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TCC ROSE PARTE FINAL COMPLETA

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UNIP – Universidade Paulista
Educação a distância
Curso: Pedagogia
A PRÁTICA REFLEXIVA DO PROFESSOR EM SALA DE AULA
 Nome:
 São Manuel-SP
 2017
 Nome:	
A Prática Reflexiva do Professor em sala de aula
Orientadora: Alessandra Teixeira
Trabalho Monográfico-Curso de Graduação-Licenciatura em Pedagogia,
Apresentado à comissão julgadora da UNIP Interativa, sob a orientação
 da professora Alessandra Teixeira
SÃO MANUEL-SP
2017
�
 DEDICATÓRIA
A minha família, que suportou minhas ausências necessárias,
mesmo estudando em casa;
Aos professores pelo simples fato de estarem dispostos a ensinar,
mesmo estando à distância;
A todos que direta ou indiretamente fizeram parte desse 
longo caminho percorrido.
A todos que passaram pela minha vida nesse período.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por nos ter dado força
de vontade para nunca desistir, apesar das
dificuldades;
A minha família, que com muita satisfação,
digo que foram minha fonte de inspiração para realizar meu sonho;
A todos os professores que de alguma forma
contribuíram para esta conquista.
Aos verdadeiros amigos que ganhei no
decorrer deste período.
Mesmo que se sinta só,
 Continue sua jornada
 Vá em frente, siga adiante
 Prossiga sua caminhada!
Ainda que cresçam as trevas,
Que tudo ao seu redor fique escuro
Mantenha a chama da fé,
Tenha esperança no futuro!
(G. Sanches)
RESUMO
A formação do professor reflexivo é indispensável como forma de buscar vencer as dificuldades de atuação em sala de aula. Os Educadores devem participar da construção e do desenvolvimento de uma ação educativa consciente, que promova no aluno capacidades de criar soluções e respostas adequadas, ou seja, uma consciência cidadã. O trabalho tem por objetivo compreender a formação do professor e sua prática pedagógica, contribuindo com conhecimentos relevantes na área da educação. A prática reflexiva, cujos elementos principais são o conhecimento geral, não se trata de uma receita pronta e sim investigar os pressupostos que embasam a atual formação e prática do professor, procurando melhorar no processo de ensino-aprendizagem . Os passos metodológicos iniciaram-se com o levantamento da reflexão do professor em despertar no aluno o prazer de aprender e sua responsabilidade em utilizar-se das diferentes formas de comunicação em sala de aula, com o intuito de que todos os alunos aprendam de maneira significativa, mediando a construção do conhecimento com atividades lúdicas desafiadoras e criativas. Os resultados deste trabalho,divide-se em: Introdução- onde o problema e os objetivos são apresentados; no capítulo I – são apresentadas a reflexão do professor; no capítulo II - onde são apresentadas as referências teóricas sobre a análise; no capítulo III - seção que apresenta a metodologia do trabalho; e algumas considerações-seção que encerra o trabalho, apresentação da conclusão e possíveis encaminhamentos, com o intuito de despertar nos leitores o desejo de novas e mais aprofundadas pesquisas sobre o mesmo tema. 
 
Palavra chave: A Prática Docente. Métodos Ensino/Aprendizagem. Educação
ABSTRATCT
Reflective teacher’s formation is indispensable as the way to get urnning difficulties of performance in classroom. Educators should participate of construction and development in na educational and concious action, which promote in the student capacities of creating solutions and proper answers, so a citzen consciousness. This paper has had the aim to understand teacher’s formation and his pedagogical practice, contributing in relevant knowledge in education área. The reflective practice, whose main elements are the general knowledge, it isn’t a prompt recipe and so to investigate the assumptions which base the current formation and practice of the teacher, trying to improve in the teaching-learning process. The methodologhical steps had started with the requirement of teacher’s reflection in rousing in the student pleasure for learning and his responsability in using different ways of communication in the classroom, with the aim in which all the students learn at a significateve way, mediating the constructions of knowledge with playful, challenging and creative activies. The results of this paper divide in : introduction- where the problems and aims are introduced; chapter I – are introduced the teacher’s reflection; chapter II - where the theoretical refereuces about analyse are introduced; chapter III – in this section it is introduced the methodology of the work and some considerations- this section closes the paper conclusion introduction and possible routings, with aim of rousing the readers the wish of new and deepened researches about the same theme.
Key words: The teacher practice.Teaching/Learning Methods.Education. 
SUMÁRIO
Introdução...............................................................................................................6 Capítulo I – O professor e sua prática..................................................................07 
1. Professor – O profissional..................................................................................09 
1.1. O aperfeiçoamento é indispensável...................................................................10 
1.2. O professor e a reflexão sobre a sua prática......................................................12 
1.3. A atuação do professor/educador.......................................................................13 
1.4. O Papel do professor..........................................................................................15 
1.5. A Relação professor e aluno...............................................................................17 Capítulo II - A teoria e prática caminham juntas.....................................................20 
2. O professor e a autonomia como principio............................................................20 
2.1. As teorias de aprendizagem e suas implicações na prática de ensino..............20 
2.2. Contribuições de Jean Piaget.............................................................................22 
2.3. O pensamento de Lev Vygotsky..........................................................................24 
2.4. Aprendizagem e Desenvolvimento: Diferenças entre Piaget e Vygotsky...........25 
2.5. A teoria das Múltiplas Inteligências.....................................................................26 Capítulo III - Metodologia de Pesquisa...................................................................28 
3.Introdução...............................................................................................................28 
3.1. A abordagem qualitativa ...................................................................................29 
3.2.Técnica de análise bibliográfica..........................................................................30
Considerações Finais................................................................................................31 
Referências Bibliográficas.........................................................................................33 
 
INTRODUÇÃO
 A presente pesquisa tem como objeto levar o professor a refletir sobre sua prática em sala de aula. Comomelhorar a atuação do professor em sala de aula e o que fazer para aperfeiçoar-se. Para que o sucesso aconteça em todo o processo escolar, é necessário que os professores abandonem o sentimento de detentor do saber e, faça uma reflexão sobre a situação e os desafios que afetam a sua formação buscando por subsídios teóricos para a sua formação, tornando-se um professor-pesquisador.
Nos dias de hoje, exercer uma atividade docente é muito diferente do que era há tempos atrás. Inúmeras mudanças ocorreram na sociedade e no mundo, tais inovações exigem profissionais cada vez mais capacitados humana e profissionalmente. A formação do professor reflexivo é indispensável como forma de buscar vencer as dificuldades de atuação em sala de aula.
Os Educadores devem participar da construção e do desenvolvimento de uma ação educativa consciente, que promova no aluno capacidades de criar soluções e respostas adequadas, ou seja, uma consciência cidadã. Exercer este papel só é possível se o professor for um profissional reflexivo, agente de sua própria formação, e estimulador da formação do educando, mediando a construção do conhecimento com atividades lúdicas desafiadoras, criativas e significativas, possibilitando aos alunos tornarem-se sujeitos participantes, autônomos e críticos em relação ao contexto em que estão inseridos. Todos têm o direito a uma educação de qualidade. A qualidade se constrói no cotidiano escolar, não basta o professor ensinar bem, mas ensinar o que é necessário, tendo uma atitude prática e concisa em relação ao conteúdo a ser ministrado.
O trabalho tem por objetivo compreender a formação do professor e sua prática pedagógica, contribuindo com conhecimentos relevantes na área da educação. A prática reflexiva, cujos elementos principais são o conhecimento geral, não se trata de uma receita pronta e sim investigar os pressupostos que embasam a atual formação e prática do professor, procurando melhorar no processo de ensino-aprendizagem. O presente trabalho tem como objetivos específicos contribuir para a prática pedagógica do professor, ajudando-o a compreender a sua formação e a importância da prática reflexiva em sala de aula.
A realidade de nossos professores, não é fácil, pois com pouca remuneração, pouca disponibilidade de aperfeiçoamentos, o professor esta deixando de ser reconhecido pela sociedade e pelos pais que exigem uma educação de qualidade para seus filhos. Apesar de o governo ter um discurso de que a educação é prioridade, o que acontece não é bem isso, a educação continua sendo tratada com desrespeito e os profissionais da educação não são valorizados. 
Diante de alguns problemas enfrentados pelo professor, ainda há a responsabilidade de ensinar e educar, ensinar o que está na grade curricular e educar para a vida, como cidadãos críticos, capazes, enfrentadores de desafios. O conhecimento teórico é um grande aliado as nossas práticas, pois podemos misturá-las com nossa experiência de vida e poder passar tanto um ensino e uma educação de qualidade.
Um dos problemas enfrentados é a indisciplina. Através de nossa prática precisamos aprender a lidar com os alunos, e, também entender que um dia já fomos alunos, e a partir disso, passar a considerar que nossos alunos também têm sentimento e muitas vezes, a disposição para a aula, não é a mesma. Entender as aflições e confusões de nossos alunos faz parte de uma prática consciente, e, acima de tudo baseada no respeito e afeto. É a partir desta relação afetuosa que a transmissão de conhecimentos acontece, pois também há confiança entre professor e aluno.
 Para tanto, será realizado pesquisas bibliográfica acerca da atuação do professor reflexivo e da necessidade de aliar teoria e prática ao refletir sobre a docência. Por meio deste estudo, compreende-se que o professor reflexivo deve estar alicerçado em ações que compreendam a estreita relação entre teoria e prática, de modo a perceber a atuação docente, intervindo nela e ocasionando mudanças.
 Para tanto, principia-se, no Capítulo I, tratando da reflexão da prática docente; como ocorreram mudanças no mundo e na sociedade que estamos inseridos, tais mudanças exigem do profissional se capacitar tanto humana como profissionalmente em vários campos de atuação. Com isso houve a necessidade da docência reformular e questionar sua ação para atender as necessidades dos alunos. Para tal, é urgente uma mudança de postura dos profissionais da educação. A reflexão sobre a prática deve ser revista por todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. No Capítulo II, a teoria e prática devem caminhar juntas. O docente é alguém em contínuo aprendizado, por essa razão, defende-se a necessidade de formação de professores, para que reflitam sobre sua prática e o que fazem em sala de aula, como modificá-la e como planejá-la.
Segundo Alarcão( 2005, p. 176):
 Sendo assim, o professor não será aquele que só transmite conhecimento, e sim, aquele que busca novas ferramentas que possibilitará novos recursos para que a aprendizagem ocorra de forma significativa.
Sendo assim, o docente deve atuar como profissional reflexivo e não como um mero transmissor de conteúdos. Dessa forma, fica evidente a necessidade de adequar as teorias utilizadas em sala de aula com a realidade dos educandos.
 Para uma melhora de nossa prática, como professores, precisamos mergulhar a fundo nas Teorias das Inteligências Múltiplas de Gardner, para melhor entendermos a habilidade de cada um de nossos alunos, as teorias de comportamento de Piaget e Vygotsky, sempre atento para fazer de nossa prática, uma aula produtiva e fazer com que nossos alunos não somente sejam depositários de informações, mas sim, uma experiência para a preparação para a vida. Entendendo o desenvolvimento de nossos alunos, levando em conta suas experiências de vida, sem dúvida, teremos uma educação que caminha para o sucesso desse aluno, não somente na escola, mas preparando-o para um futuro cheio de conquistas e vitórias.
 Para tanto, será realizado pesquisas bibliográfica acerca da atuação do professor reflexivo e da necessidade de aliar teoria e prática ao refletir sobre a docência. Por meio deste estudo, compreende-se que o professor reflexivo deve estar alicerçado em ações que compreendam a estreita relação entre teoria e prática, de modo a perceber a atuação docente, intervindo nela e ocasionando mudança. No capítulo III, tratando da Metodologia da Pesquisa tem como objetivo mostrar do que se trata a abordagem qualitativa, o que é a técnica de análise bibliográfica e porque elas são as mais indicadas para a referente pesquisa.
Capítulo I O professor e sua prática
Como educadores, além do compromisso de ensinar conceitos, devemos saber envolver os alunos e conseguir que sejam cooperativos e façam as tarefas, pois uma coisa é a competência pra expor um tema, outra é a habilidade ou competência para conquistar o interesse das crianças e envolve-las nas propostas de sala de aula.
É no dia a dia da sala de aula, na escola, que vemos concretizar a produção de fracasso escolar, é onde criamos possibilidades para que o aluno possa apropriar-se de conhecimentos de forma a integrar-se com o mundo que o cerca, possibilitando a esse aluno a aquisição de uma consciência crítica que amplie a visão de mundo. 
D’Ambrósio (1999, p.75), ao dissertar sobre a transmissão e a difusão do conhecimento como meta da educação afirma, que é muito importante na educação dar condições aos indivíduos para que possam desenvolver sua criatividade estimulando-os com situações novas e que sejam capazes de organizar suas experiências criando sequências de ações e de explicações.
 O bom professor será aquele que além da competência, habilidade intelectual e equilíbrio emocional, tenha consciência e saiba respeitar as “diferenças individuais de seus alunos,” é necessário estimular e exercitar a capacidade de pensar do aluno, o pensar levaa prática consciente e eficiente. Somos todos diferentes com habilidade que nos tornam únicos.
SER PROFESSOR É UM DESAFIO.
Laranjeira (2000,p.29),defende em seu livro, de maneira empolgante, a constituição e consolidação de uma escola para a formação de professores,como alternativa para enfrentar a atual crise da educação:
[...]Desenvolver, através do ensino as capacidades cognoscitivas dos alunos, é tarefa que o professor só desempenhará com sucesso se dominar o conhecimento sobre o processo de desenvolvimento do pensamento, ou seja, os meios da cognição.
Os educadores de hoje tem enfrentado diversos problemas no desenvolver de seu trabalho, pois esta ocorrendo um descompasso entre os princípios e conceitos da nossa formação profissional com o público que lidamos hoje. Não podemos ensinar um assunto hoje, do mesmo modo que era ensinado a uma ou duas décadas atrás.
O professor é o responsável por trazer a cada assunto novidades para os alunos, ele é o responsável por despertar no aluno o prazer por sua matéria e o gosto por estudar. Na transmissão de um conteúdo no contexto da sala de aula, há professores que sabem fazê-los de forma agradável, comunicativa, com entusiasmo e competência. Os alunos, certamente, participam envolvem- se, sente-se incluídos, encantados e interessados. Por isso, é insuficiente como formação do professor apenas oferecer elementos teóricos ou lhe indicar boas leituras. É importante, também, analisar situações práticas.
Para Freire (1996), ao refletir sobre os saberes necessários á prática educativo-criativo, fala:
[...] O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua sala é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam e não dormem.( FREIRE, 1996, p. 96).
Estamos cientes de que o momento atual é caracterizado pela mudança com a era tecnológica. Cabe a escola definir seu papel, repensar no seu modo de fazer escola. Na realidade o professor vem disputando a atenção e o tempo de seu aluno com a televisão, o vídeo game, o computador, a internet entre outros; tendo como armas as mesmas de gerações passadas, mas sem mudanças conceituais. 
A qualidade e a competência dos educadores tem sido a fala do momento, mas o perigo esta no “modismo”. Não existe receita, pois as situações são diversificadas. Muitos são os caminhos, cada professor pode encontrar sua fórmula, a que mais se adequa a sua prática. Entretanto o que se tem observado é um falso conhecimento, isto é, adotam-se tudo sem que se conheça profundamente este ou aquele método ou teoria. Mudar é difícil!
Diante das descrenças que temos observados, onde o professor não acredita mais que pode ensinar e o aluno acreditando em não poder aprender questionamos e refletimos a postura do professor, seus meios como determinantes para postura de seu aluno.
O professor não é mais importante que o aluno, ambos tem sua importância. A preocupação com o aluno a forma de relacionar-se com ele é fundamental para o sucesso pedagógico. O aluno é sensível e percebe quando o professor gosta de ensinar e principalmente se gosta dele. Esse respeito mútuo facilita a aprendizagem e conseqüentemente levara ao sucesso de ambos. 
O presente trabalho está voltado ao professor e o refletir de sua prática. É necessário abordar a importância da formação continuada do professor enquanto profissional da educação, o repensar do seu papel de educador, a relação do professor/aluno e a busca pela autonomia de ambos.
A necessidade de conhecer o desenvolvimento da criança e o processo de aprendizagem, isto é, como a criança aprende e então olhar as mesmas coisas com outros olhos.
Professor – O profissional
A realidade do professor brasileiro não é fácil, pois quase todos os profissionais, em nosso país, tem uma péssima remuneração e vem ocorrendo o empobrecimento dessa classe trabalhadora.
É comum o relato de que o magistério esta em crise e responsabilizá-lo pelo fracasso da educação. Como sobreviventes cabe a nós professores a função de recriar um novo “mundo”, buscaremos em nós possibilidades vitais, muitas vezes adormecidas e cimentada em preconceitos.
Nóvoa (1991,p.67), fala sobre o professor/profissional e aborda:
A afirmação profissional dos professores é um percurso repleto de lutas e de conflitos, de hesitações e recuos. O Campo educativo esta ocupado por inúmeros atores (Estado, Igreja, família e outros) que sentem a consolidação do corpo docente como ameaça aos seus interesses e projetos.
O professor a bem pouco tempo era um profissional reconhecido pela sociedade, era respeitado, seu prestígio social era elevado. A realidade hoje é outra, seu status “está em baixa”. O docente vem perdendo prestígio e seu “poder de autoridade” junto às instituições e junto à sociedade. 
A sociedade tem exigido um professor que desempenhe novas funções e papéis. Transformações tem ocorrido na construção de seu trabalho, ele é considerado um profissional cuja competência vai além da aplicação correta de métodos de ensino e do domínio de um conhecimento que deverá ser transmitido ao aluno. É importante que o professor seja capaz de criar meios para que o aluno desenvolva as condições básicas para refletir, investigar e saber questionar. Devendo então buscar a qualificação profissional. 
Mas por outro lado, o discurso político continua o mesmo: “Educação é prioridade”, mas assim que assumem os governos, a Educação é tratada vulgarmente, é desrespeitada e nada se faz de concreto. Os professores como profissionais da educação não são valorizados.
 Segundo Nóvoa (1991, p.72), na escola provavelmente é o lugar onde se concentra um maior número de pessoas qualificadas tanto no potencial cultural quanto no técnico científico. E afirma que não podemos desprezar a capacidade de desenvolvimento dos professores, pois um projeto de uma autonomia profissional responsável, pode preparar um novo ciclo na história dos autores envolvidos nas escolas e na história de sua própria instituição.
O professor ao mesmo tempo em que é profissional professor é a pessoa professor; como profissional tem suas funções e obrigações e como pessoa ele sonha, deseja, corre riscos, vive em constante desafio, luta com seus limites.
Quer queira quer não a vocação é um aspecto importante na decisão da vida profissional do professor, pois ao envolver-se com suas tarefas terá uma motivação que o leva a aperfeiçoar-se.
Como profissional que leva a sério sua docência não se deixa abater, tem consciência de seu papel e não atribui culpa aos fracassos ao tornar-se professor sabia das dificuldades, e é sabedor de que o que temos é a escola real. É ele o mediador entre o aluno e o conhecimento, é reflexivo, é comprometido com o processo educativo integrado no mundo de hoje, é responsável socialmente pela formação do cidadão e principalmente um eterno aprendiz, podendo ou não se tornar merecedor de estima e respeito.
O aperfeiçoamento é indispensável 
O professor tem uma grande responsabilidade no ensino que é e deve ser a de promover o sucesso escolar, o ensino brasileiro nas últimas décadas tem sido submetido a várias tentativas para atualizar-se; mas a realidade hoje é que vivemos uma crise em nossas escolas.
Com a globalização e as constantes transformações, a escola não pode ficar alheia a uma série de acontecimentos diários e a sociedade vem ficando cada vez mais exigente quanto ao perfil do homem moderno e o governo não investe de forma suficiente e adequada, nós envolvidos que estamos no processo educativo percebemos a necessidade de transformar a prática pedagógica, a fim de garantir a qualidade. 
Qualidade esta que tem sido a fala relevante nos dias de hoje quando diz respeito à educação na busca pela melhoria técnica dos instrumentos e das metodologias dos profissionais que direta ou indiretamente atuam no processo educacional, devendo então ter uma formação e conhecimento que lhe permita agir de forma adequada sobre o comportamento facilitandoo processo da aprendizagem.
Como profissional o professor deve manter em constante formação a sua capacidade de reconstruir o conhecimento, analisando nosso cotidiano, questionando nossa prática individual, sempre alerta as transformações que ocorram dentro e fora da escola, não devemos e nem podemos ignorar a história social.
É necessário informar-se do que se passa na sociedade, estar atualizado, participar de cursos, congressos, sempre com a finalidade de melhorar a própria competência prática na aula, em busca permanente de sua autonomia.
Conforme nos apresenta Laranjeira (2000,p.53), devemos refletir sobre:
[...] temos claro, portanto, que a mesma necessidade da qual carece o professor: saber como aluno aprende para saber como lhe ensinar, deve estar pressuposta por um programa de educação continuada: saber como o professor aprende para saber lhe ensinar.
 
A autora nos mostra sua reflexão e sua preocupação é que o professor precisa saber como o aluno aprende para poder ensiná-lo e através da educação continuada, saber como o professor aprende para saber ensinar. A partir da reflexão, devemos estar preparados para lidar com problemas, habituados a agir com independência e assumir responsabilidades. É enganoso acreditar que a formação profissional termina quando se recebe o diploma.
É dever do professor conhecer como funciona o processo ensino aprendizagem, pois o processo ensino aprendizagem se concretiza na relação entre professor e o aluno e deve ser com ele e a favor dele que a educação deve agir. Entre o professor e o aluno deveria existir uma interação que dá vitalidade e ritmo ao desenvolvimento intelectual desse aluno, o professor deve se voltar para os interesses, aptidões e capacidades desse aluno, em outras palavras promover o sucesso do mesmo.
Posso até mesmo afirmar que o sucesso reside muito mais no ‘como é feito’ e ‘porque é feito ‘do que no ‘do que é feito’.
Enfocamos em Rios (2000,p.44), para reflexão:
[...]Uma vez que a escola não tem sido nem eficiente nem eficaz, é necessário refletir para que se encontrem caminhos para sua transformação. Um deles é a visão crítica do educador sobre o seu papel enquanto um dos elementos que constituem o processo educativo.
 A autora diz que é necessário que a escola repense sua prática e encontre caminhos para que ocorra mudanças no processo educativo.
O conhecimento teórico aliado as experiências práticas nos proporciona a conquista da harmonia no relacionamento professor e aluno e assim promoverá uma educação que privilegie a diversidade, preocupados com a formação de um cidadão autônomo, crítico, flexível e adaptável. Uma educação voltada para o sucesso.
Em Adeus professor, Adeus professora José Carlos Libâneo (1999, p.86) destaca a necessidade da reflexão sobre a prática para a apropriação de teorias, como marco para as melhorias das práticas de ensino. Tratando-se da formação do profissional crítico-reflexivo, na qual o professor é ajudado a compreender o seu próprio pensamento e refletir de modo critico sobre sua prática. Como professores, precisamos trabalhar de novas maneiras, não existem receitas prontas, deparamos sim com várias e novas técnicas e metodologias que podem se tornar, quando refletidas, em ferramentas na busca do conhecimento.
1.3O professor e a reflexão sobre sua prática.
Para que se tenham condições de formar alunos críticos, o professor precisa exercitar o pensar de sua prática, questionar os acontecimentos em sala de aula, rever o que foi feito e o que há por fazer. Partindo dessa reflexão o professor interroga-se sobre sua prática e desenvolvimento da aprendizagem de seu aluno tendo então condições de chegar bem próximo de um ensino significativo tanto para ele como para o aluno. Sendo assim, um trabalho mais consciente.
Em Para Onde Vai o Professor? de Celso dos Santos Vasconcelos (1996, p 88-89) comenta a mudança de postura do professor dizendo:
[...] O que muda a realidade é a prática. Mas não qualquer prática. Aqui está o desafio. Se a prática pela prática resolvesse, nenhuma escola teria problema, pois está todo mundo envolvido em infinitas práticas... Carecemos, pois da prática para mudar a realidade, mas não de qualquer tipo. É necessário qualificá-la buscando a prática consciente e transformadora. 
 
 Celso mostra a importância dos envolvidos na escola repensar sobre sua prática para mudar a realidade, sendo essas práticas transformadora e qualificada.
Deve estar bem claro para o professor que ele tem alunos que são diferentes e aprendem de formas diferentes, alunos distantes de nossas propostas sendo necessário adaptar as diferenças a nossa metodologia, nossa técnica e prática do dia a dia da sala de aula, partindo deste ponto fica mais fácil o ensinar, sendo mais flexíveis estaremos buscando adaptar as diferenças individuais de cada aluno.
Temos ciência de que crianças abandonam a escola sem completar o ensino fundamental, que repetem ou são selecionadas para classes especiais. É claro também que são alunos que fracassam no inicio da escolarização e que acabam levando o rótulo. Na maioria das vezes são crianças que não se adaptam a escola que não considera a realidade das mesmas, atribuindo a elas a culpa pelo fracasso. O rótulo de fracasso acaba fazendo parte da vida dessas crianças que vão se comportando de acordo com as expectativas de que possuem um péssimo rendimento e que são incapazes. A fala dos professores é carregada de mitos em relação a estes alunos em muitas vezes discriminativas: pobres, desnutridos, de famílias separadas, crianças emocionalmente destruídas entre outros.
É necessário que o professor não tenha preconceitos em relação ao aluno e perceba que o conteúdo transmitido deve partir da realidade desse aluno, de sua vivência, das experiências que tem, ou seja, uma escola que ensine, sobretudo a pensar e raciocinar e que devolva o juízo crítico, onde ser diferente não significa ser inferior. Um ensino reflexivo é aberto com ausência de preconceitos e mitos, sendo imparcial e reconhecendo erros. Como desafio dessa prática reflexiva tem o pensar da culpa, ou seja, o fracasso. Quando o aluno fracassa refletimos e pensamos toda comunidade escolar.
Paulo Freire (1996, p.43-44) na formação do professor, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática:
[...] É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica, tem de ser de tal modo concreto que se confunda com a prática. 
 
 A importância da formação do professor é que o leve a pensar criticamente sobre a prática de hoje e de ontem para poder melhorar a próxima prática.
O sucesso escolar está intimamente ligado ao processo de interação professor e aluno, cabendo ao professor proporcionar ao aluno condições para que este consiga o seu desenvolvimento e conseqüentemente a construção do conhecimento. É necessária então a prática desse professor, prática esta que só será obtida na relação rotineira com seus alunos, é a condição de ser do professor, aprendida a partir do convívio nas relações cotidianas de sala de aula, na busca pelas transformações e crescimento profissional. Pois o professor se forma a cada dia. 
 O que o professor diz e como é dito, afetam profundamente as relações professor e aluno e também influência diretamente o processo ensino aprendizagem. O comportamento do professor na sala de aula expressa suas intenções e crenças, seus valores, seus sentimentos. Comportamento este que afeta cada aluno individualmente. A importância da boa relação professor e aluno para o sucesso escolar é fundamental.
1.4 A atuação do professor/educador.
Enquanto educadores têm que ter consciência que, como agentes da construção do conhecimento, somos a ligação entre os alunos que aprendem e o conhecimento em si. Ensinar exige querer bem, exige respeito,bom senso e responsabilidade. Pois o conhecimento se constrói. Daí, a necessidade do aluno estar em condições de buscar a informação e o professor /educador deve ser o mediador no processo ensino aprendizagem. O professor ensina, mas também aprende.
Segundo Alicia Fernandez em A Inteligência Aprisionada (1991, p.47) ressalta que para aprender, é necessário dois personagens: o que ensina e o que aprende. Há um vínculo que se estabelece entre ambos. Não é qualquer um que consegue fazer o indivíduo aprender, mas sim aquele que se tem confiança e direito de ensinar.
 Ainda afirma que o professor e o educador na sua ação são distintos e muitas vezes são confundidos e tomados como um só. Professor profissão tem aos montes, já o educador é vocação, possui um ideal. O ato de ensinar do professor (profissão) é regido pela realidade do sistema, sendo um mero funcionário, segue o ritmo da instituição e é preparado de forma que venha atender as necessidades do sistema. Ele apenas cumpre a sua função. O educador vive atento ao mundo a sua volta, compreende a realidade atual, tem comprometimento com o que faz, tem um conhecimento da área em que atua, realiza-se numa sala de aula, cresce mais rapidamente na instituição em que é docente, ele destaca-se. O aprender envolve pessoas, duas ou mais e qualquer variante em uma delas o resultado é modificado. A sociedade mudou e a escola precisa mudar e nós educadores precisamos saber que ser professor nos dias de hoje, exige qualidades, competências e habilidades, que devemos valorizar nossos alunos permitindo a estes a construção do conhecimento de acordo com suas habilidades e ritmos. O educador ajudará o aluno na sua caminhada e o mais importante não é o certo ou o errado e sim estar aberto para o aprender e buscar o conhecimento. 
Nada é perfeito, é errôneo imitar modelos de bons educadores, é claro que o exemplo é importante, nunca deverá ser esquecido, mais uma razão para nós professores tomarmos muito cuidado com os exemplos que passamos aos alunos, pois o professor não é o detentor da verdade.
Hamilton Werneck em “Se Você finge que ensina, eu finjo que aprendo” (1999, p.71) observa que, ser professor é coisa muito séria. Não pode querer fazer a cabeça da maneira que nos interessa, não se deve querer direcionar os pensamentos, pois educar não é domesticar.
 Diz ainda que educadores eliminem barreiras, encontrando suas próprias estratégias no sentido de vencer o desafio da construção do conhecimento, desafio voltado para que os alunos estejam dispostos a trabalhar com qualidade para aprender, pensar e criar. Deve ainda possuir a habilidade de construir um bom convívio social entre alunos de diferentes origens sócio-culturais. Todos sabem que existem diferenças no atuar do professor, convivemos com aqueles que não lêem, não escutam, não se qualificam e não buscam informações e esquecem que o professor ensina porque aprende.
José Carlos Libâneo em Adeus Professor, Adeus Professora (1999, p. 36) afirma que:
 [...] é certo, assim, que a tarefa de ensinar a pensar requer dos professores o conhecimento de Estratégias de ensino e desenvolvimento de suas próprias competências. Se o professor não dispõe de habilidade de pensamento, se não sabe aprender a aprender, se é incapaz de organizar e regular suas próprias atividades de aprendizagem, será impossível ajudar os alunos a potencializarem suas capacidades cognitivas.
A atuação do professor deve a todo o momento ser repensada na sua prática, está claro nos dias de hoje que algo está errado dentro da sala de aula. Temos alunos que passam dias e anos em instituições que lhes oferecem muito pouco e o que vemos em muitos casos é que a repetência é uma constante, isto é, estes alunos fracassam. O papel do professor é então melhorar esse rendimento obtendo resultados positivo do aluno, ser comprometido com a qualidade do ensinar e com o sucesso desse aluno.
1.5 O Papel do Professor
[...] Nos últimos anos a Educação deixou de ser prioritária nos esquemas políticos, e o sistema escolar começou a entrar em falência, deixando de atingir as suas metas. Assim, os maiores prejudicados foram professores e alunos. (IÇAMI TIBA ,1998, p. 21)
Para o autor o reconhecimento da importância do professor no desempenho do seu papel do educador não depende exclusivamente dele, depende também da escola enquanto instituição social e dos valores determinados pela comunidade a qual pertence, pois o professor exerce a sua profissão como parte de um grupo social fundamental dessa comunidade em que está inserido. O professor é um construtor de si mesmo e ao mesmo tempo constrói a história através de sua ação, já que sua prática está direcionada ao ensino aprendizagem, com educador devemos possuir algumas qualidades, pois professor é modelo para o educando e sua postura influencia a postura do aluno. Quando competente desperta no aluno o desejo de crescer, de aprender cada vez mais, de lutar e vencer, durante este caminhar para o sucesso caso o aluno fracasse, a escola fracassou e o professor também. Esse insucesso só será combatido diante do respeito às diferenças quando favorece a unidade na diversidade. 
É, portanto, tarefa deste educador educar o nosso aluno como pessoa humana e prepará-lo para o exercício exemplar e pleno da cidadania. A sala de aula é um palco e o professor é o ator que precisa saber transmitir o que sabe reconhecer o que não sabe e ainda estimular o querer saber, ao professor cabe então o dever de conhecer como funciona o processo ensino aprendizagem. Para o sucesso do processo ensino aprendizagem é importante a competência e que a fala do professor seja condizente com sua prática, professor este que tem como característica o relacionamento com o aluno. Pois é na sala de aula que ocorre a relação professor e aluno e é no ambiente da sala que todo dia o professor tem sua pratica, é onde seleciona conteúdos e onde transmite e recebe o afeto e o mais importante, e nesse clima que espera-se que o aluno forme-se e a educação aconteça.
Pedro Demo em Educação e Desenvolvimento (1999, p.33) reflete sobre a relação professor e aluno dizendo: 
[...] É papel do professor fazer da aprendizagem a coisa mais agradável possível, sedutora e envolvente, mas nem por isso se pode deixar de reconhecer que a vida não é somente sedução. Trata-se da alegria do bom combate, não do bobo alegre. 
Já passou da época do professor que tinha como limite o ensinar, além dessa função o professor deve ser fundamentalmente o educador do aluno em todos os seus aspectos e dimensões estando ai a necessidade desse profissional requerer um preparo profissional adequado. A tarefa do professor é então a de caminhar no sentido de ajudar o aluno, a saber, orientar-se face aos problemas, despertar ainda nesse aluno o sentido critico e incutir no mesmo, valores que lhe permitam no futuro próximo atuar como cidadão consciente e humano nas suas atitudes. O ambiente escolar, a sala de aula e os tipos de relação que se dão neste espaço caracterizarão a escola e o papel do professor e seu compromisso com a transformação social. O professor tem seu papel não como um técnico que aplica à sua prática as teorias transmitidas pelo curso de formação, mas como um profissional que adquire e desenvolve conhecimentos a partir da prática e no confronto com as condições da profissão. 
Fica claro que devemos utilizar uma grande variedade de métodos de ensino para desenvolver as capacidades dos alunos.
1.6A relação Professor e Aluno
É evidente que professor e aluno se transformam e se reconstroem num fluxo continuo, o aluno que mantém um bom relacionamento com o professor parece mais apto aos estudos.
A relação professor e aluno são importantes no processo de aprendizagem e de preferência ela deve ser amistosa e afetuosa de ambas as partes, no entanto deve estar bem definido ao aluno que o professor é a autoridade, não se aprende sem o mínimo de disciplina e organização na sala de aula. O comportamento do professor deve ser um referencialdo aluno,
O respeito entre o professor e o aluno deve ser cultivado no relacionamento.
Terezinha Rios sobre o educador em Ética e Competência, na relação com o aluno afirma que não basta o professor quere ser democrático e cooperativo, e mostra que:
[...] É no cotidiano de nossas praticas que estamos construindo a educação, que estamos fazendo história da educação brasileira. (...)É a partir do educador que temos que vemos caminhar para o educador que queremos ter. E a passagem do que se propõe como ideal, aquilo que ainda não temos, para o que é necessário e desejado, se faz somente pelo possível.(TEREZINHA RIOS, 2000, p.72-73)
É necessário a este professor uma prática onde o que ele pensa esteja condizente com a sua fala. A relação professor e aluno se da na sala de aula, como várias vezes foi citado e ainda será citado, pois este espaço é riquíssimo e jamais deverá passar despercebido ao olhar do mestre. No cotidiano da sala de aula cada aluno é um caso especial e diferente do colega ao lado. A partir desse princípio a relação professor e aluno tenderá a ser cada vez mais abrangente. Hoje nas escolas não se pode mais ensinar conteúdos a todos de uma maneira generalizada, pois os alunos que eram considerados homogêneos, mas sabemos que essa forma de pensar não faz mais parte de nossa realidade, não é mais possível pensar dessa maneira o professor do presente terá de ter em mente que cada aluno tem capacidades diferentes e essas capacidades devem ser respeitadas na sua individualidade. 
Temos no século XXI uma escola diversificadora. Quando falamos em relação professor aluno e sala de aula a questão da disciplina deve ser tomado como um item muito importante para que se processe um aprendizado de qualidade. Nos dias atuais muitas vezes a indisciplina é uma problemática ao ser encarado como uma resposta à autoridade do professor, passando a existir na relação professor e aluno uma relação de desequilíbrio. O professor diante disto deve ter para si que um aluno com um comportamento inadequado nem sempre esta fadado ao insucesso, o professor deveria se voltar mais para valorização de seu aluno e permitir que este avance em sua jornada de aprender. Desajustamentos, muitas vezes, estão no que a escola oferece e pretende que o aluno aprenda e no que este aluno tem como foco de interesse e sua capacidade de aprendizagem. 
Içami Tiba (1996, p. 113-114) ao referir-se sobre a educação, ser amigo do aluno é uma coisa e cumprir a função de educador é outra, diz que:
[...] A educação enfrenta atualmente muitos problemas. Entre os que afetam os alunos o mais grave é a falta de disciplina e responsabilidade, complementada pela dificuldade dos educadores de tomarem atitudes de autoridade coerentes com sua função, temendo cair em um abusivo autoritarismo, que é antipedagógico.(IÇAMI TIBA,1996, p. 113-114) 
 Não pode o professor em nome da amizade deixar de ensinar, deverá este sim estar atento, ser o mestre, exercer sua autoridade, pois os alunos esperam que o professor exerça a sua autoridade e quando isso não ocorre, o professor é desvalorizado e até mesmo rejeitado. Sua conduta deve ser exemplar, para que então possa exercer sem autoritarismo a sua função educativa. O clima da sala de aula deve ser de participação e respeito, e a autoridade do professor seja reconhecida. Os alunos na sua maioria estão constantemente empenhados em experimentar o professor, testar a sua autoridade e suas capacidades no ensino. 
A autoridade é necessária e as relações entre aqueles que detêm essa autoridade e aos que a submetem a ela vem mudando, já o aluno espera ser considerado como pessoa e ser ouvido, e é capaz de assumir suas responsabilidades. A indisciplina acarreta efeitos negativos no aproveitamento escolar que refletem também no professor provocando neste um desgaste físico e psicológico, gerando um sentimento de frustração e desânimo.
 	Efeitos que influenciam na qualidade do ensino aprendizagem, por outro lado temos uma caminhada longa e é preciso saber contornar os obstáculos, a consciência da importância da educação para libertação do individuo e o empenho em desenvolver na sala de aula um trabalho, que vise ampliar essa conscientização para seus alunos e mais que isso, que atinja o campo da prática. 
Todos têm o direito a uma educação de qualidade. A qualidade se constrói no cotidiano escolar, não basta o professor ensinar bem, mas ensinar o que é necessário, tendo uma atitude prática e concisa em relação ao conteúdo a ser ministrado. 
De acordo com Içami Tiba:
[...] “O professor tem um papel essencial como fonte emissora do conhecimento que os alunos capta com a informação. Alguns estudantes adoram ou detestam uma certa matéria justamente por causa do professor.” (IÇAMI TIBA,1996, p.107)
Temos hoje uma preocupação muito maior com o ensino de qualidade do que com a educação de qualidade e quando se fala em ensino de qualidade as variáveis são muitas e como desafio temos o caminhar para uma educação de qualidade que integre todas as dimensões do ser humano. Há tempos entendemos como qualidade de ensino alunos afiados em datas, fórmulas e conceitos. 
Escolas consideradas de qualidade são aquelas onde a aprendizagem é racional e o aluno é avaliado quantitativamente, já diante de uma nova visão, onde o conhecimento é construído, o ensino de qualidade é aquele capaz de formar dentro dos padrões requerido de uma sociedade, cidadãos mais evoluídos e humanitários, com o desenvolver de critérios de trabalhos pedagógicos onde o que conta é o aluno, o que eles são capazes de aprender hoje e o que podemos lhe oferecer para que desenvolvam em um ambiente estimulador e verdadeiro as suas potencialidades. Ou seja, seria uma escola de qualidade aquela onde o espaço educativo promova a construção da personalidade crítica e a autonomia. 
Um bom professor é aquele que além de ensinar a matéria também ensina o porquê de se estar aprendendo aquela matéria, pois diferentes professores obtêm diferentes graus de sucesso com seus alunos, dependendo da turma com que trabalha o professor estará ou não preocupado com o sucesso de seus alunos, alunos que em muitas vezes anseiam por um professor motivador,competente e bem humorado.
Ao ser competente o professor necessita de habilidades, há professores que ao transmitir conteúdos em sala de aula sabem fazê-lo de forma agradável, comunicativa, com entusiasmo e competência, uma relação onde certamente os alunos participem e envolvem-se. É, portanto na interação que o conhecimento se transforma e só adquire significados ao ser compartilhado.
 Rios (2000, p.79-80) afirma que:
 [...] A qualidade de seu trabalho não depende apenas dela, define-se na relação com os outros. As condições para a realização de um trabalho competente estão na competência do profissional e na articulação dessa competência com os outros e com as circunstâncias.
Todos querem ter sucesso e lutamos para não fracassar e o sucesso pode ser considerado como a soma de competências e habilidades com ação, portanto o sucesso pode ser temporário, mas a competência permanecerá.
 	A escola deveria se conscientizar de que o sucesso de seus alunos depende neste momento do envolvimento dela com os fatores que interagem no processo de educar e seu desafio seria o sucesso de todos os seus alunos sem exceção, a escola adaptando-se ao seu aluno, respeitando as individualidades sem convertê-las em desigualdades e preconceitos, com isso a dificuldade para a integração de um elemento diferente no contexto escolar e social provavelmente deixaria de existir.
Ainda segundo a autora, a avaliação neste contexto atual deixando de ser um momento terminal do processo educativo e transformada na busca incessante da compreensão das dificuldades do aluno, seria e é fundamental. Reflexões permanentes do educador sobre sua realidade e acompanhamento passo a passo, do aluno, na trajetória de construção do conhecimento seria o ideal.
 	A função de avaliação deve ser a de informar o professor sobre o nível de conhecimentose habilidades de seus alunos, para determinar o quanto progrediram, pois alguns alunos aprendem mais rapidamente que outros. Refletir na tentativa de repensar seu trabalho em sala de aula antes de considerar que o problema está no aluno, buscando a causa do fracasso. 
Estar este professor ciente de que o sucesso vai depender da adequação das estratégias de ensino as características de cada sala de aula e do nível de aprendizagem dos alunos.
A avaliação é um processo e deve fazer parte da rotina de sala de aula, onde se valoriza mais a qualidade do que a quantidade. 
Um professor que saiba trabalhar com salas de aula heterogêneas, com conteúdos curriculares diferenciados e flexíveis, utilizando estratégias de ensino que satisfaça as necessidades de seus alunos, com certeza promoverá o sucesso, sucesso este responsável pela formação de sujeitos autônomos e críticos.
Capitulo II A teoria e prática caminham juntas
O professor e a autonomia como princípio
Na sala de aula as atitudes e procedimentos que poderão se transformar em instrumentos para a construção da autonomia como: realização de tarefas, formas de resolver problemas, formulação de boas perguntas e boas respostas, respeito às regras estabelecidas e outras deverão ser valorizadas e incentivadas. Autonomia então poderia ser: responsabilidade por seus atos. Seria então aprender a pensar, a argumentar, a defender, a criticar, a concluir e a antecipar. Ser autônomo é ser parte e ser todo ao mesmo tempo, isso não é ser independente como muitos pensam. 
Como afirma Freire (1999, p. 120-121) que: 
[...] ninguém é autônomo primeiro para depois decidir. A autonomia vai se construindo na experiência de várias e inúmeras decisões, que vão sendo tomadas. (...) A autonomia enquanto, amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser.
 Autonomia é o método que autoriza e fornece estratégias para promover um pensamento sobre uma realidade, mas em condições independentes de realização ou limites. Em sala de aula quando valorizamos discussões sobre diferentes resultados de uma mesma coisa, estamos praticando o principio da autonomia. Portanto autonomia são também uma questão ética e moral, que supõe o desenvolvimento de uma competência para ensinar com qualidade construtiva. 
Como educadores responsáveis é necessário que percebamos as limitações da nossa autonomia. Quando competente investe na sua constante atualização, visto que o trabalho com a educação está sempre em constante movimento. Na escola para todos, competência e habilidades são o próprio fim e nela, as matérias ou atividades escolares são os meios que possibilitarão sua realização. 
2.1 As teorias de aprendizagem e suas implicações na prática de ensino
 
 Ultimamente o ensino brasileiro tem se atualizado, e sem esquecer que na escola deve haver lugar para todas as tendências. O professor pode utilizar-se de vários métodos de ensino para desenvolver as capacidades do aluno, sendo necessário, no entanto que os educadores dominem e tenham conhecimentos profundos das teorias que explicam a construção da inteligência e os processos de aprendizagem para que possam então realizar mudanças significativas e eficientes na prática pedagógica. 
Para Alicia Fernandez em A Inteligência Aprisionada (1991, p. 32) sabemos que para aprender é necessário um ensinante e um aprendente que entrem em relação. Isto é algo discutível quando se fala de métodos de ensino e aprendizagem normal, não obstante, costumam esquecê-lo quando se trata de fracasso de aprendizagem. Alguns aspectos teóricos que atualmente são foco e vem exercendo enorme influenciam na prática pedagógica.
Piaget com o construtivismo que são as construções realizadas pelo sujeito e Vygotsky dando ênfase aos processos de troca, isto é, a interação do indivíduo com seu meio, principalmente seu meio social e cultural.
Ambos, Piaget e Vygotsky, consideram que o conhecimento é construído pelo indivíduo. E esta construção ocorre em um processo contínuo e dinâmico do saber, ao longo de sua historia de vida, na interação com o meio onde vive e pessoas com as quais convive: na família, no bairro, na escola e outros.
O sujeito é visto como um ser ativo que, agindo sobre os objetos de conhecimento, interage socialmente e sofre as influências dos mesmos. Ao mesmo tempo em que interioriza vários conhecimentos decorrentes de suas estruturas cognitivas, de suas aprendizagens e experiências vividas. 
Assim como também os recebe do meio ambiente, a criança aos poucos vai construindo seu conhecimento, interagindo com o mundo e se tornando cada vez mais autônoma ela constrói e busca o conhecimento dentro de seu ritmo, de seu interesse, de suas necessidades e potencialidades.
Jean Piaget e Lev S. Vygotsky com suas ideias e descobertas tem nos levado a buscar mudanças significativas e urgentes no fazer pedagógico, já que ambos defendem que o conhecimento é o resultado tanto de uma relação recíproca do sujeito com o seu meio, de articulações e desarticulações do sujeito com o objeto. Visto dessa forma, não adianta, o professor transmitir seus conhecimentos para seus alunos, pois o conhecimento é construído a partir da interação do sujeito com o meio em que vive e convive.
Algumas pesquisas mais recentes em desenvolvimento cognitivo nos levam à Teoria das Múltiplas Inteligências de Howard Gardner, psicólogo americano que definiu sete inteligências a partir do seu conceito de que o ser humano possui um conjunto de diferentes capacidades.
Os novos paradigmas para a educação determinam que os alunos sejam construtores de seu conhecimento, partindo desse novo modelo o aluno é considerado um ser total e o professor um facilitador do processo ensino aprendizagem e não um mero transmissor de informações prontas.
2.2 Contribuições de Jean Piaget
Jean Piaget (1896-1980) nasceu e morreu na Suíça. Foi biólogo e psicólogo, estudou o desenvolvimento da inteligência, do nascimento à maturidade do ser humano, analisando a evolução do raciocínio. É considerado o pai do construtivismo.
Piaget procurou demonstrar que o desenvolvimento humano é um processo de construção continuo. Para ele a criança parte de uma posição egocêntrica, que seria aquela em que ainda não distingue a existência de um mundo externo e vai formando sua inteligência através de processos de adaptação, assimilação e acomodação, chegando a uma interação com o mundo externo.
Em o Nascimento da Inteligência na Criança, Jean Piaget (1978, p. 15) diz que a inteligência é uma adaptação. Para aprendermos as relações com a vida, em geral, é preciso, definir que relações existem entre o organismo e o meio ambiente. Com efeito, a vida é uma criação contínua de formas cada vez mais complexas e o estabelecimento de um equilíbrio progressivo entre essas formas e o meio. Estabelece então estágios de desenvolvimento que foram pensados em idades médias, isso não quer dizer que sempre a idade cronológica corresponderá ao período sugerido, pois entre os indivíduos os ritmos de desenvolvimento variam. Existem crianças que deixam esses estágios mais cedo ou mais tarde. 
Os estágios estão divididos em quatro períodos: sensório motor (0 a 2 anos aproximadamente; pré-operatório (2 a 7 anos aproximadamente); operatório-concreto (7 a 11 anos aproximadamente) e lógico-formal (12 anos em diante).
Ressalta ainda que por intermédio desses períodos amplos, mostra que o desenvolvimento humano ocorre de maneira seqüencial e gradativa, o que permite ao sujeito a construção e reconstrução de suas ações, caminhando em direção a consciência de si própria e do mundo que a cerca. Quando o período sensório-motor termina e se inicia o pré-operatório, a criança avança de forma significativa, uma vez que o domínio da linguagem lhe permite, além do contato e conhecimento do objeto, a valorização das ações. A criança agora é capaz de designar adequadamente os objetos, dos quais tem contato por meio da palavra. 
Com essa conquista a criança irá pouco a pouco elaborando as estruturas dainteligência e do pensamento. Alcançando o período operatório-concreto é capaz de reconstruir as ações por meio de imagens e de experiências mentais. Ao iniciar o período das operações formais, a criança pré-adolescente já é capaz de lidar com a elaboração de hipóteses, raciocinarem sobre enunciados, objetos ou representações.
O autor ainda afirma que a inteligência não aparece de modo algum num determinado momento do desenvolvimento mental, como um mecanismo inteiramente montado e radicalmente distinto dos que a precederam. Pelo contrário, apresentam uma notável continuidade com os processos adquiridos ou mesmo inatos, provenientes da associação habitual e do reflexo, processos esses em que a inteligência se baseia, ao mesmo tempo em que a utiliza. A inteligência é construída, o sujeito constrói seu conhecimento na interação com seu meio físico e social. 
No processo ensino aprendizagem na perspectiva do construir, o aluno é o ponto de partida para a aprendizagem e o professor tem a função de incentivador e valorizador, provocando e regulando situações problemas e conflitos cognitivos.
[...] “O desenvolvimento, portanto, é uma equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior.” (JEAN PIAGET,1989, p.11)
Para Piaget, o Construtivismo é uma idéia, uma teoria, um modo de produção do conhecimento que permite ao indivíduo interpretar o mundo em que vive, não é uma prática, não é método, não é uma técnica de ensino como muitos o confundem, é sim uma teoria que procura descrever os diferentes estágios por que passam os indivíduos no processo de aquisição dos conhecimentos e como se desenvolve a inteligência humana, e de como o individuo se torna autônomo. 
Celso Antunes em As inteligências Múltiplas e seus Estímulos (2000, p.100) a respeito do Construtivismo diz: 
[...] Aplicamos o Construtivismo diariamente sem nos darmos conta de que representam uma importante perspectiva de aprendizagem e de estímulos de inteligências. Percebe-se dessa maneira que o construtivismo não é um método de ensino e também não é uma técnica pedagógica, mas um paradigma aberto para ajudar o sujeito a construir experiências que possam ajudá-lo a resolver problemas. 
Educadores que se baseiam seu método no construtivismo, utilizam procedimentos democráticos com criatividade e dinamismo. Ele conhece e aplica técnicas variadas e adequadas a cada aluno. O aluno é respeitado na sua individualidade e sua aprendizagem é construída numa descoberta constante, num ambiente tranqüilo e estimulador.
De acordo com Piaget, se vê na teoria do construtivismo uma maneira de explicar como as pessoas chegam a conhecer seu próprio mundo. A mente humana é compreendida como um conjunto dinâmico de estruturas cognitivas que nos ajuda a dar sentido ao que nós percebemos. Estas estruturas crescem em complexidade intelectual à medida que amadurecem e interagimos com o mundo que vamos conhecendo à medida que ganhamos experiências.
De acordo com Celso Antunes:
[...] O professor transforma-se em uma ponte que liga os significados socioculturais refletidos no cotidiano das disciplinas e as atividades mentais construtivas presentes na história pessoal dos alunos. Nesse papel, o papel do professor deixa de lado a responsabilidade de ser um ensinador de coisas para se transformar em algo como um fisioterapeuta mental, animador da aprendizagem, estimulador de inteligências que emprega e faz o aluno empregar múltiplas habilidades operatórias (conhecer, compreender, analisar, deduzir, criticar, sintetizar, classificar, comparar, etc.(CELSO ANTUNES, 2000, p.102-103)
2.3 O pensamento de Lev S. Vygotsky
 Lev S. Vygotsky (1896-1934) foi professor e pesquisador, viveu na Rússia habilitado em Direito, Filosofia, Medicina e Pedagogia.
Para o Construtivismo o conhecimento se dá a partir da ação do sujeito sobre a realidade, para Vygotsky esse mesmo sujeito não é apenas ativo, mas interativo. A interação humana dá-se fundamentalmente pela linguagem. A palavra dando forma ao pensamento cria novas modalidades de atuação, memória e imaginação. Nessa perspectiva a consciência é entendida enquanto, o contato social consigo mesmo, resultante da interligação de signos disponíveis na cultura, á partir da atividade instrumental do indivíduo. Os principais signos utilizados nas diferentes atividades são os lingüísticos.
Em Pensamento e Linguagem (1987, p.32) Vygotsky considera que o pensamento e a linguagem refletem a realidade de uma forma diferente daquela da percepção. É a chave para a compreensão da natureza da consciência humana. 
As palavras desempenham um papel central não só no desenvolvimento do pensamento, mas também na evolução histórica da consciência como um todo. Uma palavra é um microcosmo da consciência humana, enfatiza ainda que a importância dos processos de aprendizado, desde o nascimento da criança, o aprendizado esta relacionado ao desenvolvimento e constitui-se em um aspecto necessário e universal para o desenvolvimento das funções psicológicas.
 	Para ele não fosse o contato do indivíduo com certo ambiente cultural, o desenvolvimento não ocorreria. A idéia de aprendizado, isto é, na relação entre aquele que aprende e aquele que ensina é de relevante importância o papel do outro no desenvolvimento do indivíduo, pois considera ainda que um indivíduo só se desenvolva em relação ao ambiente cultural em que vive, com o suporte de seu grupo de iguais. 
Na visão dele o educador tem o papel de interventor, desafiador e provocador de situações que levam os alunos a aprenderem a aprender. O trabalho do professor deve, portanto, propiciar a construção do conhecimento pelo aluno. Aprender é de certa forma, descobrir com seus próprios instrumentos adequadamente. Chama ainda a atenção para o fato de que, para compreendermos adequadamente o desenvolvimento de um indivíduo, devemos considerar também seu nível de desenvolvimento real e potencial. 
A distância entre aquilo que o indivíduo é capaz de fazer de forma autônoma (desenvolvimento real) e aquilo que ela realiza com a colaboração com os outros elementos de seu grupo social (nível de desenvolvimento social) caracteriza-se de Zona de Desenvolvimento Potencial e Proximal. 
Neste sentido o desenvolvimento da criança é visto como forma de perspectiva, pois a zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram. As crianças não chegam à escola com o mesmo desenvolvimento real, e sim um ser único, com capacidades, limitações, motivações, atitudes, interesses específicos. È necessário conhecer o que cada criança já aprendeu em suas experiências vividas nos anos anteriores. 
A teoria de Vygotsky foi uma tentativa de explicar a consciência como um produto final da socialização. Mas morreu aos 38 anos não chegou a formular uma concepção estruturada do desenvolvimento humano, entretanto oferece muitos dados de pesquisas e reflexões sobre vários aspectos do desenvolvimento dentro de uma abordagem genética.
2.4 Aprendizagem e Desenvolvimento: Diferenças entre Piaget e Vygotsky
Algumas diferenças marcam as teorias de Piaget e Vygotsky.
Piaget com base nas pesquisas sobre desenvolvimento cognitivo coloca a equilibração como processo de interação entre o sujeito e o objeto, focalizando a organização das estruturas lógicas na construção do conhecimento.
 	Vygotsky, influenciado pelas primeiras obras de Piaget, focalizou os conteúdos do conhecimento, acentuando o valor social sobre o desenvolvimento. Isto é, Vigotsky focalizou a importância dos conteúdos sócio-culturais do conhecimento. Piaget tratou a forma do conhecimento com sendo de dentro para fora e Vigotsky de fora para dentro.
De acordo com Vygotsky:
[...] O desenvolvimento do sujeito humano e de sua singularidade se dá a partir das constantes interações com o meio social em que vive, já que as formas psicológicas mais sofisticadas emergem da vida social. (VYGOTSKY,1987, p.38)
Ainda segundo ele as dimensões do pensamentosão o histórico-social e a base da linguagem, já presentes nos escritos de Piaget. Vygotsky critica o conceito de egocentrismo apresentado por Piaget, visto que para Piaget o desenvolvimento mental vai do solipsismo do bebê para o egocêntrismo da criança e deste, para a descentração do adulto. 
Para Vygotsky a tal linearidade de movimento parte da linguagem egocêntrica para a socializada. Ao contrário, suas observações demonstraram que a linguagem egocêntrica é muito mais do que uma mera companheira da ação à disposição num tempo certo, ou seja, Vygotsky não aceita a idéia que linguagem egocêntrica desapareça com a idade. Ao contrário, ele afirma que crianças em idade escolar continuam a usar a linguagem egocêntrica como um meio para fim cognitivo, ela apenas estaria internalizada e cada vez menos observável. 
O processo de desenvolvimento para Piaget vai do individual para o social, enquanto que para Vygotsky a linguagem originária é primeiramente social. Na relação entre desenvolvimento e aprendizagem, para Piaget o desenvolvimento é uma evolução por estágios semelhantes à evolução biológica, já para Vygotsky desenvolvimento tem uma generalização humana cheia de sentido.
A ação humana consiste no movimento contínuo e perpétuo de reajustamento ou de equilibração é por isso que, nas fases de construção inicial se pode considerar as estruturas mentais sucessivas que produzem o desenvolvimento como formas de equilíbrio onde cada uma constitui um progresso sobre as precedentes(...) O desenvolvimento mental aparecerá, então em sua progressiva como uma adaptação sempre mais precisa à realidade.” (PIAGET,1989, p. 14-15)
Piaget afirma acima que o conhecimento não acontece simplesmente, o processo de desenvolvimento é um pré requisito para que ocorra a aprendizagem. 
2.5 A teoria das Múltiplas Inteligências
Todos sabem que possuímos diferentes talentos e habilidades. Habilidades que Howard Gardner denominou como inteligências. A educação atualmente possui problemas como evasão, repetência, falta de gosto dos nossos jovens para o estudo, havendo, portanto a necessidade de repensar a educação e por que não então repensar o conceito de inteligência e reconhecer que cada indivíduo é único.
Gardner ressalta o fato de que cada indivíduo não é dotado das mesmas competências e conseqüentemente nem todos aprendem da mesma forma. Cabendo então ao educador descobrir alternativas que colaborem para o desenvolvimento das diversas competências do indivíduo. O ensinar e o avaliar a todos da mesma forma é uma forma de ignorar as diferenças entre os alunos, esquecendo que cada um deles é portador de uma combinação de inteligências que deverão ser descobertas e estimuladas, pelo fato de serem estas inteligências distintas e se apresentarem em graus variados.
Em A Teoria das Inteligências Múltiplas Gardner sugere a existência de pelo menos sete maneiras de perceber e conhecer o mundo. Ele as define como inteligências, ou seja, um conjunto de competências: 
-Verba/lingüística: a habilidade para brincar com as palavras, contar histórias, ler e escrever. A pessoa com este estilo de aprendizagem tem facilidade em recordar nomes, lugares, datas e coisas semelhantes.
-Lógico-Matemática: a capacidade de resolver questões, para o raciocínio e pensamento indutivo e dedutivo, para uso de números e resolução de problemas lógicos e matemáticos.
-Visual/Espacial: habilidade para visualizar objetos e dimensões espaciais, para criar imagens internas. Este tipo de pessoa adora desenhar, pintar, visitar exposições, visualizar slides, vídeos e filmes.
-Somato-quinestésica: conhecimento do corpo e habilidade para controlar os movimentos corporais. As pessoas com esta habilidade movem-se enquanto falam, usam o corpo para expressar as suas idéias, gostam de dançar, de praticar esportes e outras atividades motoras.
-Musical/Rítmica: habilidade para reconhecer sons e ritmos, trata-se de pessoas que gostam de ouvir musica, de cantar e ate de tocar algum instrumento musical.
-Interpessoal: capacidade de relacionamento interpessoal. São pessoas que estão sempre rodeadas de amigos e gostam de conviver com grupos.
-Intrapessoal: auto-reflexão, metacognição e consciência das realidades espirituais. São pessoas que preferem estar só, e pouco dadas a convívios.
Sendo assim, podemos afirmar que os indivíduos devem ser incentivados a usar suas inteligências no aprendizado, atividades de aprendizado devem estar voltadas para as diferentes formas de inteligências e a avaliação deve medir as múltiplas formas de inteligências.
Capítulo III - Metodologia de Pesquisa
3 Introdução
Escolher o que pesquisar não é uma tarefa das mais fáceis, já que a escolha do tema do trabalho a ser desenvolvido, partirá, necessariamente, de um problema. A pesquisa nada mais é que procurar respostas às indagações. Ela possibilita procurar o que não se tem, ou seja, uma resposta satisfatória e um entendimento da realidade que pretende investigar. A pesquisa só terá êxito se o pesquisador estiver insatisfeito, pois é a insatisfação que motivará a pesquisa.
A pesquisa científica é, a atividade de uma investigação ordenada. É uma atividade com o objetivo de resolver um problema, através do emprego de procedimentos científicos. Os problemas não terminam, a pesquisa científica oferece instrumentos para encontrar sucessivas soluções, ela serve para ajudar o pesquisador na busca de respostas para aquilo que o deixa insatisfeito.
A metodologia de pesquisa tem como objetivo explicar do que se trata a abordagem qualitativa e o que é a técnica de análise bibliográfica. Os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam explicar o porquê das coisas, mostrando o que deve ser feito. E a pesquisa bibliográfica аuxiliа nа escolha de um método mаis аpropriаdo, аssim como num conhecimento dаs variáveis e nа autenticidade da pesquisa.
3.1 Abordagem qualitativa
A pesquisa qualitativa preocupa-se, com aspectos da realidade que não aborda resultados numéricos, e sim considera as respostas e a existência de uma relação dinâmica entre o mundo real e sujeito. A pesquisa qualitativa tem um caráter exploratório e o pesquisador tenta ouvir os participantes e construir um entendimento baseado nas ideias deles, não tem o intuito de obter números como resultados.
Os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam explicar o porquê das coisas, exprimindo o que convém ser feito. O conhecimento do pesquisador é parcial e limitado. O objetivo da amostra é de produzir informações uma vez que estimula o entrevistado a pensar e a se expressar livremente sobre o assunto em questão com o objetivo de resolver um problema, recorrendo a procedimentos científicos. A pesquisa qualitativa está mais relacionada no levantamento de dados sobre as motivações de um grupo, em compreender e interpretar determinados comportamentos, a opinião e as expectativas dos indivíduos de uma população, focaliza o ser humano quanto agente, cuja visão de mundo é o que realmente interessa, e deve apresentar uma estrutura coerente, consistente e originalidade.
A pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, crenças, valores e atitudes que são básicas no processo. Na abordagem qualitativa a pesquisa tem como fonte direta o ambiente, onde o pesquisador mantém contato direto com o ambiente e o objeto que está sendo estudado.
As técnicas da pesquisa qualitativa é uma história de vida que trará a experiência de alguém a respeito de alguma situação ou acontecimento significativo. Ela utiliza: a entrevista aberta, documentos, registros públicos e registros privados. Das formas de pesquisa está presente: 
Documental-exame de materiais, documentos que ainda não foram analisados ou podem ser reexaminados.
Estudo de Caso- exame detalhado de um ambiente, sujeito ou situação.
Etnografia- pode ser entendida como estudo do povo, oriunda da antropologia, envolve um período grande de pesquisa, no qual o pesquisador fixa residência no locala ser pesquisado.
 Desta forma, a pesquisa qualitativa como dado de análise nos traz uma riqueza maior quanto à realidade estudada, pois, não despreza o contexto e aceita o ponto de vista do investigado. Todo tema pode ser considerado inédito, e a análise qualitativa de um objeto de investigação concretiza a possibilidade de construção do conhecimento, uma vez que, um mesmo fato pode ser abordado por determinado pesquisador, a partir de um método que ainda não tenha sido comtemplado em outras pesquisas ou segundo a visão de um referencial e possui todos os requisitos e instrumentos para ser considerada e valorizada como um construto científico. Isso, por si só, já garante uma riqueza de significados.
 
3.2 Técnica de Análise Bibliográfica
A pesquisa bibliográfica está sendo uma das etapas fundamentais em todo trabalho científico que objetiva colocar o pesquisador em contato com tudo o que foi escrito sobre determinado assunto, com a finalidade de colaborar na análise de sua pesquisa. Essa pesquisa consiste no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa a ser realizada. Considerada mãe de toda pesquisa, fundamenta-se em fontes bibliográficas, constituídas por material já elaborado, constituído basicamente por livros e artigos científicos localizados em bibliotecas, ou seja, os dados são obtidos através de material já publicado como: os livros( dicionários, enciclopédias, anuários etc.), material gravado( vídeo, CDs etc.), as publicações periódicas (jornais, revistas, panfletos etc.), páginas web sites, artigos científicos, teses, dissertações etc. A pesquisa bibliográfica é o passo inicial para fazer um trabalho investigativo minucioso, que permite ao pesquisador ir em busca do conhecimento ou conhecer o que já estudou sobre determinado assunto e auxilia na escolha de um método mais apropriado para a realização da pesquisa bibliográfica. A referente pesquisa tem como objetivos, fazer uma análise sobre o tema escolhido e atualizar-se sobre o mesmo, consiste em fazer um levantamento e encontrar respostas para o problema, selecionar, fazer um fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa. É de vital importância, antes de todo e qualquer trabalho científico, fazer uma exaustiva pesquisa bibliográfica sobre o tema que está sendo abordado.
Considerações Finais
 Espera-se que esta pesquisa venha a contribuir com o processo de ensino e aprendizagem do aluno e também, possibilitando ao professor a reflexão sobre suas práticas docentes. Cabendo a ele conhecer as dificuldades de aprendizagens de seus alunos e buscar desenvolver estratégias que possibilite ao aluno a construção do seu conhecimento.
A Escola precisa pensar em atitudes que formem cidadãos capazes de lidar com os avanços que acontecem. Ela não pode ignorar as mudanças e continuar utilizando uma linguagem, metodologia e conteúdos distantes da realidade. Para tanto o professor precisa estar preparado não é só com acúmulos de cursos e conhecimentos ou de técnicas que se prepara o professor, mas sim, através de um trabalho reflexivo e crítico de sua prática da construção permanente de uma identidade pessoal, do refletir sobre as metodologias pedagógicas e do como fazer dentro e fora da sala de aula. 
A formação continuada do professor é uma necessidade, ele não pode perder a dimensão pedagógica do seu ofício, pois cada professor tem seu universo de conhecimentos que servirá de suporte para sua ação profissional.
O professor tem que pensar que ele foi aluno e refletir, sobre a escola, e a sociedade que faz parte. Esse professor a partir do momento que entra na sala de aula confronta suas crenças e teorias a respeito dos alunos, dos estágios de ensino e de avaliação, das suas competências e dificuldades. Repensar e refletir sobre a busca do aperfeiçoamento, e da autonomia que deve ser uma constante.
Se partirmos do pressuposto de que o conhecimento é a informação interpretada podemos dizer que o aluno aprende quando constrói o conhecimento, e a transmissão da informação é construída no dia a dia. Então as diferentes formas de aprender devem ser consideradas pelos professores ao tentar ensinar e ao avaliar o desempenho de seus alunos.
Portanto, este professor e educador deve estar atento ao fato de que o fracasso e o sucesso não são absolutos e ele, o professor, deve oferecer oportunidade de sucesso para todos os seus alunos, pois o sucesso leva ao respeito diante dos colegas, já o fracasso a humilhação muitas vezes leva a rejeição da classe por esse aluno. Diante dessa situação, ser aceito pelos colegas trará ao aluno a confiança e o bom humor, enquanto que rejeitado tenderá a ser tímido e muitas vezes retraído.
Infelizmente muitas vezes o professor preocupa-se apenas com a transmissão de conteúdos com a distribuição de tarefas e o cumprimento do programa esperando que a classe apresente o mesmo padrão de desempenho. Ele se esquece que cada aluno precisa ser considerado com suas habilidades e dificuldades, de que cada criança é única.
Outro ponto a ser considerado é a atenção e aprovação do professor para com seu aluno, isto estabelecerá um elo, que provavelmente favorecerá a aprendizagem.
O indivíduo precisa ser amado para aprender a amar, a qualidade da interação do professor com seu aluno é fundamental para a aprendizagem, a criança precisa encontrar segurança na escola e o reconhecimento do professor representa prestígio na situação escolar, este deve aceitar o aluno como alguém que tem características próprias independente dele ser o aluno ideal. 
O método a ser utilizado pelo professor deverá despertar no aluno a curiosidade, que é natural na criança, a sua vontade de aprender coisas novas e ainda o seu desejo de ampliar sua compreensão de mundo. É evidente que a teoria e a prática não existem em separado. Uma teoria só tem significado quando auxilia na resolução de problemas e de uma necessidade prática, e por outro lado uma boa e eficiente prática sempre tem como fundamento uma posição teórica.
Cabe a escola e aos professores uma atitude de olhar para frente, uma ousada busca de transformações, portanto, ouse na vida para que vivam na maior amplitude possível e sejam elementos transformadores.
 No presente trabalho, não pretendeu-se esgotar o assunto. Dessa forma, a pesquisa está aberta para outros pesquisadores.
REFERÊNCIAS
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VIGOSTKY, Lev S. Pensamento

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