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Questões - TITULOS EXTRAJUDICIAIS

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TITULOS EXTRAJUDICIAIS
Art. 784. CPC. São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
H) Um título extrajudicial pode se tornar um título judicial?
Sim, caso o credor opte pelo processo de conhecimento a fim de converter o título extrajudicial em título judicial (art. 785).
Art. 785. CPC. A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter título executivo judicial.
I) De quem é a competência para a execução de um título executivo extrajudicial?
O artigo 781 dispõe que a execução de título extrajudicial será processada perante o juízo competente, observando-se as seguintes regras:
I – a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado, de eleição constante do título ou, ainda, de situação dos bens a ela sujeitos;
II – tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de qualquer deles;
III – sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser proposta no lugar onde for encontrado ou no foro de domicílio do exequente;
IV – havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro de qualquer deles, à escolha do exequente;
V – a execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu o fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado.
J) Nas execuções de títulos extrajudiciais o que é preciso para que o nome do devedor seja negativado? E o devedor pode ter seu nome negativo antes do transito em julgado?
Simples requerimento do credo, e a negativação do nome poder ser realizada antes do transito em julgado. 
K) Em que situações deve haver o CANCELAMENTO da negativação do nome do devedor?
Deve ser imediatamente cancelada em se configurando uma das seguintes hipóteses: 
Devedor pagar integralmente a dívida;
Houver a garantia do juízo; 
 Ou quando a execução for extinta por qualquer motivo.
L) É possível a cumulação de demandas executivas? 
Possível, desde que observados os seguintes requisitos: identidade de partes, de procedimentos e competência do mesmo juízo para conhecer de todas elas (art. 780);
Art. 780. CPC. O exequente pode cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos diferentes, quando o executado for o mesmo e desde que para todas elas seja competente o mesmo juízo e idêntico o procedimento.

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