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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Rodrigo Mansur Duarte Belo Horizonte, 2014 Rodrigo Mansur Duarte Física III: Relatório do Motor Elétrico Belo Horizonte, 2014 Relatório referente à montagem do motor elétrico, com base na comutação dupla, no curso de Engenharia Elétrica, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Professor: Mozart Silverio Soares SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.....................................................................................1 2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................2 2.1 OBJETIVO GERAL..........................................................................2 2.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL...............................................2 2.3 RESULTADOS................................................................................2 3. EXPLICAÇÃO TEÓRICA....................................................................4 4. PROJETO FINAL................................................................................5 5. CONCLUSÃO......................................................................................7 1 INTRODUÇÃO Para ilustrar o princípio de funcionamento dos motores elétricos, foi colocado um fio de cobre entre os polos de um ímã em forma de U e faz passar por aquele uma corrente elétrica. O campo magnético do ímã interage com a corrente elétrica. A força magnética, exercida pelo campo sobre a corrente, faz o fio se mover. 2 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 – Objetivo Geral Representar na prática o funcionamento de um motor elétrico. 2.2 – Procedimento Materiais: Rolha cilíndrica; Objeto cilíndrico de plástico; Arame; Fio de cobre esmaltado, 30 cm aproximadamente; 2 imãs de neodímio; Base de madeira; Fonte CC: 12 Volts e 1,5 Ampère; Montagem: 1 - Passe o objeto cilíndrico de plástico bem no centro da base da rolha cilíndrica, espete os dois alfinetes na base da rolha, num mesmo diâmetro. Faça dois sulcos rasos e estreitos diametralmente opostos na lateral da rolha. Esses sulcos, onde será enrolado o fio de cobre. Figura 1 e 1.1; Figura 1.1 Figura 1 3 2 - Raspe uma das extremidades do fio de cobre, com faca ou lixa, cerca de 2cm e enrole essa extremidade lixada em um dos alfinetes. Aperte bem para garantir bom contato elétrico. Comece o enrolamento do fio ao redor da rolha, passando pelo sulco; coloque cerca de 20 voltas de fio. Raspe a extremidade final do fio e enrole no outro alfinete. Está pronto o rotor do motor. Figura 2 e 2.1 Figura 2.1 Figura 2 3 - Espete os quatro alfinetes (dois pares em cruz) restantes na base de madeira, como indicado na figura 3, para fazer os mancais do motor. Coloque os ímãs, um de cada lado da rolha, com polos opostos se defrontando. Use calços para que os ímãs fiquem na altura correta e bem próximos da rolha, formado então o estator do motor. Perfure a madeira ou então use cola (supercola) para que sejam fixados os ímãs na base de madeira. Também é possível usar umas gotas nos pregos que formam o apoio do eixo. Figuras 3 e 3.1; Figura 3.1 Figura 3 4 Ligue os fios que saem dos percevejos aos terminais da e dê à rolha um pequeno impulso inicial. As ilustrações (Figura 3.1) acima mostram como devem ficar as escovas em função das posições onde foram espetados os alfinetes coletores. Se os coletores foram colocados no mesmo diâmetro dos sulcos, fixe as escovas como se indica no segundo desenho. Que está acontecendo? Existem dois campos magnéticos diferentes no motor, um produzido pelos ímãs e outro produzido pela corrente elétrica que circula pelo fio enrolado na rolha. As figuras do quadro seguinte mostram como são esses campos. Imagine que o fio que transporta a corrente, na rolha, está saindo da página, dirigindo-se a seus olhos. 3. EXPLICAÇÃO TEÓRICA: Na figura a da ilustração acima, os dois ímãs, colocados frente a frente, produzem um campo magnético uniforme no espaço entre eles. O campo é dirigido da face Norte (vermelha) para a face SUL (verde). Na figura b, temos o campo magnético produzido apenas pela corrente elétrica. As linhas de indução são circunferências concêntricas com o fio. Em c temos o par de forças que o campo magnético dos ímãs exerce sobre as correntes do rotor, na posição em que as escovas estão encostadas nos alfinetes coletores. Em d, temos o aspecto do campo resultante naquela região. O que faz o motor girar é o par de forças (torque) ilustrado na figura c. Estas forças são denominadas forças magnéticas de Lorentz. 5 4. PROJETO FINAL: 6 7 CONCLUSÃO Com essa prática foi possível colocar toda a teoria aprendida em sala de aula, e ainda tem uma visão melhor de como ocorre o campo magnético e sua interação entre os mesmos. Finalmente, considero que o trabalho descrito aqui cumpriu com os objetivos propostos no projeto , além de acrescentar alguns tópicos importantes. O motor construído está de acordo com o esperado, cumprindo seu papel didático de forma satisfatória.
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