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Centro Universitário Católico
Unisalesiano
Código e Direito Canônico:
Sacramento do Batismo e Sacramento do Matrimônio
Nome do intrgrante
Nome do intrgrante
Setembro – 2014
Araçatuba – SP
Introdução
O código e direitos canónicos são as normas jurídicas da Igreja Católica Apostólica Romana de rito latino. No Código é definido a hierarquia, os direitos e deveres dos fiéis e os sacramentos e sanções da igreja.
No presente trabalho serão abordados os sacramentos do batismo e do matrimônio, tratados no Livro VI dos Múnus de Santificar Igreja, segundo este Livro, A igreja desempenha seu múnus (atribuições) de santificar, através da sagrada Liturgia, por meio de rituais descritos que são somente exercidos em nome da Igreja por pessoas destinadas a isso e por atos aprovados pela autoridade da Igreja, sendo que os fiéis participam ativamente nas celebrações litúrgicas.
Sacramentos
Segundo santo Agostinho, sacramento é “símbolo de coisa sagrada” ou “forma visível de uma graça invisível”. Pode-se dizer que os sacramentos são atos que seguem os ensinamentos divinos, ou seja, são responsáveis por aproximar o ser humano da salvação através de seguimentos existentes nos mandamentos.
Os sacramentos da Igreja foram instituídos por Jesus Cristo, são constituidos de sinais e meios pelos quais se robustece a fé, se presta culto a Deus e se realiza a santificação dos homens.
Existem sete sacramentos na Igreja Católica, são fixados a partir do Concílio de Trento, no meado do século XVI. São eles: Batismo, Confissão, Eucaristia, Crisma, Ordenação, Matrimônio e Unção dos enfermos (antiga extrema-unção) 
 Os sacramentos descritos são os mesmos para toda a Igreja é de competência da suprema autoridade da Igreja aprova-los, valida-los e definir ao que se refere a sua celebração. 
Sacramento do Batismo
O batismo é o primeiro dos sete sacramentos, é necessário para dar continuidade aos demais sacramentos. É considerado o primeiro ato em busca da salvação e libertação dos pecados, além de nos incorporar a igreja como filhos de Deus.
O homem só receberá esse sacramento uma vez, desde que o ritual seja feito de forma correta e que já não tenha sido batizado. O batismo se administra segundo o ritual prescrito nos livros litúrgicos aprovados, exceto em caso de urgente necessidade, em que se deve observar apenas o que é exigido para a validade do sacramento.
A preparação correta da celebração do batismo deve seguir a seguinte sequencia:
1° O adulto pra ser batizado deve estar participando da catequese e passar por algumas etapas até chegar à iniciação do sacramento (Canon 863). O batismo dos adultos é iniciado para pessoas a partir de catorze anos, o Bispo diocesano deve ser comunicado e julgar se é conveniente ou não que o batismo seja administrado por ele mesmo.
Para o batismo de um adulto, o mesmo deve manifestar a vontade de ser batizado, além de ser orientado sobre as verdades da fé e as obrigações de um cristão e que tenha sido provado, por meio de catecumenato. Um adulto que se encontra em uma situação onde existe perigo de morte, pode ser batizado se demonstrar vontade em ser batizado e ter conhecimento das principais verdes da fé.
No caso de crianças tanto os pais quanto os padrinhos devem ser instruídos pela igreja através de orações da comunidade e/ou curso sobre o sacramento que eles procuraram para seu filho ou para si próprio.
Os pais têm o dever de cuidar que as crianças sejam batizadas dentro das primeiras semanas; se logo após do nascimento a criança apresentar risco de morte, ela deve ser batizada o mais rápido possível.
Canon 855 – Pais, padrinhos e pároco devem cuidar para que o nome dado a criança não seja alheio ao senso cristão.
É recomendado que o batismo seja celebrado no domingo, ou se possível na vigília da páscoa. A igreja ou o oratório são os lugares próprios para o batismo, a exceção se dá em caso de necessidade. Tendo como regra geral que a criança deve ser batizada na igreja paroquial de seus pais, e para os adultos o batismo é feito em sua própria igreja paroquial, salvo se justa causa aconselhar outra coisa.
O batismo só pode ser celebrado em casas particulares em casos de necessidade e com permissão do Ordinário local. Em caso de necessidade ou razão pastoral o batismo pode ser realizado em hospitais caso o Bispo diocesano determine.
São ministros ordinários do batismo, Bispo, Presbítero e o Diácono.
 O fiel pode realizar o rito do batismo caso o pároco, bispo e demais pessoas capacitadas não estejam disponíveis, porém o fiel deve ter um conhecimento do rito litúrgico e agir de boa fé para que o batismo seja validado.
Para que uma criança seja licitamente batizada, é necessário que:
É necessário que exista fundada esperança de que a criança siga a educação católica, caso essa esperança falte em um todo, o batismo deve ser adiado segundo as prescrições do direito particular, avisando aos pais sobre o motivo.
Em perigo de morte, a criança filha de pais católicos ou não católicos, deve ser licitamente batizada mesmo contra a vontade dos pais.
Aqueles que foram batizados em comunidade eclesial não-católica não devem ser batizados sob condição, examinada a matéria e a forma das palavras usadas no batismo conferido.
-Diversas igrejas batizam validamente, é por essa razão que um cristão batizado nelas não pode ser normalmente rebatizado.
Para que alguém seja admitido para assumir o encargo de padrinho, é
necessário que:
Não sejam os pais do batizando;
Seja escolhido pelo batizando ou pro seus pais o padrinho deve ser católico confirmado, ter completado dezesseis anos de idade ou outra idade estipulada pelo pároco e ter recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia. O dever do padrinho é garantir que o batizado tenha após ter recebido o sacramento tenha uma vida de acordo com a fé, assim como a sua vida.
Se não houver padrinho, aquele que administra o batismo cuide que haja pelo
menos uma testemunha, pela qual se possa provar a administração do batismo.
O pároco do lugar em que se celebra o batismo deve registrar
cuidadosamente e sem demora os nomes dos batizados, fazendo menção do
ministro, pais, padrinhos, testemunhas, se as houver, do lugar e
dia do batismo, indicando também o dia e o lugar do
nascimento
Tratando-se de filhos de mãe solteira, deve-se consignar o nome da mãe, se
consta publicamente da maternidade ou ela o pede espontaneamente por escrito
perante duas testemunhas; deve-se também anotar o nome do pai, se sua
paternidade se comprova por algum documento público ou por declaração dele,
feita perante o pároco e duas testemunhas; nos outros casos, anote-se o nome do
batizado, sem fazer menção do nome do pai ou dos pais.
Tratando-se de filho adotivo, anotem-se os nomes dos adotantes e pelo menos os
nomes dos pais naturais,se assim se fizer também no
registro civil da região.
Se o batismo não for administrado pelo pároco ou não estando ele presente, o
ministro do batismo, quem quer que seja, deve informar da celebração do batismo
ao pároco da paróquia em que o batismo tiver sido administrado.
Cânon859- se o batizado não puder comparecer á paroquia ou em algum oratório sem que haja nenhum incômodo o batismo pode ser realizado em uma comunidade ou capela próxima de sua casa. 
Sacramento do Matrimônio 
O pacto matrimonial entre batizados, indissolúvel e irrevogável pela qual o homem e mulher constituem entre si o consórcio de toda a vida e à geração e educação da prole, portanto, entre batizados não pode haver contrato matrimonial válido que não seja pelo sacramento do matrimônio.
O matrimônio é ratificado, se não foi consumado, ratificado e consumado, se os cônjuges realizaram entre si, de modo humano, o ato conjugal e o matrimônio inválido chama-se putativo.
Podem contrair matrimônio todos os que não são proibidos pelo direito, sendo pelo menos uma das partes católica e a outra parte não batizada ou de outra religião.
Preparação para Celebração do Matrimônio
Os pastores de almas e a própria comunidadeeclesial prestam assistência aos fiéis por meio de pregação, pela catequese, preparação pessoal para contrair matrimônio, pela qual os noivos se disponham para a santidade e deveres do seu novo estado, celebração litúrgica do matrimônio e auxílio prestado aos casados para que levem cada vez mais uma vida santa e plena.
 Os católicos, que ainda não receberam o sacramento da confirmação, recebam-no antes de serem admitidos ao matrimônio, se isto for possível fazer sem grave incômodo.
Antes da celebração do matrimônio, deve constar que nada impede a sua válida e lícita celebração, para isso são feitas investigações antes do matrimônio.
A celebração do matrimônio pose der realizada em caso de perigo de morte mediante a afirmação dos nubentes de que são batizados e não existe nenhum impedimento.
Impedimentos Dirimentes:
O impedimento dirimente torna a pessoa inábil para contrair validamente o matrimônio nos seguintes casos:
1° O impedimento proveniente de ordens sagradas ou do voto público perpétuo de castidade num instituto religioso de direito pontifício;
2° O impedimento de crime: Quem, com o intuito de contrair matrimônio com determinada pessoa, tiver causado a morte do cônjuge desta, ou do próprio cônjuge.
3° Impedimento de consanguinidade até o quarto grau de parentesco, casar-se com os filhos do ex-cônjuge, por parentesco legal (adoção). Nunca se dá dispensa do impedimento de consangüinidade 
4° O homem antes dos dezesseis anos completos e a mulher antes dos catorze também completos.
5° A impotência para copular, por parte do homem ou da mulher.
6° Contrair matrimônio quem está ligado pelo vínculo de matrimônio anterior, mesmo que este matrimônio não tenha sido consumado, até que o mesmo seja nulo ou dissolvido.
7° Não é permitido matrimônio quando uma das partes foi forçada pela outra.
8° São incapazes de contrair matrimônio os que não têm suficiente uso da razão;
Alguns dos impedimentos podem ser revogados pelo ordinário local em caso de perigo de morte.
Consentimento Matrimonial
Consentimento Os contraentes não ignorem, que o matrimônio é um consórcio permanente, ordenado à procriação da prole. 
Após o matrimônio, uma das partes foi enganada por dolo a respeito de uma qualidade da outra parte, contrai invalidamente.
O matrimônio pode ser feito por meio de procurador, sendo designado pelo próprio mandante e exerça pessoalmente seu encargo.
 CELEBRAÇÃO DO MATRIMÔNIO
A celebração é feita quando uma das partes tem moradia fixa nos limites da jurisdição da paróquia, perante o Ordinário local ou o pároco, ou um sacerdote ou diácono delegado por qualquer um dos dois como assistente, e duas testemunhas, salvas as exceções. Porém onde faltam sacerdotes e diáconos, o Bispo diocesano, pode delegar leigos para assistirem aos matrimônios. 
O matrimônio entre católicos ou entre uma parte católica e outra não-católica, mas batizada, seja celebrado na igreja paroquial; poderá ser celebrado em outra local apropriado com a licença do Ordinário local ou do pároco, sendo anotado no livro dos casamentos os nomes dos cônjuges, do assistente, das testemunhas, o lugar e a data da celebração do matrimônio e que constem também nos livros de batizados em que o batismo dos cônjuges está registrado. Deve também ser anotado no livro do casamento e batizado quando o matrimônio foi nulo ou dissolvido.
Matrimônios Mistos: É o matrimônio entre duas pessoas batizadas, sendo uma parte católica e a outra parte de outra religião, é proibido sem a licença expressa da autoridade competente (ordinário local).
Celebração Secreta do Matrimônio: Por causa grave e urgente, o Ordinário local pode permitir que o matrimônio seja celebrado secretamente, desde que se faça secretamente as investigações, que o Ordinário local o assistente, as testemunhas e os cônjuges guardem segredo a respeito do matrimônio celebrado. Sendo que a obrigação de guardar segredo, cessa se o Ordinário local observar grava escândalo ou injúria contra a santidade do matrimônio. Está celebração é anotado somente em livro especial, que se deve guardar no arquivo secreto da cúria.
Efeitos do Matrimônio: 
A ambos os cônjuges competem iguais deveres e direitos, no que se refere ao consórcio da vida conjugal. Ao se tornarem pais tem o dever de na medida de suas forças, cuidar da educação, tanto física, social e cultural, como moral e religiosa, da prole. 
São legítimos os filhos concebidos ou nascidos de matrimônio válido ou putativo. Presumem-se legítimos os filhos nascidos 180 dias, pelo menos depois do matrimônio, ou dentro de 300 dias subseqüentes à sua dissolução Os filhos ilegítimos são legitimados pelo matrimônio subseqüente dos pais, válido ou putativo, ou por rescrito da Santa Sé. 
Separação dos Cônjuges
O matrimônio ratificado e consumado não pode ser dissolvido por nenhum poder humano nem por nenhuma causa, exceto a morte.O matrimônio não consumado, pode ser dissolvido pelo Romano Pontífice por justa causa. O matrimônio celebrado entre dois não- batizados dissolve-se pelo privilégio paulino. 
Caso depois dos matrimônio entre não batizados, e uma das partes seja batizada, para se contraia validamente novo matrimônio, deve-se sempre interpelar a parte não- batizada, se também ela quer receber o batismo; se, pelo menos, quer coabitar pacificamente com a parte batizada, sem ofensa ao Criador.
Os cônjuges batizados têm o dever e o direito de manter a convivência conjugal, a não ser que uma causa legítima os escuse, embora se recomende que o cônjuge, não negue o perdão ao outro cônjuge adúltero e não interrompa a vida conjugal; no entanto, se não tiver expressa ou tacitamente perdoado sua culpa, tem o direito de dissolver a convivência conjugal, a não ser que tenha consentido no adultério, lhe tenha dado causa ou tenha também cometido adultério.
Presume-se perdão se o cônjuge inocente, depois de tomar conhecimento do adultério, continuou espontaneamente a viver com o outro cônjuge, Porém se o cônjuge inocente tiver espontaneamente desfeito a convivência conjugal, no prazo de seis meses proponha a causa de separação à competente autoridade eclesiástica, veja se é possível levar o cônjuge inocente a perdoar a culpa e a não prolongar para sempre a separação.
Se um dos cônjuges é causa de grave perigo para a outra parte ou dos filhos, está oferecendo ao outro causa legítima de separação, por decreto do Ordinário local e, havendo perigo na demora, também por autoridade própria.
Em todos os casos, cessando a causa da separação, deve-se restaurar a convivência, salvo determinação contrária da autoridade eclesiástica.
Convalidação do Matrimônio
O cônjuge inocente pode louvavelmente admitir de novo o outro cônjuge à vida conjugal e, nesse caso, renuncia ao direito de separação. Para convalidar o matrimônio a parte consciente do impedimento renove o consentimento, se o impedimento é público, o consentimento deve ser renovado por ambas as partes.
O matrimônio nulo por falta de forma, para se tornar válido, deve ser contraído novamente segundo a forma canônica.
Sanação Radical (Sanatio in Radice)
 A sanação radical (sanatio in radice) de um matrimônio nulo é a sua convalidação, sem renovação de consentimento, concedida pela autoridade competente, trazendo consigo a dispensa do impedimento, se o houver. Não se conceda a sanatio in radice, se não for provável que as partes queiram perseverar na vida conjugal. Pode ser sanado, o matrimônio nulo por impedimento ou por falta de forma legítima, contanto que persevere o consentimento de ambas as partes. O matrimônio nulo por impedimento de direito natural ou divino positivo só pode ser sanado depois de cessado o impedimento.
Bibliografia:
da Costa, Airton Evangelista-OQUE SÃO SACRAMENTOS, ESTUDOS GOSPEL,Disponível em: /www.midiagospel.com.br/dificuldades-biblicas/o-que-e-sacramento
Acesso em 10 de outubro de 2014
Código de Direito Canônico. Disponível em: www.vatican.va/archive/cdc/index_po.htm
Acesso em 10 de outubro de 2014

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