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TRABALHO DE PESQUISA 1

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ 
CAMPUS SOBRAL 
EIXO DE CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS 
CURSO TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SMART GRID: A TECNOLOGIA DAS REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL 
2017
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SMART GRID: A TECNOLOGIA DAS REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de pesquisa na área de redes elétricas 
para à disciplina de Metodologia Científica do 
curso de Tecnologia em Mecatrônica Industrial, 
como requisito à obtenção da nota da segunda 
etapa. Área de concentração: Sistemas de 
Energia Elétrica. 
Professor: João Batista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL 
2017 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 
2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................. 4 
3 QUESTÕES A INVESTIGAR ............................................................................................. 4 
3.1 Estudos Tecnológicos .......................................................................................................... 4 
3.2 Panorama Mundial ............................................................................................................. 5 
4 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................. 6 
4.1 Panorama de implantação de redes inteligentes no Brasil ............................................. 6 
4.2 Medição Eletrônica ............................................................................................................. 7 
4.3 Comunicação ....................................................................................................................... 7 
4.4 Sensoriamento ..................................................................................................................... 7 
5 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 8 
5.1 Para empresas de energia .................................................................................................. 9 
5.2 Para os usuários .................................................................................................................. 9 
5.3 Para o meio ambiente ......................................................................................................... 9 
6 METODOLOGIA ................................................................................................................ 10 
7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO .................................................................................. 10 
8 RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS ........................................................................ 11 
9 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 13 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Desde a criação da primeira rede de energia elétrica feita por Nikola Tesla em 1888, não 
aconteceram inovações significativas na maneira como a energia elétrica é fornecida ao 
consumidor. Muitas das tecnologias usadas naquela época ainda continuam em uso, limitando 
a capacidade de inovação. Nos últimos cinquenta anos, as redes não evoluíram para encarar os 
desafios das mudanças modernas. Ameaças à segurança, possibilidade de uso de energia 
alternativa e intermitente, metas de economia de energia para redução de picos de demanda e 
controles digitais para aumentar a confiabilidade e abreviar a restauração são alguns exemplos 
de desafios que terão que ser enfrentados nos próximos anos. 
A situação mais indesejável em uma rede elétrica é a interrupção de fornecimento. Em 
alguns casos essa falha no fornecimento se prolonga por várias horas, aumentando o tempo de 
espera da população pelo retorno da eletricidade. Essa situação afeta toda a economia, fazendo 
com que áreas de produção, de prestação de serviços e trânsito sofram impactos, gerando 
prejuízos. Sempre que há uma interrupção no fornecimento, percebemos o quanto somos 
dependentes da energia elétrica. Nossa segurança fica ameaçada quando estamos no trânsito, 
em elevadores, caminhando pelas ruas, portanto, uma rede mais confiável é o desejo de todos. 
Vivemos na era da tecnologia, e chega a ser surpreendente que as empresas de 
distribuição ainda dependam dos clientes para ser notificadas de uma falta de energia. Segundo 
informações da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL –, a média de perdas elétricas 
no Brasil é de 16%. Há um grande espaço para avanço nessa área. A redução dessas perdas 
pode significar a postergação de investimentos em geração e o aumento dos investimentos em 
infraestrutura, melhorando a qualidade do fornecimento. 
Nossa matriz de geração é limpa. Contudo, nos últimos anos, estamos acompanhando o 
crescimento do número de usinas térmicas. Devido à dificuldade de construção de grandes 
usinas hidráulicas, fica evidente a necessidade de investimentos em pequenas geradoras, que 
estejam mais próximas aos centros de cargas e que ofereçam mais oportunidades de 
comercialização. O conceito de Smart Grid se apresenta como uma tecnologia que permite o 
uso eficiente da energia elétrica e, assim, configura-se como importante ferramenta no 
enfretamento desses desafios. 
 
 
 
4 
 
2 JUSTIFICATIVA 
 
O conceito de smart grid – ou redes elétricas inteligentes (REI) – traz uma mudança de 
paradigma para o setor de energia elétrica. As REIs objetivam otimizar produção, distribuição 
e consumo de energia, viabilizando a entrada de novos fornecedores e consumidores na rede, 
com melhorias significativas em monitoramento, gestão, automação e qualidade da energia 
ofertada, por meio de uma rede elétrica caracterizada pelo uso intensivo das tecnologias de 
informação e comunicação (TIC). 
Neste trabalho de pesquisa serão apresentados aspectos tecnológicos, econômicos, 
regulatórios e de financiamento envolvidos e serão identificados elementos que auxiliem na 
formação de uma política para adensamento produtivo e tecnológico por meio da implantação 
das REIs no país. 
3 QUESTÕES A INVESTIGAR 
3.1 Estudos Tecnológicos 
 
O cenário de evolução do setor elétrico, ao atingir o conceito de Smart Grid, traz 
benefícios para consumidores, concessionárias, demais agentes participantes do setor de 
energia elétrica e a sociedade em geral, mas também demanda importantes requisitos para sua 
implementação. Esses requisitos devem ser contemplados durante a evolução do cenário de 
médio em longo prazo para adoção dos conceitos de Smart Grid. Esse cenário é composto por 
inteligência na transmissão e em centros de controle, inteligência em subestações, inteligência 
na distribuição e nas instalações do consumidor final. 
O conceito de Smart Grid envolve múltiplas entidades com potencial troca de dados que 
pode alcançar grande volume de dados e tempos de resposta distintos. O desempenho deve ser 
escalável para permitir entrada de novas entidades. Dessa forma é necessário compreender os 
requisitos de comunicação entre entidades e delinear como seria possível tornar a arquitetura 
escalável. 
Um sistema complexo para o fornecimento de energia envolve múltiplos processos. No 
caso da Smart Grid, buscam-se elementos de tecnologia a proporcionar inteligência em várias 
fases do fornecimento de energia elétrica. 
A Figura1 apresenta uma visão abrangentede processos dispostos em uma camada física, 
composta por fases de transmissão, subestação, distribuição, consumidor, fontes alternativas 
etc. A camada física é composta pelas diversas tecnologias a permitir inteligência na 
5 
 
transmissão, distribuição ou consumo de energia elétrica. É composta por elementos tais como 
medidores eletrônicos, equipamentos de proteção e operação das redes de transmissão e 
distribuição, geração distribuída, sincrofasores e elementos de inteligência em subestações 
como IEDs (Intelligent Electronic Devices). 
 
Fig. 1: visão abrangente do cenário smart grid. 
 
Fonte: Página da Slide player, disponível em: 
<http://slideplayer.com.br/slide/1247583/3/images/58/Novo+Modelo+de+Rede+El%C3%A9t
rica+Vis%C3%A3o+geral.jpg>, acesso em setembro, 2017. 
3.2 Panorama Mundial 
 
Diversos projetos de redes inteligentes têm sido implementados fora do Brasil, 
principalmente na Europa e Estados Unidos onde a qualidade da energia é alta. Estes projetos 
têm objetivos diversificados como: restringir a demanda no horário de ponta, gerir a integração 
de fontes renováveis de energia distribuídas pela rede e oferecer outros serviços voltados para 
o cliente. 
No Brasil, o principal objetivo é aperfeiçoar a operação e manutenção das redes de 
distribuição, oferecendo melhor nível de qualidade do fornecimento de energia, bem como 
possibilitar a integração de fontes alternativas de energia e aplicação de tarifas horo-sazonais – 
diferenciadas de acordo com a hora do dia, período do ano ou demanda de consumo. 
 
 
6 
 
4 REVISÃO DE LITERATURA 
 
 A implantação das REIs pode ser compreendida em três dimensões complementares e 
independentes. Na primeira, as intervenções são feitas com o objetivo de agregar inteligência 
ao sistema de fornecimento de energia elétrica – geração, transmissão e distribuição –, 
promovendo robustez, segurança e agilidade na rede. Em outra frente, busca-se extrair os 
benefícios da substituição dos medidores eletromecânicos por eletrônicos inteligentes, que 
passam a oferecer inúmeras funcionalidades, dependendo do tipo do medidor escolhido. 
Do ponto de vista dos consumidores, podem -se obter: informação sobre o consumo de 
energia por horário – tarifa branca;1 apresentação de dados do último período de faturamento 
(memória de massa); e indicativos da qualidade da energia ofertada pelas concessionárias, 
permitindo que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) possa, por exemplo, reduzir o 
valor cobrado pela energia caso os indicadores fiquem fora do padrão de qualidade estabelecido. 
Já as concessionárias poderão realizar corte e religamento remotos, oferta pré-paga de 
energia (comunicação de dados uni ou bidirecional do medidor ao centro de medição) e obter 
uma redução de custos operacionais. Por fim, tem-se a dimensão do uso da inteligência nos 
centros consumidores, caracterizada por residências com eletrodomésticos inteligentes 
interconectados ao medidor, permitindo melhor gestão do consumo energético, comunicação 
bidirecional de energia, por meio da geração distribuída com fonte solar, eólica ou biomassa, e 
armazenamento de energia com o uso dos carros elétricos. 
4.1 Panorama de implantação de redes inteligentes no Brasil 
 
A implantação das REIs no Brasil teria como principais motivadores, a busca das eficiências 
comercial e energética, o aumento da confiabilidade do sistema elétrico, a segurança 
operacional e sistêmica e sustentabilidade econômica e ambiental. A eficiência comercial e 
energética seria obtida por meio da redução de perdas técnicas e comerciais, melhoria na 
qualidade da energia ofertada ao consumidor e gestão do horário de consumo de energia pelo 
consumidor. A confiabilidade do sistema elétrico aumentaria com a interoperabilidade entre os 
diversos componentes da rede e as subestações, gestão de ativos e do planejamento da 
capacidade de geração, transmissão e distribuição de energia. 
A segurança operacional e sistêmica seria atingida por meio do controle de acesso dos 
usuários de rede, da redução de energia não distribuída e das perdas por fraudes, bem como 
viabilizaria a geração distribuída e a gestão para contingências e autor recomposição. Por fim, 
a sustentabilidade econômica e ambiental seria fruto da diversificação dos negócios e das 
7 
 
oportunidades para novos serviços de valor agregado ofertados pelas concessionárias, tais como 
a recente regulamentação do net metering8 e o uso de veículos elétricos e híbridos conectados 
às redes. 
4.2 Medição Eletrônica 
 
Toda a medição envolvida, desde a geração até o consumidor final, faz parte dessa 
categoria. O controle de perdas, planejamento e operação da rede estão diretamente ligados a 
essa tecnologia. Ao se substituírem os medidores eletromecânicos por outros eletrônicos, uma 
grande massa de dados poderá ser alocada nos centros de controle das empresas, permitindo 
melhor planejamento e controle de toda a rede. Com esses medidores, vários serviços poderão 
ser ofertados ao consumidor, além de se mudar o conceito de utilização das cargas, que poderão 
ser controladas remotamente, tanto pelo usuário, quanto pela concessionária. 
O despacho de equipes deverá ser bastante reduzido, já que a suspensão e religação do 
fornecimento poderão ser feitas de forma remota pela concessionária, graças à comunicação 
bidirecional dos novos medidores. Além disso, uma falta será percebida pela concessionária 
quase que automaticamente, não havendo mais a necessidade de o consumidor avisar à empresa 
o fato. Com a introdução desse tipo de medidor, o consumidor terá mais condições de gerenciar 
seu uso de energia. 
4.3 Comunicação 
 
Uma das funcionalidades mais importantes dos medidores inteligentes é a capacidade de se 
comunicar com outros equipamentos instalados na rede ou mesmo dentro das unidades 
consumidoras. Essa inovação será a responsável por uma relevante mudança na prestação de 
serviços de energia. Já existe uma gama de tecnologia disponível para propiciar essa 
comunicação. Entre elas o PLC, ZibBee, redes Mesh, Radiofrequência e redes celulares 
(GRPS). A escolha de uma delas dependerá de uma série de fatores, como topologia, preço, 
disponibilidade, alcance e viabilidade. Uma mesma concessionária deverá fazer uso de mais de 
uma tecnologia, já que existem áreas de concessão extensas e com grande variedade de terrenos 
e classes consumidoras. 
4.4 Sensoriamento 
 
A instalação de sensores ao longo de todo o sistema de distribuição de energia elétrica é 
outro passo para que a rede se torne realmente inteligente. A auto recuperação, uma das 
8 
 
responsáveis pela diminuição de clientes atingidos por faltas de energia, é beneficiada com o 
sensoriamento da rede. Os sensores são responsáveis por enviar as informações para a central 
de controle da concessionária e prover dados para a tomada de decisão dos operadores da rede. 
A automatização será uma realidade e o religamento de áreas não afetadas poderá ser feito mais 
rapidamente, eliminando o desconforto dos usuários e aumentando a receita. 
 
4.5 Computação 
 
O processamento dos dados recebidos por todos os equipamentos da rede irá aumentar 
substancialmente, por isso, torna-se necessário que os centros de controle das distribuidoras 
sejam capazes de transformá-los em informações úteis para os operadores. Muitos dados 
disponíveis podem tornar confusa a leitura e a decisão pode ser equivocada e piorar as 
condições da rede. Não há dúvida de que um filtro é necessário. 
5 OBJETIVOS 
 
 Têm-se como objetivos atingir algumas das principais funções requeridas em uma rede 
inteligente: 
• Auto recuperação: capacidade de automaticamente detectar, analisar,responder e 
restaurar falhas na rede; 
• Envolvimento dos consumidores: habilidade de incluir os equipamentos e 
comportamento dos consumidores nos processos de planeamento e operação da rede; 
• Tolerância a ataques externos: capacidade de mitigar e resistir a ataques físicos e cyber-
ataques; 
• Qualidade de energia: prover energia com a qualidade exigida pela sociedade digital; 
• Acomodar uma grande variedade de fontes e necessidades: capacidade de integrar de 
forma transparente (plugand play), uma variedade de fontes de energia de várias 
dimensões e tecnologia; 
• Reduzir o impacto ambiental do sistema produtor de eletricidade, minimizando perdas 
e utilizando fontes de baixo impacte ambiental; 
• Resposta à necessidade mediante a atuação remota em dispositivos dos consumidores. 
 
 
9 
 
5.1 Para empresas de energia 
 
As empresas de energia se beneficiam do número de informações que se fazem 
disponíveis com o aumento do nível de automação da rede. Dessa forma, a empresa pode reagir 
melhor aos níveis de demanda, diminuir custos de infraestrutura e construção de novas usinas, 
melhor serviço e capacidade de utilizar os dados para planejamento estratégico da empresa. 
A topologia descentralizada das redes inteligentes permite que falhas n-1 sejam 
resolvidas sem a necessidade da utilização de transmissores adicionais, pois a demanda pode 
ser controlada no caso de falha. 
Como a demanda e oferta são dinâmicas nas redes inteligentes, os geradores podem ser 
projetados para suprir a média de demanda e, dessa forma, não trabalham abaixo de sua 
capacidade, o que reduz o desperdício de tecnologia e investimento. 
5.2 Para os usuários 
 
Do ponto de vista do consumidor, o principal benefício é a diminuição do custo, ou uso 
mais eficiente da energia proporcionado pelo smart grid. Essa redução de gastos é devida a 
fatores como a possibilidade do acesso a dados da rede em tempo real e redução nos custos de 
distribuição de energia. 
Além do nível econômico, também existem benefícios do ponto de vista da 
confiabilidade e qualidade do serviço: como a rede se torna mais confiável, o usuário pode 
usufruir da distribuição de energia sem correr o risco de perder o serviço por sobrecarga da 
rede. 
5.3 Para o meio ambiente 
 
Os fatores ambientais são percebidos à longo prazo. A troca de energia poluente, aumento 
da eficiência na distribuição e melhor uso da infraestrutura atual, alguns dos benefícios da Smart 
Grid, são causadores de benefícios apenas de longo prazo no meio ambiente. 
Ainda do ponto de vista das emissões de gases poluentes, que seriam substituídos por 
fontes alternativas de energia mais limpa, os benefícios se encontram na forma de emissões de 
poluentes que são evitadas, ou substituídas. E essas emissões evitadas normalmente não são 
quantificadas. O maior impedimento de quantificar os benefícios ambientais, é que eles não 
advêm de uma única organização ou empresa. 
10 
 
Tanto do ponto de vista do melhor aproveitamento da energia gerada, quanto da fonte 
utilizada para gerar tal energia, o smart grid contribui para uma rede elétrica com geração e 
distribuição mais limpa que uma rede convencional. 
6 METODOLOGIA 
 
 Para a execução deste trabalho foi realizado uma revisão de literatura em artigos, 
relatórios, dissertações e trabalhos em geral. Uma pesquisa geral foi abordada para um maior 
entendimento do assunto. 
7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
 
 Cronograma de execução divide-se em formulação ou formação do conceito smart grid, 
que se baseia em medições eletrônicas amostras retiradas, ao desenvolver da pesquisa, através 
de sensores. Com a introdução de sensores e controles automatizados, tornando a rede capaz de 
antecipar, detectar e resolver problemas no sistema. Assim, podem-se evitar ou apontar faltas 
de energia, problemas na qualidade do serviço e suas interrupções. Um dos principais objetivos 
é uma maior participação do usuário. Nas redes inteligentes, estarão incorporados os aparelhos 
domésticos e o comportamento do usuário na utilização deles. Isso permitirá um melhor 
controle por parte do usuário no seu consumo, reduzindo seus custos através de sinais tarifários 
emitidos pela concessionária. 
Não se trata apenas dos medidores instalados nas residências, indústrias e comércio. 
Toda a medição envolvida, desde a geração até o consumidor final, faz parte dessa categoria. 
O controle de perdas, planejamento e operação da rede estão diretamente ligados a essa 
tecnologia. 
Possibilitando ao usuário ou ao consumidor a capacidade de se comunicar com outros 
equipamentos instalados na rede ou mesmo dentro das unidades consumidoras. Essa inovação 
será a responsável por uma relevante mudança na prestação de serviços de energia. 
Com a parte introdutória explanada, há uma base de estudos sobre o cenário atual sobre 
a tecnologia existente, arquitetura, baseada na região do campo de estudo. 
O cenário de evolução do setor elétrico, ao atingir o conceito de Smart Grid, traz 
benefícios para consumidores, concessionárias, demais agentes participantes do setor de 
energia elétrica e a sociedade em geral, mas também demanda importantes requisitos para sua 
implementação. Esses requisitos devem ser contemplados durante a evolução do cenário de 
médio em longo prazo para adoção dos conceitos de Smart Grid. Esse cenário é composto por 
11 
 
inteligência na transmissão e em centros de controle, inteligência em subestações, inteligência 
na distribuição e nas instalações do consumidor final. Em resumo, envolve evolução em todas 
as fases no setor elétrico. Em particular, os cenários para a implantação de Smart Grid requerem 
uma dependência grande entre sistemas heterogêneos. 
8 RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS 
 
 Recursos utilizados e providos de pesquisas já existentes em outros países com por 
exemplo Alemanha: 
Na Alemanha, em um projeto de cooperação com a Microsoft, a Yello Strom, um fornecedor 
de gás e energia elétrica com cerca de 1,4 milhões de consumidores, apresentou um programa 
para implantar medidores inteligentes em todo seu mercado no ano de 2008. A empresa RWE 
iniciou um projeto piloto com a implantação de medidores inteligentes para 100.000 unidades 
consumidoras residenciais, com o objetivo de 103 desenvolver um medidor com "padrão 
aberto", que pode funcionar com todos os programas comuns de faturamento e também integrar 
medidores de água e gás. A empresa EnBW anunciou um projeto piloto com 1.000 unidades 
consumidoras para testar medidores inteligentes e interfaces com os consumidores. O objetivo 
do projeto é instalar medidores externamente e disponibilizar um display com representações 
gráficas de consumo, incluindo a comparação com domicílios de referência. O sistema ainda 
pode ser ligado ao computador pessoal da residência, disponibilizando interfaces com mais 
informações e funcionalidades ao consumidor. 
Possibilitando a interação com o sistema ao todo com consumidor e a rede de 
distribuição. Resultados que refletem na região socioeconômico abordado em questão com 
resultados esperados pela a pesquisa, e uma maior eficiência energética na rede distribuidora 
de alimentação. 
Em geral essa infraestrutura de comunicação está organizada em três enlaces distintos: 
1. Distribuidora – concentrador; 2. Concentrador – medidor; 3. Medidor – equipamentos 
domésticos; os concentradores de dados realizam a tarefa de reunir os dados dos consumidores 
para enviá-los à concessionária e também são o canal para informações ou ordens da 
concessionária para o consumidor. O Centro de Medição, localizado na distribuidora de energia, 
é o responsável pela solicitação de leitura das informações de medição; pelo envio de comandosde interrupção e restabelecimento do fornecimento de energia (corte e religa) e pela análise das 
informações de leitura. O principal componente do Centro de Medição é o Sistema de 
Gerenciamento da Medição. 
12 
 
Os medidores eletrônicos agregam novas funções além da medição de energia ativa 
convencional, que associado a uma infraestrutura de telecomunicações adequada oferece 
possibilidades de modernização na relação entre a empresa que fornece a energia (distribuidora) 
e aquele que a recebe (consumidor). O medidor eletrônico é o elemento chave nesse novo 
contexto. Através dele, sempre em associação com a infraestrutura de comunicação adequada, 
será possível: 
• Suspender e restabelecer remotamente o fornecimento de energia; 
• Obter informações relativas à qualidade do fornecimento de energia; 
• Auxiliar o consumidor a estabelecer e alcançar metas de consumo; 
• Reduzir o tempo de reparos em casos de mau funcionamento ou de sinistros que levem à 
interrupção do fornecimento; 
• Permitir esquemas tarifários com múltiplos postos; 
• Permitir ao consumidor atuar como produtor de energia. 
Sistemas de Gerenciamento da Medição Um dos grandes desafios impostos pelas redes 
elétricas inteligentes é a necessidade de lidar com uma grande quantidade de dados medidos e 
transformá-los em informações úteis tanto à distribuidora quanto ao consumidor. Para atender 
a essa necessidade, os fabricantes em geral oferecem softwares para gerenciamento dos dados 
medidos conhecidos como Gerenciadores de Dados da Medição (MDM – Metering Data 
Management). O MDM é o responsável pelo tratamento de todas as informações oriundas dos 
sistemas (físicos) de medição. Além disso, para simplificar a aplicação da arquitetura de Redes 
Elétricas Inteligentes, o MDM permite também o relacionamento com outros sistemas da 
distribuidora, tais como: Sistema de Gerenciamento da Distribuição (DMS – Distribution 
Management System), Sistema de informações Georreferenciadas – GIS (Georeference 
Information System), Sistema de Gestão de Faltas de Energia (OMS – Outage Management 
System), etc. Algumas funcionalidades que esse sistema deve possuir são destacadas a seguir: 
• Armazenamento dos dados de medição; 
• Mapeamento de ativos e do estado dos equipamentos monitorados; 
• Escalabilidade; 
• Integração com sistemas legados; 
• Monitoração de processos; 
• Capacidade de previsão de falhas em equipamentos (transformadores, medidores, interfaces 
de comunicação, etc); 
• Capacidade para processar, analisar e padronizar as informações recebidas; 
13 
 
• Parametrização de sistemas e equipamentos de medição. 
9 REFERÊNCIAS 
 
RIVERA, Ricardo; ESPOSITO, Alexandre Siciliano. Redes elétricas inteligentes (smart 
grid): oportunidade para adensamento produtivo e tecnológico local; 
 
Ministério de Minas e Energia, Relatório Smart Grid; 
 
Página da EletroPaulo, Disponível em: 
<http://www.smartgridaeseletropaulo.com.br/Paginas/EntendaOqueESmartGrid.aspx>, 
Acesso em Setembro, 2017. 
 
Página da EletroPaulo, Disponível em: 
< https://www.gta.ufrj.br/grad/13_1/smartgrid/beneficios.html >, Acesso em Setembro, 2017. 
 
 
 
 
	1 INTRODUÇÃO
	2 JUSTIFICATIVA
	3 QUESTÕES A INVESTIGAR
	3.1 Estudos Tecnológicos
	3.2 Panorama Mundial
	4 REVISÃO DE LITERATURA
	4.1 Panorama de implantação de redes inteligentes no Brasil
	4.2 Medição Eletrônica
	4.3 Comunicação
	4.4 Sensoriamento
	5 OBJETIVOS
	5.1 Para empresas de energia
	5.2 Para os usuários
	5.3 Para o meio ambiente
	6 METODOLOGIA
	7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
	8 RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS
	9 REFERÊNCIAS

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