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GESTÃO DE ESTOQUE ARMAZENAGEM E DEMANDA

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SANTA CRUZ DO SUL - RS 
GESTÃO DE ESTOQUE, ARMAZENAGEM 
E DEMANDA 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – DOM ALBERTO 
 
 
 
 
1 O QUE É GESTÃO DE ESTOQUES?1 
Gestão de estoques, no contexto de uma indústria, normalmente se refere 
à gestão dos recursos materiais que podem ajudar a organização a gerar receita 
no futuro. O responsável por esta parte da gestão é o Gerente de operações. 
Por exemplo, uma loja de varejo que vende vários itens, como um 
supermercado ou loja de departamentos (com por exemplo alimentos 
embalados, mantimentos, roupas, bens eletrônicos, etc.) não costuma 
armazenar todos os produtos na loja. Parte do estoque de produtos é mantido 
em um armazém ou depósito. Chamamos de inventário a soma dos produtos na 
loja e no armazém. 
1.1 Por que a gestão de estoques é tão importante? 
Empresas que atuam como fabricantes ou montadoras, voltadas para a 
produção de bens, dependem fortemente de um estoque bem gerenciado por 
uma série de razões. No final das contas, uma empresa que dependa de 
produção não pode sobreviver sem um bom sistema de gerenciamento de 
estoques. 
Vejamos então algumas razões para ter um bom sistema de gestão de 
estoques: 
1.2 Atender às demandas de forma constante 
A demanda por bens e serviços específicos não será a mesmo durante 
todo o ano. Por exemplo, a venda de condicionadores de ar tem picos durante o 
verão e vai para baixo durante o inverno. Roupas também tem uma demanda 
muito sazonal, curtas no verão e longas e quentes no inverno. 
 
1 Texto original extraído do link: http://www.logisticadescomplicada.com/o-que-e-gestao-de-
estoques/ 
 
 
 
 
 
Um estoque bem planejado permitirá que uma empresa cumpra as 
exigências – e todos sabemos que a chave para aumentar a receita é o 
atendimento integral da demanda. 
1.3 Continuidade das operações 
A gestão cautelosa dos estoques permitirá a uma empresa executar suas 
operações sem problemas, com continuidade. Por exemplo, se uma organização 
fabrica produtos que dependem de matérias-primas, é evidente que a empresa 
precisa de um bom estoque de matérias-primas para que as operações sigam 
sem contratempos. 
1.4 Economia nas operações 
Um sistema de gerenciamento de estoques bem administrado permite que 
uma empresa possa cortar custos. Por exemplo, quando a época das festas 
chega e a empresa prevê um aumento na demanda por alguns produtos (como 
chocolate na páscoa ou brinquedos no Natal), ela pode adquirir mercadorias em 
quantidade com antecedência, negociar preços e armazená-las para a 
temporada. Os principais benefícios deste exercício são que a empresa pode 
atender toda a demanda e quando ele compra em quantidade e de maneira 
planejada, obtém descontos. 
 
Fonte: blog.cargobr.com 
 
 
 
1.5 Quais são os princípios da gestão de estoques? 
As práticas a seguir podem ajudar uma empresa a ter um estoque bem 
gerenciado: 
1.6 Previsão da demanda: 
Esta é uma habilidade especializada. Uma empresa deve ser capaz de prever 
demandas de bens e produtos específicos em um momento específico do ano. 
A empresa deve criar e manter o seu sistema de inventário com base nas 
demandas, reais e previstas. Conheça mais sobre previsão de demanda. 
1.7 Monitoramento do sistema: 
Um inventário deve ter um mecanismo de monitoramento da quantidade em 
estoque, a todo momento. A empresa deve saber com exatidão a quantidade de 
estoque em qualquer ponto específico no tempo. 
1.8 Qualidade de armazém 
 
Fonte: www.imam.com.br 
 
 
 
O armazém deve ser capaz de manter o estoque em boas condições. 
Materiais desperdiçados geram perdas de oportunidades e receitas. 
A Gestão de Estoques é, portanto, um desafio para a maioria das 
empresas. Na verdade, mesmo antes que uma empresa comece suas vendas, 
seu lucro ou prejuízo pode ser parcialmente explicado por quão bem a empresa 
é capaz de gerenciar seus estoques. 
2 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE ESTOQUES2 
Atualmente, muito se fala sobre custos logísticos, gerenciamento da 
cadeia de suprimentos, bem como gestão de estoques. 
 
Fonte: setelagoas.com.br 
Muitas empresas buscam manter estoques mínimos para tentarem obter 
vantagem competitiva no mercado. Com os baixos valores agregados aos 
estoques, elas conseguem ter a oportunidade de investir o capital ao invés de 
deixá-lo ocioso em forma de estoques. Mas, será que essa é a melhor solução? 
Outros pontos devem ser analisados, como por exemplo, a variação da 
demanda. Se a empresa não possui o estoque para atendimento imediato ao 
seu cliente, ela gera a oportunidade para que o mesmo busque seus 
concorrentes, correndo riscos de perdê-los. Ou então, se ela não cumpre os 
 
2 http://www.ietec.com.br/imprensa/a-importancia-da-gestao-de-estoques/ 
 
 
 
prazos, seja por falta de matéria-prima devido à um atraso do fornecedor, a 
empresa terá sua imagem denegrida junto ao mercado e, para conseguir 
restabelecê-la acarretará em grandes custos. Daí a necessidade de se estudar 
uma melhor forma para manter um estoque de segurança. 
Estes dois pontos devem ser ponderados (manter ou não manter 
estoques). Esse artigo tem como objetivo demonstrar algumas vantagens e 
custos para manutenção dos estoques, além de descrever brevemente suas 
funções, tipos e como fazer um planejamento adequado. 
2.1 Definição e Tipos de Estoques 
 
Fonte: setelagoas.com.br 
Pode-se considerar estoque tendo matérias-primas, produtos 
semiacabados, componentes para montagem, sobressalentes, produtos 
acabados, materiais administrativos e suprimentos variados, que podem ser para 
utilização posterior, permitindo o atendimento regular das necessidades dos 
usuários para continuidade das atividades da empresa considerando que este 
estoque foi gerando pela impossibilidade de prever-se a demanda exata, ou 
então como uma reserva para ser utilizada em tempo oportuno. 
 
 
 
Porém, os estoques representam boa parte dos ativos da empresa, em 
alguns casos podendo representar aproximadamente 46% dos ativos totais. 
Então pode-se considerar que “os estoques são recursos ociosos que possuem 
valor econômico, os quais representam um investimento destinado a incrementar 
as atividades de produção e servir aos clientes” (VIANA, 2000, p.144). 
Alguns autores classificam os tipos de estoques conforme quadro abaixo: 
 
2.2 Importância e os Custos de Manutenção dos Estoques 
A maioria das empresas tem como objetivo o atendimento aos seus 
clientes na hora certa e com a quantidade certa. 
Para obter uma vantagem competitiva duradoura é necessário a rapidez 
e presteza na distribuição das mercadorias. Nesse sentido, a maioria dos 
estoques gera algumas vantagens e são importantes para: melhorar o serviço 
do cliente – dando suporte à área de marketing, que ao criar demanda precisa 
de material disponível para concretizar vendas; economia de escala – os custos 
são tipicamente menores quando o produto é fabricado continuamente e em 
quantidade constantes; proteção de mudanças de preços em tempo de inflação 
alta – um alto volume de compras minimiza o impacto do aumento de preços 
 
 
 
pelos fornecedores; proteção contra incertezas na demanda e no tempo de 
entrega – considera o problema que advém dos sistemas logísticos quando, 
tanto o comportamento da demanda dos clientes, quanto o tempo de entrega 
dos fornecedores não são perfeitamente conhecidos, ou seja, para atender os 
clientes são necessários estoques de segurança e; proteção contra 
contingências – proteger a empresa contra greves, incêndios,inundações, instabilidade política e outras variáveis exógenas que podem criar 
problemas. O risco diminuiria com a manutenção de estoques. 
 
Fonte: ead.sestsenat.org.br 
Ideal, seria a inexistência de estoques, à medida que fosse possível 
atender ao usuário no momento em que ocorressem as demandas. As primeiras 
causas que exigem estoques permanentes para atendimento imediato do 
consumo interno e das vendas são as necessidades de continuidade 
operacional, incerteza da demanda futura ou sua variação ao longo do período 
de planejamento e, disponibilidade imediata do material nos fornecedores e 
cumprimento dos prazos de entrega. 
Outras razões para existência dos estoques, segundo Viana (2000), são 
a impossibilidade de se ter os materiais em mãos, na ocasião em que as 
demandas ocorrem; o benefício obtido em função das variações dos custos 
unitários (esta razão torna-se altamente significativa em economias 
 
 
 
inflacionárias, quando a manutenção de elevados estoques de materiais 
estratégicos poderá, até determinado limite, beneficiar os detentores), a redução 
da frequência dos contatos com o mercado externo, que muitas vezes é 
prejudicial à atuação formal do órgão comprador e a segurança contra os riscos 
de produção do mercado fornecedor. 
“O custo de manutenção de estoque é o custo incorrido para manter o 
estoque disponível”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p. 232) 
Pozo (2002), considera os três custos abaixo como os mais importantes 
na formação dos estoques: 
1- Custo do pedido: A cada pedido ou requisição emitida, incorrem custos 
fixos (salário do pessoal envolvido no processo) e variáveis (recursos 
necessários para concluir o pedido) referentes a esse processo. Esse custo está 
diretamente determinado com base no volume destes pedidos e requisições. 
 
Fonte: blog.sistemahiper.com.br 
2- Custo de manutenção de estoque: Incluem custos de armazenamento 
como altos volumes, demasiados controles, enormes espaços físicos, sistema 
de armazenamento e movimentação de pessoal alocado, equipamentos e 
sistemas de informação específicos; custos associados aos impostos e seguros 
de incêndio e roubo de material alocado; custos sujeitos a perdas, roubos e 
obsolescência; custo ao capital imobilizado em materiais e bens. 
 
 
 
3- Custo por falta de estoque: Esse custo ocorre quando as empresas 
buscam reduzir ao máximo seus estoques, podendo acarretar no não-
cumprimento do prazo de entrega, proporcionando uma multa por atraso ou 
cancelamento do pedido do cliente. Além disso, a imagem da empresa se 
desgasta e isso acarreta um custo elevado e difícil de medir. 
2.3 Fundamentos da Gestão de Estoques e Classificação ABC 
O controle de estoque deve ser um procedimento rotineiro, a fim de 
cumprir uma política de estoques abrangendo as quantidades disponíveis em um 
local e o acompanhamento de suas variações ao longo do tempo. 
 
Fonte: www.acomsistemas.com.br 
Viana (2000) afirma que a gestão dos estoques é um conjunto de 
atividades que visa atender as necessidades da empresa, com o máximo de 
eficiência e ao menor custo, através do maior giro possível para o capital 
investido em materiais, tendo como objetivo fundamental a busca do equilíbrio 
entre estoques e consumo. 
 
 
 
A classificação ABC tem como fundamento principal a diferenciação dos 
produtos em categorias, onde determinados produtos necessitam de maior (ou 
menor) controle devido a seu impacto quanto ao preço, demanda (para produção 
e venda), facilidade de reposição ou competitividade. 
Classe A: São os principais itens em estoque de alta prioridade, foco de 
atenção do gestor de materiais, pois são materiais com maior valor devido à sua 
importância econômica. Estima-se que 20% dos itens em estoque correspondem 
a 80% do valor em estoque. 
 
Fonte:: www.cdlshopping.com 
Classe B: Compreendem os itens que ainda são considerados 
economicamente preciosos, logo após os itens de categoria A, e que recebem 
cuidados medianos. Estima-se que 30% dos itens em estoque correspondem a 
15% do valor em estoque. 
Classe C: Não deixam de ser importantes também, pois sua falta pode 
inviabilizar a continuidade do processo, no entanto o critério estabelece que seu 
impacto econômico não é dramático, o que possibilita menos esforços. Estima-
se que 50% dos itens em estoque correspondem a 5% do valor em estoque. 
 
 
 
2.4 Termos frequentes relacionados a estoques 
Política de estoques: “normas sobre o que comprar ou produzir, quando 
atirar e quais as quantidades”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.228) 
Estoque médio (EM): “quantidade máxima de materiais, componentes, 
estoque em processo e produtos acabados normalmente mantida em estoque”. 
(BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.229) 
Estoque em trânsito: ”estoque que se encontra em viagem ou aguardando 
transporte já sobre veículos”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.229) 
Estoque real (ER): “quantidade de material existente em estoque no 
almoxarifado da empresa” (VIANA, 2000, p.151). 
 
Fonte: produto.mercadolivre.com.br 
Estoque virtual (EV): estoque real acrescido das quantidades de 
encomendas em andamento. 
Estoque de cobertura (EC): relação entre estoques e consumo, indicando 
por quanto tempo o estoque suportará o consumo sem que haja reposição. 
Planejamento de Estoque (Estoque de segurança, determinação do ponto 
de ressuprimento e lote de compra). 
Segundo Viana (2000) o estoque de segurança é “a quantidade 
minimizada possível capaz de suportar um tempo de ressuprimento superior ao 
programado ou um consumo desproporcional” (VIANA, 2000, p.150). 
 
 
 
Os estoques de segurança “diminuem os riscos do não atendimento das 
solicitações dos clientes internos e externos”. (MARTINS; ALT, 2000, p.201) 
Sua quantidade é calculada em função do nível de atendimento fixado 
pela empresa, em função da importância operacional e do valor do material, além 
dos desvios entre os consumos estimados e os realizados e o prazo médio de 
reposição. Seu cálculo é feito conforme fórmula abaixo: 
ES = K x TR x CMM 
ES – Estoque de segurança. 
 K – Fator de segurança.TR – Tempo de ressuprimento. CMM – 
Consumo médio mensal. 
O ponto de ressuprimento determina “quando devem ser iniciadas as 
atividades de ressuprimento” (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.235), podendo ser 
estipulado em unidades que ou em dias de suprimento. 
Os autores afirmam que essa explicação “concentra-se na determinação 
de pontos de ressuprimento sob condições de certeza de demanda e de ciclo de 
atividades” (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.235). 
A fórmula básica para o cálculo do ponto de ressuprimento é: 
PR = D x T 
D – Demanda diária média. 
T – Duração média do ciclo de atividades. 
Para os casos em que o estoque de segurança é necessário, em vista de 
condições de incertezas a fórmula passa a ser: 
PR = D x T + ES, onde ES é estoque de segurança. 
 
 
 
 
Fonte: www.integralog.com.br 
A quantidade a ser comprada (QC) é definida quando é atingido o nível 
de reposição e a partir da quantidade prevista para o consumo durante o 
intervalo de cobertura. 
Viana (2000) considera a fórmula abaixo como a fórmula clássica da 
quantidade a comprar, mas afirma que nem sempre atende, pois existem quatro 
situações distintas: 
QC = EM – EV 
- Pedido inicial: “primeira aquisição para materiais recém incluídos no 
estoque” (VIANA, 2000, p.157): 
QC = CMM x TR x 2ES 
- Saldo em estoque for ao nível de reposição: 
QC = NR x IC. CM – EV 
NR – Nível de reposição. 
IC – Intervalo de cobertura. 
EV – Estoque virtual. 
- Saldo em estoque for abaixo do nível de reposição: 
* Fórmula anterior acrescida da quantidade que ultrapassaro nível de 
ressuprimento. 
- LEC – Lote econômico de compra. 
 
 
 
O lote econômico de compra é a “quantidade do pedido de ressuprimento 
que minimiza a soma dos custos de manutenção de estoques e de emissão e 
colocação de pedidos”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.236). 
A fórmula utilizada para o cálculo do LEC é: 
2 x CA x CCLEC = CPA x PV 
CA – Consumo anual em quantidades 
CC – Custo unitário do pedido de compra 
CPA – Custo do material armazenado 
PV – Preço unitário do material. 
 
Fonte: blogmpe.algartelecom.com.br 
“Os problemas mais frequentes são relativos aos ajustes necessários para 
tirar vantagem de situações específicas de compra e de consolidação das 
cargas”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.237) 
Os autores afirmam que os três ajustes mais comuns são: descontos de 
taxas de frete por quantidade transportada, descontos por quantidade na compra 
e ajustes especiais. 
 
 
 
 
3 GESTÃO DE ESTOQUE 
O fato da importância da gestão de estoque no processo de planejamento 
do controle do estoque. Para bem mostrarmos a importância do mesmo, 
começamos definindo o estoque, que apesar de ser uma definição bem ampla, 
simplificamos trazendo o pensamento e definição de autores para o seu 
esclarecimento. Os resultados positivos de uma empresa estão relacionados à 
gestão de estoque eficiente. Por isso os estoques sempre foram alvos da 
atenção dos grandes gerentes. 
 
 
Fonte: www.revistaespacios.com 
 
Com a alta competitividade e a maior exigência do consumidor as 
empresas necessitam se adaptarem rapidamente à tendência, melhorar suas 
performances e agregar valores aos seus serviços e produtos. E a gestão de 
estoque entra com a função de deixar as empresas no nível em que se exige o 
mercado, garantindo maior disponibilidade de produto ao consumidor, com o 
menor nível de estoque possível. Estoques excessivos significam gastar dinheiro 
à toa, é assumir custo que não retorna benefício algum. 
Hoje as empresas procuram a obtenção de uma vantagem competitiva em 
relação a seus concorrentes, e a oportunidade de atendê-los prontamente, no 
momento e na quantidade desejada, é grandemente facilitada com a 
administração eficaz dos estoques. 
 
 
 
3.1 Definições de estoque 
O alcance do termo estoque é muito amplo. Tradicionalmente falando 
podemos considera-lo como representativo de matérias-primas, produtos 
semiacabados, 2 componentes para montagem, sobressalentes, produtos 
acabados, materiais administrativos e suprimentos variados. 
 
Fonte:blog.seton.com.br 
 
E em meias palavras, dizemos que seria tudo o que a empresa possui 
“guardado”, para suprir as suas necessidades. Ou por muitas vezes, materiais 
em estoque que não planejados, não analisados ou acompanhados com uma 
boa gestão, acabam não sendo suficiente para suprir tal necessidade da mesma. 
“O estoque e definido como acumulação de recursos materiais em um 
sistema de transformação. Algumas vezes estoque também e usado para 
descrever qualquer recurso armazenado. Não importa o que está sendo 
armazenado como estoque, ou onde ele está posicionado na operação, ele 
existira porque existe uma diferença de ritmo ou de taxa entre fornecimento e 
demanda. ” (Slack e et al,1997) 
Conforme dito pelo autor, estoque é definido por tudo aquilo que precisa 
ser armazenado ou estocado em determinados locais de uma organização, pois 
assim complementa a rotatividade da organização, tornando-a rápida e eficaz. 
 
 
 
Em organizações mais atípicas poderá adquirir outros significados, como 
estoque de livros, de dinheiro em banco, de professores, de consultores e assim 
por diante. Sobre este prisma pode-se definir estoque assim: 
 a. Materiais, mercadorias ou produtos acumulados para utilização 
posterior, de modo a permitir o atendimento regular das necessidades dos 
usuários para a continuidade das atividades da empresa, sendo o estoque 
gerado, consequentemente, pela impossibilidade de prever-se a demanda com 
exatidão; 
Reserva para ser utilizada em tempo oportuno. As principais funções do 
estoque são: 
a. Garantir o abastecimento de materiais a empresa, neutralizando os 
efeitos de: 
 - Demora ou atraso no fornecimento de materiais: Estando sempre atento 
a quantidade qualidade dos materiais em estoque. 
 - Sazonalidade no suprimento: Verificar o tempo que está acontecendo, 
as transformações nas matérias. 
- Riscos de dificuldade no fornecimento: Analisando o tipo de dificuldade 
encontrada. 
 b. Proporcionar economias de escala: 
 - Através Da compra ou produção em lotes econômicos; 
 - pela flexibilidade do processo produtivo; 
- pela rapidez e eficiência no atendimento ás necessidades. 
3.2 Controle de estoques 
O Controle de estoques é o procedimento adotado para registrar, fiscalizar 
e gerir a entrada e saída de mercadorias e produtos numa, seja numa indústria 
ou no comércio. O controle de estoque deve ser utilizado tanto para matéria 
prima, mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas. 
O Controle de estoques exerce influência muito grande na rentabilidade 
da empresa. Os estoques absorvem capital que poderia estar sendo investido 
de outras maneiras, desviam fundos de outros usos potenciais e tem o mesmo 
custo de capital que qualquer outro projeto de investimento da empresa. Sendo 
 
 
 
um importante papel na fase administrativa, pois através desse estoque e que é 
possível saber o quanto se pode comprar o que comprar para não chegar ao 
desperdício de matérias ou até mesmo da falta de material em estoque. 
 
 
Fonte:www.andregugliotti.com.br 
O objetivo do controle de estoque é também financeiro, pois a 
manutenção de estoques é cara e o gerenciamento do estoque deve permitir que 
o capital investido seja minimizado. Ao mesmo tempo, não é possível para uma 
empresa trabalhar sem estoque. Portanto, um bom controle de estoque passa 
primeiramente pelo planejamento desse estoque. De forma semelhante, os 
níveis dos estoques estão sujeitos a velocidade da demanda. Se a constância 
da procura sobre o material for maior que o tempo de ressuprimento, ou estas 
providências não forem tomadas em tempo oportuno, a fim de evitar a 
interrupção do fluxo de reabastecimento, teremos a situação de ruptura ou de 
esvaziamento do seu estoque, com prejuízos visíveis para a produção, 
manutenção, vendas etc. 
Hoje em dia o fornecedor ao oferecer sua mercadoria ao cliente, se 
preocupa em perguntar a quantidade X, de tal produto que está sendo 
comercializado. E o cliente por sua vez, afirmou que a maioria das vezes não 
 
 
 
informa ao fornecedor, prejudicando o próprio que acabaria recebendo uma força 
do fornecedor em relação ao controle de seu próprio estoque. 
Para Viana (2002) as principais causas que exigem estoque permanente 
para o imediato atendimento do consumo interno e das vendas nas empresas 
são: 
 
 
Fonte: www.sistemadearmazenagem.com.br 
 
a. Necessidade de continuidade operacional; 
b. Incerteza da demanda futura ou sua variação ao longo do período de 
planejamento; 
c. Disponibilidade imediata do material nos fornecedores e cumprimento 
dos prazos de entrega. 
Atender aos clientes na hora certa, com a quantidade certa e requerida, 
tem sido o objetivo da maioria das empresas. Assim, a rapidez e presteza na 
distribuição das mercadorias assumem cada vez mais um papel preponderante 
na obtenção de uma vantagem competitiva duradoura. 
 
 
 
 
 
3.3 Custos 
A necessidade de manter estoques acarreta uma série de custos às 
empresas. Por isso é normal ouvirmos “Estoque custa dinheiro”. Podemos 
classificar os custos de manter estoque em trêscategorias: custos diretamente 
proporcionais, inversamente proporcionais e independentes. O custo direto 
ocorre quando os custos crescem com o aumento da quantidade média 
estocada. O custo inverso são os custos ou fatores de custos que diminuem com 
aumento do estoque médio, isto é, quanto mais elevados os estoques médios, 
menores serão tais custos. 
O custo independente são os que independem do estoque médio mantido 
pela empresa. Independe da quantidade estocada. 
 
 
Fonte:www.aecweb.com.br 
3.4 Consumo 
Viana (2002) diz que consumo é a quantidade de material necessária 
requerida para o atendimento das necessidades de produção e de 
comercialização, relacionada a determinada unidade de tempo. Assim, conforme 
o ritmo em que se processa a utilização pode-se classificar o consumo como 
 
 
 
regular ou irregular. Como diz o autor, consumo é o material necessário para o 
atendimento das necessidades de produção e comercialização. 
3.5 Demanda 
Para Viana (2002) a demanda caracteriza a intenção de consumo e tem 
o objetivo básico de fazer previsões, levando em consideração dois aspectos 
relevantes, quais sejam sua evolução histórica e seus afastamentos, que podem 
ser identificados analisando-se tipos de funções da própria demanda. Conforme 
o autor demanda e consumo andam juntos, pois, depende de a quantidade do 
consumo para poder analisar a demanda. 
3.6 Fundamentos da Gestão 
 
Fonte: setelagoas.com.br 
Segundo Viana (2002) seu objetivo consiste essencialmente na busca 
pelo equilíbrio entre estoque e consumo, o que será obtido mediante as 
seguintes atribuições, regras e critérios: 
 a. Impedir entrada de materiais desnecessários; 
 
 
 
 b. Centralizar as informações para que se tenha um melhor 
acompanhamento e planejamento; 
c. Definir parâmetros de cada material; 
d. Determinar a quantidade de compra para cada material; e. Analisar e 
acompanhar a evolução do estoque na empresa; 
 f. Desenvolver e implantar uma padronização de materiais; 
g. Ativar o setor de compras; 
h. Decidir sobre a regularização de materiais 
 i. Realizar estudos frequentes para que materiais obsoletos e inservíveis 
sejam retirados do estoque. 
 
Fonte: www.wreducacional.com.br 
Estoque é a quantidade de um determinado item para atender 
determinado nível de demanda. Motivadores da gestão de estoque: 
 a. Número crescente de SKU; 
 b. Elevado custo de oportunidade do capital, ou seja, quando se coloca 
dinheiro em determinado estoque, perde-se a oportunidade de empregar o 
mesmo capital em outro tipo de mercadoria ou situação; 
 c. Se a empresa estimula a produção acima da demanda, ela tenta 
empurrar para os setores seguintes da cadeia de suprimentos. 
 
SKU significa “Stock Keeping Unit”, é o item de estoque, cada tipo de 
mercadoria (caneta, celular, biscoito, etc.). Razões para manter o estoque: 
 
 
 
 a. Melhorar o nível de serviço; 
b. Incentivar economias na produção; 
 c. Permitir economias de escala nas compras e no transporte; 
d. Agir como proteção contra aumento de mercado; 
e. Proteger a empresa de incertezas na demanda; 
 f. Ter o que servir em situação de emergências; 
 
 
Fonte: lehavreadministra.wordpress.com 
 
As vezes para baratear o insumo/produto é necessário fazer estoques 
maiores, baratear custos com transportes e produção. Há três tipos de estoques: 
a. Básico: O que há em estoque para a demanda; 
b. Segurança: Além do básico para atender uma eventualidade; 
c. Trânsito: O conjunto de itens já comprados, mas que até chegar ao 
estabelecimento já é considerado estoque em trânsito. 
 
 
 
3.7 Conceito de Gestão de estoque 
 Segundo Martins e Alt (quinta tiragem, 2003) ambos mestres em 
engenharia de Produção afirmam que a gestão de estoques constitui em ações 
que permitem o administrador analisar se os estoques estão sendo bem 
utilizados, bem localizados, bem 7 manuseados e controlados. 
A gestão de estoque busca garantir a máxima disponibilidade de produto, 
com o menor de estoque possível. A gestão de estoques entende que 
quantidade de estoque parada é capital parado. Ou seja, não está tendo nenhum 
retorno do investimento efetuado e, por outro lado, este capital investido poderia 
estar suprindo a urgência de outro segmento da empresa, motivo pelo qual o 
gerenciamento deve projetar níveis adequados, objetivando manter o equilíbrio 
entre estoque e consumo. 
Os níveis devem ser atualizados periodicamente para evitar problemas 
provocados pelo crescimento do consumo ou vendas e alterações dos tempos 
de reposição. Baseando no que autor disse, a gestão do estoque é estritamente 
necessária em uma organização, pois ele juntamente com os demais 
departamentos é todo o funcionamento desta empresa. 
Através da racionalização do estoque, garantindo a máxima 
disponibilidade do produto, com o menor estoque possível. 
Sendo a finalidade da gestão de estoque, a facilitação do seu uso diário, 
disponibilizando as informações necessárias para cada departamento e suas 
reais necessidades das mercadorias. Pois se a empresa detém um volume alto 
de estoques e não realiza esta prévia análise, as economias geradas pelas 
compras de lotes maiores podem ser coberta por custos maiores na manutenção 
destes estoques. Por fim, entendemos que a gestão de estoques é o 
planejamento do estoque, seu controle e sua retroalimentação sobre o 
planejamento. O mesmo, consiste na determinação dos valores que o estoque 
terá com o correr do tempo, bem como na determinação das datas de entrada e 
saída dos materiais do estoque e na determinação dos pontos de pedido de 
material. 
 
 
 
 
Fonte: www.artsoftsistemas.com.br 
3.8 Avaliação de estoque 
 A maioria das empresas chegam à falência por imobilizar elevadas 
somas de capital em estoques, faltando-lhes recursos financeiros para capital de 
giro. Uma atividade importante dentro do conjunto da gestão de estoque é prever 
o valor do estoque em intervalo de tempo adequado e gerenciá-lo, comparando-
o com o planejado, e tomar as devidas ações quando houver desvios de rota. 
Os fatores que justificam a avaliação de estoque são: 
 a) assegurar que o capital imobilizado em estoques seja o mínimo 
possível; 
b) assegurar que estejam de acordo com a política da empresa; 
 c) garantir que a valorização do estoque reflita exatamente seu conteúdo; 
 d) o valor desse capital seja uma ferramenta de tomada de decisão; 
e) evitar desperdícios como obsolescência, roubos, extravios etc., 
portanto, torna-se imperiosa uma perfeita avaliação financeira do estoque para 
proporcionar informações exatas e atualizadas das matérias-primas e produtos 
em estoques sob responsabilidade da empresa. 
 
 
 
3.9 Função da Gestão de Estoques 
Uma má gestão no estoque acarretaria em inúmeros prejuízos à empresa. 
Dentre eles elevação do cancelamento de pedidos, parada de produção por falta 
de matérias, falta de espaço para armazenamento, quantidades maiores de 
estoque enquanto a produção permanece constante, e assim vai. Portanto, sua 
existência em meio ao planejamento do controle de estoque torna-se essencial. 
A gestão age como protetora do aumento dos preços é quem incentiva as 
economias na produção e mais, é a gestão quem protege as empresas das 
incertezas na demanda e no tempo de reabastecimento do estoque. Sendo suas 
principais funções: 
- Determinar “o que” manter em estoque; 
- Determinar quando reabastecer; 
- Determinar quanto requisitar; 
- Acionar o processo de reabastecimento; 
 - Receber, estocar e suprir os materiais conforme requerido pelos 
usuários; 
- Realizar saneamento do estoque.As possíveis variáveis da Gestão de Estoque podem direta ou 
indiretamente afetar a uma Organização. É necessário gerir as tarefas do dia-a-
dia, ou seja, o responsável dentro desta organização fica encarregado de 
controlar as possíveis necessidades dos clientes, a reposição do estoque e 
assim a saída deste determinado produto. 
Para estabelecer os níveis desejados de estoques, é imprescindível ter 
uma noção em relação à previsão das vendas. Dependendo do montante que a 
empresa programa vender em um determinado período, serão determinados os 
níveis de estoque, ou seja, o que é necessário manter na empresa para 
assegurar as vendas programadas. 
 
 
 
 
4 ARMAZENAGEM 
 
Fonte: www.agencia.cnptia.embrapa.br 
Armazenagem, controle e manuseio de mercadorias são componentes 
essenciais da logística. Seus custos são elevados. A seleção dos locais onde 
esse processo será feito está intimamente associada aos custos desse 
processo. 
É conveniente para as organizações alocarem grandes espaços físicos 
para armazenagem e estocagem? Sabemos que é muito difícil especificar a 
demanda com precisão, por isso, em muitos casos são necessários à utilização 
de grande espaço físico. Podemos minimizar esse espaço, fazendo com que 
nosso estoque seja o mínimo possível, reduzindo-se assim os custos totais em 
armazenagem. 
Os estoques podem servir como redutor dos custos de transportes, pois 
permite o uso de quantidades econômicas de transportes, ou seja, utilizando-se 
o máximo que o responsável pelo frete consegue lhe trazer você estaria 
economizando custos com esse serviço. 
Muitas empresas, porém, nos dias atuais, estão evitando as necessidades 
de estoques, aplicando a filosofia JUST-IN-TIME. Entretanto é muito importante 
que a demanda por produtos acabados seja conhecida com alto grau de precisão 
 
 
 
e com fornecedores confiáveis a fim de obter um suprimento adequado à 
demanda, caso contrário tal método não funciona. 
Caso exista a necessidade de armazenar matérias é muito importante e 
até preocupante controlar esses estoques. Os custos com armazenagem e 
manuseio de mercadorias podem absorver de 10 a 40% das despesas logísticas 
de uma firma. 
4.1 NECESSIDADES DE ESPAÇO FÍSICO 
 
Fonte: www.pautapronta.com.br 
As empresas necessitam de espaço físico para estocagem? Quais os 
motivos que levam as firmas a ter enormes armazéns para estocagem? Esses 
são pontos importantes a serem respondidos antes de ser feito qualquer ato 
concreto. Se as demandas forem todas conhecidas com exatidão, e as 
mercadorias puderem ser fornecidas instantaneamente, não há necessidade 
para manter espaço físico para estoque. Porém isso não costuma ocorrer com 
frequência por diversos motivos: demanda variável, atraso nos fornecimentos, 
marketing, etc. 
Podemos reduzir os custos de armazenagem utilizando como base quatro 
razões básicas: 
 
 
 
1 – REDUZIR CUSTOS DE TRANSPORTE E PRODUÇÃO – A 
estocagem de produtos, tende a reduzir custos de transporte pela compensação 
nos custos de produção e estocagem. 
2 – COORDENAÇÃO DE SUPRIMENTO E DEMANDA – Caso trabalhe-
se com produto sazonal (ou seja, que não se pode encontrar em qualquer época 
do ano com facilidade), deve-se estocar esses produtos para venda fora da 
safra/época, com isso terá um aumento na receita considerável. 
3 – AUXILIAR PROCESSO DE PRODUÇÃO – A manufatura de certos 
produtos, como queijos e bebidas alcoólicas, precisa de um período de tempo 
para maturação. No caso de produtos taxados, segurar a mercadoria até a sua 
venda evita o pagamento de impostos antecipado. 
4 – AUXILIAR MARKETING – Para a área do marketing somos 
importantes à disponibilidade do produto para o mercado. Pela estocagem do 
produto próximo ao consumidor se tem uma entrega mais rápida e melhoria no 
nível de serviço, com isso o processo de marketing será um sucesso. 
4.2 LOCALIZAÇÃO DE DEPÓSITOS 
Estabelecido que temos necessidade por área de armazenagem devemos 
definir a localização desse espaço. Primeiro definiremos a melhor localização 
geográfica, levando-se em conta se é um local de fácil acesso, tanto para o 
fornecedor quanto para o fornecimento, se o local é ideal para ser um centro de 
distribuição, o custo para preparar o terreno, custo de produção, se essa área 
possui um potencial para expansão caso seja necessárias futuras ampliações 
das instalados, disponibilidade de mão-de-obra local para que não seja preciso 
trazer trabalhadores de outros locais, valor do local e sistema viário, verificando 
as condições das estradas, se tem muito pedágio até seu destino final. 
 
 
 
 
Fonte: www.cesa.com.br 
Localizado o depósito, deve-se determinar o tamanho do edifício. Verificar 
se é preferível ter custos com construção ou utilizar um local alugado. Após 
construção feita levar em consideração a segurança do local e de seus estoques, 
verificar e avaliar qual tipo de produto será estocado, para assim saber quais são 
os cuidados específicos e necessários de cada material do local. 
Uma vez montado o depósito e o mesmo funcionando, utilizar sempre que 
possível à aplicação do importante princípio logístico de despachar tão longe 
quanto possível com o maior volume viável, pois, a estrutura dos fretes é tal que 
grandes lotes de entrega têm fretes unitários significativamente mais baixos do 
que entregas menos volumosa. 
AVALIAÇÃO DE ESTOQUE 
 
 
 
 
Fonte: www.unilogica.com 
A gestão de estoque tem como preocupação a busca constante da 
redução dos valores monetários de seus estoques, atuando para mantê-los o 
mais baixo possível e dentro dos níveis de segurança financeiro e dos volumes 
para atender à demanda. Essa atividade é uma das mais importantes de uma 
empresa de manufatura, algumas chegam à falência por imobilizar elevadas 
somas de capital em estoques. Alguns fatores que justificam a avaliação de 
estoque são: assegurar que o capital imobilizado seja o mínimo possível; 
assegurar que estejam de acordo com a política da empresa; garantir que a 
valorização do estoque reflita seu conteúdo; o valor desse capital seja uma 
ferramenta de tomada de decisão; evitar desperdícios como roubos, extravio, 
etc. 
Torna-se indispensável uma perfeita avaliação financeira do estoque para 
proporcionar informações exatas e atualizadas das matérias primas e produtos 
em estoque sob responsabilidade da empresa. O valor real de estoque que 
dispomos é feito por dois processos; um por meio das fichas de controle de cada 
item de estoque, e o segundo por meio de inventário físico. No primeiro processo 
podemos avaliar os estoques pelos métodos de custo médio, Fifo (peps) e Lifo 
(ueps). 
 
 
 
FIFO – O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito para ordem 
de entrada de material na empresa, o primeiro que entrou será o primeiro que 
sairá, e assim utilizarmos seus valores na contabilização do estoque. 
LIFO – Considera que o primeiro a sair deve ser o último que entrou em 
estoque, sempre teremos uma valorização do saldo baseada nos últimos preços. 
CUSTO MÉDIO – A avaliação por este método é muito frequente, pois 
seu procedimento é simples e ao mesmo tempo age como um moderador de 
preços, eliminando as flutuações que possam ocorrer. Tem por metodologia a 
fixação de preço médio entre todas as entradas e saídas. O procedimento de 
baixa dos itens é feito normalmente pela quantidade da própria ordem de 
fabricação e os valores finais de saldo são dados pelo preço médio dos produtos. 
CURVA ABC – A Curva ABC tornou-se utilidade ampla nos mais diversos 
setores em que se necessita tomar decisões envolvendo grande volume de 
dados e a ação torna-se urgente. A CurvaABC é usada para avaliação de 
estoques, produção, vendas, salários e outros. 
Sua grande eficácia está na diferenciação dos itens de estoque com vistas 
a seu controle e, principalmente, a seu custo. A Curva ABC classifica os itens da 
empresa por grau de importância, sendo os materiais necessários para seu 
funcionamento classificados como A, os estoque e itens que são necessários, 
mas não atrapalham seu funcionamento caso faltem por um determinado 
período é considerado como B e os matérias administrativos como canetas, 
papeis, lápis entre outros são considerados como C. 
5 GESTÃO DE ESTOQUES E DE ARMAZENAGEM 
Com base na administração dos fluxos, enquanto função base da 
Logística, as atividades desta área de gestão, em seu conjunto, estão presentes 
em toda a cadeia de abastecimentos, da origem ao destino. Deste modo, a 
Administração Logística deve contemplar, além dos procedimentos relacionados 
à produção, armazenamento, distribuição, transporte e manutenção de 
estoques, a forma como as mesmas interferem nos demais procedimentos da 
 
 
 
empresa, garantindo assim o devido funcionamento da organização em todas as 
suas ações. 
 
Fonte:brasaosistemas.com.br 
 
O tratamento dado a cada procedimento no processo de produção exige 
da ação logística diversas considerações a respeito dos problemas que podem 
surgir, bem como das soluções que se fazem possíveis de realizar. A Logística 
Integrada busca desenvolver a concepção de que todo obstáculo à produção, 
armazenamento e distribuição pode contar com a resolução oferecida pela 
Administração Logística em algum aspecto, e que a mesma beneficia a empresa 
como um todo, fazendo com que o sucesso interno possa se refletir no âmbito 
externo, principalmente na imagem que o consumidor faz da empresa, ao 
analisar sua competência e presteza na entrega de produtos e satisfação das 
necessidades de seus clientes. Esta integração das partes interna e externa de 
uma empresa faz com que a Logística Integrada, enquanto parte da 
Administração Logística, integre a chamada Gestão Empresarial. 
A sincronia existente entre a demanda do consumidor e a competência da 
empresa em atendê-la, contando ainda com diversas realizações entre estas 
duas partes, que envolvem, por sua vez, procedimentos referentes à 
Administração Logística, sobretudo no que se refere à produção e gestão de 
materiais. Tal processo justifica ainda o uso de estoques por diversas empresas, 
 
 
 
visto que o Just in Time, por exemplo, dificulta o atendimento imediato de uma 
demanda crescente por parte dos consumidores, gerando ainda economias no 
transporte dos materiais necessários para a devida fabricação. 
Analisando-se de forma detalhada a função relacionada à gestão de 
estoques, pertencente à Administração Logística, verifica-se que sua 
continuidade nas empresas também se deve a um incentivo à economia na linha 
de produção (visto que a quantidade de materiais se relaciona diretamente com 
quantidade de produtos), à possibilidade de redução de escala nas compras e 
no transporte (visto que o estoque não precisa ser reposto constantemente), à 
proteção voltada à organização para com os aumentos de preços (no caso da 
elevação de custos, os materiais de estoque já estão adquiridos previamente) e 
servem de segurança contra contingências (falta imprevista de recursos para a 
produção). 
A gestão de estoques mantém a empresa informada de modo constante 
acerca dos materiais utilizados na produção, devido a uma associação direta do 
armazenamento com o ciclo de operações da organização. Pode-se também 
avaliar os valores dos itens mantidos em estoque, como função importante no 
contexto logístico. Os níveis de estoques, tal qual a lucratividade da empresa, 
dependem diretamente das vendas e dos níveis atingidos com as mesmas, e por 
isso há a necessidade do controle acerca dos valores, tanto os que são gastos 
com os recursos em estocagem, como os que são acumulados com o lucro 
obtido com os produtos comercializados. 
 
 
 
 
 
Fontewww.logisticananuvem.com.br/ 
 
Cabe destacar que a gestão de estoque, diante desta dinâmica 
relacionada à linha de produção, torna-se uma difícil tarefa, visto que não há 
como se ter certeza da previsão das vendas antes do estabelecimento dos níveis 
desejados de estoque. Os erros realizados em caráter de previsão podem levar 
à perda de vendas (caso os estoques sejam reduzidos) ou a custos excessivos 
de estocagem (caso sejam superestimados). 
Quanto à classificação dos estoques pode ser feita em relação a três tipos: 
estoque de matérias-primas, de produtos em processo de produção e de 
produtos acabados. Podem ser colocados como benefícios do estoque de 
matérias-primas as facilidades ao se planejar o processo produtivo, a tendência 
a se manter o melhor preço deste produto, a garantia de não escassez de 
materiais e a obtenção de descontos, no que se refere à aquisição de grandes 
quantidades com os fornecedores. 
No que se referem aos estoques de produtos em processo de produção e 
produtos acabados, destaca-se a flexibilidade que ambos possuem em relação 
ao processo produtivo, visto que se ocorrer qualquer interrupção nas linhas de 
produção, o procedimento necessário para a finalização dos mesmos é reduzido, 
ou praticamente nulo. Mesmo assim, para se garantir a devida eficiência na linha 
de produção, devem ser adotadas ações que garantam maior confiabilidade, 
para que a espera não seja uma opção em meio às atividades da empresa. O 
 
 
 
estoque de produtos acabados também garante a realização de atendimento 
para as vendas efetivadas, bem como os custos que diminuem em função da 
adoção na produção de procedimentos simplificados. 
No que se refere à denominada “Curva ABC”, a partir do gráfico 
apresentado acima, podem ser analisadas as divisões de estoques em três 
grupos, demonstrados graficamente com eixos de valores (que aumentam 
conforme o produto é finalizado na linha de produção) e quantidades 
(considerando-se a maioria dos casos de produção, em que a matéria-prima dá 
origem a volumes maiores de produtos acabados). 
 Os níveis relacionados à "classe A" representam a minoria de produtos 
acabados e a maioria relacionada ao material disponível; a "classe C" aponta a 
maioria da quantidade total relacionada a produtos acabados e a minoria de 
material; já a "classe B" aponta para valores e quantidades intermediários, tanto 
de produtos como de matéria-prima, relacionando-se com os períodos de 
funcionamento da linha de produção. 
 
 
Fonte: nextecommerce.com.br 
A fim de que sejam controlados tais índices e períodos do processo de 
produção, são empregados na gestão de estoques os chamados sistemas 
básicos, relacionados a programas específicos de computador, que executam 
comandos relacionados a procedimentos logísticos. Como exemplo, tem-se o 
 
 
 
Flexible Manufacturing System (FMS – Sistema Flexível de Manufaturação), que 
coloca sob supervisão computadorizada as operações das máquinas de 
produção, inclusive a substituição de recursos de procedimentos voltados ao 
manuseio de matérias-primas, acessórios e os próprios estoques “classe A”. 
Podem ainda ser incluídas no software específico do FMS modalidades 
com base na estatística, voltadas ao monitoramento do controle da qualidade. 
Este sistema também é utilizado em empresas com grande variedade de 
peças de produtos acabados, com montagem em lote. Como vantagens em um 
monitoramento de estoque “classe C”, destacam-se a maior produtividade das 
máquinas, que passam a empregar 90% do tempo disponível em operações 
voltadas ao controle e manutenção dos estoques “classe A”, proporcionandotambém uma atenção maior aos consumidores, devido à flexibilidade de tempo, 
bem como a diminuição das etapas de fabricação e a consequente oferta 
diversificada de produtos. 
Como outro exemplo de sistema, pode ser analisado o Material 
Requirement Planning (MRP – Planejamento do Requerimento de Materiais), 
definido como um sistema que administra de forma efetiva a realização de 
comandos de produção, compras de materiais, além de ser um recurso eficaz 
para se administrar estoques, bem como a carteira de demanda dos 
consumidores. 
A partir da carteira de consumidores, as vendas podem ser realizadas 
semanalmente, permitindo à empresa, neste período, a emissão de novas 
ordens de produção. O sistema MRP lida com o cálculo dos lotes de compras, 
fabricação e montagem, a partir da realização de fórmulas complexas, o que 
possibilita a operação com diversos estoques, dentro da Curva ABC. 
A maior vantagem do sistema MRP é a utilização de softwares complexos, 
sendo que os mesmos permitem a obtenção de um cumprimento efetivo dos 
prazos de entrega, a partir de estoques mantidos em baixas quantidades, mesmo 
com a fabricação massiva de produtos. Os funcionários são obrigados a interagir 
com o sistema MRP de forma minuciosa, com rigorosa disciplina, porque a 
manipulação dos dados é transmitida para os computadores responsáveis 
diretamente pelo estoque e produção. Neste caso, a ausência de disciplina pode 
implicar no registro de erros na memória do sistema, prejudicando a 
 
 
 
administração dos saldos em estoques e das quantidades necessárias de 
produtos. 
Normalmente, as fábricas são divididas em diversos setores, que 
administram o processamento sucessivo de produtos similares, a partir do uso 
destes sistemas computadorizados, recebendo os mesmos um conjunto de 
ordens de fabricação para serem cumpridas em período também pré-
programado. A ideia é que, com o auxílio dos sistemas, todos os setores 
cumpram sua carga de trabalho, para que não haja materiais em aberto no fim 
do período relacionado à produção. A partir destas questões, verifica-se que 
cada setor pode ser efetivamente responsabilizado por uma parte do processo, 
confirmando-se ainda a eficácia do sistema com período fixo, que não se torna 
obsoleto em comparação aos sistemas modernos, devido às suas 
características, como a adoção de etapas curtas na linha de produção, que 
dinamizam a obtenção de produtos acabados. 
O sistema Optimized Production Technology (OPT – Tecnologia de 
Produção Otimizada), por sua vez, possui um desenvolvimento voltado às 
operações relacionadas ao fluxo de materiais, que pode ser aplicado a partir dos 
diversos setores da empresa. O sistema possui pressupostos básicos originados 
de formulações matemáticas, visto que dentre suas características em meio às 
ações de produção é efetivar uma ordem racional e sistematizada das 
realizações da linha de produção. Mesmo que os comandos vindos dos vários 
setores da empresa formem filas, o OPT se utiliza de coeficientes gerenciais 
para apontar o lote ótimo para cada procedimento a ser realizado para cada 
setor, incluindo aqueles em que acúmulo de processos é gerado. 
 
 
 
 
 
Fonte: blog.bluesoft.com.br 
Já em relação ao sistema denominado Kanban-JIT pode-se destacar o 
seu desenvolvimento em relação à otimização do transporte, enquanto 
procedimento diretamente ligado à dinamicidade com que os produtos são 
conduzidos aos consumidores, garantindo rapidez no processo de produção 
como um todo, possibilitando uma liberdade de ação no ambiente de trabalho, 
para que os colaboradores possam focar também em ações paralelas às 
necessidades de produção e estoque. 
Isto significa que o Kanban-JIT possibilita que ações afins aos 
procedimentos logísticos sejam adotadas pelos colaboradores da empresa, 
como criar diferenciais (de custo, de qualidade) para o produto no nível de 
compras, como forma de criar atrativos para a etapa final de consumo. Afinal, 
produção e distribuição são fundamentais para que o produto chegue ao 
consumidor, mas fomentar a imagem que ele possui da organização – não 
somente como competitiva no mercado contemporâneo, mas apresentando mais 
vantagens que a concorrência – pode garantir a sua fidelização. 
6 ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM: ENTENDA AS DIFERENÇAS DE UMA 
VEZ POR TODAS 
Armazenagem é um termo que deve ser aplicado para definir, em 
especial, o armazenamento de produtos prontos. Ela é fundamental nos 
 
 
 
processos logísticos que envolvem a cadeia de suprimentos. Para realizar a 
distribuição dos produtos e atender as demandas e as exigências do mercado, 
é preciso ter muita velocidade e flexibilidade nas operações. 
Os fluxos das mercadorias entre diferentes postos durante os processos 
logísticos exigem que os produtos sejam guardados por certo período. Para isso, 
então, serve a armazenagem. 
A armazenagem de produtos implica na elaboração de inventários e dos 
custos relacionados, pois certamente uma parte do capital de giro será utilizada 
para implantar e manter o sistema. Os funcionários envolvidos nesse sistema 
devem ter conhecimentos sobre movimentação e transporte de mercadorias. 
6.1 Entendendo o conceito de estocagem 
Os especialistas costumam definir estocagem como a guarda de 
matérias-primas. Contudo, esse conceito não é suficiente para a definição de 
estoque: a verdade é que podem existir estoques de matérias-primas, produtos 
semiacabados e produtos acabados. 
É nessa grande possibilidade de estoques em uma mesma empresa que 
está o segredo para diferenciar os dois conceitos. 
6.2 Comparando armazenagem e estocagem 
Como se vê, há uma semelhança muito grande entre os dois conceitos, 
mas é possível encontrar algumas diferenças. Considere que armazenagem está 
relacionada à guarda dos muitos estoques de uma empresa. Portanto, para fazer 
armazenagem é preciso contar com uma estrutura física apropriada: um depósito 
— armazém — que possua paredes, divisórias, paletes, cobertura, prateleiras, 
empilhadeiras, carrinhos, computadores, scanners e outros elementos de 
informática. Veja, agora, a síntese da diferença entre os dois conceitos: 
6.2.1 Armazenagem 
 
Conceito mais amplo que envolve o de estocagem; 
 
 
 
Dinamismo (cálculo de custos, movimentação e transporte dos itens, 
inventários); 
Guarda temporária dos produtos até sua distribuição; 
Relação direta com almoxarifados, centros de distribuição, ciclo 
operacional; 
Conceito mais objetivo, relacionado principalmente com a estrutura física, 
ou seja, o armazém. 
6.2.2 Estocagem 
 Menor dinamismo; 
 Guarda permanente de matérias-primas e produtos; 
 Relação direta com fluxo de caixa, fornecedores, estratégias de 
vendas e marketing; 
 Conceito mais subjetivo, relacionado principalmente com os itens 
que são depositados dentro do armazém. 
 
 
Fonte: www.starpel.com.br 
 
6.3 Sistema de armazenagem: funções e vantagens 
 
 
 
 
 O sistema de armazenagem, devido ao seu dinamismo, é 
importantíssimo para o negócio. Ele é responsável pelo controle de 
diversos processos: 
 Recebimento, identificação, conferência e separação dos itens, 
bem como o seu endereçamento para o (s) estoque (s); 
 Estocagem; 
 Retirada dos itens do estoque (para atender pedidos); 
 Acumulação e embalagem dos itens; 
 Expedição dos pedidos; 
 Registro das operações. 
Quando bem efetuado, o sistema de armazenagem proporciona muitos 
benefícios à empresa, como a redução de custos por meio do controle de 
estoque e a distribuição dos produtos em tempo hábil. A armazenagem permite, 
entre outras coisas, separar lotes pequenos de lotes maiores, o quepode trazer 
vantagens para a sua empresa: 
 
 
Fonte:www.pintattoos.com 
 
 
 
 
 
Utilização do espaço; 
Uso da mão de obra, dos equipamentos, da energia; 
Rotatividade do (s) estoque (s); 
Acesso e proteção dos itens; 
Controle de perdas; 
Produtividade; 
Atendimento e serviços aos consumidores. 
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