Surg Am 16. Lindley SG, Kleinert JM. Prevalence of anatomic variations encount . 200 inert ry do 9;14( p E. mbre tzha or di ond dy. J H dbor ngst mm upuy er, a –14. on A rapm helse drom atur order uind drom g Am iner onsi ano- ngth drom nsiva ulting . 199 ll VD ture luno . 200 r G, L dicto ture 8;33( ry M ve re ted d sler P s it e mm 5;24( sanp ercul follo tus JP typi t ca rack T valen t art 2;17( dgey drom st. Cl kins et al. Inte eu Y, nel s ergo ento anatômico detalhado é de fundamental a para a prática médica, visto que variac¸ões anatô- do desconhecidas, podem acarretar complicac¸ões rocedimentos cirúrgicos. Já a compreensão clínica enc¸a só é atingida quando são conhecidas suas ia e etiologia; a partir disso, possíveis tratamen- ser analisados. Assim, apesar de a STC ser em sua opática, é necessário conhecer outras causas para om um tratamento e uma prevenc¸ão adequados. ldade para esclarecer essa síndrome é a ausência ão-ouro para confirmac¸ão. Dessa forma, o diagnós- riamente clínico e a maioria dos testes que podem os para avaliar sua gravidade varia quanto à sen- especificidade, porém são de grande valor para tras possíveis patologias. N C I A S he first description of carpal tunnel syndrome. J rg Eur. 2007;(32):195–7. Foix C. Atrophie isolée de l’éminence thénar d’origine ue. Rôle du ligament annulaire du carpe dans la nie de la lésion. Rev Neurol. 1913;26:647–9. S. The carpal-tunnel syndrome. Seventeen years’ ce in diagnosis and treatment of six hundred r hands. J Bone Joint Surg Am. 1966;48(2):211–28. I, Gummesson C, Johnsson R, Ornstein E, Ranstam J, Prevalence of carpal tunnel syndrome in a general on. JAMA. 1999;282(2):153–8. , Blotiere PO, Weill A, Ricordeau P, Allemand H. e du canal carpien opere en France en 2008: istiques des malades et de leur prise en charge. Rev Paris). 2011;167(12):905–15. R, Chesney A, Seal S, McKnight L, Thoma A. ical variations of the carpal tunnel structures. Can J rg. 2009;17(1):e3–7. Anatomical variations of the median nerve in the nnel. J Hand Surg Am. 1977;2(1):44–53. . The anatomy of the recurrent branch of the median Hand Surg Am. 1998;23(5):852–8. on SE, Dellon AL. Anatomic investigations of nerves rist: I Orientation of the motor fascicle of the median the carpal tunnel. Ann Plast Surg. 1988;21(1):32–5. , Shaner M. Variations in digital sensory patterns: a the ulnar nerve-median nerve palmar icating branch. J Hand Surg Am. 1983;8(4):411–4. , Botte MJ. Surgical anatomy of the hand and upper y. Philadelphia: Lippincott, Williams & Wilkins; 2003. t JP, Zuidam JM, van Kooten EO, Prose LP, Hage JJ. ic study of the ramus communicans between the d median nerves. J Hand Surg Am. 2000;25(5):948–54. z-Niedenfuhr M, Vazquez T, Parkin I, Logan B, JR. Martin-Gruber anastomosis revisited. Clin Anat. 2):129–34. hantelot C, Oberlin C, Alnot JY, Shao H. Etude que et revue de la litterature a propos de mose de Martin Gruber. Morphologie. 260):71–4. SJ, Hastings H 2nd. Martin-Gruber revisited. J Hand . 1992;17(1):47–53. Am 17. Kle arte 198 18. Rap me 19. Hol flex bey stu 20. Lun Livi 21. Cha Y. D fing 109 22. Upt ent 23. Mic syn 24. Bag dis 25. Sch syn Sur 26. Falk be c 27. Loz stre syn 28. Mo res Am 29. Kno frac and Am 30. Dye Pre frac 200 31. Hen ner trea 32. Fas doe 33. Cha 200 34. Has tub and 35. Bru JP. A eigh 36. Flo pre join 199 37. Chi syn wri 38. Jen JA, Ann 39. Alli tun und ered in elective carpal tunnel release. J Hand Surg 3;28(5):849–55. JM, Fleming SG, Abel CS, Firrell J. Radial and ulnar minance in normal digits. J Hand Surg Am. 13):504–8. Anomalies musculaires et syndromes canalaires du supérieur. Chir Main. 2004;23:S188–98. usen LM, Constant D, de Jager W. The prevalence of gitorum superficialis and profundus muscle bellies the proximal limit of the carpal tunnel: a cadaveric and Surg Am. 1998;23(1):32–7. g G. Nerve injury and repair. London: Churchill one; 1988. as M, Bousquet P, Renard E, Poirier JL, Jaffiol C, Allieu tren’s disease, carpal tunnel syndrome, trigger nd diabetes mellitus. J Hand Surg Am. 1995;20(1): R, McComas AJ. The double crush in nerve ent syndromes. Lancet. 1973;2(7825):359–62. n H, Posner MA. Medical history of carpal tunnel e. Hand Clin. 2002;18(2):257–68. AE, Zorer G. The carpal tunnel syndrome is a bilateral . J Bone Joint Surg Br. 2001;83(5):655–8. F, Ventura M, Pasteels JL. Idiopathic carpal tunnel e: histologic study of flexor tendon synovium. J Hand . 1990;15(3):497–503. S, Myers S. When exactly can carpal tunnel syndrome dered work-related? ANZ J Surg. 2002;72(3):204–9. Calderon S, Anthony S, Ring D. The quality and of evidence for etiology: example of carpal tunnel e. J Hand Surg Am. 2008;33(4):525–38. is JJ, Scully S. Rotary subluxation of the scaphoid in persistent carpal tunnel syndrome. J Hand Surg 2;17(4):642–4. , Allan C, Trumble TE. Trans-scaphoid perilunate dislocations: results of screw fixation of the scaphoid triquetral repair with a dorsal approach. J Hand Surg 5;30(6):1145–52. ozano-Calderon S, Gannon C, Baratz M, Ring D. rs of acute carpal tunnel syndrome associated with of the distal radius. J Hand Surg Am. 8):1309–13. , Stutz C. A prospective plan to minimise median lated complications associated with operatively istal radius fractures. Hand Surg. 2007;12(3):199–204. R, Stern PJ, Kiefhaber TR. Asymptomatic SLAC wrist: xist? J Hand Surg Am. 1993;18(4):682–6. as M. Le poignet rhumatoide. Chir Main. 6):275–98. our SE, Gousheh J. Mycobacterium osis-induced carpal tunnel syndrome: management w-up evaluation. J Hand Surg Am. 2006;31(4):575–9. , Baeten Y, Chahidi N, Kinnen L, Ledoux P, Moermans cal mycobacterial infections of the hand: report of ses and literature review. Chir Main. 2001;20(4):280–6. M, Miller RJ, Pellegrini VD, Burton RI, Dunn MG. The ce of carpal tunnel syndrome in patients with basal hritis of the thumb. J Hand Surg Am. 4):624–30. LK, Szabo RM, Wiese DA. Acute carpal tunnel e caused by pigmented villonodular synovitis of the in Orthop Relat Res. 1988;(228):254–7. PJ, Sohaib SA, Akker S, Phillips RR, Spillane K, Wass The pathology of median neuropathy in acromegaly. rn Med. 2000;133(3):197–201. Chammas M, Idoux O, Hixson M, Mion C. Carpal yndrome and amyloid tenosynovitis in patients ing chronic hemodialysis. Evaluation and treatment436 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 4;4 9(5):429–436 apropos of 130 cases. Ann Chir Main Memb Super. 1994;13(2):113–21. 40. Schuind FA, Clermont D, Stallenberg B, Remmelink M, Pasteels JL. Gouty involvement of flexor tendons. Chir Main. 2003;22(1):46–50. 41. Gerster JC, Lagier R, Boivin G, Schneider C. Carpal tunnel syndrome in chondrocalcinosis of the wrist. Clinical and histologic study. Arthritis Rheum. 1980;23(8):926–31. 42. Stolp-Smith KA, Pascoe MK, Ogburn PL Jr. Carpal tunnel syndrome in pregnancy: frequency, severity, and prognosis. Arch Phys Med Rehabil. 1998;79(10):1285–7. 43. M’Bappé P. Complications neurologiques de la grossesse (sciatique exclue). Rev Rhum Ed Fr. 2005;72:719–24. 44. Bradley WG, Walton JN. Neurologic manifestations of thyroid disease. Postgrad Med. 1971;50(3):118–21. 45. Floyd T, Burger RS, Sciaroni CA. Bilateral palmaris profundus causing bilateral carpal tunnel syndrome. J Hand Surg Am. 1990;15(2):364–6. 46. Schon R, Kraus E, Boller O, Kampe A. Anomalous muscle belly of the fle tunnel s 1992;31( 47. Pierre-Je M, Nord women. 48. Lisanti M carpal tu 49. Moneim hemoph 50. Bindiger acute ca Bull Hos 51. Paley D, displace Res. 198 52. Bland JD syndrom 2005;32( 53. Gelberm Akeson canal pr 54. Mackinn Clin. 200 55. Keir PJ, B tunnel: Clin Bio 56. Kerwin carpal tu 57. Anderse factors f compute of system 58. Palumbo CF, Szabo RM. Examination of patients for carpal tunnel syndrome sensibility, provocative, and motor testing. Hand Clin. 2002;18(2):269–77. 59. Buch-Jaeger N, Foucher G. Correlation of clinical signs with nerve conduction tests in the diagnosis of carpal tunnel syndrome. J Hand Surg Br. 1994;19(6):720–4. 60. Paley D, McMurthry RY. Median nerve compression test in carpal tunnel syndrome diagnosis reproduces signs and symptoms in affected wrist. Orthop Rev. 1985;14(1):41–5. 61. Tetro AM, Evanoff BA, Hollstien SB, Gelberman RH. A new provocative test for carpal tunnel syndrome. Assessment of wrist flexion and nerve compression. J Bone Joint Surg Br. 1998;80(3):493–8. 62. Katz JN, Stirrat CR, Larson MG, Fossel AH, Eaton HM, Liang MH. A self-administered hand symptom diagram for the diagnosis and epidemiologic study of carpal tunnel syndrome. J Rheumatol. 1990;17(11):1495–8. 63. Bouche P. Encyclopédie médico-chirurgicale. Paris: Elsevier Masson SAS; 2008. lobé r Ma lecki ratu dies h car mit t JC, mal 4;29( oshi perti pal tu mon ts in 8;11( or P. drom 8;67( ham gnos 8;90( aes. S rapeu dra R berm luati g Am t VL, nel. rini E gnós po. R xor digitorum superficialis associated with carpal yndrome: case report. Neurosurgery. 5):969–70. rome C, Bekkelund SI, Husby G, Mellgren SI, Osteaux strom R. MRI of anatomical variants of the wrist in Surg Radiol Anat. 1996;18(1):37–41. , Rosati M, Pardi A. Persistent median artery in nnel syndrome. Acta Orthop Belg. 1995;61(4):315–8. MS, Gribble TJ. Carpal tunnel syndrome in ilia. J Hand Surg Am. 1984;9(4):580–3. A, Zelnik J, Kuschner S, Gellman H. Spontaneous rpal tunnel syndrome in an anticoagulated patient. p Jt Dis. 1995;54(1):52–3. McMurtry RY. Median nerve compression by volarly d fragments of the distal radius. Clin Orthop Relat 7;(215):139–47. . The relationship of obesity, age, and carpal tunnel e: more complex than was thought? Muscle Nerve. 4):527–32. an RH, Hergenroeder PT, Hargens AR, Lundborg GN, WH. The carpal tunnel syndrome. A study of carpal essures. J Bone Joint Surg Am. 1981;63(3):380–3. on SE. Pathophysiology of nerve compression. Hand 2;18(2):231–41. ach JM. Flexor muscle incursion into the carpal a mechanism for increased carpal tunnel pressure? mech (Bristol, Avon). 2000;15(5):301–5. G, Williams CS, Seiler JG 3rd. The pathophysiology of nnel syndrome. Hand Clin. 1996;12(2):243–51. n JH, Fallentin N, Thomsen JF, Mikkelsen S. Risk or neck and upper extremity disorders among rs users and the effect of interventions: an overview atic reviews. PLoS One. 2011;6(5):e19691. 64. Cor Chi 65. Jab Lite stu wit Com 66. Wit nor 200 67. Atr pro car 68. Red tes 198 69. Ser syn 200 70. Gra dia 200 71. An thé 72. Bin Gel eva Sur 73. Har tun 74. Tur Dia car P. L’électromyogramme des syndromes canalaires. in. 2004;23:S4–14. CK, Andary MT, So YT, Wilkins DE, Williams FH. re review of the usefulness of nerve conduction and electromyography for the evaluation of patients pal tunnel syndrome. AAEM Quality Assurance tee. Muscle Nerve. 1993;16(12):1392–414. Hentz JG, Stevens JC. Carpal tunnel syndrome with nerve conduction studies. Muscle Nerve. 4):515–22. I, Gummesson C, Johnsson R, Ornstein E. Diagnostic es of nerve conduction tests in population-based nnel syndrome. BMC Musculoskelet Disord. 2003;4:9. d MD, Rivner MH. False positive electrodiagnostic carpal tunnel syndrome. Muscle Nerve. 5):511–8. Sonography and electrodiagnosis in carpal tunnel e diagnosis, an analysis of the literature. Eur J Radiol. 1):146–52. B. The value added by electrodiagnostic testing in the is of carpal tunnel syndrome. J Bone Joint Surg Am. 12):2587–93. tratégie des examens paracliniques et des indications tiques dans le syndrome du canal carpien; 1998. R, Evanoff BA, Chough LY, Cole RJ, Chow JC, an RH. The use of routine wrist radiography in the on of patients with carpal tunnel syndrome. J Hand . 1997;22(1):115–9. Gaynor V. Roentgenographic study of the carpal J Bone Joint Surg Am. 1941;23:382–3. , Rosenfeld A, Juliano Y, Fernándes AR, Natouri J. tico por imagem do punho na síndrome do túnel do ev Bras Reumatol. 2005;45(1):81–3.Síndrome do túnel do carpo – Parte I (anatomia, fisiologia, etiologia e diagnóstico) Introdução Anatomia Limites Conteúdo Variações anatômicas Variações anatômicas dos nervos Variações do ramo motor do nervo mediano Variações do ramo cutâneo palmar do nervo mediano Posição intratúnel do nervo ulnar Territórios de inervação do nervo mediano na mão Anastomose sensitiva palmar de Berretini Anastomose motora de Riche e Cannieu Anastomose mediana ulnar no antebraço de Martin‐Grüber e Marinacci Anastomoses de Leibovic e Hastings Variações vasculares Persistência da artéria do nervo mediano Variações musculares e tendinosas Músculo palmar longo Flexor superficial dos dedos Músculos lumbricais Fisiopatologia e etiologia Anomalias nervosas ultraestruturais e correlações clínicas Patologias associadas Polineuropatia Síndrome de compressão nervosa: “Síndrome da dupla constrição” Etiologias Síndrome do túnel do carpo idiopática Síndrome do túnel do carpo secundário Anomalias do continente Anomalias do conteúdo Síndrome do túnel do carpo dinâmica STC e trabalho em computadores Exposição à vibração Síndrome do túnel do carpo aguda Diagnóstico Os testes de provocação Apreciar a gravidade: classificação anatomoclínica de Lundborg Exame eletroneuromiográfico (ENMG) Imagens Radiografias do punho e incidência do túnel do carpo Ecografia Imagem por ressonância magnética nuclear Considerações finais Conflitos de interesse
Compartilhar