Parte 2A Modelagem de Negocio

Prévia do material em texto

Engenharia de Software II 
 
Parte 2 – Análise de Negócio 
1 
 
Prof. Dr. Celso Gallão 
Janeiro/2017 
F
A
T
E
C
 
S
Ã
O
 
C
A
E
T
A
N
O
 
Modelagem de Negócio 
1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 2 
Modelagem de Negócio 
“É um mecanismo utilizado para retratar a 
situação atual e descrever a visão futura 
dos processos de negócio.” 
 
[BPM CBOK 2.0: Business Process Management – 
Common Body of Knowledge] 
1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 3 
Etapas do Projeto de Desenvolvimento 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 4 
1.1 – Motivação 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 5 
1.1 – Motivação 
 • A modelagem de negócio expressa uma visão 
do negócio que será apoiado pelo sistema. 
• As empresas buscam a interseção entre 
processos e sistema. 
• A análise de negócio juntamente com uma 
visão mais realista do negócio, podem 
melhorar o resultado final. 
• A empresa não pode depender de raros 
profissionais que realizam façanhas intelectuais 
para garantir o sucesso do projeto. 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 6 
1.1 – Motivação 
 
“O sistema não vem antes da empresa; 
primeiro a empresa, depois o sistema.” 
[MAGELA, 2006] 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 7 
1.2 – Finalidade 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 8 
1.2 – Finalidade 
 • Entender a estrutura e a dinâmica da 
organização. 
• Entender os problemas atuais da organização 
e identificar as possibilidades de melhoria. 
• Assegurar que todos os envolvidos no projeto 
tenham um entendimento comum da 
organização. 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 9 
1.2 – Finalidade 
 • Validar o projeto com testes sob diversas 
condições, com base na organização. 
• Manter o centro de gravidade do software 
alinhado com o centro de gravidade dos 
processos e regras da organização. Se um 
mudar, o outro muda automaticamente sem 
grandes danos. 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 10 
1.2 – Finalidade 
 
“A análise de negócio visa a garantir que 
os softwares sejam construídos para 
atender aos processos e às regras da empresa, 
 e não do usuário”. [MAGELA, 2006] 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 11 
1.3 – Características 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 12 
1.3 – Características 
 • Busca otimizar os processos executados dentro 
da organização. 
• Divide-se em: 
Situação Atual (AS IS): como a empresa é hoje. 
X 
Situação Proposta (TO BE): como gostariam que 
fosse amanhã. 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 13 
1.4 – Metas 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 14 
1.4 – Metas 
 i. Documentar os processos; 
ii. Prover treinamentos; 
iii. Estabelecer padrões de trabalho; 
iv. Responder às mudanças; 
v. Identificar oportunidades de melhoria; 
vi. Desenhar novos processos; 
vii. Definir requisitos para novas operações; 
viii. Medir o desempenho; 
ix. Automatizar os processos; 
x. Viabilizar a simulação e a análise de impacto. 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 15 
1.5 – Uma Visão Sobre o RUP 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 16 
1.5 – Uma Visão Sobre o RUP 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 17 
Rational Unified Process: Processo Unificado 
Racional, é um processo de engenharia de 
software criado para apoiar o desenvolvimento 
orientado a objetos. 
1.5 – Uma Visão Sobre o RUP 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 18 
1.5 – Uma Visão Sobre o RUP 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 19 
1.4.1 - Iniciação: 
 O objetivo é atingir o consenso entre todos os 
envolvidos sobre os objetivos do ciclo de vida 
do projeto. 
 
1.5 – Uma Visão Sobre o RUP 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 20 
1.4.2 - Elaboração: 
 O objetivo é fornecer uma base estável para 
a fase de construção, a partir de um exame 
dos requisitos mais significativos e de uma 
avaliação de risco. 
1.5 – Uma Visão Sobre o RUP 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 21 
1.4.3 - Construção: 
 O objetivo é esclarecer os requisitos 
restantes e concluir o desenvolvimento do 
sistema. É um processo de manufatura, cuja 
ênfase está no gerenciamento de recursos e 
controle de operações para otimizar custos, 
programações e qualidade. 
 
1.5 – Uma Visão Sobre o RUP 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 22 
1.4.4 - Transição: 
 O objetivo é assegurar que o software esteja 
disponível para os usuários finais. Pode 
atravessar várias iterações e testa o produto 
em preparação para release e ajustes 
pequenos com base no feedback do usuário. 
 
1.6 – Escopo: Cenários 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 23 
1.6 – Escopo: Cenários 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 24 
Cenário 1 – Organograma: 
Elabora-se um mapeamento da organização e 
de seus processos, compreendendo melhor os 
requisitos do sistema. 
• Faz parte do projeto de engenharia de software, 
executado principalmente durante a fase de 
Iniciação do RUP. 
 
1.6 – Escopo: Cenários 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 25 
Cenário 2 – Modelagem de Domínio: 
A principal finalidade é gerenciar e apresentar 
informações, através de um modelo de 
informações em nível comercial. 
• A modelagem de domínios faz parte do projeto de 
engenharia de software e é executada durante as 
fases de Iniciação e Elaboração do RUP. 
 
1.6 – Escopo: Cenários 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 26 
Cenário 3 – Um Negócio, Muitos Sistemas: 
Para sistemas grandes ou família de 
aplicativos. 
• Os modelos de negócios ajudam a detectar os 
requisitos e servem de subsídio para a criação de 
arquitetura de uma família de aplicativos. 
1.6 – Escopo: Cenários 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 27 
Cenário 4 – Modelo de Negócios Genérico: 
Para aplicativos que serão usados por várias 
organizações. Busca alinhar as organizações 
quanto à maneira como elas funcionam. 
• Determina funcionalidades do aplicativo que devem 
ser priorizadas, evitando assim requisitos 
demasiadamente complexos. 
1.6 – Escopo: Cenários 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 28Cenário 5 – Novo Negócio: 
Para iniciar uma linha de negócios totalmente 
nova e desenvolver sistemas de informação de 
suporte. 
• A modelagem de negócios não apenas identifica os 
requisitos do sistema, mas também determina a 
viabilidade da nova linha de negócios. 
1.6 – Escopo: Cenários 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 29 
Cenário 6 – Renovação: 
Para renovar completamente a forma de fazer 
negócios, aplica-se a reengenharia de 
negócios através de estágios: 
• Planejar o novo negócio, fazer a Engenharia 
Reversa do negócio existente, fazer a Engenharia 
Construtiva do novo negócio e instalar o novo 
negócio. 
1.7 – Outros Conceitos Fundamentais 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 30 
1.7 – Outros Conceitos Fundamentais 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 31 
Engenharia Reversa: 
É o processo de exame da operação de um 
sistema para identificar os processos básicos de 
negócios e desenvolver uma representação 
desse sistema em um nível elevado de 
abstração. 
Ela é especialmente útil quando sistemas 
obsoletos ainda estão em uso e a documentação 
não está mais disponível. 
1.7 – Outros Conceitos Fundamentais 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 32 
Engenharia Reversa: 
O objetivo é reconstruir, a partir de um conjunto 
de sistemas implementados, a forma e o grau de 
performance com o qual os processos de 
negócios estão sendo executados. 
É possível conhecer com precisão a existência 
de retrabalhos, filas, loops indesejados, quebras 
organizacionais, indicadores específicos 
configuráveis, e introduzir melhorias. 
1.7 – Outros Conceitos Fundamentais 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 33 
Sistema: 
“É um conjunto intencional de componentes 
interrelacionados que funcionam juntos para 
atingir certos objetivos.” [SOMMERVILLE, 2007] 
 
Exemplos: sistema educacional, sistemas de pagamento, 
sistema de computadores, etc. 
 
1.7 – Outros Conceitos Fundamentais 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 34 
Sistema Técnico (Baseado em Computador): 
“São sistemas que incluem componentes de 
hardware e software, mas não incluem 
procedimentos e processos.” [SUMMERVILLE, 2007] 
• Os indivíduos e as organizações usam sistemas 
técnicos para algum propósito, mas o conhecimento 
deste propósito não é parte do sistema. 
Exemplo: um editor de texto não está ciente que está 
sendo usado para editar um livro. 
1.7 – Outros Conceitos Fundamentais 
 
Modelagem de Negócio 1 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 35 
Sistema Sociotécnico: 
“São sistemas técnicos que incluem 
conhecimento de como o sistema deve ser 
usado para alcançar um objetivo maior.” 
[SOMMERVILLE, 2007] 
• Têm processos definidos, incluem pessoas, são 
regidos por políticas e regras, podem ser afetados 
por restrições externas. 
Exemplo: um livro é criado segundo um sistema de 
publicação sociotécnico que inclui vários processos e 
sistemas técnicos. 
Requisitos de Negócio 
2 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 36 
2.1 – Visão Geral 
 
Requisitos de Negócio 2 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 37 
2.1 – Visão Geral 
 
Requisitos de Negócio 2 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 38 
• Correspondem aos objetivos do negócio ou 
dos usuários envolvidos no negócio. 
• São atividades realizadas para identificar, 
analisar e definir as necessidades de negócio 
que um software deve atender. 
• O processo de identificação de requisitos de 
negócio possui papel fundamental em todo o 
processo de implementação, poupando custos. 
 
2.1 – Visão Geral 
 
Requisitos de Negócio 2 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 39 
Origem dos requisitos de negócio: 
• O patrocinador do projeto, 
• O cliente que adquire, 
• O gerente dos usuários, 
• O departamento de marketing, 
• Um visionário do produto. 
2.2 – Exemplos 
 
Requisitos de Negócio 2 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 40 
2.2 – Exemplos 
 
Requisitos de Negócio 2 
Engenharia de Software II – Parte 2 - Prof. Celso Gallão – Slide 41 
• O valor total do pedido é igual à soma dos 
totais dos itens do pedido, acrescido do valor 
do frete para entrega, conforme a Tabela de 
Fretes. 
 
• O professor somente pode assumir as 
disciplinas as quais tenha habilitação. 
 
• O cliente do banco não pode retirar mais de 
R$ 1.000,00 por dia, no caixa eletrônico.