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ARTIGO FINAL

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4
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
KALINE VALÉRIA DE OLIVEIRA ALVES
OS ASPECTOS COGNITIVOS E REALIAZAÇÃO DE EXERCICIOS FÍSICOS EM IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
João Pessoa
2017
KALINE VALERIA DE OLIVEIRA ALVES
OSASPECTOS COGNITIVOS E REALIAZAÇÃO DE EXERCICIOS FÍSICOS EM IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Artigo Científico, desenvolvido na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC e apresentado ao Curso de Educação Física, como requisito parcial para a conclusão do Curso.
Orientador: Prof. Ms. Dênis Davi de Oliveira Decussatti.
João Pessoa
2017
TERMO DE APROVAÇÃO
KALINE VALERIA DE OLIVEIRA ALVES
OS ASPECTOS COGNITIVOS E REALIAZAÇÃO DE EXERCICIOS FÍSICOS EM IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Artigo científico aprovado, como requisito parcial à obtenção do grau de bacharel em Educação Física – Faculdade Maurício de Nassau, pela seguinte banca:
Aprovado (a) em ______/________/____________
BANCA EXAMINADORA
Prof. Ms. Dênis Davi de Oliveira Decussatti (Faculdade Maurício de Nassau).
Examinador I
Examinador II
João Pessoa/PB
2017
OS ASPECTOS COGNITIVOS E REALIAZAÇÃO DE EXERCICIOS FÍSICOS EM IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Kaline Valéria de Oliveira Alves, Prof. Ms. Dênis Davi de Oliveira Decussatti.
RESUMO
Motivado com o aumento significativo da população idosa, o presente estudo tem por objetivo compreender como a ciência vem relacionando os aspectos cognitivos na realização de exercícios físicos para idosos. Nossa busca foi relacionada em bases de dados eletrônicas, Periódicos CAPES, com os seguintes descritores: Aspectos Cognitivos, Exercícios Físicos e Idosos, obedecendo aos critérios estabelecidos de inclusão e exclusão. Foi envolvida no processo de análise dos estudos, a análise de conteúdo na perspectiva de Bardin. Observamos que o exercício físico é um importante meio de prevenção e promoção da saúde dos idosos através de seus inúmeros benefícios, com a perspectiva de trazer benefícios também no aspecto cognitivo. Salientando-se a indispensabilidade de novos estudos que enfatizem a melhora da qualidade de vida do idoso tanto no aspecto físico, como também no aspecto cognitivo, com a utilização da prática de exercícios físicos.
Palavras chave: Aspectos Cognitivos; Exercícios Físicos; Idosos.
ABSTRACT
Motivated by the significant increase of the elderly population, the present study aims to understand how science is relating the cognitive aspects in the performance of physical exercises for the elderly. Our search was related in electronic databases, Periodical CAPES, with the following descriptors: Cognitive Aspects, Physical and Elderly Exercises, obeying the established criteria of inclusion and exclusion. It was involved in the process of analyzing the studies, content analysis from Bardin's perspective. We observed that physical exercise is an important means of preventing and promoting the health of the elderly through its innumerable benefits, with the perspective of bringing benefits also in the cognitive aspect. Emphasizing the indispensability of new studies that emphasize the improvement of the quality of life of the elderly both in the physical aspect, as well as in the cognitive aspect, with the use of physical exercise practice.
Keywords: Cognitive Aspects; Physical exercises; Elderly
1 INTRODUÇÃO
Pimenta e Navarro (2009) avaliam que atualmente em nosso país os idosos representam 12,5% da população geral.O número de pessoas com 60 anos ou mais vem apontando um declínio. Diante dessa realidade, ocorreu nas últimas décadas um enorme número de trabalhos científicos sobre o envelhecimento, evidenciando a importância de garantir aos idosos uma melhor qualidade de vida, estando associado a vários aspectos. É um conceito extenso e complexo, que integra a saúde física, o estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais, as crenças pessoais e interação com os atributos do meio ambiente.
Segundo Dias et al. (2014), é de conhecimento geral que o envelhecimento é um processo dificultoso, onde ocorrem várias alterações biopsicossociais. Processo esse que ocorre também uma enorme diminuição dos aspectos cognitivos. O tempo de resposta e o estímulo, por exemplo, que é de grande importância para a realização de atuações cotidianas. A diminuição desses aspectos cognitivos influencia bastante na realização de tarefas funcionais diárias, ocorrendo em uma maior escala quando associado a alguma doença degenerativa, que afeta diretamente as funções cognitivas do seu portador. 
A prática de atividade física está ligada a um menor risco de desenvolver algum transtorno cognitivo, Dias et al. (2014) reforça essa hipótese, quando afirma que essa prática de exercício pode ser tanto rigorosa quanto moderada.
A prática de exercício fisco, além de combater o sedentarismo, contribui de maneira significativa para a manutenção de aptidão física do idoso, seja na sua vertente da saúde como nas capacidades funcionais. Entretanto, os exercícios físicos podem apresentar algumas limitações para os idosos, devido às modificações fisiológicas impostas com o processo de envelhecimento (PIMENTA; NAVARRO, 2009, p.296). 
A partir do pensamento de Silva et al. (2012), que afirma existir inúmeros estudos que evidenciam de forma positiva os exercícios físicos e seus benefícios nos vários estados mórbidos da saúde cerebral do idoso, existe também estudos que se opõem desta possível e expressiva possibilidade. Entretanto, existe um número aceitável de pesquisas sobre as transformações que os exercícios regulares fornecem diretamente sobre o cérebro e que insere tal benefício, tanto em fins de cognição, nomeadamente falando, quantos os fatores que diminuem consideravelmente essas funções cognitivas nos idosos. O autor em seu texto afirma que o treinamento aeróbico de intensidade moderada está rigorosamente ligado a melhoras em certos fatores de cognição, principalmente nos relativos ao controle executivo da mente.
Estudos analisados por Dias et al. (2014) comprovam a importância da prática de atividades físicas para idosos, como um fator positivo e favorecedor das ações mentais, até naqueles indivíduos sadios, que não apresentam nenhuma doença. 
Diante de tal cenário, propomos a seguinte problemática: Como a ciência vem relacionando os aspectos cognitivos na realização de exercícios físicos para idosos?
Quanto a nossa justificativa, observamos que, há uma necessidade de se aprofundar nesse assunto, levando em consideração que existe ainda poucos estudos que relacionam os aspectos cognitivos com a prática de exercícios para idosos.
Sendo assim, objetivamos compreender de que forma a ciência vem relacionando os aspectos cognitivos na realização de exercícios físicos para idosos. Especificamente buscamos confrontar os artigos que relacionam os aspectos cognitivos com a prática de exercícios em idosos; e exibir pontos em comum sobre a temática, a partir da literatura especializada.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O envelhecimento humano sofre modificações em seus aspectos físicos, sociais, psicológicos e biológicos. Seguindo o raciocínio de Mata et al. (2010) onde relata a velhice como um período do ciclo de vida, regularmente vista como uma temporada de resistência e finalização, no qual existe as perdas, acompanhada de desalento e sentimentos negativos e em muitas vezes o medo da morte, afetando assim a qualidade de vida, os fatores psicológicos, biológicos e socioculturais, que de fato interferem no procedimento de envelhecimento. Isentando-se de possibilidades de crescimento, envolvimento e atuação nas mais diversas situações. 
O envelhecimento se refere a um fenômeno fisiológico de comportamento social ou cronológico. É um processo biossocial de regressão, observável em todos os seres vivos expressando-se na perda de capacidade ao longo da vida, devido a influência de diferentes variáveis, como as genéticas,danos acumulados e estilo de vida, além de alterações psicoemocionais. Definido como um fenômeno altamente complexo e variável, comum a todos os membros de uma determinada espécie, progressivo envolvendo mecanismos deletérios que afetam a capacidade de desempenhar um grande número de funções. Trata-se de um processo multidimensional e multidirecional, pois há uma variabilidade na taxa e direção das mudanças (ganhos e perdas) em diferentes características em cada indivíduo e entre indivíduos. (FRANCHI; JUNIOR, 2005, pag.152).
De acordo com Franchi e Junior (2005), o conceito alcança três distintos domínios multidimensionais, que são eles: evadir as doenças e incapacidades, manter uma função cognitiva e física alta, e empregar-se de forma suportável em atividades sociais e produtivas. De forma que confidencia que para se ter um envelhecimento com êxito, o idoso deve adquirir e adotar em sua vida esses três hábitos. Fica evidenciado também que o idoso para efetivar o direito à vida, precisa ter disponível da sociedade, da família, da comunidade e do poder púbico, o direito à vida, a alimentação, a saúde, a educação, ao lazer, a cultura, ao esporte, ao trabalho, a cidadania, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência comunitária e familiar, levando em consideração alguns aspectos importantes. Entretanto são fatores que os idosos segundo ao estatuto do idoso em seu artigo têm por lei a ser exigida e adquirida.
Segundo o Senso (2010), são consideradas pessoas idosas aquelas que disporem de 60 anos ou mais. Essa população vem crescendo devido ao progresso da ciência, que de fato proporciona para essa população um envelhecimento mais saudável. Como aumento da população de idosos no Brasil e no mundo, ocorreu também o aumento da expectativa de vida. Desse modo, a qualidade de vida dos idosos vem sendo discutida nas últimas décadas. Em seu texto Civinskietet al. (2011) relata que vários estudos que envolvem o processo natural de envelhecimento e ao aumento significante da população desses idosos estão restritamente relacionadas a saúde e envelhecimento com a ação da pratica de exercícios físicos, interferindo diretamente na capacidade funcional, pois a diminuição nos níveis de atividades físicas dos idosos contribui de forma significativa para a declínio dos seus componentes funcionais e a várias doenças conseqüentes desse processo, trazendo como decorrência os fatores físicos.
Diante da veracidade incontestável das alterações demográficas iniciadas no último século e que nos fazem perceber uma população gradativamente mais envelhecida, evidenciando a importância de assegurar aos idosos não apenas uma sobrevida mais extensa, mas também uma melhor qualidade de vida (PIMENTA; NAVARRO, 2009).
Franchi e Junior (2005), portanto, verificaram que o aumento da população idosa resulta em necessidades de modificações na sustentação social para que estas pessoas, que quando estiverem suas vidas prolongadas, não acabem se distanciando de um espaço social, e que não estejam aparentemente alienadas, estando inativos, com incapacidade física, dependência, sendo assim, sem qualidade de vida.
A atividade física sempre existiu na história da humanidade. Estudos antropológicos e evidências históricas relatam a existência desta prática desde a cultura pré-histórica, como um componente integral da expressão religiosa, social e cultural (ANTUNES et al. 2006, pag.108). 
Idosos que não são adeptos aos exercícios físicos estão mais acometíveis aos incidentes do dia a dia. Por não terem mais o equilíbrio necessário, e pela força não corresponder ás obrigações, a resistência não possibilita que se realize qualquer movimento acima da sua capacidade funcional. Assim sendo, aumenta-se o perigo de queda ao caminhar em algum piso desnivelado ou ao tomar banho, por exemplo. Civinski et al. (2011) menciona que estas pessoas que se tornaram sedentárias com o passar dos anos, tornando então a sua situação ainda mais grave, não tendo mais vigor para se movimentar, executar qualquer atividade física e em muitos casos até mesmo dificuldades para se ausentar de sua resistência. Ocasionando abruptamente as doenças degenerativas e crônicas. 
Acompanhando ainda a idéia de Civinski et al. (2011) que por sua vez destaca a prática de exercício como sendo um método para prevenir a ausência dos elementos da aptidão funcional e da saúde de forma geral desta população, lembrando que tanto os exercícios físicos como as atividades recreativas, são essenciais na vida de todas as pessoas, sempre na perspectiva de uma vida mais saudável e uma melhor qualidade de vida.
Está comprovado atualmente que quanto mais ativa é uma pessoa, menos limitação física ela possui. Existem inúmeros benefícios que a prática de exercícios físicos pode promover, dentre todos um dos principais é a proteção da capacidade funcional em todas as idades, especialmente nos idosos. Entende-se por capacidade funcional o desempenho para a execução das ações do cotidiano ou as atividades decorrentes do dia a dia (FRANCHI, 2005).
Segundo Santana (2013), existem inúmeros benéficos que a prática de exercício pode monitorar controlar e até mesmo evitar, como o surgimento de algumas doenças. A probabilidade das disfunções cardiovasculares, por exemplo, como também o crescimento do consumo máximo de oxigênio, controle da pressão arterial, diabetes, osteoporose, depressão e ansiedade. É cada vez mais explícito e notório que a prática de exercício combate o sedentarismo, auxiliando de maneira positiva para a melhora da aptidão física dos idosos, levando em consideração a autonomia do idoso, tornando com o tempo uma pessoa mais dependente de acordo com a prática dessas atividades físicas. 
Banhato et al. (2009) também incorporam e conceituam sobre os inúmeros estudos que apontam uma expressiva melhora nos aspectos cognitivos e suas funcionalidades em idosos fisicamente participantes e ativos, podendo citar a melhora no tempo de reação, memória, agilidade, evidenciando o aperfeiçoamento das funções cognitivas com a prática de exercícios. Sobretudo, lembra que ainda existem contestações acerca das conclusões da prática de atividade física em relação á cognição, ressaltando a importância de novas pesquisas e de estudos na área, principalmente em nosso país onde esse assunto ainda é pouco esmiuçado, levando em consideração da importância que essa descoberta trará para toda a população.
3 METODOLOGIA
Este estudo consiste em uma investigação científica caracterizada como revisão sistemática, definida por Brereton et al. (2007) como uma revisão de avaliação rigorosa e fiel das pesquisas realizadas a partir de um tema específico.Os descritores utilizados foram: “aspectos cognitivos”, “exercícios físicos”, e “idosos”. A pesquisa foi realizada através dos bancos de dados: Periódicos CAPES (Coordenação de aperfeiçoamento pessoal de nível superior).
Uma vez selecionados os descritores, iniciaremos a fase de coleta de artigos cruzando os descritores nas bibliotecas virtuais. A busca está sendo realizada em agosto de 2016, através dos descritores: idoso e exercício físico, já que utilizando inicialmente os descritores específicos do nosso trabalho, aspectos cognitivos, exercícios físicos e idosos nada foram encontrados. Após esse cruzamento dos descritores citados nos foram oferecidos no total 43 artigos. Para avaliar os artigos utilizaremos nossos critérios de inclusão: ser artigo científico, publicado nos últimos dez anos, ou seja, de 2006 a 2016, no idioma em português, disponibilidade do texto completo. 
Nossos critérios de exclusão foram: artigos com texto completo indisponível, ser de outro idioma, não estar associado à temática da pesquisa, seleção duplicada. Após a aplicação desses critérios, restaram 25 artigos onde apenas 7 artigos contemplam o que de fato optamos por trabalhar especificamente, que seria os aspectos cognitivos. Chegamos a esse número, onde foi realizada uma leitura especifica e minuciosa desses artigos encontrados.
As análises dos dados foram feitasa partir de Bardin (2009). Para a autora, a análise de conteúdo é caracterizada por um conjunto de técnicas de análise das comunicações que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens.
4 RESULTADOS 
Foi realizada uma pesquisa em base de dados, onde o resultado está exposto na tabela abaixo, destacando autores, ano de publicação e título de estudo.
Tabela 1- Resultados da busca
	Autor e ano
	Título
	Pimenta, Navarro (2009)
	A qualidade de vida e o bem-estar dos idosos: uma análise comparativa entre sedentários e praticantes de exercício físico através do protocolo SF-36.
	Dias et al. (2014)
	Diferenças nos aspectos cognitivos entre idosos praticantes e não praticantes de exercício físico.
	Silvaet al. (2012)
	Exercício físico e plasticidade de neurogênica: benefícios relacionados ás funções mentais do idoso.
	Castro et al. (2013)
	Jogos recreativos para terceira idade: uma análise a partir da percepção dos idosos.
	Meurer et al. (2012)
	Fatores motivacionais de idosos praticantes de exercícios físicos: um estudo baseado na teoria da autodeterminação.
	Maranhão Sá et al. (2012)
	Exercício físico para prevenção de quedas: ensaio clinico com idosos institucionalizados em Goiânia, Brasil
	Bentoet al. (2010)
	Exercícios físicos e redução de quedas em idosos: uma revisão sistemática.
Fonte: Dados de estudo.
Tendo em vista que a tabela acima destaca os autores, ano e titulações dos artigos pesquisados optamos por descrevê-los, no intuito de familiarizarmos com o leitor do nosso trabalho.
Segundo Pimenta; Navarro (2009) em seu artigo: A qualidade de vida e o bem-estar dos idosos: Uma análise comparativa entre sedentários e praticantes de exercício físico através do protocolo SF-36 (2009), que teve como objetivo em seu trabalho fazer uma análise geral e comparativa de qualidade de vida entre pacientes idosos sedentários e praticantes de exercício físico, onde foram avaliados 30 pacientes idosos, sendo 15 idosos sedentários e 15 idosos praticantes de exercícios físicos. Foi escolhida para tratamento a modalidade de hidroterapia e aplicado o protocolo escolhido. Para a coleta de dados, foi usado o questionário SF-36 individualmente, onde as questões foram calculadas pelo somatório dos itens de cada questão e transformadas em uma escala de 0 a 100 pelos cálculos de RawScale. Foram avaliados os domínios de capacidade funcional, aspecto físico, aspecto emocional, vitalidade, saúde mental, aspecto social, dor e estado geral de saúde. Nesse estudo pode-se observar uma melhora em todos os domínios do questionário de qualidade de vida, onde os resultados parecem comprovar a importância da prática de exercício físico. Com a metodologia aplicada neste trabalho, conclui-se que há melhora nos aspectos globais da qualidade de vida de idosos praticantes de exercício físico regular, sendo a hidroterapia, neste caso.
Dias et al. (2014) assim como Pimenta; Navarro (2009) tiveram como objetivo em seus estudos comparar o desempenho de idosos praticantes e não praticantes de exercícios físicos, mas Dias et al (2014) objetiva e especifica em sua análise, o aspecto cognitivo desses idosos no artigo: Diferenças nos aspectos cognitivos entre idosos praticantes e não praticantes de exercícios físico (2014). Nesse caso foi aplicado um método que se trata de um estudo observacional, transversal, no qual o processo de seleção da amostra se deu de forma intencional, participaram do estudo 104 idosos, onde foram enfatizados diferentes componentes da capacidade funcional, principalmente a força, o equilíbrio, a flexibilidade, a coordenação e a resistência aeróbica. Os instrumentos e coleta de dados foram dados a partir de uma ficha diagnóstica com questões fechadas relacionadas aos dados sociodemográficos, e o MEEM, que é um instrumento composto por questões agrupadas em sete categorias, cada qual planejada com o objetivo de avaliar a capacidade cognitiva global e funções cognitivas especificas. 
Ainda sobre o artigo supracitado, os idosos selecionados foram submetidos aos cinco testes de avaliação do desempenho cognitivo, que compõem a bateria de avaliação cognitiva computorizada CogState, para verificar se a prática de exercício físico influencia no desempenho cognitivo. Para análise descritiva, foram utilizados dados expressos em média, desvio-padrão, mediana e percentil, admitindo-se nível de significância de 5%. Tantos os resultados como as conclusões apontam que idosos praticantes de exercícios físicos demonstram possuir melhor desempenho para o tempo de reação simples, tempo de reação de escolha e atenção assistida quando comparados aos idosos não praticantes.
Silva et al. (2012) em seu estudo: Exercício físico e plasticidade neurogênica: benefícios relacionados ás funções mentais do idoso (2012), relaciona alguns comprovados efeitos do exercício sobre vários fatores do bem-estar físico e mental do idoso, buscando se evidenciar estes benefícios com mudanças cerebrais vistas a partir de uma série de processos e mecanismos específicos. Esse estudo estabelece uma inter-relação destes efeitos com funções bio-estruturais e bio-operacionais do cérebro sobre as influências comportamentais advindas do processo de envelhecimento e problemas orgânicos a ele relacionados. Busca-se mostrar todo e qualquer comportamento como resultado de processos neurotransmissores integrando-se em ordem funcional. Analise-se a neurogêse como o principal fenômeno da plasticidade cerebral, para a formulação de métodos e técnicas de reabilitação de várias doenças e desordens do comportamento motor e cognitivo, principalmente algumas relacionadas ao processo de envelhecimento. Viu-se que a atividade física, ocorrendo sob uma forma de exercícios aeróbios de intensidade moderada é suficiente para promover alterações em condições mórbidas da mente e do físico, Além de resultar em alterações positivas de desempenho físico e manutenção de saúde. 
Com o objetivo de investigar sobre a percepções dos idosos nos jogos recreativos, Castro et al. (2013) em seu artigo: Jogos recreativos para terceira idade: uma análise a partir da percepção dos idosos (2013), objetivou-se analisar as percepções dos idosos sobre a sua importância nos jogos recreativos da terceira idade. Foram entrevistados 15 homens e 11 mulheres, por meio de entrevista semiestruturada analisadas a luz da análise de conteúdo, foi usada como categorias: interação social, cuidados com a saúde, combate com o sedentarismo e adesão e permanência em programas de exercícios físicos, essas intervenções que são vistas pelos idosos como oportunidade de melhoria da saúde s socialização. As entrevistas realizadas individualmente foram transcritas na íntegra e em seguida feita uma leitura chamada por Bardin (2008) de flutuante, logo após foram relacionadas às categorias que emergiam em que o entrevistado seja capaz de dar sentido ás suas ações e que o objetivo da entrevista é aprender os sentidos e significados subjacentes à vida social, e tem como foco a representatividade social do fenômeno estudado. Eventos esportivos e recreativos são percebidos como direito materializado e ferramenta importante no processo de educação para saúde e pessoas idosas. De forma geral, a participação de idosos em programas de exercícios físicos tem como eixo central a busca pela saúde, interação social e pelo lazer. Conclui- se nesse estudo que existe subsídios para se dizer que estratégias que envolvem jogos, esportes, recreação e lazer representam instrumentos eficientes da atenção primária no sentido de priorizar o envelhecimento saudável. 
O estudo de Meurer et al. (2012) que tem como tema: Fatores motivacionais de idosos praticantes de exercícios físicos: um estudo baseado na teoria da autodeterminação (2012), objetivou- se analisar os fatores e índices motivacionais de idosos participantes de um programa de exercícios físicos e sua relação com o tempo de participação. Participaram para essa pesquisa 140 idosos. Para a coletados dados utilizou-se o inventario de motivação para a prática regular de atividades físicas, duas perguntas abertas sobre o motivo de adesão e permanência no referido programa e ficha de identificação do idoso. Os dados foram analisados com o auxílio da estatística descritiva e o teste de Mann-Whitney. Verificou-se que a com tudo, que a recomendação, médica e o prazer foram os principais fatores de permanência no programa. O autor destaca-se em sua conclusão a importância de conhecer os fatores motivacionais de idosos participantes dos programas de exercícios físicos bem como da realização de atividades que auxiliem no desenvolvimento de aspectos da motivação intrínseca.
Ainda sobre a definição de idosos associado à prática de exercícios físicos, Maranhão et al. (2012) aborda em seu texto: Exercício físico para prevenção de quedas: ensaio clínico com idosos institucionalizados em Goiânia, Brasil (2012). Este estudo teve como objetivo avaliar um programa de intervenção com exercícios físicos em grupo na prevenção de quedas em idosos residentes em instituições de longa permanência. Trata-se de um ensaio clínico não randomizado realizado com 20 idosos institucionalizados na cidade de Goiânia, Brasil. Ocorreram as intervenções durante cinco meses, sendo que o programa de exercícios proposto foi baseado em estudos anteriores. Foram utilizadas medidas para avaliar quedas, equilíbrio e marcha, força muscular, flexibilidade e medo de quedas. Aconteceu redução significativa no número de quedas a partir dos 12 meses. Com o resultado da pesquisa ficou concluído que, a intervenção realizada mediante um programa de exercícios mostrou-se adequada, porém, não suficiente para melhorar a marcha, flexibilidade multiarticular da coluna e quadril e medo de quedas, bem como para reduzir o número de idosos que sofreram quedas a partir do início do estudo.
Durante a fase de envelhecimento, fatores biológicos, doenças e causas externas podem influenciar a forma em que ela se dá, a queda é uma delas, nos dois últimos artigos trabalhados foram vistos a preocupação para redução e prevenção desse fator que nos preocupa, e como a prática de exercício físico pode contribuir, como Maranhão et al. (2012) já havia descrito em seu artigo anteriormente. Bento et al. (2010) também investigou, com o tema: Exercícios físico e redução de quedas em idosos: Uma revisão sistemática (2010), objetivando identificar, descrever e analisar o efeito do exercício físico na redução do risco de quedas em idosos. Realizou – se pesquisas nos anos de 1999-2009, com os descritores, foram encontrados 10 artigos que fizeram parte da análise final. Todos os artigos incluídos avaliaram indivíduos a partir de 60 anos de idade, submetidos a programas de exercícios físicos. Os resultados encontrados sugerem que o exercício físico, de forma isolada, é capaz de reduzir o risco de quedas. Conclui-se que estudos que associaram componentes de força e/ou equilíbrio, além de outras formas de intervenção, realizados, no mínimo, duas vezes por semana e que tenham acompanhado os indivíduos, em média, de 3 a 6 meses após a intervenção, mostraram-se mais efetivos em reduzir e prevenir as quedas em idosos vivendo na comunidade. Sugerindo que é necessário que outros estudos apresentem com mais clareza alguns aspectos metodológicos que permitam a sua reprodução e comparação dos seus resultados. 
5 DISCUSSÕES
Após a explanação dos resultados, faremos uma investigação mais aprofundada, discutindo pontos importantes relacionados à temática. 
5.1 Proximidade entre os autores:
Os estudos apontam similitude quando aborda aspectos positivos entre idosos e a prática de exercícios físicos. Pimenta; Navarro (2009) acentua em seu estudo os benefícios e a melhora global na qualidade de vida dos idosos praticantes de exercício físico regular. Evidenciando Meurer et al. (2012)observamos a partir da análise do autor que o prazer na realização da prática de exercícios foi determinante para a continuidade de idosos em programas de exercício físico.Ainda para o autor, observamos uma maior atenção sobre fatores psicológicos, destacando mudanças, possivelmente vinda da euforia a partir da atividade física.
Também em nossas análises, autores como Dias et al. (2014) e Silva et al. (2012) explanam o quanto idosos praticantes de exercícios físicos demonstram possuir melhor desempenho cognitivo. Dias et al. (2014) relata nitidamente em seu estudo, quando reitera que os idosos praticantes mostram possuir melhor tempo de reação de escolha e melhor desempenho para tempo de reação simples, quando aferidos com idosos não praticantes. Nesta mesma perspectiva, encontramos o estudo de Silva et al.(2012), que por sua vez conclui que exercícios aeróbicos de intensidade moderada é suficiente para promover alterações em condições mórbidas da mente e do físico, além de resultar em modificações positivas de desempenho físico e manutenção de saúde. Tais benefícios encontrados nos autores supracitados relacionaram a condições essenciais da funcionalidade física como também cognitiva, além de cuidados contra doenças degenerativas, natural nesta faixa etária. 
Maranhão Sá et al. (2012) evidencia em seu estudo que a interferência realizada mediante um planejamento de exercícios revela-se adequada, é como Castro et al. (2013)também cita na conclusão de seu artigo, afirmando e enfatizando a importância dos programas de exercícios físicos, mas sobretudo havendo elaboração dos programas, para planejamento e execuções dessas ações.
Nessa perspectiva os autores Maranhão Sá et al. (2012) e Bento et al. (2010) unem suas idéias na semelhança de estudos, quando ambos se preocupam e procuram meios para prevenir e reduzir as quedas, enfatizando que as quedas estão associadas a morbidade e mortalidade em idosos, mostrando em seus estudos o efeito do exercício físico na redução e prevenção desse risco. Ambos comprovam em suas aplicações as evidencias significativas que o exercício físico de forma isolada é capaz de reduzir e prevenir tais quedas.
 Diante disso, é notória e evidente que há pontos semelhantes entre os autores, onde a pratica e realização de exercício físico em idoso melhora de maneira significante os seus aspectos cognitivos, aspectos esses que vem se perdendo também de maneira expressiva em seu processo biológico ao longo da vida, analisados fatores de prevenção dentro de um protótipo fisiológico, que por sua vez pede e nos mostra as intervenções necessárias.
5.2 Autores de base encontrados nos artigos analisados:
Neste tópico analisamos todos os artigos, bem como diagnosticamos quais autores foram utilizados como base para suas reflexões.
O artigo que nos foi apresentado: A qualidade de vida e o bem-estar dos idosos: uma análise comparativa entre sedentários e praticantes de exercício físico através do protocolo SF – 36, de Pimenta e Navarro (2009), tiveram como base em seu estudo alguns autores que, assim como ele,s seguiam essa mesma linha de raciocínio. Sendo assim, a partir de nossa analise, observamos que o artigo investigado cita Santos (2002), que em seu estudo: Idosos, qualidade de vida na comunidade: Aplicação da escala do Flunagan, objetivou avaliar a satisfação de idosos em relação à sua qualidade de vida. 
Encontramos também como base nesse mesmo estudo, a autora Spirduso (1995) trazendo em seu estudo: Dimensão física do envelhecimento. Champaing lllinois: Hunankinectics, que por sua vez, objetivou apresentar informações relacionadas ao fenômeno do envelhecimento humano e os benefícios à saúde e qualidade de vida que podem ser usufruídos a partir da prática da atividade física nesta fase do ciclo da vida. Tais autores citados, coincidentemente também foram encontrados como base em um outro artigo existente em nossa investigação:Diferenças nos aspectos cognitivos entre idosos praticantes e não praticantes de exercício físico, de Dias et al. (2014). Santos (2005) se mostra influente para Dias et al (2014) quando traz o estudo: Habilidade motorae envelhecimento, relatando o desenvolvimento motor de crianças, de idosos e de pessoas com transtornos da coordenação. SANTOS (1995) também agrega conhecimentos e informações no estudo de Dias et al. (2014) com um outro texto: Tempo de reação e a aprendizagem de uma tarefa de “timing” antecipatório em idosos, no qual objetivouem seu estudo, medir, inicialmente, o tempo de reação (TR) de indivíduos idosos e então verificar a sua influência na aprendizagem de uma tarefa de "timing’ antecipatório.
 Spirduoso (2005) também de forma bastante significativa complementa a pesquisa de Dias et al. (2014) trazendo um estudo grandioso: Dimensões físicas do envelhecimento, que não só revisa os fatos relacionados ao processo de envelhecimento humano, mas, também, sintetiza o modo como eles afetam todos os aspectos da vida.No texto há uma evidencia de como o envelhecimento pode exercer um impacto dessemelhante em cada indivíduo. Além do mais, há uma contribuição no entendimento de modo extensivo o impacto da atividade física sobre o envelhecimento, bem como, a descoberta de pesquisas mais significativas sobre o envelhecimento. …
 Acompanhando a mesma idéia dos autores citados a cima, também encontramos em dois dos nossos artigos investigados, o pesquisador e autor Antunes (2005) e Antunes (2001) como autor base e de bastante influência para tais estudos. No artigo usado como base para Dias et al. (2014) em seu estudo: Diferenças nos aspectos cognitivos entre idosos praticantes e não praticantes de exercício físico, encontramos Antunes (2005) em seu texto: Exercício físico e cognição: uma revisão. Esse estudo nos traz como objetivo da presente revisão, discutir os aspectos associativos entre exercício físico e função cognitiva, permitindo uma ponderação entre o seu uso enquanto alternativa e elemento coadjuvante.
 Já no artigo: Exercício físico e plasticidade neurogênica: benefícios relacionados ás funções mentais do idoso, de Silva et al. (2012), observamos uma forte influência de Antunes (2001) em seu artigo: Alterações cognitivas em idosas, decorrente do exercício sistematizado, publicado na revista da Sobama. Neste estudo o autor teve como objetivo verificar o desempenho de idosas em testes neuropsicológicos antes e após um programa de condicionamento físico aeróbio com duração de seis meses.
Diante do exposto, constatamos que o estudo de Pimenta e Navarro (2009), Dias et al (2014) e Silva et al. (2012), que foram usados nos estudos que nós analisamos, observamos que eles caminham na perspectiva de entender o idoso e suas fases de envelhecimento, de forma a preocupar – se com a perda de funções relacionadas aos aspectos cognitivos, como tais influencias pode acontecer de forma diferente em cada idoso, além de entender a influência que a pratica de exercício físico exerce, e sobretudo preocupa- se em melhorar de forma expressiva a qualidade de vida desses idosos. Com isso, enxergamos a importância do nosso estudo, que por sua vez, colabora para transmudar o panorama analisado.
5.3 Analisar o conceito de qualidade devida nos artigos analisados:
Neste tópico abordaremos o conceito de qualidade de vida, tendo em vista que após a investigação dos artigos de nossa amostra, bem como a analise dos autores de base, revelou-se um conceito fundamental a ser abordado.
Na obra produzida por Pimenta e Navarro (2009): A qualidade de vida e o bem-estar dos idosos: uma análise comparativa entre sedentários e praticantes de exercício físico através do protocolo SF-36, evidencia a importância de garantir aos idosos não só uma vida mais extensa, mas também uma boa qualidade de vida. Foi aplicado em seu estudo o questionário SF-36, em 30 pacientes idosos, com o objetivo de analisar a qualidade de vida entre pacientes idosos sedentários e não sedentários. Taís autores relata em seu estudo a preocupação diante da realidade inquestionável das transformações demográficas iniciadas nesse século e que nos fazem perceber uma população cada vez mais envelhecida, buscando em sua analise ferramentas para atribuir aos idosos uma sobrevida mais extensa e uma melhor qualidade de vida.
Para Castro et al. (2013) em seu artigo: Jogos recreativos para terceira idade: uma análise a partir da percepção dos idosos, qualidade de vida está associada diretamente com a pratica de atividade física, onde em seu estudo ele afirma que a recuperação e manutenção da saúde do idosos é apontado como componente indispensável para esse fator. O presente estudo tem como base principal de investigação, conquistar e analisar as percepções dos idosos sobre alguns aspectos analisados durante a realização dos jogos recreativos, buscando coletar ferramentas importantes na promoção da saúde e qualidade de vida desse público. Acredita-se que tais informações obtidas em seu artigo possam proporcionar subsídios que contribuam de forma positiva para essa melhoria.
Atentamos-nos a Dias et al. (2014) que traz o artigo: Diferenças nos aspectos cognitivos entre idosos praticantes e não praticantes de exercício físico,Silva et al. (2012) com o estudo: Exercício físico e plasticidade neurogênica: benefícios relacionados ás funções mentais do idoso, e, Meurer et al. (2012) com uma análise em seu texto: Fatores motivacionais de idosos praticantes de exercícios físicos: um estudo baseado na teoria da autodeterminação. Ambos os autores e estudos se manifestam de maneira expressiva sobre a qualidade de vida no âmbito específico dos aspectos cognitivos dos idosos.
Dias et. al. (2014) relata em seu texto sobre as perdas nos processos cognitivos, como a memória, que influenciam na execução de tarefas funcionais diárias, e também nos mostra a relação dessas perdas com o aumento da prevalência das doenças degenerativas, nos mostrando que essa degeneração pode acarretar conseqüências negativas para a autonomia, a independência e, sobretudo para a qualidade de vida. 
O autor Meurer et al. (2012), reconhece que a prática de exercícios físicos não pode interromper o processo biológico do envelhecimento, mas que as pesquisas revelam que o exercício físico pode diminuir efeitos fisiológicos e a progressão de doenças crônicas, existentes nessa etapa da vida. Também há evidências de benefícios psicológicos e cognitivos no envelhecimento, resultantes da utilização dessa prática. Já Silva et al. (2012) diz que apesar do respeitado número de evidencias que atribui, ao exercício físico, a condição de meter-se positivamente sobre a saúde cerebral, alguns estudos divergem desta possível e considerável expectativa. 
 Percebemos que os autores compreendem por qualidade de vida a relação entre saúde e atividade física, entende-se que a prática da atividade física nessa etapa da vida é fundamental para a melhoria da qualidade de vida. Sabe-se que a prática de exercícios regularmente é indicada por diversos profissionais da área de saúde. Com base nas investigações e relatos, podemos identificar e constatar uma crescente positiva nas melhorias dos aspectos físicos e, sobretudo sobre os aspectos cognitivos, onde essa evidenciação com o proveito no aspecto cognitivo é a principal ferramenta para o nosso estudo.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Nesse artigo, expomos os estudos que relacionam os aspectos cognitivos e realização de exercícios físicos em idosos. Com base em nossas investigações, podemos constatar que os estudos relacionados expõem que o exercício físico é conhecido por promover várias modificações, incluindo benefícios físicos, e diminuição do risco de doenças crônico-degenerativas. 
Recentemente outro aspecto importante está em evidencia e tem ganhado notoriedade: trata-se da evolução de forma positiva na função cognitiva. Apesar de que, ainda haja um número significativo de controvérsia, inúmeros estudos têm demonstrado que o exercício físico melhora e protege a função cerebral, indicando que pessoas fisicamente ativas apresentam menor risco de serem arremetidas por desordens mentais em relação as que não praticam nenhum tipo de exercíciofísico. A participação em programas de exercícios físicos opera benefícios nas esferas físicas e psicológicas e que, certamente aqueles indivíduos fisicamente ativos possuem um sistema cognitivo mais lépido.
 A definição de atividade física como prática na vida dos idosos, tem sido bem pesquisada e mencionada como uma das estratégias a serem utilizadas para a melhora da qualidade de vida. Apesar do aumento crescente em pesquisa, é importante expandir a informação de que a atividade física é benéfica à saúde, tanto a saúde física, como a saúde mental e/ou psicológica.
 Contudo, ainda faltam dados fundamentais necessários para esclarecer como e em que medida o exercício físico pode contribuir neste progresso. Sendo assim sugerimos novos estudos e pesquisas mais especificas para essa temática, para ampliação dos conhecimentos dos nossos leitores.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MEURER, Simone Teresinha; BENEDETTI, Tânia Rosane Bertoldo; MAZO, Giovana Zarpellon. Fatores motivacionais de idosos e praticantes de exercícios físicos: um estudo baseado na teoria da autodeterminação: revista Estadual de Psicologia, Natal, v.17, n.2, may.aug. 2012
PIMENTA, Josleiny Reis Pimenta.; NAVARRO, Francisco. A qualidade de vida e o bem-estar dos idosos: uma análise comparativa entre sedentários e praticantes de exercício físico através do protocolo SF-36: revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v.3, n. 15, p.295-301, Maio/Junho. 2009. 
SILVA, Veron Furtado da; RIBEIRO, Luis Henrique Brandão; NUNES, Rodolfo de Alkmim Moreira; CAVALCANTE, Juliana; SIZA, Maria Auxiliadora Freire; CALOMENI, Mauricio Rocha. Exercício físico e plasticidade neurogênica: benefícios relacionados ás funções mentais do idoso: revista Perspectiva Online: biol.& saúde, Campos dos Goytacazes, v.6, n.2, p.35-43, 2012. Disponível em: seer.perspectivasonline.com.br. Acesso em: 22 set. 2016.
SANTANA, Larissa Martins. A importância da atividade física para idosos. Disponível em: http://www.academiafernandoscherer.com.br/noticias/saude/183-a-importancia-da-atividade-fisica-para-idosos. Acesso em: 05 de outubro de 2016.
SÁ, Ana Claudia Antonio Maranhão; BACHION, Maria Márcia; MENEZES, Ruth Losada. Exercício físico para prevenção de quedas: ensaio clínico com idosos institucionalizados em Goiânia, Brasil: revista Ciência & saúde coletiva, Rio de Janeiro, v.17, n.8, aug. 2012.
Anexo
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Apêndice
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