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Relatório Síntese de salicilato de metila

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 
FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS 
Farmácia e Bioquímica 
 
 
 
 
 
 
 
PAULA RENATA FRANCISCONI SANTOS 
RAFAEL MARTINS DE ALBUQUERQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 2: SÍNTESE DO SALICILATO DE METILA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2018 
 
PAULA RENATA FRANCISCONI SANTOS 
RAFAEL MARTINS DE ALBUQUERQUE 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 2: SÍNTESE DO SALICILATO DE METILA 
 
 
 
 
 
Relatório da aula prática dos dias 9 e 10 
de abril de 2018 apresentado à disciplina de 
Química Orgânica Experimental – QFL0314 
do Curso de Graduação em Farmácia e 
Bioquímica da Faculdade de Ciências 
Farmacêuticas da Universidade de São Paulo 
(USP), ministrada pelo Instituto de Química - 
USP. 
Orientadores: Prof.ª Daisy Rezende, Prof. 
Daniel Nopper Silva Rodrigues e Prof. Paulo 
Moreno. 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2018 
 
RESUMO 
Ésteres são derivados dos ácidos carboxílicos, formado pela troca do hidrogênio 
presente na carboxila dos ácidos carboxílicos por um grupo arila ou alquila. São encontrados 
em óleos e em gorduras vegetais e animais. O processo de síntese para ésteres ocorre, 
principalmente, através da esterificação de Fischer, ou esterificação direta, que consiste na 
reação entre um ácido carboxílico e um álcool, catalisada por ácidos minerais fortes. Este 
processo é lento e reversível, tendendo para um estado de equilíbrio, implicando a utilização 
de elevadas temperaturas. Através de processos de refluxo, destilação e rotaevaporação, com 
temperaturas superiores à 60º C, e reação entre ácido salicílico e metanol, com quantidades 
catalíticas de ácido sulfúrico, sintetizou-se salicilato de metila, éster presente em 
medicamentos de uso tópico. A partir de análise cromatográfica e por espectrometria em 
infravermelho obteve-se informações qualitativas sobre identidade e pureza do produto da 
síntese. Ao final, obteve-se salicilato de metila em um rendimento de 2,68%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
As observações acerca do cotidiano deram origem a pesquisas científicas avançadas. 
O desenvolvimento material da humanidade ocorreu após o incremento e aproveitamento de 
técnicas de utilização dos recursos disponíveis na natureza. Estes recursos são constituídos de 
matéria, tudo o que tem massa e ocupa espaço. A matéria, por sua vez, é constituída de 
átomos. E estes átomos raramente ficam isolados na natureza e tendem a unirem-se uns aos 
outros formando aglomerados de íons ou moléculas​[1]​. 
A matéria possui propriedades físicas e químicas. As propriedades físicas podem ser 
medidas sem alterar sua identidade e composição. Já as propriedades químicas descrevem 
como a matéria pode se alterar ou reagir. De tal forma, a transformação da matéria se dá por 
suas propriedades, e estas, são classificadas em transformações, também, físicas e químicas: 
transformação da matéria sem alteração de sua composição e transformação da matéria com 
alteração de sua composição, respectivamente. Em síntese, uma transformação é definida 
pelas diferenças entre o seu estado inicial e o seu estado final. Para uma transformação 
química, as substâncias que iniciam a mesma são denominadas reagentes, enquanto as obtidas 
são denominadas produtos​[2]​. 
As transformações químicas da matéria, também denominadas reações químicas, são 
classificadas em diversas vertentes e, dentre elas, as reações de esterificação. Neste processo, 
o produto da reação entre um ácido carboxílico e um álcool é denominado éster​[3]​. Tem-se, 
portanto, um processo de condensação, no qual dois ou mais compostos tornam-se 
covalentemente ligados a partir da perda de água ou de outra molécula simples​[4]​. Entretanto, 
a reação não ocorre espontaneamente, sendo necessário a adição de catalisadores​[3]​. 
A adição de quantidades catalíticas de ácidos fortes no processo de esterificação 
provoca a reação com formação de éster e água. Este método de síntese de ésteres foi descrito, 
preliminarmente, por Hermann Emil Fischer, químico alemão, em colaboração com Arthur 
Speier, em 1895. É denominado esterificação de Fischer-Speier ou, comumente, esterificação 
de Fischer​[5]​. 
 
 
 
Figura 1 - Processo de esterificação de Fisher. 
Fonte: [5] 
O processo de esterificação é pouco exotérmico - possui ΔH próximo de zero - além 
de sua variação de entropia também ser pequena - ΔGº também próximo de zero. De tal 
forma, o equilíbrio pode ser deslocado, em ambas as direções, a partir do controle das 
condições do meio reacional. Para o equilíbrio da reação ser deslocado na direção da 
formação de éster é necessário a remoção da água ou éster que se formam do meio da reação 
ou utilização de excesso dos reagentes​[5]​. 
Os ésteres são de grande importância prática. Ésteres de moléculas simples estão 
presentes no perfume das flores e no sabor e aroma dos frutos. Estes são produzidos, 
industrialmente, em larga escala e usados para saborizar e aromatizar balas, sorvetes, 
chicletes e diversos doces. Já ésteres de moléculas maiores são componentes presentes em 
ceras vegetais, sendo mistura de ácidos carboxílicos de cadeias longas com ésteres da 
glicerina, denominados ácidos graxos. Também são utilizados na indústria farmacêutica​[6]​. 
No âmbito farmacêutico, tem-se o salicilato de metila. Foi extraído, inicialmente, da 
Gautheria procumbens ​- também conhecida como bétula ou galtéria​[7]​. É um revulsivo - droga 
aplicada topicamente a fim de causar reações hiperêmicas - e alivia dores nos músculos e 
vísceras devido a vasodilatação da região dolorida​[8]​. 
A síntese do salicilato de metila, como grande parte das reações orgânicas, é lenta e 
implica, portanto, a utilização de elevadas temperaturas. Trabalha-se com a fervura e 
condensação do solvente, num processo denominado refluxo. Os vapores quentes do solvente 
são resfriados e condensados e assim pouco líquido é perdido por evaporação. A temperatura 
mantém-se constante ao ponto de ebulição do líquido​[9]​. E, esta síntese também racionaliza 
sequências de etapas sintéticas para a melhoria de rendimentos. Ao considerá-lo advindo de 
processos compostos de múltiplas etapas, a pureza do mesmo relaciona-se, diretamente, tanto 
à sistemática empregada quanto a pureza de compostos envolvidos em suas formulações​[10]​. 
 
O estudo quantitativo e qualitativo deste composto deve, portanto, analisar tais 
características a partir da separação de outros compostos e sua purificação. Para a separação e 
purificação da amostra são necessários quatro métodos: destilação, decantação, filtração e 
evaporação rotativa. Na destilação, há a separação dos componentes de uma mistura devido às 
pressões de vapor e pontos de ebulição quando suficientemente diferentes. Os vapores do 
componente mais volátil são condensados e recolhidos em um recipiente separado.A 
destilação também pode ocorrer em condições de vácuo. A pressão reduzida é utilizada em 
compostos com pontos de ebulição elevados. Esses pontos são reduzidos substancialmente 
devido a redução de pressão aplicada e, consequentemente, as substâncias sofrem degradação 
em temperaturas mais baixas​[9]​. O recurso de decantação é mecânico e utilizados para 
desdobrar misturas de líquidos imiscíveis entre si ou misturas heterogêneas de sólido num 
líquido. Em laboratórios, emprega-se funis de decantação (ou separação, ou de bromo) para a 
separação de líquidos imiscíveis a partir de diferença de valores em suas densidades. Na 
filtração, há o processo mecânico para desdobramento de misturas heterogêneas; o processo 
mais simples é feito a partir de funil comum com papel de filtro convenientemente dobrado, a 
fim de que o sólido fique retido no mesmo ​[1]​. Por fim, a evaporação rotativa consiste na 
evaporação de solventes sob pressão. Os dispositivo é projetado para a rápida evaporação do 
solvente, através de vácuo, minimizando possibilidade de perdas de material a ser analisado​[9]​. 
E, por fim, deve-se comparar propriedades e características físicas e químicas de 
amostras em análise com dados já conhecidos - da literatura - como em cromatografias e 
espectroscopia​[5]​. Na cromatografia, há a separação físico-química dos componentes da 
mistura, pela distribuição dos mesmos em duas fases: estacionária e móvel (que se move 
através da estacionária). Na passagem da fase móvel, os componentes da mistura 
distribuem-se pelas duas fases e, seletivamente, são retido pela fase estacionária, resultando 
em migrações diferentes para cada composto ​[11]​. 
Os diferentes tipos de radiação exercem diferentes efeitos sobre a matéria. A radiação 
respectiva ao espectro infravermelho (700nm até 1mm), ao ser absorvida, ocasiona excitação 
rotacional e vibracional nas moléculas, de modo que diferentes tipos de ligações apresentam 
diferentes energias rotacionais e vibracionais, absorvendo a radiação em diferentes números 
de onda. A partir disso, é possível caracterizar os grupos funcionais das moléculas e já se 
pensar em sua identidade ao se incidir comprimentos de onda do espectro infravermelho sobre 
 
uma amostra e avaliar a absorção em cada número de onda. Tal técnica é conhecida como 
espectrometria em infravermelho ​[12]​. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 OBJETIVO 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Síntese do salicilato de metila. 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
- Controle de reação de esterificação, catalisada por ácido, de um ácido carboxílico com 
um álcool; 
- Identificação de mecanismos de reação para processos de esterificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
O procedimento foi segmentado em duas etapas, que correspondem às atividades 
desenvolvidas em duas sessões. 
3.1 PRIMEIRA ETAPA (09/04/2018) 
3.1.1 REAÇÃO EM REFLUXO 
Em balança semi-analítica, pesou-se 13,50 g de ácido salicílico e, em proveta, mediu-se 
40 mL de metanol seco e 8,2 mL de ácido sulfúrico P.A. Estes, foram misturados em balão de 
fundo redondo com duas pedras de ebulição. Após, a mistura foi mantida em refluxo por 2 
horas e 5 minutos. 
3.1.2 DESTILAÇÃO SIMPLES 
Após o refluxo, a mistura foi posta em processo de destilação simples, por 38 minutos, a 
fim de se destilar e, posteriormente, descartar o excesso de álcool presente na mesma. O 
resíduo resultante foi resfriado em temperatura ambiente. 
3.2 SEGUNDA ETAPA (10/04/2018) 
3.2.1 LAVAGEM DA AMOSTRA 
Após 20 horas, adicionou-se 5 mL de clorofórmio ao resíduo. A solução foi misturada 
com movimentos circulares e, posteriormente, transferida para um funil de separação 
contendo 125 mL de água destilada. Ao balão contendo o resíduo adicionou-se mais 5 mL de 
clorofórmio,transferindo a nova solução para o funil, a fim de se minimizar perdas. Após, 
agitou-se o funil contendo a mistura. Aguardou-se a separação de fases, recolheu-se a camada 
inferior contendo éster e clorofórmio. A camada superior foi descartada. 
A mistura foi retornada ao funil e lavada novamente com 125 mL de água destilada, 
recolhendo-se a camada inferior ou fase orgânica. Esta, foi lavada com 50 mL de solução de 
bicarbonato de sódio de 8,5%, por 3 vezes. Por fim, lavou-se fase orgânica com mais uma 
porção (50 mL) de água destilada, recolhendo a mesma ao fim do processo. 
 
 
3.2.2 SECAGEM E EVAPORAÇÃO 
A fase orgânica foi secada com a adição de sulfato de magnésio anidro. Após, 
aguardou-se 10 minutos a fim de que se depositasse no fundo do erlenmeyer o sulfato de 
magnésio, sendo descartado após o processo de filtração simples com papel de filtro 
pregueado. A fase líquida foi levada ao rotoevaporador, por 4 minutos, para evaporação do 
clorofórmio. 
3.2.3 DESTILAÇÃO À VÁCUO 
Com o intuito de se diminuir impurezas, após a rotaevaporação o material recolhido foi 
levado à destilação a vácuo. 
3.2.4 ANÁLISE DA AMOSTRA 
Posterior a destilação à vácuo, as frações da cabeça de destilação, do produto puro e o 
resíduo da destilação foram analisados em cromatografia e espectroscopia de infravermelho​. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 DISCUSSÃO 
4.1 PRIMEIRA ETAPA (09/04/2018) 
4.1.1 REAÇÃO EM REFLUXO 
A primeira etapa do procedimento consiste na reação entre o ácido salicílico e o metanol 
na presença de ácido sulfúrico como catalisador. Para tal etapa, pesou-se 13,50g (0,097 mol) 
de ácido salicílico que foi adicionado a uma balão de fundo redondo. Em seguida 
adicionou-se 40ml (0,988 mol) de metanol seco ao balão, agitando para haver dissolução do 
ácido salicílico. Após a dissolução, adicionou-se 8,2ml (0,154 mol) de ácido sulfúrico P.A. 
como catalisador da reação. Após a adição do ácido, o balão foi acoplado à um condensador 
de bolas ligado à uma bomba de água. Tal sistema foi colocado em aquecimento utilizando-se 
uma manta de aquecimento sobre um macaco. Devido à ausência de marcação de temperatura 
na manta, regulou-se a temperatura a partir da observação da condensação, mantendo-se uma 
temperatura em que a condensação não ultrapassasse a metade da segunda bola do 
condensador. De tal modo, a reação foi mantida em refluxo por 2 horas e 05 minutos. 
Quimicamente, tal reação ocorre: 
Figura 3: Síntese do salicilato de metila, a partir de ácido salicílico e metanol, catalisada por 
ácido sulfúrico. 
 
Fonte: [13]. 
Observa-se que a reação tem estequiometria 1:1, de modo que, estando o metanol em 
concentração aproximadamente 10x maior que o ácido salicílico, teoricamente espera-se todo 
o consumo do ácido salicílico, sendo ele o reagente limitante da reação. 
O mecanismo da reação pode ser observado na figura 4. 
 
 
Figura 4 - Mecanismo da reação entre ácido salicílico e metanol na presença de ácido 
sulfúrico como catalisador. 
 
Fonte: [14] 
Nestareação, o ácido sulfúrico age como catalisador ao fornecer íons H​+ em grande 
quantidade para o meio reacional devido à sua dupla desprotonação. Na etapa 1, o oxigênio 
carboxílico realiza um ataque nucleofílico ao H​+​, compartilhando um par de elétrons e ficando 
com carga positiva. Na etapa 2, o par de elétrons da ligação ​π entre carbono e oxigênio é 
deslocado por ressonância para para o oxigênio, deixando o carbono com um orbital 
desocupado e carga positiva. Tal deficiência de elétrons torna o carbono suscetível ao ataque 
nucleofílico do metanol, onde o oxigênio da hidroxila do metanol ataca tal ponto de carga 
positiva, ficando com três ligações covalentes e apresentando carga positiva. Na etapa 3, o 
hidrogênio vindo da hidroxila do álcool é liberado, sendo que logo em seguida, na etapa 4, um 
íon H​+ sofre ataque nucleofílico por uma das hidroxilas do intermediário formado. Por fim, na 
etapa 5, ocorre a saída de uma molécula de água e de um íon H​+ da molécula, obtendo-se o 
salicilato de metila. 
Nota-se que como catalisador o ácido sulfúrico não tem participação direta na reação, de 
modo que SO​4​2- ​não reage em nenhum momento e os íons H ​+ participam da reação mas não 
fazem parte do produto final. 
 
4.1.2 DESTILAÇÃO SIMPLES 
Pensando-se que há um excesso de metanol no meio reacional e a reação ocorreu em 
menos da metade do tempo proposto, sendo provavelmente incompleta, espera-se que grande 
parte do volume final seja de metanol não reagido. Para se separar o metanol não reagido foi 
realizada uma destilação simples. O processo de destilação simples se deu por 
aproximadamente 40 minutos em uma temperatura média de 66°C (sendo a temperatura de 
ebulição do metanol igual a 64,7°C na literatura), obtendo-se ao fim 27 ml de metanol. 
Observou-se que durante a destilação simples a amostra presente no balão se tornou 
rosa, como se observa na figura 5. Tal fato pode ser justificado pela degradação de 
substâncias durante o aquecimento, que pode levar à formação de compostos coloridos​[15]​. 
Figura 5 - Coloração rosa observada ao término da destilação do metanol. 
 
Fonte: Autores 
4.2 SEGUNDA ETAPA (10/04/2018) 
4.2.1 LAVAGEM DA AMOSTRA 
Após a destilação simples realizada para a remoção do metanol, a amostra foi 
armazenada em balão de fundo redondo por 20 horas. Decorrido tal tempo, observou-se a 
formação de cristais brancos no fundo do balão, como se observa na figura 6. 
 
 
 
 
Figura 6 - Cristais formados após destilação do metanol presente no balão. 
 
Fonte: Autores. 
Tais cristais se devem à cristalização do ácido salicílico, que não reagiu completamente 
na reação. Um dos fatores que justifica a reação incompleta do ácido salicílico com o metanol 
é o tempo de reação. 
Para a purificação da amostra, transferiu-se 10mL de clorofórmio para o balão de fundo 
redondo a fim de solubilizar o salicilato de metila em tal solvente. Após a adição do 
clorofórmio, a mistura foi agitada e transferida para um funil de separação, atentando-se para 
evitar a transferência de cristais de ácido salicílico, que não eram de interesse. Em seguida 
adicionou-se ao balão aproximadamente 125 mL de água destilada, agitando-se a mistura 
vigorosamente em seguida descartando-se a fase aquosa. Em seguida, lavou-se a amostra com 
uma solução de bicarbonato de sódio 8,5%. A lavagem com bicarbonato de sódio tem o 
objetivo de neutralizar o meio por consumir os íons H ​+​, de modo que a reação pode ser 
acompanhada pela formação de bolhas de dióxido de carbono na interface clorofórmio-água. 
Antes de seguir para a etapa de secagem, realizou-se uma última lavagem com água destilada. 
4.2.2 SECAGEM E EVAPORAÇÃO 
Para a secagem, transferiu-se a fase orgânica recolhida da última lavagem para um 
erlenmeyer. À essa fase orgânica adicionou-se sulfato de magnésio anidro (secante). 
Para a etapa de evaporação do solvente foi necessário separar o salicilato de metila 
solubilizado em clorofórmio do sulfato de magnésio. Para isso realizou-se uma filtração 
simples em papel de filtro pregueado, onde a amostra foi transferida para um balão de fundo 
redondo de massa igual a 55,90g e levada ao rotaevaporador. A rotaevaporação foi mantida 
até se cessar a formação de bolhas que indicam a ebulição do solvente. Após isso, o balão foi 
 
removido do rotaevaporador e teve sua massa aferida, pesando 60,14g. Considerando a massa 
do balão vazio obtida por pesagem igual a 55,90g, conclui-se portanto que a massa final 
obtida de salicilato de metila foi de 4,24g. No entanto, deve-se considerar fatores como a 
presença de impurezas na amostra final e a perda de material em todas as etapas do processo 
de síntese. Para se obter o salicilato de metila com maior pureza foi realizada a destilação à 
vácuo do material obtido. 
4.2.3 DESTILAÇÃO À VÁCUO 
Para a destilação à vácuo é necessário se conhecer aproximadamente o novo ponto de 
ebulição da substância de interesse, de modo que outros compostos que sejam destilados 
possam ser diferenciados como a cabeça de destilação. Para isso, utiliza-se um nomograma de 
alinhamento de pressão e temperatura, como o observado na figura 7. 
Figura 7 - Nomograma de alinhamento de pressão e temperatura. Da esquerda para 
direita: Ponto de ebulição observado da substância de interesse em uma nova pressão; Ponto 
de ebulição da substância de interesse à pressão de 760 Torr; Pressão (Torr) exercida no 
sistema. 
 
Fonte: [16]. 
Através do nomograma de alinhamento de pressão e temperatura é possível descobrir 
qual será aproximadamente o ponto de ebulição de uma substância de interesse ao traçar uma 
linha cruzando a temperatura em que tal substância entra em ebulição na pressão de 760 Torr 
e a pressão exercida no sistema. Na destilação à vapor realizada, cinco duplas de laboratório 
 
contribuíram com seus respectivos produtos da síntese, de modo que tal mistura foi destilada 
de modo que a pressão do sistema se manteve em torno de 77 mmHg. Ao se alinhar a pressão 
do sistema com a temperatura de ebulição do salicilato de metila em pressão atmosférica 
(220ºC), obtém-se um valor teórico para o novo ponto de ebulição de aproximadamente 
125ºC. Experimentalmente, a temperatura no ponto de ebulição variou entre 110-115ºC. Tal 
diferença entre o valor previsto pelo nomograma e o valor obtido experimentalmente pode ser 
justificada pelas pequenas variações na pressão do sistema durante a destilação. 
As amostras, após rotaevaporação, de Carlos Eduardo A. Furtado Mendonça e Israel 
Simões Beraldo, Julio Cesar Souza de Freitas e Robson de Oliveira, Larissa Akimi Takiya e 
Jhonatan dos Santos de Alencar Vieira, Luciano Mendes Bispo dos Santos e Wang Ko Liang 
e Paula Renata Francisconi Santos e Rafael Martins de Albuquerque, correspondentes às 
duplas I, II, III, IV e V, respectivamente, foram destiladas concomitante, em mesmo aparelho. 
Os dadosdas amostras foram expostos em tabela. 
Tabela 1 - Massas de salicilato de metila obtidas após o processo de rotaevaporação. 
Dupla Massa obtida (g) 
I 0,67 
II 5,18 
III 2,58 
IV 2,27 
V 4,24 
Total 14,94 
 
Fonte: Autores. 
 Após a destilação à vácuo, se obteve 2,08 g de salicilato. Portanto: 
=​ 14,9414,94 − 2,08 x
100 
4, 4 . x 12, 6 . 100 1 9 = 8 
4, 4 . x 286 1 9 = 1 
 
 x = 128614,94 
 ≅ 86 x 
a massa de salicilato obtida após rotaevaporação era constituída de 86% de impurezas, e estas, 
após destilação à vácuo, eram de aspecto amarelo translúcido. 
Para cálculo de rendimento percentual da síntese, é necessário calcular previamente o 
rendimento teórico e, posteriormente, o rendimento real para a reação. 
Visto que a destilação à vácuo foi realizada em cinco amostras, de cinco grupos 
diferentes, e em mesmo aparelho, o rendimento teórico da reação deve ser correspondente às 
sínteses realizadas. Como mencionado acima, nesta reação de estequiometria 1:1, espera-se 
todo o consumo do ácido salicílico, sendo ele o reagente limitante da reação. Os dados das 
massas de ácido salicílico utilizadas encontram-se na tabela 2. 
Tabela 2 - Massas de ácido salicílico utilizado para a síntese de salicilato de metila. 
Dupla Massa de ácido salicílico utilizado (g) 
I 14,01 
II 14,87 
III 14,00 
IV 14,10 
V 13,50 
Total 70,48 
 
Fonte: Autores. 
Sendo 138,122​[A] e 152,149​[B] ​correspondentes às massas de ácido salicílico e salicilato 
de metila, respectivamente, em g/mol, o cálculo de rendimento teórico se dá por: 
=​ 152,149
138,122
x
Massa de ácido salicílico utilizado 
sendo x correspondente à massa de salicilato de metila sintetizado para o rendimento teórico. 
Portanto: 
 
=​ 152,149
138,122
x
70,48
 
38, 22 . x 152, 49. 70, 8 1 1 = 1 4 
38, 22 . x 0723, 6152 1 1 = 1 4 
 x = 138,122
10723,46152 
g ≅ 77, 4 x 6 
O processo de destilação à vácuo das amostras resultou em 2,08 g de salicilato de 
metila, sendo este o rendimento real. Assim, o cálculo do rendimento percentual da reação se 
dá por: 
endimento percentual R = Rendimento teórico
Rendimento real . 100% 
endimento percentual R = 77,64
2,08 . 100% 
endimento percentual ≅ 2, 8% R 6 
 
 
4.2.4 ANÁLISE DA AMOSTRA 
Após a purificação do salicilato de metila por destilação à vácuo foi realizada 
cromatografia por HPLC nas porções de cabeça, salicilato de metila e resíduo obtidas a partir 
da destilação. Nos quadros 1, 2 e 3 é possível observar o resultado de tais ensaios. 
Quadro 1 - Cromatograma da porção de cabeça obtida da destilação à vácuo. 
 
Quadro 2 - Cromatograma da porção de salicilato de metila obtida da destilação à vácuo. 
 
 
 
Quadro 3 - Cromatograma do resíduo obtido da destilação à vácuo. 
 
A partir dos cromatogramas é possível observar que a purificação do salicilato de metila 
se deu de forma eficiente, uma vez que o cromatograma para salicilato apresentou apenas um 
pico, com tempo de retenção de 2,908 minutos e ocupando 100% da área do gráfico, sendo o 
primeiro pico observado após 1,5 minutos o sinal para o eluente. Além disso também é 
possível observar que, de modo geral, a purificação do produto foi realizada de forma eficaz, 
uma vez que os cromatogramas tanto para a porção de cabeça quanto para o resíduo da 
destilação à vácuo apresentaram poucos picos, tendo um pico para a porção de cabeça e dois 
para a porção do resíduo. A caracterização das substâncias responsáveis por tais picos poderia 
ser feita por uma técnica específica, como a espectrometria no infravermelho ou a 
espectrometria de massas. 
Além de cromatografia, também foi realizado uma espectrometria em infravermelho do 
salicilato de metila obtido em laboratório, para confirmar sua identidade a partir de 
comparação com espectros de infravermelho de salicilato de metila encontrados na literatura. 
Os quadros 4 e 5 apresentam o espectro de infravermelho do salicilato de metila sintetizado, 
enquanto o quadro 6 apresenta o espectro encontrado na literatura. 
 
 
Quadro 4 - Espectro de infravermelho do salicilato de metila sintetizado, na faixa de número 
de onda entre 4000 e 2000cm​-1​. 
 
Quadro 5 - Espectro de infravermelho do salicilato de metila sintetizado, na faixa de número 
de onda entre 2000 e 800cm​-1​. 
 
 
 
Quadro 6 - Espectro de infravermelho de salicilato de metila da literatura. 
 
Ao se comparar os espectros obtidos do salicilato de metila sintetizado com o espectro 
encontrado na literatura, é possível observar que o produto da síntese realizada em aula 
realmente foi o salicilato de metila. Tal conclusão é tomada a partir da observação das bandas 
acima de 3000cm​-1​, indicando a presença de ligação O-H, da banda em torno de 1700cm​-1 
indicando presença de carbonila, além da grande semelhança entre as bandas de 1400 e 
1000cm​-1 do espectro obtido do produto da síntese e do espectro encontrado na literatura. 
Assim, conclui-se que o composto obtido é realmente o salicilato de metila. 
 
 
 
5 CONCLUSÃO 
No experimento conduzido em laboratório foi possível aplicar técnicas como o refluxo e 
a destilação para a síntese e purificação do salicilato de metila. A partir do procedimento 
conclui-se que existe grande importância da inclusão de catalisadores em sínteses orgânicas, 
como a aplicação de aquecimento em refluxo e a presença de ácido sulfúrico participando do 
mecanismo da reação. Nota-se também que mesmo tendo-se um meio reacional conhecido e 
condições controladas é difícil se ter um controle completo da reação, como foi observado na 
formação de um subproduto avermelhado devido a oxidação de reagentes durante a reação. 
A separação cromatográfica realizada na amostra foi eficiente, separando o produto da 
síntese em um único pico observado no cromatograma. Tal produto pôde ser identificado 
através de espectrometria no infravermelho e comparação do espectro obtido com o espectro 
encontrado na literatura. 
De modo geral o experimento teve seu objetivo atingido, sendo a síntese do salicilato de 
metila eficaz. No entanto, ao se considerar a eficiência do processo, conclui-se que tal método 
realizado nas condições de reação descritas neste relatório não seriam interessantes para uma 
escala maior onde se espera um grande rendimento da reação, tendo maior interesse para 
âmbito acadêmico onde se leva em consideração mais o entendimento do processo que o 
produto em si. 
 
 
6 CONSTANTES FÍSICAS E TOXICIDADE 
Ácido salicílico 
● Massa molar: 138,122 g/mol​[17]​; 
● Densidade: 1,44 g/cm​3[17]​; 
● Ponto de fusão: 158ºC​[17]​; 
● Ponto de ebulição: 211ºC​[17]​; 
● Solubilidade em água: 2240mg/l​[17]​; 
● Solubilidade em demais solventes: solúvel em etanol e éter etílico​[17]​; 
● Coeficiente de partição: 2,26​[17]​; 
● Informações sobre toxicidade: Absorvido por ingestão e inalação, leva a náuseas, vômitos, 
tontura, perda de audição e vasodilatação. Em contato com a pele pode causar eritemas. 
LD50 = 891 mg/kg​[17]​. 
Salicilato de metila 
● Massa molar:152,149 g/mol​[18]​; 
● Densidade: 1,18 g/cm​3[18]​; 
● Ponto de fusão: -8,6ºC​[18]​; 
● Ponto de ebulição: 220ºC​[18]​; 
● Solubilidade em água: 0,07g/100g​[18]​; 
● Solubilidade em demais solventes: solúvel em clorofórmio, éter, miscível em 
etanol​[18]​; 
● Coeficiente de partição: 2,55​[18]​; 
● Informações sobre toxicidade: Ingestão pode causar náusea, vômitos, dor abdominal, 
diarréia, aumento na frequência respiratória e convulsões. DL​50​= 1110 mg/kg. 
Intoxicação severa pode causar danos aos pulmões, letargia, coma, edema cerebral e 
morte​[18]​. 
Ácido sulfúrico 
● Massa molar: 98 g/mol​[19]​; 
● Densidade: 1,84 g/cm​3[19]​; 
● Ponto de fusão: 10,3ºC​[19]​; 
 
● Ponto de ebulição: 337ºC​[19]​; 
● Solubilidade em água: Miscível em água e etanol, com geração de calor na solvatação​[19]​; 
● Coeficiente de partição: -2,20​[19]​; 
● Informações sobre toxicidade: Pesquisas científicas comprovam conexão entre a exposição 
à ácidos inorgânicos e atividade carcinogênica​[19]​. 
Clorofórmio 
● Massa molar: 117,914 g/mol​[20]​; 
● Densidade: 1,48 g/cm​3[20]​; 
● Ponto de fusão: -64ºC​[20]​; 
● Ponto de ebulição: 62ºC​[20]​; 
● Solubilidade em água: menos de 1mg/ml à 25ºC ​[20]​; 
● Solubilidade em demais solventes: Solúvel na maior parte dos solventes orgânicos​[20]​; 
● Coeficiente de partição: 1,97​[20]​; 
● Informações sobre toxicidade: Carcinogênico, dano acumulativo nos rins e fígado, 
tonturas, irritabilidade, confusão, perda de apetite, dor de cabeça, fadiga, irritação ocular e 
dores abdominais​[20]​. 
Bicarbonato de sódio 
● Massa molar: 84,006 g/mol ​[21]​; 
● Densidade: 2,1 g/cm​3[21]​; 
● Ponto de fusão: 50ºC (se decompõe)​[21]​; 
● Solubilidade em água: 8,7g/100g de água à 20ºC ​[21]​; 
● Solubilidade em demais solventes: Insolúvel em etanol​[21]​; 
● Coeficiente de partição: 3,97​[21]​; 
● Informações sobre toxicidade: Exposição ocular: vermelhidão. Pode promover 
desenvolvimento de pedras de cálcio em pacientes com pedras de ácido úrico devido à 
oposição do íon sódio ao efeito hipocalciúrico. Alta exposição pode causar hipernatremia. 
Alcalinização da urina pode reduzir à solubilidade de fármacos como ciprofloxacino, 
devendo se atentar à sinais de nefrotoxicidade​[21]​. 
Metanol 
 
● Massa molar: 32,042 g/mol ​[22]​; 
● Densidade: 0,79 g/cm​3[22]​; 
● Ponto de fusão: -97,8ºC​[22] 
● Ponto de ebulição: 64,7ºC​[22]​; 
● Solubilidade: Miscível em água, etanol, éter, benzeno e na maior parte dos solventes 
orgânicos​[22]​; 
● Coeficiente de partição: -0,77​[22]​; 
● Informações sobre toxicidade: Pode ser absorvido por ingestão, inalação, via dérmica e 
através de mucosa oral e ocular. Sintomas de exposição: Tosse. Tontura. Dor de cabeça. 
Náusea. Fraqueza. Distúrbios visuais. Demais sintomas incluem diarréia, anormalidades da 
função hepática e inflamação do pâncreas (pancreatite). Oftalmológico: distúrbios visuais, 
visão turva, sensibilidade à luz (fotofobia), alucinações visuais (visão enevoada, pele sobre 
os olhos, tempestade de neve, pontos de dança, flashes), perda de visão parcial à total. 
LD50 = ​5628 mg/kg​[22]​. 
Sulfato de magnésio 
● Massa molar: 120,361 g/mol​[23]​; 
● Densidade: 2,66 g/cm​3[23]​; 
● Ponto de fusão: 1124ºC (se decompõe)​[23]​; 
● Solubilidade em água: 30 g/100g​[23]​; 
● Solubilidade em demais solventes: solúvel em éter e glicerol, insolúvel em acetona​[23]​; 
● Coeficiente de partição: não disponível​[23]​; 
● Informações sobre toxicidade: Ingestão pode causar dor abdominal, diarréia e vômitos. 
DL​50​= 1200 mg/kg​[23]​. 
 
 
 
 
 
 
 
7 FLUXOGRAMA 
Figura 8 - Fluxograma para síntese do salicilato de metila, a partir de ácido salicílico, metanol 
e ácido sulfúrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores. 
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ciência central. 9ª edição. São Paulo: Editora Pearson, 2005. 
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[18] ​National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Database; 
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[22] ​National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Database; 
CID=887. Disponível em: <https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/887>. Acesso em 9 
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[23] ​National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Database; 
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em 9 de abril de 2018.

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