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Fichamento Avaliação de Empresas, Fusões e Aquisições

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Daniel Coelho Socorro
Trabalho da disciplina Avaliação de Empresas, Fusões e Aquisições Tutor: Profª Katia Pinto da Silva
Niterói
2017
Estudo de Caso: Avaliação de empresas e custo de capital
TÍTULO: AVALIAÇÃO DE EMPRESAS E CUSTO DE CAPITAL
REFERÊNCIA: LUEHRMAN, T. A. AVALIAÇÃO DE EMPRESAS E CUSTO DE CAPITAL. Harvard Business School, 212-S12, 20 de novembro de 2011.
O estudo de caso “Avaliação de empresas e custo de capital” tem como foco analisar como se deve calcular o custo de capital, se atentando no desconto do fluxo de caixa futuro. Inicialmente, é definido o termo “custo de capital” como a taxa de desconto que é aplicada; de maneira resumida, seria o custo de oportunidade dos fundos. Contudo, ao se fazer uso desse conceito, é dado uma grande importância ao mercado de capital. Isto ocorre porque é neste mercado que se encontra os investidores com o risco semelhante e, desta forma, representaria o conjunto de oportunidades para investidores competitivos. 
Pode-se verificar que o custo de oportunidade dos fundos é dividido de duas formas. A primeira é o valor cronológico (que mostra o rendimento que os investidores recebem por esperar, sem arcar com nenhum risco); o segundo é o prêmio de risco (corresponde ao rendimento adicional que os investidores terão por correr riscos e ele será ascendente). É possível que seja mensurado este risco por meio do CAPM (sigla para Fixação de Preços de Ativos de Capital), que mostra que os investidores que optam por risco diversificarão sua carteira e, desta forma, o único risco pelo que podem ganhar um prêmio de risco é o risco não diversificável ou risco sistemático. Este risco é medido estaticamente por meio do parâmetro beta, que representa o coeficiente de uma regressão linear dos rendimentos de um determinado ativo arriscado sobre os rendimentos de mercado.
O beta para uma empresa é encontrado ao se multiplicar pelo o EMPR e somar o resultado ao rf. Deste modo, o beta medido, será o unico ativo específico que determina o custo de oportunidade de fundos, correspondendo, assim, a taxa de desconto. 
Um questionamento que os autores fazem é de que seria confiável, ou não, representar o custo de oportunidade dos fundos através dessa teoria. Contudo, ao decorrer do debate é comprovado, que é possivel sim, visto que as ações são negociáveis e, desta forma, é possivel utilizar uma média ponderada dos betas de dívida e capital para obter um beta de ativos, e utilizar o CAPM para calcular kx ou utilizar uma média ponderada dos custos de dívida e capital e estimar kx como o WACC.
Todavia, há um problema relacionado aos impostos, por esses serem dedutíveis de impostos, de modo que necessitamos o custo de dívida após impostos. Além disso, os fluxos de caixa esperados que devem ser descontados não incluem a parte fiscal. Deste modo, foi especificado que o FCN deve ser descontado utilizando o WCC com as EBIT. 
Para se realizar um cálculo de custo de capital na prática, devem existir algumas considerações com: razões de estrutura de capital (as razões de estrutura de capital da fórmula de WACC mostram as taxas objetivo a longo prazo para a empresa, pois as projeções de fluxo de caixa são previsoras e, portanto, o WACC também deve ser, e, também, por estar avaliando uma empresa em andamento de longa vida); custo da divida; custo de capital (que considera o beta, o prêmio de risco de mercado de capital, e a taxa sem risco).
Por fim, vemos que o modelo de WACC possui uma advertência a respeito da alavancagem, pois este poderia aumentar ou diminuir e dependendo do grau de alavancagem que se examina é maior ou menor que o ótimo. Ao abordar o grau de alavancagem ótimo de abaixo, o WACC cai. Contudo, mesmo que o WACC mude ao mudar a alavancagem, não haverá tanta alteração, sendo este bastante estável. Um fato importante é que grandes alterações da WACC ocasionadas pelas alavancagem podem estar associados a erros dos analistas. Erros estes comuns devido ao uso de modelos pré-programados de WACC que não fazem ajustes pelos custos de dificuldades financeiras. A escolha de pontos de referência para o WACC através do custo de capital não alavancado é uma referência importante por ter menos tendência ao erro que os cálculos mais comumente usados de WACC, devido ao fato de ter poucas partes móveis e uma variável específica de projeto, que corresponde ao beta de ativo.

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