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- Estudo da estrutura administrativa do órgão e análise das competências, funções e atividades de cada uma de suas unidades. - Levantamento da produção documental: entrevistas com funcionários, responsáveis e encarregados, até o nível da seção, para identificar as séries documentais geradas no exercício de suas competências e atividades. - Análise do fluxo documental: origem, pontos de tramitação e encerramento do trâmite. - Identificação dos valores dos documentos de acordo com sua idade: administrativo, legal, fiscal, técnico, histórico. - Definição dos prazos de guarda em cada local de arquivamento. COMPETÊNCIA PARA AVALIAR DOCUMENTOS (Conarq – Res. 14) A Comissão Permanente de Avaliação compor- se-á de: - arquivista ou responsável pela guarda da documentação; - servidores das unidades organizacionais às quais se referem os documentos a serem destinados, com profundo conhecimento das atividades desempenhadas; - historiador ligado à área de pesquisa de que trata o acervo; - profissional da área jurídica, responsável pela análise do valor legal dos documentos; - profissionais ligados ao campo de conhecimento de que trata o acervo objeto da avaliação (economista, sociólogo, engenheiro, médico e outros); - outros profissionais que possam colaborar com as atividades da comissão. Competirá à comissão designar grupo de trabalho responsável pela execução dos procedimentos metodológicos ATIVIDADES DAS COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS (Ieda Pimenta Bernardes). Comissão Central de Avaliação (Comissão Permanente de Avaliação) - Coordenar e orientar as atividades desenvolvidas pelas Comissões Setoriais de Avaliação, respeitada a legislação específica de cada órgão. - Avaliar, adequar e aprovar as propostas de Tabelas de Temporalidade elaboradas pelas Comissões Setoriais de Avaliação. - Orientar a execução das decisões registradas na Tabela de Temporalidade (eliminação, transferência, recolhimento, reprodução). - Supervisionar as eliminações de documentos ou recolhimentos ao Arquivo Permanente, de acordo com o estabelecido nas Tabelas de Temporalidade. - Aprovar as amostragens. - Propor critérios de organização, racionalização e controle da gestão de documentos e arquivos. 13 Comissão Setorial de Avaliação de Documentos (Grupos de Trabalho) - Promover o levantamento e a identificação das séries documentais produzidas, recebidas ou acumuladas por seu respectivo órgão. - Elaborar a proposta da Tabela de Temporalidade, encaminhando-a, acompanhada das necessárias justificativas, para a apreciação e aprovação da CCAD. - Solicitar a colaboração de auxiliares temporários para o desenvolvimento dos trabalhos, em razão de sua especificidade ou volume. - Acompanhar os trabalhos de organização, racionalização e controle de arquivos e documentos de seu órgão, visando o estabelecimento de rotinas de eliminação ou envio para guarda permanente. - Propor as modificações cabíveis para a Tabela de Temporalidade, atualizando-a sempre que necessário. - Elaborar a relação dos documentos a serem eliminados ou remetidos para guarda permanente. - Coordenar o trabalho de seleção e preparação material dos conjuntos documentais a serem eliminados, deixando-os disponíveis para eventuais verificações. - Presenciar a eliminação dos documentos, lavrando a respectiva ata. QUESTÕES DE PROVA 11 (TRE-RJ 2012) A incorporação é considerada uma das fases mais importantes de um programa de gestão de documentos. 12 (IBAMA 2012) Resultado do processo de avaliação dos documentos de arquivo, a tabela de temporalidade é um instrumento de gestão arquivística. 13 (TRE-RJ 2012) A tabela de temporalidade é instrumento que possibilita a eliminação segura e responsável dos documentos de arquivo, visto que nela se especificam os prazos de guarda desses documentos bem como sua destinação final. 14 (BACEN 2013 – TÉCNICO - AREA 1) A tabela de temporalidade de documentos é instrumento de gestão aprovado por autoridade competente que permite gerenciar a massa documental acumulada e avaliar o prazo de guarda e a destinação final dos documentos produzidos ou recebidos por uma instituição. 15 (DPF – ESCRIVAO – 2012) O Departamento de Polícia Federal deve utilizar a tabela de temporalidade de documentos de arquivo elaborada pelo Conselho Nacional de Arquivos, para avaliar os documentos de arquivo produzidos e(ou) recebidos pela sua atividade- meio. 16 (DPF – ESCRIVAO – 2012) Definir a destinação final de determinado documento de arquivo é estabelecer o seu prazo de guarda nos arquivos corrente e intermediário. 17 (DPF – ESCRIVAO – 2012) Os documentos de arquivo, após cumprirem o prazo de guarda nos arquivos correntes, devem ser transferidos para o arquivo permanente. 18 (IBAMA 2012) O documento de arquivo em papel, independentemente de sua destinação final, deve ser higienizado e restaurado. 19 (TRE-RJ 2012) Consoante a legislação arquivística, estará sujeito a responsabilização penal, civil e administrativa aquele que destruir documentos de valor permanente ou que sejam considerados de interesse público e social. 14 20 (PF – ESCRIVÃO 2009 ) Documentos de arquivo produzidos ou recebidos por uma instituição pública ou privada, com valor administrativo, legal ou fiscal, considerados como parte do arquivo intermediário dessa instituição, são também considerados de valor secundário. MÓDULO 3 – Práticas arquivísticas: classificação, ordenação, protocolo. CLASSIFICAÇÃO (Janice Gonçalves) O objetivo da classificação é, basicamente, dar visibilidade às funções e às atividades do organismo produtor do arquivo, deixando claras as ligações entre os documentos. Podemos entender que a classificação é, antes de tudo, lógica: a partir da análise do organismo produtor de documentos de arquivo, são criadas categorias, classes genéricas, que dizem respeito às funções/atividades detectadas. Ex: Uma classe RECURSOS HUMANOS subdividida em Cadastro de Funcionário e Benefícios RECURSOS HUMANOS Cadastro de Funcionários Benefícios Cada Subclasse pode ser subdividida de acordo com a necessidade. RECURSOS HUMANOS Cadastro de Funcionários documentos pessoais Benefícios alimentação saúde A classificação é geralmente traduzida em esquema no qual a hierarquia entre as classes e subclasses aparece representada espacialmente, esse esquema é chamado de Plano de Classificação. PLANO DE CLASSIFICAÇÃO (Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística) Esquema elaborado a partir do estudo das estruturas e funções da instituição e análise do arquivo por ela produzido, pelo qual se 15 distribuem os documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento específicos. Expressão geralmente adotada em arquivos correntes. QUADRO DE ARRANJO (Dicionário Brasileiro de Terminologia