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R.I. SEM. 9 1

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REDAÇÃO INSTRUMENTAL
SEMANA 9
(Teoria da Argumentação Jurídica. Chaim Perelman.
Silogismo Lógico Formal e Retórico: Lógica Formal e Lógica Jurídica ou do
Razoável).
 A argumentação surgiu em 427 a.C., na Grécia Antiga
 Era denominada - Retórica
 1)Arte de discursar;
 2)Conjunto de Regras relativas à eloquência; Arte de bem falar
O método utilizado era o Silogismo.
• Um argumento dedutivo formado por três proposições que se
apresentam de maneira encadeada:
premissa maior (PM)
premissa menor (Pm) e
conclusão (C).
• Todas as premissas encaminham o pensamento para a conclusão
sempre havendo uma relação de causa e consequência.
a) Matar alguém: pena de 6 a 20 anos de reclusão. (PREMISSA MAIOR)
Ora, Pedro matou Paulo. (Premissa menor)
Logo, Pedro deverá cumprir pena de 6 a 20 anos de reclusão. (Conclusão)
b) Todo homem é mortal. (PREMISSA MAIOR)
Sócrates é homem. (Premissa menor)
Logo, Sócrates é mortal. (Conclusão)
* Método dedutivo (Geral Particular).
• O uso exclusivo do raciocínio silogístico não atendeu às necessidades 
sociais.
• Valores como boa-fé, função social, dignidade da pessoa humana,
mostram que “cada caso é um caso”.
• Logo, não se pode dar tratamento sistemático, paradigmático, a
situações aparentemente semelhantes.
* O Positivismo Jurídico surgiu na França no século XIX; para essa corrente jurídico-
filosófica, todo o DIREITO estava contemplado na lei.
Problemas da proposta positivista *
• Induzir é generalizar, é raciocinar a posteriori, com base na experiência.
• Parte-se de premissas particulares para se obter uma conclusão (ideia geral).
• Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados
particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou
universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objetivo dos
argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais
amplo do que o das premissas nas quais se basearam.
Aplicação do método indutivo
• Raciocínio dedutivo (norma-fato), analítico ou silogismo lógico-formal: com base 
em premissas categóricas de uma preposição, se obtêm elementos para uma conclusão 
válida, apontando e separando o correto do falso, em forma de axioma.
• Raciocínio indutivo (descritivo/valorativo/normativo ou fato/valor/norma), 
partindo-se do particular para o geral por meio da axiologia: terá que se chegar o mais 
próximo do razoavelmente necessário para um bom e justo raciocínio.
PODE-SE IDENTIFICAR O RACIOCÍNIO JURÍDICO SOB DOIS PRISMAS, SENDO ELES:
Do grego axio (apreciação, valoração), a axiologia é a parte da filosofia que estuda os problemas dos valores, como o bem 
e o mal, o verdadeiro, o justo. 
No caso, a axiologia jurídica é o estudo dos valores jurídicos, na base dos quais está a justiça.
 A ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA > é um dos elementos mais importantes da
Ciência Jurídica,
 Praticamente todas as atividades dos operadores do Direito envolvem a
apresentação de razões com o intuito de fundamentar, argumentar,
justificar, convencer e persuadir o auditório de que aquilo que se afirma
é válido e verdadeiro.
 O que define um bom ADVOGADO, ou jurista, é sua capacidade de
construir argumentos e manejá-los com habilidade.
Chaim Perelman (1912-1984), filósofo
e jurista belga, a partir do estudo da
Retórica antiga e das reflexões
suscitadas pela Linguística moderna,
propõe uma Teoria da Argumentação.
Perelman propõe que a demonstração seja
utilizada juntamente com a argumentação.
TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO
• Demonstração: busca a verdade; é um meio de prova, fundado na
proposta de uma racionalidade matemática, a qual visa a delimitar os
passos a serem percorridos – isto é, o método silogístico – para
deduzir premissas de outras já existentes, desde que siga
rigorosamente as regras estabelecidas por um sistema formalizado.
• Argumentação: preocupa-se com a adesão do auditório; é uma
atividade prática que tem por objeto o estudo de técnicas
persuasivas, por isso recorre às teses, proposições que precisam ser
sustentadas pelo orador e cuja aceitação dependerá de sua maior
capacidade de persuasão.
DEMONSTRAÇÃO E ARGUMENTAÇÃO
• Conceito: é o estudo das técnicas e estratégias de
argumentação que permitem promover ou intensificar a
adesão do público alvo à tese apresentada e defendida.
• Texto dissertativo argumentativo: dissertar é discutir, tecer
opiniões, delimitando um tema dentro de uma questão
ampla e defendendo um ponto de vista (TESE), por meio de
argumentos convincentes.
TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO
CONVENCER e PERSUADIR
• CONVENCER: é um raciocínio lógico, que implica, sobretudo,
um intercâmbio intelectual. Para convencer utilizamos a
demonstração, que é um cálculo em que, dadas certas
premissas somos obrigados a aceitar uma conclusão. Dirige-se
à razão, através de um raciocínio lógico e por meio de provas
objetivas.
DEMONSTRAÇÃO
“ARTE DE PROVAR”
Perelman afirma que CONVENCER é diferente de PERSUADIR.
• PERSUADIR: é um raciocínio retórico, que implica mobilização
de emoções e de valores ideológicos. Envolve sentimentos e
subjetividade. Está relacionado, também, à forma, à estrutura
linguística do discurso.
INDUÇÃO
“ARTE DE SEDUZIR”
* DEMONSTRAÇÃO ARGUMENTAÇÃO
Estabelece regras imutáveis, próprias das 
ciências exatas e naturais: raciocínios 
matemáticos e analíticos.
Adota procedimentos flexíveis, próprios das 
ciências humanas e sociais: raciocínios 
dialéticos – mais de uma tese – valores. 
Orador x auditório
Lógica formal: método dedutivo (geral para 
particular)
Lógica do razoável: método indutivo 
(particular para o geral)
Opera-se por axiomas (por ser evidente, não
exige prova para ser considerado verdadeiro)
Recorre às teses
Na área jurídica, pode estar a serviço da 
argumentação – premissas verdadeiras.
Busca adesão dos espíritos à tese 
apresentada – premissas verossímeis.
Silogismo lógico:
Premissa maior – norma
Premissa menor – fato
Conclusão
Entimema (tipo de silogismo dialético, sem 
o rigor formal):
Premissa menor – fato
Premissa maior – norma
Conclusão
Atemporal Histórica e temporal
Utiliza uma linguagem artificial, técnica. Recorre a uma linguagem comum, simples, 
acessível, que facilite a persuasão.
* In: Lições de 
Argumentação: 
Teoria e 
Prática.
FETZNER, Néli
Luiza Cavalieri 
et alii.
Argumentar
• O que é argumentar?
– argumentar é expor e convencer;
– argumentar é persuadir;
– argumentar é defender pontos de vista.
– argumentar é...
contextualizar/apresentar o tema; criar um contra-argumento para o
“enquadramento” do leitor; expor argumentos e relações lógicas e
críticas entre eles. Até aqui a tese vai se delineando; em seguida, a
conclusão afirma a tese.
• TESE: é o nosso ponto de vista ou opinião acerca de algo.
• ARGUMENTO: todo mecanismo linguístico por meio do qual levamos o
outro a aceitar o que está sendo dito (TESE) e a fazer o que está sendo
proposto.
• Por meio de argumentos, sustentamos uma tese. 
• Para cada TESE, existe uma ANTÍTESE, ou seja, uma tese contrária.
Organização
da vida
social e
pacificação
dos conflitos
Convencer Fato e norma Raciocínio
Método:
Dedutivo 
O DIREITO E A LÓGICA FORMAL
Organização
da vida
social e
pacificação
dos conflitos
Convencer,
persuadir
Fato de 
difícil 
solução
(inédito )
Raciocínio
e
Emoção
Método 
indutivo. 
Lógica do 
Razoável
Consiste em um conceito lógico baseado em
algo justo e razoável, ou seja, imparcial e
correto. É fundamentada sempre em
características sociais, econômicas e legais do
problema posto em discussão.
O DIREITO E A LÓGICA JURÍDICA OU DO RAZOÁVEL
A Lógica do Razoável, criada pelo filósofo Recaséns, Professor da Universidade Nacional
Autônoma do México, em 1926, conhecida também como “logosdo humano” ou, ainda,
“logos da razão vital”, é um método de interpretação jurídica que muito se assemelha à
Lógica Jurídica apresentada por Perelman.
Recaséns sustenta a tese de que o Juiz deve submeter-se à lógica do razoável. Explica as
fases por que passa o julgador para chegar à decisão: filtra os fatos, avalia a prova,
confronta com a lei, faz aportes de circunstâncias extralegais, pondera as consequências
de sua decisão e, depois de passar e repassar por esse complexo de fatores, chega
finalmente à sua conclusão por intuição intelectiva, momento em que a questão se
esclarece e é fixada uma posição.
LÓGICA JURÍDICA OU DO RAZOÁVEL
• Lógica formal: também chamada de Lógica Simbólica, preocupa-se,
basicamente, com a estrutura do raciocínio. A Lógica Formal lida com
a relação entre conceitos e fornece um meio de compor provas de
declarações.
• Lógica jurídica ou do razoável: razão impregnada de pontos de vista
estimativos, de critérios de valoração, de pautas axiológicas, que
além de tudo traz consigo os ensinamentos colhidos da experiência
própria e também do próximo, por meio da história.
LÓGICA FORMAL E LÓGICA JURÍDICA OU DO RAZOÁVEL
“Eu não recearia muito as más leis se elas fossem aplicadas por bons juízes. Não há texto
de lei que não deixe campo à interpretação. A lei é morta. O magistrado vivo. É uma grande
vantagem que ele tem sobre ela.” (Anatole France)
- Após reflexão do trecho citado, escreva uma parágrafo, com até cinco linhas,
correlacionando as ideias nele apresentadas com a lógica do razoável.
LÓGICA FORMAL E LÓGICA JURÍDICA OU DO RAZOÁVEL
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	Argumentar
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