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Testando o Conhecimento - aula 8

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28/05/2018 Conteúdo Interativo
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1356578&classId=895522&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab
Ref.: 201403108281
 1a Questão
Joana, servidora pública do Município de Goiânia/GO, sem poder de decisão sobre terceiros, em cargo meramente
burocrático, concluiu o curso de Direito, tendo sido aprovada no Exame de Ordem. À luz das disposições estatutárias:
não poderá exercer a advocacia, pois os servidores públicos são considerados incompatíveis
poderá exercer a advocacia, exceto contra o Município de Goiânia e o Estado de Goiás
 poderá exercer a advocacia, ficando, porém, impedida de advogar apenas contra o Município de Goiânia
poderá exercer a advocacia apenas em causa própria
poderá exercer a advocacia livrimente por ser função burocrática.
 
 
Explicação:
O fundamento legal está no art. 30, inciso I, do EOAB que trata da regra de impedimento para servidores públicos. Ela
não poderá advogar contra a fazenda que a remunera.
 
 
 
Ref.: 201402815293
 2a Questão
O advogado militante, Augusto César, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi eleito em assembléia de acionistas e
empossado Presidente do Banco Bradesco S.A.- Pergunta-se: Como fica a situação de Augusto César junto a OAB-RJ e
quanto ao exercício da Advocacia?
Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, ficando porém impedido de advogar contra o Banco
Bradesco, que o remunera;
 Será licenciado pela OAB-RJ e, conseqüentemente, não poderá exercer a advocacia durante o tempo em que for
Presidente do Banco Bradesco S.A.;
Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, conseqüentemente não poderá mais exercer a advocacia;
Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia normalmente sem qualquer restrição, por se tratar de
Banco privado
 
 
Explicação:
As atividades incompatíveis com o exercício da advocacia, mesmo em causa própria, implicam a proibição total do
exercício de advogar.
Consequências: Se a incompatibilidade for permanente, temos como consequência o cancelamento da inscrição; Se for
temporária, acarreta o licenciamento da inscrição.
Tendo em vista que é proibição total ao exercício da advocacia, a incompatibilidade não permite sequer a advocacia em
causa própria, e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente. Por ser hipótese de
proibição total, faz-se desnecessário dizer que a proibição aplica-se tanto à advocacia judicial quanto extrajudicial, não se
permitindo, enfim, a prática de qualquer ato de advocacia por aquele a quem se atribui a incompatibilidade.
 
 
 
Ref.: 201403189035
 3a Questão
Nos termos do Estatuto da Advocacia, são impedidos de exercer a advocacia:
 os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito
público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou
empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados
especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em
órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta.
28/05/2018 Conteúdo Interativo
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1356578&classId=895522&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab
membros que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e
indireta.
ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que
exercem serviços notariais e de registro.
ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas
fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público.
 
 
Explicação:
são impedidos de exercer a advocacia: os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das
pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades
paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público - art. 30, inciso II do EOAB.
 
 
 
Ref.: 201403108282
 4a Questão
João, bacharel em Direito, foi eleito, em 2012, Vereador. Na data de sua posse, passará a exercer atividade:
Geradora de impedimento, sendo o caso de licenciamento até o término do mandato
impedido, ficando licenciado até o término do mandato
incompatível, sendo caso de cancelamento de sua inscrição na OAB
 geradora de impedimento, não havendo cancelamento ou licenciamento da inscrição na OAB
incompatível, ficando licenciado até o término do mandato
 
 
Explicação:
Conforme dispõe o artigo 27 do referido diploma legal, a incompatibilidade determina a proibição total para o exercício da
advocacia, enquanto que o impedimento, a proibição parcial. Por proibição total compreende-se que, ainda que em causa
própria, quem exerce determinadas atividades está impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado.
Já por proibição parcial compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão,
observadas as exceções, in verbis: 
Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia.
O artigo 28 do EAOAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma
norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão, in verbis: 
Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legai
 
 
 
Ref.: 201402794403
 5a Questão
Um advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi nomeado e empossado no cargo de Presidente da Junta Comercial do
Estado do Rio de Janeiro. Pergunta-se: Quanto ao exercício da advocacia e a OAB-RJ, como fica a situação daquele
Advogado?
(a) Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo livremente a advocacia
 (d) Será licenciado da advocacia, não podendo advogar apenas durante o tempo em que estiver ocupando o cargo
de Presidente da Junta Comercial.
(c) Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, por conseqüência, não poderá exercer a advocacia;
(b) Continuará inscrito na OAB-RJ, ficando, porém, proibido de advogar apenas contra a Fazenda Pública do
Estado do Rio de Janeiro, que o remunera;
 
 
Explicação:
O Licenciamento da inscrição está regulamentado no artigo 12 da Lei 8.906/94.
28/05/2018 Conteúdo Interativo
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1356578&classId=895522&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab
O licenciamento deverá ser requerido pelo próprio interessado, declinando o motivo, sendo que em caso do exercício de
cargo incompatível (temporário - demissível ad nutum) com a advocacia, deverá juntar ao pedido o ato de nomeação
respectivo.
No ato do protocolo deverá entregar os documentos de identidade de advogado (carteira e cartão).
Após o deferimento da licença, será devolvida a carteira (tipo caderneta) com a anotação de ¿advogado licenciado¿, sendo
que o cartão ficará retido até o retorno ao exercício da advocacia. Em caso de perda do(s) documento(s) o advogado
deverá juntar Boletim de Ocorrência. 
 
 
 
 
Ref.: 201402788795
 6a Questão
Ao requerer sua inscrição nos quadros da OAB, Maria assinou e apresentou declaração em que afirmava não exercer cargo
incompatível com a advocacia. No entanto, exercia ela ainda o cargo de Oficial de Justiça no Tribunal de Justiça do seu
Estado. Pouco tempo depois, já bem sucedida como advogada, pediu exoneração do referido cargo. No entanto,um
desafeto seu, tendo descoberto que Maria, ao ingressar nos quadros da OAB, ainda exercia o cargo de Oficial de Justiça,
comunicou o fato à entidade, que abriu processo disciplinar para apuração da conduta de Maria, tendo ela sido punida por
ter feito falsa prova de um dos requisitos para a inscrição na OAB.De acordo com o EAOAB, assinale a opção que indica a
penalidade que deve ser aplicada a Maria.
 C) Maria deve ser punida com a pena de suspensão, pelo prazo de trinta dias.
A) Maria não deve ser punida porque, ao tempo em que os fatos foram levados ao conhecimento da OAB, ela já
não mais exercia cargo incompatível com a advocacia.
B) Maria não deve ser punida porque o cargo de Oficial de Justiça não é incompatível com o exercício da
advocacia, não tendo Maria, portanto, feito prova falsa de requisito para inscrição na OAB.
Maria deve ser suspensa pelo prazo de 120 dias, conforme o disposto no EOAB.
 D) Maria deve ser punida com a pena de exclusão dos quadros da OAB.
 
 
Explicação:
As infrações disciplinares previstas no referido Estatuto (Lei nº 8.906/94), podem ser cometidas por advogados ou
estagiários regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil.
O Capítulo IX da Lei n° 8.906/94 ¿ Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil ¿ é o que dispõe sobre as
Sanções e Infrações Disciplinares imputáveis aos profissionais da advocacia. Trata-se de normas disciplinares proibitivas
de condutas indesejadas, consideradas atentatórias aos deveres éticos dos advogados e estagiários. 
As infrações disciplinares são agrupadas em um único artigo (art. 34) da lei supra, distribuídas em vinte e nove incisos.
Para cada um dos tipos, o Estatuto prevê sanções específicas (art. 35), quais sejam, censura, suspensão, exclusão e
multa, sendo a última uma sanção acessória às demais. As sanções estão disciplinadas separadamente (art. 36 a 39).
Suspensão é a pena que importa numa paralisação temporária ou cessação por tempo limitado de uma atividade ou
procedimento. Acarreta assim ao infrator a interdição do exercício profissional, em todo o território nacional, consoante
preceitua o § 1° do art. 37 e reiterado no art. 42, ambos do Estatuto da Advocacia e da OAB. Não desobriga o inscrito ao
pagamento das contribuições obrigatórias, nem da observância aos preceitos éticos e estatutários. 
No tocante ao tempo de duração da pena de suspensão, são contempladas três hipóteses: primeiramente, poderá variar
de 30 dias a 12 meses (art. 37, §1º, EOAB), conforme os antecedentes profissionais do inscrito, as atenuantes do caso, o
grau de culpa por ele revelada, as circunstâncias e as conseqüências da infração (art. 40, parágrafo único, EOAB); em
segundo lugar, nas hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34 do Estatuto da Advocacia e da OAB, a pena de suspensão
durará até que se satisfaça integralmente a dívida, inclusive com correção monetária; por último, em se verificando a
hipótese do inciso XXIV do art. 34 do mesmo Estatuto, a pena de suspensão perdurará até que o inscrito preste novas
provas de sua habilitação. Serão explicitadas a seguir algumas das infrações puníveis com pena de suspensão.
 
 
 
Ref.: 201403083368
 7a Questão
(IX Exame Unificado - Caderno Tipo I - Branca -MG/ ADAPTADA) Paulo, advogado inscrito na seccional de seu Estado há
10 - anos, toma posse no cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. Considerando a hipótese de Paulo continuar
a exercer a função de advogado, assinale a afirmativa correta.
28/05/2018 Conteúdo Interativo
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Paulo poderá continuar a exercer a advocacia, desde que não atue em causas envolvendo matéria tributária.
 Paulo poderá continuar a exercer a advocacia, não havendo qualquer tipo de impedimento.
Paulo não poderá exercer a advocacia, razão pela qual, o caso narrado descreve a hipótese de incompatibilidade
prevista e disciplina no CED/2016
 Paulo não poderá continuar a exercer a função de advogado, tendo em vista que passou a exercer função
incompatível com a advocacia.
Paulo poderá continuar a exercer a advocacia, desde que não advogue contra a União, que o remunera.
 
 
Explicação:
A incompatibilidade, tendo em vista que é a proibição total ao exercício da advocacia, não permite sequer a advocacia em
causa própria, e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente. Por ser hipótese de
proibição total, faz-se desnecessário dizer que a proibição aplica-se tanto à advocacia judicial quanto extrajudicial, não se
permitindo, enfim, a prática de qualquer ato de advocacia por aquele a quem se atribui a incompatibilidade.
 Não é possível pleitear-se inexistência da incompatibilidade para exercício da advocacia em território diverso
daquele onde se exerce a atividade que gera a proibição total de advogar. A incompatibilidade irá aonde quer que vá o
indivíduo, sendo antes uma condição pessoal (em razão de determinada atividade que desempenhe), do que territorial.
 PAULO LUIZ NETTO LÔBO ensina categoricamente: "(¿). Apenas cessa a incompatibilidade quando deixar o cargo
por motivo de aposentadoria, morte, renúncia ou exoneração." 
 Tirando-se a hipótese de morte, que embora faça cessar a incompatibilidade, de nada adianta a quem deseje ser
advogado, percebe-se que apenas com a definitiva cessação do vínculo do indivíduo com o cargo ou função que
desempenhe é que se é de considerá-lo permitido à advocacia, não se aceitando para liberação os afastamentos
temporários, seja qual for o motivo (v. g., licença médica, licença-prêmio, férias, cessão para outro órgão, ser posto em
disponibilidade, et al). 
 
 
 
Ref.: 201402993959
 8a Questão
Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não
pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de
sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o
cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada;
Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não
o cancelamento de sua inscrição;
 Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de
suas atividades;
Nenhuma das alternativas anteriores
Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada,
estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições.
 
 
Explicação:
De acordo com o Estatuto da Advocacia e a OAB, os advogados públicos aprovados em concurso são obrigados a manter a
inscrição na entidade. A questão da obrigatoriedade é antiga. Em 2012, o desembargador Marrey Uint, da 3ª Câmara de
Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou capacidade postulatória a um defensor público de Araraquara,
que havia cancelado sua inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil. Para Marrey Uint, a inscrição nos quadros da OAB é
condição obrigatória para a atuação do defensor público.
A inscrição dos Defensores Públicos nos quadros da OAB não é medida facultativa, mas condição essencial para o exercício
do cargo. Outras decisões foram tomadas nesse sentido e, agora, o TRF da 3ª Região ratifica essa posição pelo
julgamento nesse recurso de apelação em mandado de segurança impetrado no processo nº 0016414-
67.2012.4.03.6100.

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