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Aminoglicosídeos Acadêmico : Diogo Henrique Vaz de Souza ( Diogão ) Aminoglicosídeos Inibidores bactericida da síntese proteica que interferem na função ribossomal Representantes dessa classe são estreptomicina, neomicina, amicacina,gentamicina, tobramicina, sisomicina, netilmicina e outros. São empregados mais amplamente em combinação com um antibiótico beta – lactâmico em infecções graves por bactérias gran negativas em combinação com a vancomicina ou com antibióticos beta lactâmicos para a endocardite por gran positivos e para o tratamento da tuberculose Mecanismo de ação dos aminoglicosídeos são inibidores irreversíveis da síntese proteica, mas não se conhece o mecanismo exato para a atividade bactericida. Ocorre a difusão passiva por meio dos canais de porina através da membrana externa. Em seguida o fármaco é transportado para o meio intracelular por meio de um transporte dependente de oxigênio. O transporte é acoplado por uma bomba de próton. Mecanismo de ação dos aminoglicosídeos Dentro da células os aminoglicósideos se ligam à subunidade 30s ribossomal, e inibe a síntese proteica por 3 maneiras ( interferência com o complexo de iniciação em formação de peptídeo, leitura errônea do RNAm, o que provoca a incorporação de aminoácidos incorretos no peptídeo e resulta em uma proteína afuncional ou tóxica, e uma terceira maneira que consiste em clivagem dos polissomas em monossomas não funcionais. Esse efeito é irreversível e letal para a célula Farmacocinética dos aminoglicosídeos São muito mal absorvidos pela via oral e são excretados quase que totalmente pela via biliar. no entanto podem ser absorvidos quando há ulcerações Pela via intramuscular ela pode ser bem absorvida Em geral os aminoglicosídeos são administrados pela via endovenosa Hemodiálise não remove todos os aminoglicosídeos São excluídos do sistema nervoso central e do olho em grande parte pois não ultrapassam essas barreiras Farmacocinética dos aminoglicosídeos A concentração na maioria das secreções é pequena Doses crescentes de aminoglicosídeos matam bactérias de maneira também crescente Os efeitos colaterais dos aminoglicosídeos dependem do tempo de concentração É pouco provável que as reações adversas comecem antes de se alcançar o limiar da concentração sérica. São depurados pelo rim e a excreção é diretamente proporcional à depuração da creatina Efeitos colaterais dos aminoglicosídeos Todos os aminoglicosídeos são ototóxicos e nefrotóxicos Mais provável que esses efeitos pareçam em momentos de administração por mais de 5 dias em doses mais elevadas, nos idosos e no quadro da insuficiência renal O uso concomitante com diuréticos de alça pode intensificar o efeito de ototoxicidade e nefrotoxicidade devendo ser evitado quando possível Efeitos colaterais dos aminoglicosídeos Perda de audição causada pelos aminoglicosídeos é irreversível e pode começar como um zumbido A neomicina a canamicina e amicacina são agentes mais ototóxicos A estreptomicina e a gentamicina são mais vestíbulo tóxicos A neomicina, tombramicina e gentamicina são mais nefrotóxicos Em doses muito altas os aminoglicosídeos podem produzir bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória Reações de hipersensibilidade ocorrem infrequentemente Acplicações clínicas dos aminoglicosídeos Usados em sua maioria com bactérias gran negativas Usados em combinação com betalactamicos para estender a cobertura dos microrganismos Penicilina mas amingoglicosídeos tratam endocardite enterocóccica Gentamicina Trata microrganismos gran positivos e gran negativos Atividade antimicrobiana da gentamicina Gran negativas, estafilococos, coliformes, acompanhante sinérgico dos betalactâmicos contra a escherichia coli, proteus, klebsyela pneumoniae, enterobacter, serratia, não tem atividade contra anaeróbios Usos clínicos da gentamicina Adminstração intramuscular ou intravenosa Infecções graves de sepse e pneumonia causadas por bactérias gran negativas Não pode ser usado isoladamente como tratamento de pneumonia sozinho deve fazer associação farmacológica Gentamicina associada a um antibiótico betalactâmico pode tratar endocardite provocada por bactérias gran positivas Usos clínicos da gentamicina Administração tópica e ocular Tratamento de queimaduras, feridas ou lesões cutâneas infectadas na tentativa de evitar infecções por cateter intravenoso É inativada por exudatos purulentos Usos clínicos da gentamicina Administração intratecal Trata meningite causada por gran negativas Mas em neonatos ela é contraindicada Reações adversas ao uso da gentamicina Nefrotoxicidade reversível e branda Sinais tóxicos presentes deve-se reajustar a dose no paciente A ototoxicidade que é irreversível manifesta-se como disfunção vestibular A perda de audição também pode ocorrer principalmente quando associada a outro medicamento que tem poder ototóxico Hipersenssibilidade com gentamicina é incomum Neomicina e canamicina São intimamente realacionadas Atividade antimicrobiana Ativos contra bactérias gran positivas e gran negativas e contra algumas micobactérias P. aeruginosa e Streptococos são resistentes a esses medicamentos O mecanismo de ação é idêntico ao dos outros aminoglicosídeos farmacocinética Mal absorvidos pelo trato gastrintestinal Depois da adm. pela via oral a flora intestinal é alterada e ele é excretado pelas fezes E a parte do fármaco que foi absorvido é excretado na urina. Usos clínicos da canamicina e da neomicina Limitadas ao uso tópico e ao uso oral Neomicina é muito tóxica ao para o uso parenteral Canamicina pela via parenteral também foi abandonada Paromomicina é eficaz no tratamento da leishimaniose visceral pela via parenteral. Via tópica Infecções em articulações Em doses muito elevadas podem surgir efeitos de intoxicação sistêmica A quantidade máxima para que não produza toxicidade é de 15 mg/kg/dia Usos clínicos da canamicina e da neomicina Tópica Podem ser administradas em infecções de pele Oral Encefalopatia hepática Infecções por protozoários tratada com paromomicina Reações adversas da canamicina e neomicina Nefrotoxicidade e ototoxicidade significativos Função auditiva afetada mais que a vestibular Adultos com função renal comprometida é contra indicado pois pode aumentar os níveis séricos e assim comprometer a audição do paciente adulto Pode causar bloqueio neuromuscular e parada respiratória quando usado canamicina instilada no pós-operatório – gluconato de cálcio pode agir como antídodo para isso Por longos prazos usando canamicina pomada na pele e nos olhos pode gerar reações alérgicas graves referência bibliográficas Farmacologia Básica e clínica 12° edição lange – Bertram G. Katsung; Anthony J. trevor; capítulo 45
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