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Fichamento Auditoria Operacional e Contabil

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Daniel Coelho Socorro
Trabalho da disciplina Auditoria Operacional e Contábil Tutor: Profª Luciana Mattos Moreira Camelo 
Niterói
2017
Estudo de Caso: PRG-Schultz International (A)
TÍTULO: PRG-SCHULTZ INTERNATIONAL (A)
REFERÊNCIA: MARSHALL, P. W.; WEBER, J. PRG-Schultz International (A). Harvard Bussiness School, 809-P02, 16 de janeiro de 2008.
O estudo de caso “PRG-Schultz International (A)” analisa o dilema enfrentado por Jim McCurry sobre a situação financeira da PRG-Schultz. A PRG-Schultz é uma empresa líder do setor de auditoria e recuperação judicial, que foi criada em 2002 após a fusão de duas outras empresas, a Howard Schultz e a Profit Recovery Group. 
O setor de auditoria possui como principais clientes grandes redes de varejo e outras empresas que adquirem enormes quantidades de bens em várias transações de alto valor, podendo assim ter erros significativos. É a partir da existência de erros que vem o lucro do setor, as empresas auditadas pagam porcentagem do valor recuperado dos erros. 
Entretanto, nos últimos anos se verificava a existência de queda de venda da empresa, bem como do setor. Esta queda estava associada à redução dos clientes que pagavam para empresas de auditoria a porcentagem dos fundos recuperados, visto que aprenderam com os erros do passado e assim internalizaram o papel da auditoria. Essa alteração mercadológica levava a queda do valor do preço das ações da PRG.
Contudo, esse não era o único problema encontrado na PRG. Desde que foi fundada, a instituição teve uma diminuição do seu faturamento e, apesar disso, optou por uma medida expansionista, alocando um maior número de auditores para realizar mais negócios. Apesar disso, a empresa teve ofertas de compras, decidindo pela não venda por acreditar que havia grandes possibilidades de crescimento de mercado.
Em julho de 2005, James McCurry assumiu como CEO da PRG. Qualificado como um executivo graduado e um empreendedor de sucesso, se deparou com uma situação de recuperação da empresa. Ele possuía conhecimentos a cerca da situação econômica da empresa e também sabia que por ser uma empresa de prestação de serviço era pertinente possuir um fluxo de caixa positivo e, em caso de queda de receita, era só diminuir o número de pessoas trabalhando.
Todavia, o problema que McCurry teria seria bem maior, ao analisar o ciclo de caixa percebeu que as vendas previstas eram bem maiores que as vendas passadas. Ao questionar o tesoureiro sobre o assunto foi informado que fora acrescentado os déficits das vendas passadas nas vendas futuras, adotando um cenário otimista, no qual se as vendas não foram efetuadas na perspectiva de um mês seria realizado no outro. Porém, essa não era uma perspectiva correta para McCurry, visto que havia uma tendência de queda nas vendas. 
Após essa constatação foi necessária a realização de outra análise de ciclo de caixa que retratasse a situação atual e, por meio desta, foi comprovado que o caixa estaria apertado e que nos meses subsequentes já haveria dificuldades em honrar a folha de pagamento. 
Mal tinha tomado consciência da situação da empresa, McCurry foi intimado ao banco, onde foi informado que eles achavam que a PRG não honraria as condições contratuais do futuro e que as consideravam um risco, querendo garantias de pagamento. Neste contexto, ainda a PRG recebera outra oferta de compra. 
Para resolver os problemas de fluxo de caixa, McCurry optou por acelerar o prazo de pagamento de recebíveis para assim acelerar a entrada de caixa. Além disso, realizou cortes de custos e realizou algumas mudanças simbólicas, como eliminar o avião da empresa, os títulos em clubes e os caros benefícios oferecidos aos altos administradores que trabalhavam na PRG. Ademais, pedia aos demais funcionários que identificassem outros possíveis cortes.
Apesar da redução dos custos auxiliar na melhora do fluxo de caixa da PRG, McCurry sabia que essa ação não salvaria a empresa. Deste modo, optou por contratar um banco de investimento especializado em reestruturação para ter um plano para alteração do fluxo de caixa. Contudo, a empresa exigia altos honorários o que não era viável para a PRG naquele momento. 
Outra opção pensada era realizar um pedido de proteção contra credores, enquanto se buscava soluções para melhorar a situação financeira, contudo, essa medida poderia afetar negativamente a confiança dos seus clientes, levando à perda destes.
Após todos esses dilemas, a PRG começou a adotar algumas medidas para contornar sua situação financeira, primeiramente realizou cortes de gastos, mas também era necessário encontrar um modo para reestruturar a dívida financeira da empresa. Sendo que este plano deveria modificar as despesas de vendas, gerais e administrativas.

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