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TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA
Usando o material já pesquisado por vocês sobre as técnicas de reprodução assistida, faça um texto explicando as técnicas: 
Inseminação artificial
A inseminação artificial (IA) é uma técnica de reprodução assistida em que a fertilização acontece dentro do corpo da mulher, assim como ocorreria naturalmente após uma relação sexual, não sendo necessária a retirada de seus óvulos; é diferente do que ocorre na  fertilização in vitro, em que o encontro do óvulo com o espermatozoide (a fertilização) ocorre em laboratório, sendo o embrião posteriormente colocado no útero.
Existem duas diferentes estratégias de IA: a intracervical e a intrauterina. A primeira simula o que ocorre na relação sexual normal, isto é, os espermatozoides são depositados diretamente na cérvice feminina (a entrada do útero pela vagina - ou colo uterino). É indicada quando não é possível haver a penetração vaginal pelo parceiro, como no caso de impotência sexual ou algum outro distúrbio tanto masculino quanto feminino que possam impedir essa etapa da relação. O método intrauterino permite que os espermatozoides sejam injetados diretamente dentro do útero, aumentando enormemente as chances de seu encontro com o óvulo ali presente, além de não exigir a presença do muco vaginal em quantidade e qualidade adequadas para a gravidez, como é necessário com a estratégia intracervical ou mesmo na relação sexual normal.
Antes do depósito dentro do corpo feminino, o líquido seminal – expelido pelo homem ou retirado do mesmo - passa por um tratamento laboratorial em que os espermatozoides de melhor qualidade são selecionados para posterior realização do procedimento. Esse processo é importante para o sucesso da terapia. Outra etapa também essencial é a estimulação ovariana, isto é, a mulher faz uso de medicações que estimularão a sua produção de óvulos com o intuito de aumentar as chances de encontro entre pelo menos uma célula de cada parceiro. Essa estimulação deve ocorrer de forma controlada, limitada até certo ponto, para minimizar as chances de ocorrência de gravidez múltipla.
Para que esses métodos sejam possíveis, a mulher deve ter pelo menos uma tuba uterina viável (para permitir o fluxo do seu óvulo e posteriormente do embrião fecundado), assim como uma cavidade uterina também viável, para permitir o desenvolvimento adequado de uma gestação.
A inseminação artificial possui uma taxa de sucesso que varia entre 10 a 20%, e assim como qualquer terapia de reprodução assistida, e mesmo a concepção natural, pode ser influenciada por diversos aspectos da vida de cada parceiro individualmente, como seu estilo de vida, no compete sua alimentação, vícios, uso de medicação, doenças prévias etc. E por isso todo casal que deseja engravidar, principalmente aqueles que reconhecidamente apresentam dificuldade para tanto, devem buscar aconselhamento profissional para otimizar as suas chances de uma gravidez saudável.
Condições para realizar a inseminação artificial
A paciente deve ter pelo menos uma trompa uterina normal. Como a fertilização do espermatozoide no óvulo ocorre no interior da trompa (tanto na concepção natural como na inseminação), a tuba deve permitir o encontro do óvulo com os espermatozoides, sem dificuldades. A histerossalpingografia é o melhor exame para avaliar as condições das trompas uterinas. Para mulheres que tenham realizado previamente a laqueadura tubária o tratamento indicado é a fertilização in vitro ou a cirurgia de reversão de laqueadura.
Já o homem deve possuir um sêmen bom, com pelo menos 5 milhões de espermatozoides móveis progressivos para cada mL. O espermograma permite avaliar a quantidade e qualidade total dos espermatozoides. Quando a motilidade estiver abaixo de 40% e a morfologia (forma) estrita de Kruger estiver abaixo de 5%, a chance de sucesso com a inseminação artificial diminui consideravelmente e, nesses casos, pode ser indicado a fertilizaçãoin vitro com a técnica de ICSI.
Deve-se ressaltar que homens vasectomizados não podem realizar a IA, nesses casos, é possível a gestação através de uma cirurgia de reversão da vasectomia ou da fertilização in vitro com a obtenção dos espermatozoides por meio de uma punção do epidídimo ou testículo seguida da técnica de ICSI (PESA ou TESE).
Fatores que dificultam a fertilização:
Contagem de espermatozóides
Motilidade dos espermatozoides
Morfologia/forma dos espermatozóides
Trompas de falópio obstruidas ou com cicatrizes
Objetivo do processo de inseminação artificial:
Todo o processo de IA é feito para facilitar ao máximo possível o encontro do óvulo com o espermatozóide.
Informações importantes:
A inseminação artificial possui taxas de sucesso entre 10% a 20%, mas depende muito da idade da mulheres de cada caso específico.
A chance de nascer gêmeos depende do número de óvulos liberados. Esse controle é realizado através das doses dos hormônios utilizados.
Quando o número de folículos acima de 18mm é maior de 4, o risco de gravidez múltipla com a inseminação artificial é maior e nesses casos o procedimento pode ser cancelado.
O custo do tratamento de inseminação artificial é bem mais acessível que os tratamentos mais complexos, como a fertilização in vitro, mas não é adequado para todo mundo.
Inseminação artificial taxa de sucesso:
A inseminação artificial possui taxas de sucesso entre 10% a 20%, dependendo da idade da mulher e da doença associada.
2) Fertilização in vitro (FIV)
Fertilização in vitro (FIV)  é um dos principais métodos utilizados para ajudar as pessoas a engravidarem. O tratamento começa com a estimulação dos ovários e inclui a coleta de óvulos e esperma, fertilizando os óvulos fora do corpo da mulher, e colocando 1 ou 2 dos embriões no útero.
A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida em que se promove o encontro, em laboratório, entre o óvulo e o espermatozoide extraídos dos futuros pais. A extração dessas células sexuais pode ser realizada de diferentes maneiras, sendo que, na mulher, ocorre após um estímulo à produção ovariana de folículos, um grupo de células que se tornarão óvulos, para que haja  fornecimento de número suficiente de folículos.
A Fertilização in vitro (FIV) é um processo em que as células ovarianas são fertilizadas pelo espermatozoide fora do corpo, in vitro. In vitro vem do Latim e significa em vidro, o que, no caso, se refere a um tubo de teste ou prato de Petri, daqueles usados em ciências.
FIV é um tratamento para a infertilidade que envolve controle hormonal do processo ovulatório, removendo o óvulo dos ovários femininos e permitindo que os espermatozoides fertilizem-o em um meio fluido (in vitro). O óvulo fertilizado é então transferido ao útero da paciente com a intenção de estabelecer uma gravidez de sucesso.
Usualmente, o tratamento da fertilização in vitro é preconizado uma vez que os outros tratamentos tenham falhado, seguidos meses de tentativas de engravidar sem sucesso.
3) Injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI)
ICSI significa Intra Citoplasmatic Sperm Inject – Micro Manipulação de Gametas. A técnica faz uso de microscópio e micromanipuladores, introduzindo o espermatozóide dentro do óvulo com uma agulha sete ou mais vezes mais fina que o diâmetro de um fio de cabelo humano. Isso tudo é uma complementação da própria técnica de FIV. Atualmente é utilizado nos casos de óvulos com zona pelúcida “enrijecida” (mulher > 40). 
O espermatozóide que vai fertilizar o óvulo é selecionado com uma micro agulha e depois é injetado dentro do óvulo.
Esta técnica é utilizada quando existem alterações na quantidade, na motilidade ou na forma dos espermatozóides, o que poderia impedir sua entrada no óvulo de maneira natural. Também se utiliza esta técnica quando o homem apresenta azoospermia e os espermatozóides devem ser recuperados por coleta alternativa. Também se utiliza esta técnica em pacientes com vasectomia.
A paciente recebe medicações que vão estimular o crescimento dos folículos ovarianos. Os ovários são avaliadosperiodicamente até os folículos apresentarem tamanho adequado para agendar o dia da fertilização. Ao final da indução da ovulação, é administrada uma medicação que vai terminar de amadurecer os óvulos e aproximadamente 35hs após este procedimento é agendada a aspiração dos óvulos (punção folicular).
A punção folicular é realizada sob sedação (anestesia). O médico utiliza o ultrassom com uma agulha e aspira os folículos ovarianos via transvaginal. Os óvulos são encontrados dentro do líquido aspirado. No mesmo dia, o homem colhe o sêmen através da masturbação. Após algumas horas, o casal é liberado.
No laboratório, o óvulo é injetado com uma microagulha com ajuda de um equipamento especial (micromanipulador). Após dois ou três dias, em alguns casos até cinco dias, a paciente retorna para transferência embrionária. A transferência não requer anestesia. Os embriões são colocados dentro do útero com um catéter especial com ou sem auxílio de uma ultra-sonografia pélvica via supra-púbica. Após 12 a 14 dias já se pode saber o resultado através do teste de gravidez (beta-hCG).
A chance de sucesso é semelhante à FIV e a taxa de gravidez por tentativa depende da idade da mulher e do diagnóstico do casal.
Após descrever as técnicas, argumente sobre as principais indicações para cada uma delas, envolvendo as diferentes causas de infertilidade masculina e feminina.
As principais indicações da FIV são:
Idade avançada da mulher (acima dos 35 anos);
Alterações graves no sêmen;
Trompas obstruídas;
Mulheres submetidas à cirurgia de laqueadura;
Homens submetidos à cirurgia de vasectomia;
Infertilidade em razão de fatores genéticos;
Casais homoafetivos;
Mulheres que sofreram abortos de repetição.
A FIV foi desenvolvida, principalmente, para fatores femininos de infertilidade, como problemas nas trompas e na implantação. Por essa razão o processo de fecundação e o início do desenvolvimento do embrião são realizados em laboratório.
 
INDICAÇÕES DA ICSI:
Homens com baixo número de espermatozoides, problemas de mobilidade ou má morfologia dos mesmos.
Homens que tenham feito uma vasectomia.
Existência de doença infecciosa ou infertilidade de causa imunitária.
Dificuldade em conseguir uma ejaculação em condições normais, como ocorre na ejaculação retrógrada (problemas neurológicos, diabetes, etc.).
Casos de amostras congeladas (criopreservadas) de homens submetidos a vasectomia ou a tratamento de rádio ou quimioterapia. As amostras são muito valiosas porque têm uma quantidade limitada e a ICSI permite otimizar a sua utilização.
Outros fatores: fracasso repetido após vários ciclos de FIV e IIU, baixo número de óvulos após a punção ou quando for necessário identificar embriões em caso de Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD).
 
 INDICAÇÕES INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
Fator cervical, infertilidade de causa inexplicada, endometriose mínima e leve e fator masculino leve. Outras indicações são a incapacidade de se manterem relações sexuais e a utilização de sêmen de doador (inclusive em mulheres homossexuais). A condição essencial para que a IIU seja indicada é que haja pelo menos uma tuba pérvia e funcionante. Além disso, a concentração de espermatozoides menor que cinco milhões torna o procedimento pouco eficaz.
Cite as técnicas indicada para alterações ( causas de infertilidade) masculinas e femininas de forma separada.
Relação sexual programada – coito programado.
Inseminação intrauterina (IIV) artificial .
Fertilização in vitro (FIV)
Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)
Doação de óvulos
Causas de infertilidade masculina
Azoospermia
Oligospermia
Produção de espermatozoides de fraca qualidade
Stress crônico
Deficiência na mobilidade dos gametas 
Exposição a substâncias toxicas como álcool
Tabaco
Drogas
Causas de infertilidade feminina
Distúrbios hormonais
Problemas nas trompas de falópio 
Endometriose
Muco cervical impedindo a passagem dos espermatozoides
Tumores
Disfunção da tireoide
Tumores hipotalâmicos e hipofisiarios
Anorexia
Nervos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
https://fertilidade.org/content/inseminacao-artificial
https://fertilidade.org/content/principais-tratamentos-infertilidade
https://www.clinicafgo.com.br/fertilidade/icsi/indicacoes-da-icsi/

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