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Placa de gesso e fibra de coco

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FACULDADE PITÁGORAS
ENGENHARIA CIVIL
7º PERÍODO A - NOTURNO
São Luís – MA
2017
Albervania Pareira da Costa
Jonas Ramon Nascimento Serejo
Lidiane Sobreira Carvalho
Rogerio Luis Mendes Costa
Stefhany Kalline de Brito França
Walterlande de Jesus Costa Junior
Welligton Moraes Silva
BIO PLACAS (Placas de vedação moldadas em gesso e fibra de coco, e seus impactos ambientais)
Trabalho entregue como requisito para nota oficial I, na disciplina de Projeto multidisciplinar Integrado II do curso de Engenharia Civil da Faculdade Pitágoras
Prof.: Nilzernir
São Luís – MA
2017
Objetivo;
O controle acústico de ambientes é muito importante, pois sonoridade correta pode acalmar uma pessoa e até aumentar a produtividade de uma empresa, já o excesso sonoro pode também irritar o indivíduo e até mesmo causar problemas a saúde do mesmo uma vez que o som exerce influencias fisiológica assim como psicológicas. 
O conforto térmico está diretamente associado ao bem-estar e à produtividade assim, em locais onde a carga térmica implica condições de desconforto, obrigatoriamente, haverá queda no desempenho do trabalhador e aumento do consumo de energia.
Foi pensando nesse tipo de situações, que desenvolvemos este projeto, diversos e revestimento de interiores trazendo um conforto térmico acústico, sendo material de baixo custo e utilizando gesso e fibra de coco seca.
Viabilidade técnica e científica; 
Através de pesquisas sobre as propriedades dos materiais empregados neste projeto, gesso e a fibra de coco, onde ambos são materiais transpiráveis, limpos e ecológicos. Buscamos como seria a fabricação e montagem das placas de drywall comuns já existentes no mercado, desenvolvemos uma técnica caseira e de pequena escala, onde agregaremos a fibra de coco (material biodegradável) na mistura de gesso para esta nova proposta de DRYWALL
 
 Imagem 1- Fibra de Coco				 Imagem 2 - Gesso
Serão realizados alguns testes com materiais citados acima “Gesso e Fibra de coco”, e de acordo com os resultados desse novo compósito saberemos se foi satisfatório na questão termo acústica.
Baseados nestes estudos e (futuros testes) podemos afirmar que este novo produto alcançara bons resultados, tendo êxito garantido. Tendo assim todos os recursos viáveis e admissíveis que possibilitam a produção elaborada do produto atendendo a todas as especificações. 
Importância deste projeto para engenharia, ciência e sociedade; 
A maior importância e contribuição para a engenharia seria a criação de um novo produto onde o maior foco é a reutilização de material biodegradável onde proporcionaria aos clientes finais, ou seja, a sociedade em geral bem-estar e qualidade de vida.
 Viabilidade financeira e/ou possibilidade de tornar-se um produto, sistema ou metodologia viável; 
Em uma primeira análise, já deixa o projeto viável de cara, pois os materiais utilizados na fabricação do produto são de fácil acesso e baixo custo, que seriam a matéria prima principal o gesso e a fibra de coco. 
Atendendo assim as expectativas do produto que seria atingir um público geral, podendo ser adaptável para todo tipo de obras, desde a pequena até a de grande porte, novas e ou reformas de edifícios antigos.
Impactos causados pelo Gesso e Coco Verde ao meio Ambiente:
Impacto ambiental é qualquer alteração (boa ou ruim) no meio ambiente causada por determinada ação ou atividade que afete a qualidade do solo, água, atmosfera (meio físico), dos ecossistemas, da flora, ou da fauna (meio biótico) ou das atividades humanas com turismo, pesca ou atividades culturais (meio socioeconômico), (RIMA, 2010 p.26).
Impactos causados ao meio Ambiente pelo Gesso (gipsita)
Poluição atmosférica.
Quanto aos impactos da poluição ambiental no que se diz respeito ao clima, segundo FELENBERG (1997), não se tem certeza de quantos fatores climáticos são afetados pelo aumento crescente da quantidade de poeira na atmosfera. Algumas consequências são certas, tais como: a diminuição da intensidade da radiação solar, estimada em cerca de 0,4% ao ano, e perdas de energia que não refletem somente numa diminuição geral da temperatura, mas, eventualmente, também na velocidade e direção dos ventos FELENBERG, 1997).
Poluição da vegetação:
Ainda o mesmo autor (FELLENBERG) descreve que, na medida em que o pó de gesso é depositado sobre as folhas, segundo FELENBERG, o pó contendo CaO (cal virgem) formando uma cobertura de ação fortemente alcalina sobre a vegetação. Isso faz com que as plantas percam agua, prejudicando o citoplasma das células dos vegetais. Observa-se ainda que a ação do pó das industrias de cimento reage com a umidade atmosférica (quando atinge valores elevados) formando uma camada continua de silicatos de cálcio sobre as folhas das plantas. Com isto, fecham-se os estômatos necessários para as trocas gasosas, reduzindo a respiração e a fotossíntese da planta.
Considera-se também que as folhas empoeiradas se tornam mais aquecidas que as folhas limpas, podendo comprometer o metabolismo e o equilíbrio hídrico dessas plantas.
No caso da exposição a um poluente interessa suas características: taxológicas (capacidade de transformação, persistência ambiental e vias de penetração no organismo); características individuais dos expostos a esses poluentes; e aspecto socioambiental do local da exposição (magnitude, duração e frequência, etc.) (BRASIL, 2000).
Impactos Ambientais causados pelo Coco Verde:
Consumo de água de coco verde tem crescido consideravelmente nos últimos anos devido a incorporação de hábitos saudáveis, no atual comportamento da população brasileira.
Os impactos ambientais gerados a partir do grande número de descartes de resíduos sólidos no ambiente tem sido fator preocupante nos últimos tempos. Devido ao rápido crescimento da população e de seu desenvolvimento, cresce também seu consumo desenfreado e a tendência é que, a cada dia que passa mais lixo será descartado no ambiente.
As alterações causadas no meio em que estamos inseridos podem provocar impactos, tanto no sentido de melhorias quanto de prejuízos. No que se refere aos impactos causados pelo consumo do coco verde os prejuízos principalmente quando os resíduos são dispostos de uma forma incorreta no meio ambiente são: proliferação de vetores, impacto visual, contaminação do solo, decomposição do resíduo do coco verde, entre outros.
A proliferação de moscas, mosquitos; baratas e ratos a partir dos resíduos depositados de maneira impropria contribuem e geram condições favoráveis para se reproduzirem e consequentemente espalhar doenças para a população.
Depois de consumido coco verde, parte dos consumidores o descarta em local inapropriado, próximo ao local de venda com maior frequência nas praias, causando uma poluição, visual e contribuindo para o mal-estar das pessoas que frequentam tal ambiente, prejudicando também a imagem do local visitado por turistas. Outra questão é a contaminação do solo e corpos d’água. Isso pode ocorrer quando há disposição dos resíduos em vazadouros.
A emissão de gases devido à decomposição das cascas do coco verde dar-se por seus resíduos que constituem de origem orgânica, e sofrem o processo de decomposição pela a ação de micro-organismos. Durante esse processo é produzido o metano (CH4) gás que contribui para o efeito estufa.
O efeito estufa é o responsável pelo aquecimento da terra. A intensificação desse efeito e o aquecimento global, segundo MAY ATAL (2003, p. 222), “poderão resulta em graves perturbações do sistema climático da terra, com graves consequências, tanto para as sociedades humanas, quanto para os ecossistemas do planeta”.
Quais soluções no momento podem ser adotadas para tratamento dos resíduos de gesso?
Atualmente com o avanço do gesso como solução rápida e econômica para o desenvolvimento de edificações, elevou-se a produção de gesso no país. O gesso na construção civil tornou-se material essencial para execução de edificações, e essa procura excessiva por essematerial tem desencadeado uma excessiva geração de resíduos descartada no meio ambiente.
Assim de acordo com a resolução nº 307 de CONAMA, de julho de 2002, os resíduos podem ser divididos em quatros classes: classe A são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados; classe B são os resíduos recicláveis para outras destinações; classe C são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis; classe D são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção (BRASIL, 2002). Pela resolução nº 307 de 5 de julho de 2002 do CONAMA, e estabelece nova classificação para os resíduos de gesso, sendo enquadrada agora como resíduo de construção civil classe B reciclável para outra destinação.
O projeto de gerenciamento de resíduos da construção civil (PGRCC) é um documento essencial do sistema de gestão ambiental na obra. O PGRCC baseia-se nos princípios da não geração e da minimização da geração de resíduos.
Por se tratar de um material em ascensão no país o gesso ainda não tem muitas opções em tratamento para seus resíduos, porem as empresas atualmente investem em:
Palestras educativas – conscientização para preservação do meio ambiente.
Treinamentos – importância do desenvolvimento sustentável.
Coleta seletiva em todos os setores.
Reciclagem/Reutilização dos resíduos sólidos. 
Indicador de redução de utilização de recursos naturais.
Doação de resíduos segregados.
A recuperação da planta pode se dar com as chuvas removendo a cobertura de poeira, e ou irrigação das mesmas.
Quais as soluções existentes para o resíduo do coco verde ao meio ambiente?
Esses resíduos do coco constituem também excelentes matérias primas para produção de substratos e adubos orgânicos de grande importância agronômica, social e econômica sem desvantagens ecológicas, podendo contribuir, de maneira significativa, para o aumento da produção e melhoria da qualidade dos alimentos. Esse fato se deve aos efeitos benéficos do adubo orgânico na recuperação e manutenção das características físicas e biológicas do solo, como conseqüência do aumento na retenção de água, porosidade, pH do solo e da infiltração de água, redução de temperatura, melhoria da estruturação do solo com a formação de grumos, diminuição da compactação, aumento da penetração das raízes e redução dos danos causados pela enxurrada.Esses efeitos são de extrema importância na redução dos efeitos da seca, economia da água de irrigação e a melhoria das condições ambientais para os microrganismos benéficos que vivem associados às raízes das plantas (Rhizobium e Micorriza).Tais atributos, caracterizam aspectos fundamentais da produção de alimentos. As cascas, na forma de “briquetes” ou “blocos prensados” podem ser aproveitadas como carvão vegetal em substituição ao carvão de madeira, com grandes vantagens ecológicas e rendendo um valor calórico entre 3.000 e 4.000 kCal/kg (Embrapa, 2010). O uso de fibras de coco como reforço em matrizes poliméricas é recente, porém apresenta vantagens em relação a outras fibras vegetais. A utilização de fibra vegetal, em particular fibra de coco, como reforço em compósitos com plásticos, apresenta várias vantagens quando comparada a outros materiais sintéticos, como, altas propriedades mecânicas específicas, biodegradabilidade, reciclabilidade, baixa densidade, não-abrasividade, baixo consumo de energia, baixo custo e oferta 
de empregos rurais (Santiago et al2005). As fibras vegetais são formadas por diversos componentes químicos constituídos a base de Hidrogênio (H) e Carbono (C), sendo os principais a celulose, a hemicelulose e a lignina (Silva,2003). A celulose é um polissacarídeo formado por resíduos de D-glicopiranoses que formam longas cadeias lineares com alto grau de polimerização (formação de polímeros), se constitui na principal componente de todas as fibras vegetais, pois confere a mesma resistência mecânica 
(Silva, 2003; Passos, 2005). 
Antes do seu reaproveitamento, os resíduos eram lançados diretamente no meio-ambiente, levando um logo período para sua biodegradação.Eram conduzidos pelas águas das chuvas até os rios e córregos ou muita das vezes queimadas provocando o aumento de gás carbônico na atmosfera. Hoje os resíduos são reaproveitados por meio de processamento e transformados por meio desse processo de desenvolvimento do projeto de placa de gesso com fibra de coco.
Referências bibliográficas:
APLICAÇÃO DE FIBRA DE COCO EM MATRIZES CIMENTÍCIAS
Acesso em 03/02/2017 <https://periodicos.ufsm.br/reget/article/viewFile/6096/pdf>
Tendo em vista a grande variedade de fibras naturais com potencial para reforço de compósitos usados na produção de argamassas e concretos para construção civil, torna-se imprescindível o conhecimento das potencialidades desses materiais mediante sua caracterização para melhor aplicá-los
FIBRA DE COCO COMO ISOLANTE TERMOACUSTICO
Acesso em 04/02/2017< http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/gestao_ambiental/article/view/3350>
Por ser um grande consumidor de água de coco, o Brasil possui um problema de descarte dos resíduos gerados por este consumo. Desta forma, pesquisas vêm sendo realizadas para propor aproveitamento deste resíduo do coco, no caso, sua fibra, com alta disponibilidade no país
COMPOSIÇÃO QUÍMICA, PROPRIEDADES MECÂNICAS E TÉRMICAS DA FIBRA DE FRUTOS DE CULTIVARES DE COCO VERDE1
Acesso em 08/02/2017 <http://www.scielo.br/pdf/rbf/v31n3/a30v31n3.pdf>
Silva, 2003;
Passos, 2005;
Santiago et al, 2005;
Embrapa, 2010;
MAY ATAL, 2003
FELLENBERG, 1997;
RIMA, 2010;

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