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Prof. Mauro Leão
BEM-VINDO À DISCIPLINA
FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS - Aula 6
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Aula de revisão para AV1
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 As Ciências Sociais, compreendem o conjunto de saberes relativos às áreas da Antropologia, da Sociologia e da 
Ciência Política.
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A Sociologia tem como objeto de estudo a sociedade, com ênfase nas suas diferentes formas de organização, bem como nos processos que interligam os indivíduos em grupos e instituições.
A SOCIOLOGIA
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O olhar antropológico privilegia os aspectos culturais da sociedade, como costumes, crenças e valores morais dos diferentes de grupos e comunidades. Sua abordagem possui um caráter integrativo, cuja propósito é não “parcelar o homem”.
A ANTROPOLOGIA
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 A sociedade ocidental produziu uma forma específica de explicar o mundo, chamada de ciência, ou seja, uma forma racional, objetiva, sistemática, metódica e refutável de formulação das leis que regem os fenômenos.
A ciência
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Na Ciência Política, analisam-se as questões ligadas às instituições do poder, como a sua origem, manutenção, distribuição, transferência, ou perda.
A CIÊNCIA POLÍTICA
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“Abordagens teóricas são como lentes de aumento, que nos ajudam a ver e compreender melhor certos aspectos da realidade.”
(Santos, Myriam Sepúlveda dos. Memória Coletiva e Teoria Social, pg. 26)
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O objeto e o método das Ciências Sociais
AULA 6
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As ciências naturais e exatas estudam fatos simples, ou seja, eventos que são facilmente isoláveis recorrentes e sincrônicos. Nestes casos há uma distância significativa entre o cientista e o seu objeto de pesquisa. Nas ciências naturais, a prova ou teste de uma dada teoria pode ser feita por dois observadores situados em locais diversos, que chegarão a resultados iguais. 
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Já as Ciências Sociais estudam fenômenos complexos, situados em planos de causalidade, cuja determinação pode ser consideravelmente variada.
As Ciências Sociais
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Um bolo pode ser comido porque se tem fome, mas também pode ser comido por motivos sociais, como comemorar uma festa, demonstrar solidariedade, lembrar de uma determinada data e, ainda, por todos estes motivos juntos.
(Da Matta, Roberto. Relativizando, pg. 18).
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A análise antropológica da cultura
AULA 1
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Edward Tylor foi um dos primeiros antropólogos a sistematizar o conceito de cultura. Segundo este autor, em seu trabalho intitulado Primitive Culture, de 1871, a cultura poderia ser definida como todo aquele conjunto de conhecimentos, que inclui crenças, arte, moral, lei, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro de um grupo ou sociedade.
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“A coerência de um hábito cultural somente pode ser analisada a partir do sistema a que pertence (Laraia: 2005; pg. 87.)”
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O etnocentrismo é um fenômeno universal. Os indivíduos vêem o mundo através de sua cultura e têm a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural.
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O equívoco das visões 
deterministas sobre a cultura
AULA 1
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Muitos ainda acreditam nas velhas, persistentes e incorretas teorias que atribuem capacidades inatas e específicas a determinadas raças.
Atualmente os antropólogos estão totalmente convencidos de que as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais (Laraia: 2005; pg.17). 
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Pela lógica do determinismo geográfico as forças do mundo natural agiriam de modo mecânico e determinante sobre as sociedades humanas.
Na verdade esta visão é equivocada, na medida em que as diferentes culturas humanas são influenciadas, mas não determinadas de modo absoluto pelo meio físico.
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A cultura é condicionada, mas não sobredeterminada por seu meio. Assim, o habitat se define ao ser habitado; e esse habitar cria hábitos e define sentidos existenciais que conduzem a coevolução das culturas com seu meio, através das formas de apropriação de seu meio ambiente.
(Leff, Enrique. Saber Ambiental, pg. 283)
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 Thomas Hobbes foi um filósofo inglês, que em 1651 publica sua principal obra denominada O Leviatã. Neste trabalho o autor afirma que a sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem se render, mesmo com prejuízo de sua liberdade individual. Isto seria necessário para que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa do bem comum. Este soberano, quer seja um monarca ou uma assembléia, deveria ser o Leviatã, que possuiria uma autoridade inquestionável. 
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 John Locke pode ser considerado o precursor do liberalismo político. Em suas obras são feitas críticas a teoria do direito divino dos reis, ao princípio da afirmação com base na autoridade inata. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este deve respeitar as leis natural e civil. Ele também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa, recebendo por estas idéias forte oposição da Igreja Católica. 
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Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)
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 O "Contrato social", ao considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como o resultado de um contrato no qual os indivíduos não renunciam a seus direitos naturais, mas ao contrário entram em acordo para a proteção desses direitos, cabendo ao estado o exercício desta tarefa.
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Aula 7
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Baseada nas tradições e mais diretamente relacionadas às monarquias absolutistas do período conhecido como Idade Moderna. 
Aula 6
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Nestes casos a legitimidade se baseia no carisma do líder. Esta forma de dominação se apresenta, geralmente, em períodos de ruptura institucional. 
Aula 8
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Relacionada ao Estado de Direito e a presença de uma burocracia em termos administrativos, cujo princípio de legitimidade se baseia na racionalidade e nas disposições legais. 
Aula 8
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O contexto histórico da formação da Antropologia e da Sociologia
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 A sociedade ocidental produziu uma forma específica de explicar o mundo, chamada de ciência, ou seja, uma forma racional, objetiva, sistemática, metódica e refutável de formulação das leis que regem os fenômenos.
A ciência
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Galileu Galilei
Francis Bacon
René Descartes
Isaac Newton
1643 a 1727
1564 e 1642
1596 e 1650
1561 a 1626
O racionalismo e a Revolução Científica do século XVII
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Auguste Comte (1798-1857)
 A Lei dos Três Estados:
 Teológico Metafísico Positivo 
 
AULA 3
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A teoria positivista pode ser considerada como um tipo de cientificismo, que tenta explicar e compreender a sociedade humana, como se suas leis fossem derivadas das chamadas ciências naturais. Por esta razão, Comte também definia a nova disciplina como Física Social. 
As bases da teoria positivista
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TEOLÓGICO: A explicação do mundo com base em concepções místicas e no pensamento religioso.
METAFÍSICO: Predomínio de princípios e construções teóricas de natureza filosófica.
POSITIVO: A conduta humana pautada nas convicções e deliberações da ciência.
A Lei dos Três Estados
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(1820-1903)
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O filósofo inglês Herbert Spencer foi o principal representante do evolucionismo nas ciências humanas. Ele especulava sobre a existência de regras evolucionistas na natureza antes de seu compatriota, o naturalista Charles Darwin, que foi o autor da teoria da evolução das espécies. É dele a expressão "sobrevivência do mais apto", muitas vezes atribuída a Darwin. Os princípios do darwinismo social foram construídos a partir da obra de Spencer. 
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 (1809-1892)
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Darwin foi um naturalista britânico que alcançou destaque no meio acadêmico ao desenvolver a teoria da evolução da vida na Terra. Em seu livro publicado em 1859, A Origem das Espécies ele introduziu a ideia de evolução a partir de um processo
de seleção natural. Este princípio se tornaria a explicação científica dominante para a diversidade das espécies no mundo natural.

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