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RESUMO ORTOPEDIA VETERINÁRIA

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ORTOPEDIA VETERINÁRIA – IMPLANTES
Implante é tudo que ajude a manter o osso no lugar para a consolidação que é quando uma fratura volta ao seu estado original levando de 7 a 14 dias para a formação do calo ósseo. A fratura é uma lesão de partes moles sob a qual há um osso fraturado. Existem dois tipos de consolidação, a direta e a indireta, na primeira não ocorre a formação de calo ósseo, se encaixa as duas partes de forma perfeitamente anatômica e fixa bem forte, mas leva muito tempo para consolidar a fratura, já na indireta tem a formação de calo ósseo exubertante.
Quando há fratura simples precisa de fixação mais dura e rígida para evitar que se mova, quando a fratura é cominutiva (atropelamento, tiro ou queda) ela não tem tanta ação mecânica e por isso pode só fixar nas bordas e deixar formar calo ósseo, se usar nela o implante rígido ele pode quebrar com mais facilidade.
As correções de fraturas podem ser feitas através da imobilização com bandagens ou pensos ou por fixação com pinos intra medulares, fixador esquelético externo, placas convencionais e bloqueadas, hastes bloqueadas e CRIF (fixação interna com clamp e barra). Existem forças atuando e forças a serem neutralizadas, a rotação e o arqueamento por exemplo fazem om osso ficar fora do lugar retardando a consolidação. 
As forças que podem ocorrer são a de rotação (mais deletéria para o calo ósseo) força de arqueamento (leva a um encurtamento), força de cisalhamento (deslizar, mas pode encurtar tbm sendo cisalhamento angular), cisalhamento longitudinal e compressão axial. Existem duas teorias de ortopedia moderna, a do marceneiro (fratura simples) onde vc encaixa certinho os dois pedaços e deixa consolidar de forma direta e a do jardineiro (fratura cominutiva) que você estabiliza mas sem colocar a mão no foco de fratura, deixa o mais anatomicamente correto sem mexer na fratura consolidando de forma indireta.
A redução anatômica consiste em alinhar de forma perfeita a fratura, exige alta manipulação e atrapalha na consolidação, trata-se do método marceneiro, a redução biológica que é o método jardineiro arruma da melhor forma possível sem mexer no foco de fratura. As forças biomecânicas que atuam sobre o osso podem ser arqueamento, rotação, compressão axial e carga axial
Os pinos intramedulares podem variar em modelos e tamanhos podendo ser utilizados de forma isolada ou em associação, nunca deve ser utilizado como tutor único, ele só vai neutralizar o arqueamento, trata-se de um pino colocado no por dentro do osso, deve-se escolher o pino com sabedoria devido a sua espessura, não devendo-se utilizar em rádio pelo canal medular muito fino não tendo onde se inserir, não neutraliza força de rotação, compressão axial e carga axial. Tem vantagem de ser baixo custo, Pouco trauma tecidual, Pouca lesão vascular, Técnica rápida e necessita de Pouco instrumental. As Desvantagens são que é Pouco estável, o Tempo de reabilitação, pode causar Lesão articular e Lesão de tecidos moles, Migração e não neutraliza Forças de rotação. Pode ser colocado de forma aberta ou fechada, onde na aberta você expõe o osso e pode colocar o pino de forma normógrada (pino é inserido pela extremidade do osso e atinge o local da fratura atravessa e entra pela epífise ou pode ser de forma retrograda, onde fura primeiro o osso no foco de fratura, traz o pino e alinha o osso para então passar no outro fragmento.) ou pode ser feichado que você faz a inserção sem expor o osso e de forma normógrada. Pode-se realizar a associação de pinos e placas para melhorar a estabilidade da fratura pois o momento de inercia da placa é menor que o de um pino que seria o momento de arqueamento, então é melhor associar as duas técnicas. A banda de tensão pode ser utilizado assim como as placas, é um fio metálico em faixa ou banda que tem como princípio transformar as forças de tensão em compressão e permitir a consolidação da fratura. Pode ser conseguida através de uma placa colocada na face de tensão do osso ou uma montagem com fios de Kirschner e cerclagem, colocados na cortical proximal, geralmente junto às inserções tendinosas dos fragmentos fraturados, como por exemplo nas fraturas da patela. As complicações que podem ocorrer no caso de pinos intramedulares são a perna de pau, migração, ceroma, o pino atingir a articulação ou a musculatura
A Haste Bloqueada ou interlocking é utilizada em fraturas diafisárias de fêmur, tíbia e úmero onde utiliza-se um pino intramedular perfurando o sso para realizr o travamento com parafusos, passa a haste no osso e prende a mesma com parafusos, essa haste tem buracos e um guia que te mostra onde colocar para encaixar, muito bom para força de compressão axial, rotação e arqueamento. Suas Vantagens são o Custo acessível, Pouco trauma tecidual, Pouca lesão vascular e ser Muito estável, já as Desvantagens consistem no Material específico, a curva Curva de aprendizado é mais demorada e se as Fraturas são proximais e distais. Pode ser utilizada para fraturas cominutivas através do método jardineiro (consolidação fisiológica)
As Placas podem ser de dois tipos, convencionais (a estabilidade é por atrito, você fixa ele forçando a placa contra o osso até atritar tanto que já não se mexe mais) ou placas bloqueadas (estabilidade angular, fixa além do atrito, utiliza-se de pinos o que dá maior estabilidade). As placas podem ser compressivas (placa de compressão dinâmica, quando coloca ele desloca o foco de fratura para se aproximarem mais), estáticas, especiais, bloqueadas, de tamanhos variados e auxilia na compressão, apoio e neutralização. Tem como Características a Redução anatômica / fisiológica, Fixação interna estável, Apoio rápido e livre de dor, Estabilidade absoluta (compressão) e é Indicado para A maioria das fraturas de ossos longos, Fraturas múltiplas e cominutivas e Animais pesados e semi-domesticados. Pode realizar força de compressão no caso de fratura de traço simples, faz a compressão anatômica e rígida, pode ser força de neutralização onde você tem fragmento solto grande, usa o parafuso e comprime o foco depois usa a placa para neutralizar, e no caso de função de apoio são das fraturas cominutivas que coloca sem mexer no centro, a placa tem que ser muito resistente para não quebrar, de preferência maleável para dar apoio. As placas convencionais podem ser colocadas de forma aberta ou fechada sendo que no caso da aberta causa muito maior trauma vascular/periosetal iatrogênico e trauma de tecidos moles e adjacentes. No caso do fechado é tratamento biológico tratando-se dos métodos de osteossintese por placa com mínima invasão, a vantagem da utilização da placa convencional é que ela estabiliza por atrito, juntando os ossos e não mata periósteo com isso, porém para gerar o atrito tem que moldar a mesma ao osso e isso fragiliza a placa, precisa de no mínimo 3 parafusos para estabilizar, se forçar muito o parafuso gera fusão a frio e não consegue mais tirar o mesmo de lá. Nas placas bolqueadas pode-se utilizar para a osteossíntese as placas com dois furos, onde um auxilia no atrito e o outro na estabilidade angular. A desvantagem da utilização das placas bloqueadas é que a estabilidade é através de angulação encostando os ossos e matando o periósteo, porém não precisa entortar para haver contato, então a placa não é fragilizada, precisa de no mínimo 2 parafusos para estabilizar.
Os Fixadores Externos precisam de no mínimo 3 pinos por fragmento. É composto pela base de conexão, pela braçadeira de conexão e o pino de fixação, pode ser do tipo 1A (com uma barra de conexão só, tipo 1B (com duas barras mas que não se comunicam), tipo 2B (duas barras que seguram os mesmos parafusos) e o tipo 3 (utiliza-se de várias barras interligadas). Pode realizar associações como pinos com fixadores. Suas Características são a Redução fisiológica, Fixação externa estável, Estabilidade relativa (depende do tipo). Como Indicações temos as Fraturas abertas / arma de fogo, Fraturas simples ou cominutivas, Artrodese, Estabilização de articulações. Tem comoVantagens a Fácil colocação e remoção, Facilita tratamento de fraturas associadas a lesões de tecidos moles, Colocação à “céu fechado” ou abordagem mínima, Fácil acesso à ferimentos, Permite ajuste após a fixação, Pouca lesão vascular por que não tem contato com o osso, e o Pouco contato da superfície do implante com o osso. Como Desvantagens temos o Custo (fixadores de alumínio), Animais semi-domesticados que não permitirão a retirada posterior e os Cuidados no pós-operatório. Quande se coloca os pinos deve-se associar a uma ponte, dividindo-se bem as forças de tensão, deve colocar pinos próximos ao foco de fratura podendo colocar de 3 a 4 pinos. As complicações podem ser Secreção pelos orifícios dos pinos, Afrouxamento do pino, Sequestro ósseo, Fratura iatrogênica no local do pino (raro), Osteomilelite (raro).
CRIF: Trata-se da energia mecânica transformada em energia química produzindo osso, dinamiza o fixador, tira primeiro uma barra e depois a outra.

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