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Apresentação gerenciamento de recursos hidricos

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GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS
Professor: Luiz Mauro
Por: Evelyn de Souza Lisboa
 Rayane Mª Medeiros de Queiroz
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O gerenciamento ou gestão de um recurso ambiental natural, econômico ou sociocultural consiste na articulação do conjunto de ações dos diferentes agentes sociais, tecnológicos, econômicos ou socioculturais iterativos¹ objetivando compatibilizar o uso, o controle e a proteção deste recurso ambiental [...] (SILVA;PRUSKI, 2000)
Silva, D. D; Pruski, F. F., 2000 - Gestão de Recursos Hídricos: aspectos legais, econômicos, administrativos e sociais, Secretaria Nacional de Recursos hídricos, Brasília, pp. 659.
SETTI, A.A. et al. Introdução ao gerenciamento de recursos hídricos. 3ª ed. Brasília: Agência Nacional de Energia Elétrica; Agência Nacional de Águas, 2001 
1- Diz-se do processo que se repete diversas vezes para se chegar a um resultado e a cada vez gera um resultado parcial que será usado na vez seguinte. 
 
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
O gerenciamento ou gestão de um recurso ambiental natural, econômico ou sociocultural consiste na articulação do conjunto de ações dos diferentes agentes sociais, tecnológicos, econômicos ou socioculturais iterativos 1 objetivando compatibilizar o uso, o controle e a proteção deste recurso ambiental [...] (SILVA;PRUSKI, 2000) [...] “gestão dos recursos hídricos é a forma pelo qual se pretende equacionar e resolver as questões de escassez relativa dos recursos hídricos, bem como fazer seu uso adequado, visando sua otimização em benefício da sociedade [...] (SETTI et al, 2001, p. 60). 
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PORQUE A NECESSIDADE DE GESTÃO? 
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
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Água é um recurso natural renovável, mas não inesgotável, que sofre sensivelmente as ações do homem, que lhe modificam a sua e qualidade e quantidade exigindo por essa razão sua proteção. (SILVA;PRUSKI, 2000)
Silva, D. D; Pruski, F. F., 2000 - Gestão de Recursos Hídricos: aspectos legais, econômicos, administrativos e sociais, Secretaria Nacional de Recursos hídricos, Brasília, pp. 659. 
Brasil - LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997. 
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
Qualidade: Controle da poluição 
Quantidade: Disponibilidade x Demanda 
A oferta da água impõe limitações ao desenvolvimento econômico e social 
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QUALIDADE
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QUANTIDADE
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O objetivo da gestão é assegurar a disponibilidade hídrica com qualidade e quantidade satisfatória para todos os usuários. 
O desafio da gestão dos recursos hídricos é buscar conhecer o espaço, nas suas características físicas, econômicas e sociais e procurar inter-relacionar todos seus elementos, para que se possa diagnosticar e prognosticar a procura e oferta da água. 
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
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1934 – CÓDIGO DAS ÁGUAS (Decreto 24.643);
1986 – RESOLUÇÃO CONAMA N. 20;
 
O marco legal que instituiu o gerenciamento integrado dos recursos hídricos foi claramente fixado no inciso XIX do artigo 21 da Constituição Federal de 1988. 
HISTÓRICO DA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
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A Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), instituída pela Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que tem em um de seus objetivos: assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de águas, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos.  
A Política Nacional de Recursos Hídricos, através da Lei 9.433, de 8 de janeiro de 1997, tem em um de seus objetivos assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de águas, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos.  
POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS
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No Estado do Rio de Janeiro/ Base Legal:
 - Lei 3239/99 -Lei Estadual de Recursos Hídricos cria o Sistema Estadual de Recursos hídricos;
 - Lei 4247/03 -Lei Estadual de Cobrança. 
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
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SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS
Atribuições
Conselhos - subsidiar a formulação da Política de Recursos Hídricos e dirimir conflitos.
MMA/SRHU - formular a Política Nacional de Recursos Hídricos e subsidiar a formulação do Orçamento da União.
ANA - implementar o Sistema Nacional de Recursos Hídricos, outorgar e fiscalizar o uso de recursos hídricos de domínio da União.
Órgão Estadual - outorgar e fiscalizar o uso de recursos hídricos de domínio do Estado.
Comitê de Bacia - decidir sobre o Plano de Recursos Hídricos (quando, quanto e para quê cobrar pelo uso de recursos hídricos).
Agência de Água - escritório técnico do comitê de Bacia.
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INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE BACIAS
A Política institui, no Art. 5º, os instrumentos de gestão de recursos hídricos: 
O Programa Estadual de Conservação e Revitalização de Recursos Hídricos (PROHIDRO).
Os Planos de Recursos Hídricos visam orientar e viabilizar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos. São elaborados por Bacia Hidrográfica, por Estado e para o País; são planos de longo prazo, com horizonte de planejamento compatível com o período de implementação de seus programas e projetos.
O enquadramento dos corpos de água em classes permite fazer a junção entre a gestão da qualidade e da quantidade da água, visando assegurar água com qualidade compatível aos usos mais exigentes da bacia. 
A outorga pelo uso da água tem como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água associado a uma garantia. A cobrança está condicionada à outorga e objetiva reconhecer a água como um bem econômico, incentivar a racionalização do uso da água e obter recursos financeiros para atendimento das metas estabelecidas nos Planos de Recursos Hídricos. O Sistema de Informações de Recursos Hídricos visa à coleta, o tratamento e o armazenamento de informações sobre recursos hídricos.
Para a efetiva aplicação da Política Nacional de Recursos Hídricos existe a necessidade de se considerar de forma articulada o enquadramento em classes de uso, o regime de vazão e a capacidade de autodepuração do corpo hídrico, tudo isto diante do cenário real da bacia hidrográfica. Logo, existe a necessidade de se trabalhar com um modelo de qualidade da água que possibilite a entrada de dados de qualidade e quantidade da água, assim como, existe também a necessidade de se trabalhar com um modelo de outorga e cobrança pelo uso da água. 
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No Art. 1º, inciso V, da Lei 9.433, fica estabelecido:
V – a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e a atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
BACIA HIDROGRÁFICA 
Bacia Hidrográfica de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água. É uma área geográfica e, como tal, mede-se em km².
 
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De acordo com a Lei 9.433, as decisões sobre uso dos rios em todo o país serão tomadas, dentro do contexto de bacia hidrográfica, pelos comitês de bacias. 
Os Comitês de Bacia Hidrográfica – CBH são órgãos colegiados descentralizados por bacias hidrográficas, sendo compostos por representantes do governo, municípios, usuários da água e sociedade civil. Cada Comitê de Bacia Hidrográfica terá uma Agência de Água que exercerá a função de secretaria executiva do respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica.
COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA
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Na Lei 9.433, as atribuições previstas para os Comitês de Bacias Hidrográficas, dentre outras, são:
- promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes;
- arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos;
- aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia;
- acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas;
- estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados. 
COMITÊS DE BACIA
HIDROGRÁFICA
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 PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS
A Lei 9.433 estabelece que os Planos de Recursos Hídricos são planos de longo prazo, com horizonte de planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e projetos .
O primeiro Plano Estadual de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro foi concluído e aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro (CERHI-RJ) em fevereiro de 2014.
Tendo como alicerce sete temas estratégicos para a gestão das águas no Estado e com horizonte de planejamento até 2030, este documento orientará não apenas o Inea, mas todo o Sistema Estadual de Gestão de Recursos Hídricos (SEGRHI) na busca pela sustentabilidade deste recurso e garantia dos seus usos múltiplos.
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 ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA
Objetivos do enquadramento, estabelecidos no Art. 9°, da Lei 9.433: 
- assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes que forem destinadas; 
- diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes.
O enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água, possibilita a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de qualidade e quantidade, já que a concentração de poluente está diretamente relacionada à vazão do corpo hídrico. A gestão dos recursos hídricos em quantidade e qualidade está condicionada à outorga de uso da água para captação e lançamento de efluentes.
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OUTORGA PELO USO DA ÁGUA
Art. 11. O regime de outorga de direito de uso de recursos hídricos tem como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água.
Nos incisos I e II do Art. 12, ficam estabelecidos que estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos: 
I – derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público ou insumo de processo produtivo; 
III – lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final.
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OUTORGA PELO USO DA ÁGUA
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COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA
Da cobrança dos usos de recursos hídricos os artigos 19, 20 e 22, da Lei 9.433, estabelecem:
Art. 19. A cobrança pelo uso de recursos hídricos objetiva: 
I – reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor; 
II – incentivar a racionalização do uso da água; 
III – obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos.
Art. 20. Serão cobrados os usos de recursos hídricos sujeitos à outorga, nos termos do artigo 12 desta lei.
Art. 22. Os valores arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos serão aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica em que foram gerados e serão utilizados: 
I – no financiamento de estudos, programas, projetos e obras incluídos nos Planos de Recursos Hídricos; 
II – no pagamento de despesas de implantação e custeio administrativo dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. 
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COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA NO ESTADO DO
 RIO DE JANEIRO
Cabe ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA) executar a cobrança pelo uso dos recursos hídricos de domínio estadual, ou seja, dos rios ou demais corpos d'água que têm o seu curso inteiramente contido na área de abrangência do Estado, além da água subterrânea contida em seu território. O INEA é responsável também por arrecadar e administrar estes recursos, que são recolhidos ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FUNDRHI e aplicados de acordo com o estabelecido pelos respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica.
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SISTEMA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS
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PROHIDRO
O PROHIDRO, criado pela Política Estadual de Recursos Hídricos, busca atender a dois grandes objetivos:
 1- proporcionar a revitalização, quando necessária, e a conservação, onde possível, dos recursos hídricos;
 2- integrar a função governamental de Gestão Ambiental, a qual, como maior nível de agregação das competências do setor público, subentende-se as áreas de:
Preservação e Conservação Ambientais;
Controle Ambiental;
Recuperação de Áreas Degradadas;
Meteorologia e Recursos Hídricos.
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Conceito de Abastecimento de água
Um Sistema de Abastecimento de Água inicia-se pela captação da água bruta do meio ambiente, depois há um tratamento adequado para torná-la potável e, por última, há a distribuição até os consumidores, em quantidade suficiente para suprir suas necessidades de consumo. Esse sistema pode ser dimensionado para pequenas populações ou para grandes metrópoles, dependendo da necessidade da localidade.
 
O Sistema de Abastecimento de Água representa o "conjunto de obras, equipamentos e serviços destinados ao abastecimento de água potável de uma comunidade para fins de consumo doméstico, serviços públicos, consumo industrial e outros usos".
Esse sistema é composto por várias etapas até que a água chegue às torneiras dos consumidores. As etapas estão dispostas a seguir:
1)    Captação: a água bruta é captada em mananciais superficiais (barragens, lagos, etc) ou subterrâneos (poços);
2)    Adução: a água captada nos mananciais é bombeada até as ETAs (Estações de Tratamento de Água) para que possa ter tratamento adequado;
3)    Tratamento: através de uma série de processos químicos e físicos, a água bruta é tornada potável para que possa ser distribuída à população;
4)    Reservação: depois de tratada, a água é bombeada até reservatórios para que fique à disposição da rede distribuidora;
5)    Distribuição: a parte final do sistema, onde a água é efetivamente entregue ao consumidor, pronta para ser consumida.
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Sistema de abastecimento de água do Rio de Janeiro
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 Elevatória do Lameirão
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 Desenho esquemático do Sistema Guandu
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 Mananciais Locais
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Sistema de abastecimento de água do Rio de Janeiro
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Silva, D. D; Pruski, F. F., 2000 - Gestão de Recursos Hídricos: aspectos legais, econômicos, administrativos e sociais, Secretaria Nacional de Recursos hídricos, Brasília, pp. 659.
SETTI, A.A. et al. Introdução ao gerenciamento de recursos hídricos. 3ª ed. Brasília: Agência Nacional de Energia Elétrica; Agência Nacional de Águas, 2001 
Brasil - LEI Nº 9.433, de 8 de Janeiro de 1997. 
BRASIL. Constituição, 1988
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/01/entenda-como-funciona-o-abastecimento-de-agua-no-rio.html
http://infograficos.oglobo.globo.com/rio/como-funciona-o-sistema-de-abastecimento-de-agua-do-rio.html
https://pmsbguanabara.files.wordpress.com/2015/06/apresentacao_cedae_sistema_de_agua.pdf
https://www.cedae.com.br/elevatoria_lameirao
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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