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Assistência de Enfermagem ao Cliente com Problemas Hepáticos e Biliares barriga dagua Profª. Silvia Helena Cardoso de Araújo Carvalho ANATOMIA AFECÇÕES BILIARES Definição Consiste nos distúrbios da vesícula biliar. AFECÇÕES BILIARES Fisiopatologia COLECISTITE – é uma grave inflamação na vesícula biliar, que pode ser aguda ou crônica. AFECÇÕES BILIARES Colecistite aguda: que é a presença de cálculos biliares na vesícula. • O cálculo pode sair da vesícula e obstruir o ducto cístico, impedindo a saída da bílis, levando a inflamação da parede. Colecistite crônica: Vesícula com parede espessa e retraída; Em fases mais avançadas, a vesícula pode perder a capacidade de armazenar e libertar a bilis Fisiopatologia COLECISTITE AGUDA AFECÇÕES BILIARES COMPOSIÇÃO DA BILE: • H2O , Eletrólitos , Pigmentos Fosfolipídeos – Colesterol – Sais biliares • Colesterol torna-se insolúvel na bile Nucleação : é a formação e aglomeração de cristais de colesterol Colesterol + agentes pró-nucleação ( muco-proteinas / muco vesicular Cálcio , pigmentos ) agregam-se na bile hipersaturada formando Lama Biliar precursora de cálculos . INCIDÊNCIA GERAL 2♀ / 1♂ Entre 40 e 50 anos : 12 % ♀ / 5% ♂ Entre 70 e 80 anos : 30% ♀ / 15 %♂ FATORES PREDISPONENTES AFECÇÕES BILIARES • Genéticos : parentes de 1º grau • Obesidade : ( IMC > 30) • Perda rápida de pesoDoença / Ressecção ileal • Anticoncepcionais orais • Reposição estrogênica↑Triglicerídeos • Gravidez ( ↑duas gestações ) • Jejum prolongado Fisiopatologia COLELITÍASE- formando cálculos pigmentados. AFECÇÕES BILIARES Fisiopatologia COLEDOCOLITÍASE - presença de pequenos cálculos no canal biliar, provenientes da vesícula podendo prosseguir até o duodeno. Característico por icterícia e prurido. AFECÇÕES BILIARES Sinais e Sintomas Assintomáticos Dor intensa Náuseas e Vômitos Pirose Icterícia Prurido Esteatorréia AFECÇÕES BILIARES Exames Diagnósticos US Colecistografia Níveis de bilirrubina CPRE AFECÇÕES BILIARES colangiopancreatografia retrógrada endoscópica Tratamento Clínico: Mudança de hábitos alimentares Cirúrgico: Colecistectomia AFECÇÕES BILIARES Processo de Enfermagem 1. Investigação Investigar padrões alimentares Investigar quadro de dor abdominal Avaliar pele AFECÇÕES BILIARES Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Dor Déficit hídrico AFECÇÕES BILIARES Processo de Enfermagem 3. Planejamento e Implementação a) Aliviar a dor: • Administrar analgésico e antiácidos prescrito • Orientar posição confortável AFECÇÕES BILIARES Processo de Enfermagem 3. Planejamento e Implementação b) Otimizar restrição hídrica: • Adm. líquidos e eletrólitos prescritos • Adm. antieméticos prescritos • Instalar SNG (SOS) • Realizar curativo AFECÇÕES BILIARES Processo de Enfermagem 4. Avaliação esperada a) Alívio da dor b) Volume hídrico satisfatório AFECÇÕES BILIARES HEPATITES Definição Consiste em uma infecção viral do fígado associada a amplas manifestações clínicas. HEPATITES Fisiopatologia Hepatite A (HAV): Vírus ARN, transmissão fecal- oral, período de incubação de 3 a 5 semanas. Hepatite B (HBV): Vírus ADN, transmissão sanguínea, período de incubação de 2 a 5 meses. (HBsAg – antígeno detectado para diagnosticar a doença). HEPATITES Fisiopatologia Hepatite C (HCV): Vírus ARN, transmissão sanguínea, período de incubação de 1 semana a vários meses. Hepatite D (HDV): Vírus ARN, transmissão sanguínea, período de incubação de 2 a 5 meses. Hepatite E (HEV): Vírus ARN, transmissão fecal-oral, período de incubação de 3 a 5 semanas. HEPATITES Sinais e Sintomas HAV: assintomática, fadiga, anorexia, cefaléia, náuseas, vômitos, icterícia. HBV: assintomática, fadiga, anorexia, cefaléia, náuseas, vômitos, dor abdominal, insuficiência hepática HCV: semelhante à HBV, menos grave HDV: semelhante à HBV, mais grave HEV: assintomática Dor abdominal intensa Náuseas e vômitos Febre e desidratação Pancreatite Crônica: Perda de peso e anorexia Esteatorréia e DM HEPATITES Exames Diagnósticos Níveis elevados de transferases séricas Imunoensaios para detectar os antígenos e os anticorpos Biópsia hepática HEPATITES Tratamento Repouso Dieta equilibrada, pobre em proteínas Reposição hidroeletrolítica Administração de antieméticos HEPATITES Processo de Enfermagem 1. Investigação Avaliar sintomas Monitorar SSVV Obter história de uso de drogas e hábitos alimentares Palpar o fígado. HEPATITES Processo de Enfermagem 2. Diagnóstico Déficit hídrico Nutrição alterada Intolerância à atividade Risco de transmissão HEPATITES Processo de Enfermagem 3. Planejamento e Implementação a) Promover nutrição adequada: • Estimular refeições pequenas, pobre em proteínas • Orientar uso de antieméticos prescritos HEPATITES Processo de Enfermagem 3. Planejamento e Implementação b) Promover restrição hídrica: • Adm. líquidos prescritos • Monitorar ingesta hídrica • Monitorar débito urinário HEPATITES Processo de Enfermagem 3. Planejamento e Implementação c) Intolerância à atividades: • Promover repouso e ambiente tranquilo • Fornecer apoio emocional e atividades de lazer • Estimular exercícios quando possível HEPATITES Processo de Enfermagem 3. Planejamento e Implementação d) Risco de Infecção: • Orientar sobre a doença e os meios de transmissão • Estimular proteção específica – vacinas • Estimular boas condições de higiene HEPATITES Processo de Enfermagem 4. Avaliação esperada a) Nutrição adequada b) Volume hídrico satisfatório c) Tolerância à atividade d) Prevenção de transmissão HEPATITES OBRIGADA!!!
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