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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZ CUBAS
REFUGIADOS NO BRASIL – CIDADE DE SÃO PAULO
ERIKA ALVES – RGM: 285192
JAQUELINE BRANDÃO - RGM: 286057
MILENA FERNANDES - RGM: 286708
SABRINA DORO – RGM 286473
TEMA: Refugiados no Brasil – CIDADE DE SÃO PAULO
OBJETO: “A atuação do assistente social na proteção social básica no atendimento aos refugiados.”
PROBLEMA: “Quais são as dificuldades que o assistente social enfrenta no atendimento aos refugiados dentro da proteção social básica – CRAS (Centro de Referência em Assistência Social)?”
REFUGIADOS NO BRASIL
HIPÓTESES:
 “Uma das dificuldades que se apresentam no atendimento ao refugiado no CRAS é devido à comunicação (idiomas)”; 
“Não há dificuldade do assistente social na integração da família refugiada na comunidade”;
 
“As leis que respaldam os refugiados não são efetivas.” 
REFUGIADOS NO BRASIL
OBJETIVO GERAL: 
	Compreender o papel da assistência social no atendimento ao refugiado;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
	Entender quais são as estratégias usadas pelo assistente social no atendimento aos refugiados;
	Identificar quais são as demandas apresentadas pelo refugiado;
	Identificar quais são as barreiras que o assistente social enfrenta no atendimento do refugiado.
REFUGIADOS NO BRASIL
JUSTIFICATIVA: FATORES MOTIVADORES PARA A PESQUISA:
Relevância do tema na atualidade;
A falta de visibilidade acerca do tema na academia;
Vivência do grupo no Projeto Integrador II;
As possibilidades de pesquisa ainda não se esgotaram.
REFUGIADOS NO BRASIL
A humanidade presenciou episódios de graves crises humanitárias. Exemplo: Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
Resultado da Segunda Guerra:
Países devastados e saída de milhares de europeus de sua terra natal;
Razões: fome, perseguição política e ideológica, racial, guerras, etc. 
REFERENCIAL TEÓRICO
Novembro de 1943, foi fundada a UNRRA (Administração das Nações Unidas para Auxílio e Reabilitação);
1946 foi criado a IRO — Organização Internacional dos Refugiados;
REFERENCIAL TEÓRICO
ONU iniciou uma reflexão na tentativa de resolver o problema das pessoas que buscavam outro lugar para reconstruir suas vidas. 
Dezembro de 1950: Criação do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), reiterando os valores e princípios dispostos na DUDH.
DUDH - Art. 14° traz que:
“1. Todo se humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.”
REFERENCIAL TEÓRICO
Definição de refugiados para o ACNUR:
“Pessoas que estão fora de seu país de origem devido a fundados temores de perseguição relacionados a questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um determinado grupo social ou opinião política, como também devido à grave e generalizada violação de direitos humanos e conflitos armados. (site: UNHSR ACNUR Brasil, 2001).”
REFERENCIAL TEÓRICO
Missão do ACNUR: 
“assegurar os direitos e o bem-estar dos refugiados [...] conduzindo e coordenando ações internacionais para proteção dos refugiados”. 
“Trabalhando com base no Estatuto dos Refugiados criado em 1950 e o protocolo de 1967, para fornecer proteção e assistência na busca de soluções para os problemas enfrentados pelos refugiados.” 
REFERENCIAL TEÓRICO
BRASIL & ACNUR:
É parte da Convenção Internacional sobre o Estatuto dos Refugiados de 1951 e do Protocolo de 1967;
Integra o Comitê Executivo da ACNUR desde 1958;
1997 - Foi criada a Lei Brasileira de Refugiados n° 9.474, de 22 de julho de 1997;
Define os mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951;
REFERENCIAL TEÓRICO
Definição de Refugiado na Lei Brasileira de Refugiados n° 9.474, de 22 de julho de 1997:
“Art. 1º Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que:
	I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país;
(BRASIL- Lei Nº 9.474, 22 de julho de 1997).”
REFERENCIAL TEÓRICO
2004 – Após a criação da lei a ACNUR estabeleceu seu escritório de representação na capital federal, Brasília-DF.
Aumento da demanda de pedidos de refúgio no Brasil – Criado o CONARE Comitê Nacional para refugiados
É um órgão responsável pela análise dos pedidos de refúgio, o único habilitado a declarar em primeira instância o reconhecimento de condição de refugiado,
O CONARE é multiministerial do qual participam várias esferas da sociedade: o governo, a sociedade civil e a ONU. 
REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo o Ministério da Justiça, 
“até o final do ano de 2017, o Brasil reconheceu 10.145 refugiados de diversas nacionalidades; sendo deles 52% morando no Estado de São Paulo, sírios, representam 35% da população refugiada”.
REFERENCIAL TEÓRICO
A Portaria CIB/SP N° 8 (2014) traz que: 
“Considerando que [...] os refugiados [...] apresentam situações de vulnerabilidade social muitas vezes demandam a inserção em serviços da rede socioassistencial”. 
REFERENCIAL TEÓRICO
A Assistência Social é uma política da Seguridade Social, direito do cidadão e dever do Estado, provendo os mínimos sociais;
 Tendo como objetivos : “a garantia da vida, à redução de danos , a vigilância socioassistencial e defesa dos direitos”.   
REFERENCIAL TEÓRICO
 MDS (2016) criou um documento descrevendo sobre “o papel da assistência social no atendimento aos migrantes”. Levando em consideração que eles consideram que “refugiados são migrantes com status reconhecido pelo governo brasileiro, pelo ACNUR ou por outra organização internacional”. 
REFERENCIAL TEÓRICO
Uns dos princípios da Assistência segundo o MDS (2016) são:
 A universalidade em que todos os migrantes têm direitos à proteção socioassistencial;
A gratuidade;
A integridade da proteção social;
Equidade, em que deve sempre “respeitar as diversidades nacionais, regionais, culturais, socioeconômicas, politicas e territoriais.
REFERENCIAL TEÓRICO
Dentro da Assistência é trabalhada a proteção social básica que segundo a PNAS (2004) “tem como uns dos objetivos: prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários”.  Esses são executados através CRAS. 
REFERENCIAL TEÓRICO
Através dessas políticas públicas, a saber políticas de assistência social - que os assistentes sociais trabalham e atendem refugiados;
O Código de Ética do serviço social de 1993, cita alguns princípios fundamentais da profissão
REFERENCIAL TEÓRICO
Dentre as atribuições e competências do assistente social está a “identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o publico e o privado.” (ABEPSS, 1996).
REFERENCIAL TEÓRICO
IAMAMOTO (2000) CITA: 
	“Um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo e não só executivo”. (IAMAMOTO, 2000, p. 20.)
REFERENCIAL TEÓRICO
Utilizaremos para a realização do presente projeto: pesquisa bibliográfica que, segundo GIL(2002) “ é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos” e pesquisa documental “vale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa.”
 
METODOLOGIA 
BARRUCHO E COSTA, Luís Guilherme e Camilla, Brasil acolhe mais sírios que países na rota europeia de refugiados. BBC Brasil, set. 2015. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150904_brasil_refugiados_sirios_comparacao_internacional_lgb Acesso em 18 mai. de 2018.
 
BRASIL, Decreto Lei N°9.474, de 22 de julho 1997. Define mecanismos para a implementação do Estatutodos Refugiados de 1951, e determina outras providencias. Brasília, DF. jul. 1997.
 
BRASIL, Lei Orgânica de Assistência Social. Lei n° 8.742, de 7 de dezembro de 1993. MPAS/SAS. 
 
BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Política Nacional de Assistência Social /PNAS. Resolução CNAS n° 145, 15 de outubro de 2004. 
REFERÊNCIAS