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Wa2 - Ciências Contábeis - Seminário Interdisciplinar II

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© Fábio Rogério Proença, UNOPAR, 2011. 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
SUMÁRIO ................................................................................................................... 1 
1 .......................................................................................................... 2 Web Aula 1
1.1 LIVRO DiÁRIO ...................................................................................................... 2 
2 .......................................................................................................... 5 Web Aula 2
2.1 O porquê do livro razão ........................................................................................ 5 
2.2 conta t – Razão simplificado ................................................................................. 7 
 
 
 
 
 
 
 
© Fábio Rogério Proença, UNOPAR, 2011. 
 
Para responder as Avaliações Virtuais 1 e 2 utilizem o conteúdo do 
linkhttp://www.manoel.pro.br/LegislacaoTrabalhista-II-1e2.pdf 
Para responder as Avaliações Virtuais 3 e 4 utilizem o conteúdo do 
linkhttp://www.manoel.pro.br/ComercioExterior-II-3e4.pdf 
 
1.1 LIVRO DIÁRIO 
 
 
 Para iniciarmos nossa web aula sobre o Livro Diário vamos entender o que 
diz a legislação sobre o mesmo. Acompanhe. 
 Conforme o Código Civil, além dos demais livros exigidos por lei, é 
indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas, no caso de escrituração 
mecanizada ou eletrônica. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado 
para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico. 
 No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do 
documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações 
relativas ao exercício da empresa. 
 Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o resultado econômico, 
devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis, legalmente 
habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária. O balanço patrimonial deverá 
exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa, atendidas as 
peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, e indicará, 
distintamente, o ativo e o passivo. 
 Na forma comum de livro, o Diário deve ser encadernado com folhas 
numeradas sequencialmente (tipograficamente, em se tratando de livro, e mecânica 
ou tipograficamente, no caso de folhas contínuas), mas quais serão registrados os 
fatos contábeis por meio de lançamentos dia-a-dia, lembrando sempre que as 
demonstrações financeiras serão transcritas nesse livro ao final do período contábil, 
completando-se com as assinaturas do contabilista e do titular ou representante legal 
da entidade. 
 Nas empresas que utilizam a escrituração informatizada ou mecanizada, as 
demonstrações financeiras, tais como balanço patrimonial e demais apresentações 
contábeis, serão transcritas em livro próprio, autenticado no órgão de registro 
competente (Juntas Comerciais), salvo se as demonstrações constarem das fichas 
1 WEB AULA 1
 
 
© Fábio Rogério Proença, UNOPAR, 2011. 
e/ou folhas contínuas e forem levadas a registro, contendo os devidos termos de 
abertura e encerramento, quando então substitui perfeitamente o Livro Diário. 
 O livro Diário deverá conter termos de abertura e encerramento e ser autenticado 
no órgão competente (Juntas Comerciais para o empresário e as sociedades 
empresárias; Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, para as sociedades 
simples). Tendo em vista o exposto, podemos resumir as formalidades exigíveis para 
o livro diário, assim como para os demais livros empresariais obrigatórios, que podem 
ser INTRÍNSECAS ou EXTRÍNSECAS. 
 Intrínsecos são os requisitos pertinentes a técnica contábil; extrínsecos são 
os requisitos relativos à segurança dos livros. 
 
FORMALIDADES EXTRÍNSECAS FORMALIDADES INTRÍNSECAS 
Encadernamento com páginas 
numeradas 
Ordem cronológica 
Registrado no órgão competente Não são permitidos borrões, rasuras ou 
emendas 
Termos de abertura e encerramento Não são permitidos espaços em branco 
e ocupação de margens ou entrelinhas 
 Método uniforme de escrituração 
 
E como ficam os lançamentos no Livro Diário? 
Vejamos: 
 
 Antigamente, o livro Diário era um livro sem colunas para débito e crédito, 
em que a identificação da partida era dada apenas pela ordem das contas no 
lançamento. A primeira conta era a debitada e a secunda a creditada. O histórico,a 
data e o valor serviam para ambas as contas. Como há muitos lançamentos com mais 
de duas contas, ou seja, com débitos e créditos parciais, os contadores 
convencionaram colocar “a” letra a antes das contas creditadas, para facilitar 
consultas futuras. Aproveitando os mesmos fatos, os lançamentos ficariam assim num 
livro Diário manual: 
 
 
 
 
 
 
 
 
© Fábio Rogério Proença, UNOPAR, 2011. 
Nota: Os históricos estão simplificados e reduzidos. 
 
Dia 1 
 DÉBITO CRÉDITO 
CAIXA 
a CAPITAL SOCIAL 
 Valor da entrada de capital para 
constituição da empresa, conforme 
registro do contrato social da 
Jucesp e Cartório 
atc....................... 
 
300 
 
Dia 2 
TERRENOS 
 Valor do terreno entregue à 
empresa a título de entrada de 
capital, conforme escritura...... 50 
PRÉDIO 
 Valor do prédio entregue à empresa 
a título de entrada de capital, 
conforme escritura...... 200 
a CAPITAL SOCIAL 250 
 
Dia 3 
BANCOS CONTA MOVIMENTO 
a CAIXA 
 Depósito em dinheiro recibo 
nº....................... 280 
 
 
 
 
 
© Fábio Rogério Proença, UNOPAR, 2011. 
2 WEB AULA 2 
 
 
 
2.1 O PORQUÊ DO LIVRO RAZÃO 
 
 Para responder a esta questão devemos entender que o livro contábil que 
contempla as contas e suas movimentações é o Livro Razão. A sua escrituração 
deve ser individualizada em uma folha ou ficha para cada conta (à exceção da 
escrituração por computador) e os lançamentos obedecem à ordem cronológica das 
operações. Está dispensado de registro ou autenticação nos órgãos competentes. 
 É um livro sistemático no qual se controla a movimentação de cada conta 
individualmente, sendo transcritos registros de débitos e créditos da conta no Diário. 
O Razão é considerado livro facultativo pela legislação comercial, tendo sido tornado 
obrigatório para as empresas tributadas com base no lucro real, pelas Leis nº 
8.218/91 e nº 8.383/91, portanto sob amparo da legislação fiscal. Passou a ser de 
escrituração obrigatória e permanente, após a Resolução CFC nº 563/83. Sendo 
assim, podemos dizer que, de acordo com o Código Civil, o único livro obrigatório é o 
Diário. Porém, outras normas tornaram a escrituração do Livro Razão obrigatória, 
devido à sua importância à entidade. 
 Comparando os dois principais livros da Contabilidade, podemos observar 
que no livro RAZÃO acompanhamos as alterações ocorridas em uma determinada 
conta, ISOLADAMENTE, evidenciando sempre o saldo de cada uma delas. Já o livro 
DIÁRIO, registra o fato completo, indicando as modificações sofridas por todas as 
contas envolvidas em um determinado lançamento. 
 O livro Razão, em que fazemos a classificação de cada partida dos 
lançamentos por conta, também tem diversas formas, cada entidade utiliza o modelo 
que mais se ajusta à sua realidade de controle patrimonial. A palavra Livro hoje é um 
respeito ao passado, quando realmente o livro Razão era feito em tal instrumento. 
Hoje, todavia, além dos Razões serem elaborados via computador e possuírem a 
evidenciação direta em terminais de vídeo (Razão on-line), o sistema mais usado é o 
de fichas, substituindo as folhas do livro. Assim, para cada conta é aberta uma ficha 
para controle do seu saldo ede sua movimentação. 
 Vamos concluir o nosso exemplo inicial, abrindo um razão para cada uma 
das contas movimentadas. Um modelo que pode ser utilizado, bastante sintético, mas 
prático, é o que adotaremos no nosso exemplo. 
 
 
 
© Fábio Rogério Proença, UNOPAR, 2011. 
CONTA: CÓDIGO: 
Data CP Histórico Débito Crédito Saldo dc 
 
 
 
 Nota: CP significa Contrapartida. Neste caso, seria colocado nesta coluna o 
código numérico da conta que recebeu o outro lado do lançamento. O intuito é 
facilitar aos usuários do livro Razão o entendimento da contabilização completa do 
fato, mostrando imediatamente o efeito desse lançamento na outra conta. 
 Passarmos à escrituração do Razão das contas envolvidas. Desse modo, 
colocamos um código numérico para cada conta, a título de exemplo, para podermos 
utilizar a coluna de Contrapartida. 
CONTA: 
Caixa CÓDIGO:111 
Data CP Histórico Débito Crédito Saldo dc 
01 231 Entrada de capital 300 300 D 
03 112 Depósito Bancário 280 20 D 
 
CONTA: 
Bancos CÓDIGO:112 
Data CP Histórico Débito Crédito Saldo dc 
03 111 Depósito dinheiro 280 280 D 
 
CONTA: Capital 
Social CÓDIGO:231 
Data CP Histórico Débito Crédito Saldo dc 
01 111 Entrada em dinheiro 300 300 C 
 
 
 
 
 
 
© Fábio Rogério Proença, UNOPAR, 2011. 
2.2 CONTA T – RAZÃO SIMPLIFICADO 
 
 Em termos didáticos é muito mais trabalhoso fazermos estudos e exercícios 
utilizado o modelo do Razão tradicional, conforme mostrado no tópico anterior. 
Também em termos práticos e didáticos, não há necessidade de fazer os lançamentos 
em Diário, já que a forma de simples lista de lançamentos por pura ordem 
cronológica não nos dá o que é essencial na contabilidade, que é o saldo da conta. 
Assim, em um enfoque eminentemente operacional, o livro Diário serve apenas como 
documentário legal e fiscal, mas não tem uma utilização efetiva no nível prático. É 
óbvio que ele é um livro importante, por conter uma forma de apresentação dos fatos 
administrativos dentro de uma ordem, que é a de datas de ocorrência. Como, porém, 
o que se busca é o saldo das contas , o livro Razão é o livro contábil que se utiliza de 
fato. 
 Outros sim, no dia a dia, com os estudos, esboços e didática, a forma do 
Razão tradicional faz com que seja lento o estudo contábil dos efeitos dos fatos nas 
contas analisadas. Desta forma, simplificaremos o Livro Razão tradicional, suprimindo 
as seguintes colunas: 
a) data; 
b) contrapartida; 
c) histórico; 
d) saldo; 
e) DC. 
 
 A letra T, em maiúsculo. Em cima da transversal colocaremos o nome da 
conta. O saldo será colocado, após um traço no lado conveniente. Se devedor na 
coluna da esquerda (dos débitos); se credor, na coluna da direita (dos créditos). 
Vejamos o esquema básico da conta T: 
(nome da conta) 
a) lançamento a 
débito 
a) lançamento a 
crédito 
 
b) saldo devedor b) saldo credor 
 
 
 
 
 
 
© Fábio Rogério Proença, UNOPAR, 2011. 
 A técnica é listar todos os fatos administrativos a serem lançados no 
momento, e fazer os débitos e créditos nas contas envolvidas, indicando na conta T a 
numeração dos lançamentos. 
 
PARTICIPE DO FÓRUM 
Agora que você reforçou a aprendizagem sobre a escrituração contábil e 
suas formalidades, participe do Fórum e deixe seu comentário. 
Sua participação no Fórum é importante para podermos ampliar nossas 
 discussões e, consequentemente, nosso aprendizado.
 
Prezado aluno, estamos encerrando a unidade II, nela tivemos a abordagem 
sobre a escrituração contábil nos livros Diário e Razão. Espero ter 
contribuído um pouco mais para sua formação profissional. Sucesso a você!

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