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Lesão do manguito rotador: tratamento e reabilitação. Perspectivas e tendências atuais REV BRAS ORTOP. 2015 Breve epidemiologia: -Aumento da frequência com o avançar da idade, ocorrendo principalmente em pacientes ao redor dos 40-60 anos. -Afecção mais frequente causadora de dor durante as atividades cotidianas e tem maior prevalência em mulheres e no lado dominante. -Podem ser de origem traumática ou degenerativa. -Não há um consenso sobre a conduta. Resultados e discussão: - A amostra é representada em sua maior parte por ortopedistas que atuam na Região Sudeste, o que demonstra o retrato de nosso país, em que não faltam profissionais, mas no qual há uma má distribuição de médicos entre as diversas regiões. - Quanto mais especializado na área, e quanto mais experiente é o cirurgião, maior o números de reparos feitos. - Os especialistas em questão optam pelo tratamento cirúrgico de maneira mais precoce independentemente da etiologia da lesão, sendo que uma minoria opta pelo tratamento fisioterápico de 2-6 meses antes da indicação de cirurgia. - Definem como lesão irreparável conforme o grau de infiltração gordurosa, e não devido ao tamanho da lesão (distância acromioumeral), o que demonstra preocupação com o caráter evolutivo da lesão. - O estudo demonstra preferência atual do especialista pela técnica da fileira simples para a realização cirúrgica do reparo. Não há estudos que comprovem a superioridade funcional da dupla fileira em relação a fileira única, porém o primeiro procedimento requer maior habilidade e experiência do cirurgião para fazê-lo. - Os cirurgiões concordam com relação ao tempo de imobilização pós-operatória (3-6 semanas) e com o tempo de retorno ao esporte (>6 meses). - As principais complicações observadas segundo a especialidade são, em ordem decrescente de relevância, capsulite adesiva e rerruptura.
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